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ROSA KARINA CARVALHO CAVALCANTE
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MIRANDA OSÓRIO O uso do patrimônio edificado como instrumento de revitalização do Conjunto Histórico e Paisagístico da Cidade de Parnaíba | Norte do Estado do Piauí
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Data: 31/10/2019
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Neste documento apresenta-se o trabalho em andamento sob título Edifício Miranda Osório: o uso do patrimônio edificado como instrumento de revitalização do Conjunto Histórico e Paisagístico da Cidade de Parnaíba, no Norte do Estado do Piauí. Esta pesquisa está associada ao Projeto Matriz “PARNAÍBA: PATRIMÔNIO VIVO, CIDADE VIVA”, do Programa de Pós-graduação, Mestrado Profissional, em Artes, Patrimônio e Museologia (PPGAPM), da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Meio Norte do Brasil, Piauí. O objetivo geral foi demonstrar, a partir do estudo de caso do antigo grupo escolar Miranda Osório, como novos usos culturais do patrimônio edificado, no caso como Museu da Cidade de Parnaíba, pode ser um instrumento de revitalização do Conjunto Histórico e Paisagístico da cidade de Parnaíba, tombado em 2008, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Esse uso também irá ajudar a promover a sustentabilidade da edificação, dado que a recuperação, ainda que restabeleça a edificação, não é capaz sozinha de promover futuras manutenções. Inicialmente realizamos uma pesquisa histórica sobre a arquitetura dos grupos escolares do Brasil em particular do antigo e primeiro grupo escolar do Piauí, Miranda Osório, cuja arquitetura tem uma relação direta com a concepção e construção dos grupos escolares brasileiros do início da Nova República em a partir do final do século XIX e início do século XX. A seguir foi feita a atualização do diagnóstico da edificação, colaborando com o projeto de restauração do arquiteto Francisco Costa. O projeto de uma proposta de exposição sobre a transformação e recuperação do antigo grupo escolar Miranda Osório, de forma a reconstituir sua história como edifício e como escola tem como objetivo sensibilizar os residentes da cidade de Parnaíba, agentes públicos ou privados, para o conhecimento e reconhecimento do seu rico e complexo patrimônio cultural, permitindo, assim, que atribuam sentidos e significados ao tombamento.
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WERLANNE MENDES DE SANTANA MAGALHÃES
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O INSTITUTO TARTARUGAS DO DELTA: estudos e intervenções em educação ambiental e museologia na Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba
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Data: 31/10/2019
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Este trabalho tem natureza pesquisa-ação, sob o título “O INSTITUTO TARTARUGAS DO DELTA: estudos e intervenções em educação ambiental e museologia na Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba”, terá seus produtos e serviços associados ao Projeto Matriz “Ecomuseu Delta do Parnaíba”, cujo objetivo é criar e promover com e para as comunidades, com agentes públicos, privados e sociais, da Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba, uma Rede de Museus de Território, que tenha como missão pesquisar, documentar, preservar e comunicar o patrimônio cultural e natural de comunidades ribeirinhas e praieiras, bem como proteger do risco de extinção espécies marinhas como as tartarugas que desovam no litoral do Piauí. Na condição de bióloga e membro do Instituto Tartarugas do Delta ao longo de mais de 10 anos, realizamos estudos e intervenções de natureza participativa e colaborativa, envolvendo diretamente não apenas o ITD, mas o Serviço Social do Comércio, Regional do Piauí, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e, mais recentemente (2016), o Programa de Pós-graduação em Artes, Patrimônio e Museologia, Mestrado Profissional, da Universidade Federal do Piauí. Desde 2016, por meio de um termo de Cooperação Técnica entre o Instituto Tartarugas do Delta e o Programa de Pós-Graduação iniciamos diálogos para concepção do Museu Tartarugas do Delta, que por sua vez tem uma parceria colaborativa com o Serviço Social do Comércio. A considerar a cadeia operatória da museologia – preservação, pesquisa, documentação, comunicação, fomos orientados pela Coordenação do Programa e Projeto Matriz a iniciarmos a concepção do Museu Tartarugas do Delta pela documentação de nossas pesquisas e acervos e continuarmos com as ações educativas e culturais de preservação de espécies marinhas que já realizamos desde 2006, e desde 2017, de forma mais sistemática, agregando conceitos e métodos no campo de uma museologia e inovação social, estimulando ainda mais a valorização do patrimônio cultural no território da Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba. Assim, estamos a construir produtos e serviços como: histórico de estudos e intervenções realizados ao longo de mais de 10 anos na APA Delta do Parnaíba; planejamento e sistematização de ações educativas e culturais, elaboração de material didático para ações educativas e culturais; produção de um coletor gigante de garrafas pet, que dará visibilidades às nossas ações de educação ambiental e ecomuseologia na região da APA Delta do Parnaíba.
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FLAVIANA DAMASCENO DE SOUSA VÉRAS
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COMUNIDADE, CIDADANIA, MUSEOLOGIA E INOVAÇÃO SOCIAL: considerações a partir de uma experiência realizada na Associação de Moradores na vila-bairro Coqueiro, Luís Correia, Piauí
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Data: 31/10/2019
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A proposta deste trabalho foi promover ações de mobilização social, que contribuíssem para aproximar o poder público aos cidadãos. Primeiro, identificamos as necessidades e problemas, depois procedemos a identificação/construção de alternativas de intervenção ajustadas e este contexto, tendo como base o levantamento dos recursos presentes no território, para construirmosparcerias. Investimos na capacitação e assessoria à Associação de Moradores do Bairro Coqueiro, Luís Correia, município que integra a Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba, para que os associados pudessem ter uma maior compreensão de sua realidade e equacionassem formas possíveis de melhorar a vida no lugar. Para a sua implementação consideramos fundamental trabalhar de forma participativa com os dez membros da diretoria da Associação de Moradores. O processo de aproximação com a realidade foi realizado de forma horizontal e participativa, gestado e gerido coletivamente com a participação das pessoas, visando a co-produção de saberes e ações A pesquisa-ação se justifica por entender que ao oportunizar a compreensão dos envolvidos na pesquisa, a participação coletiva se revela um processo importante para o pleno da cidadania ativa. Os produtos e serviços resultados deste trabalho exigiram a conjunção das habilidades profissionais da pesquisadora, levando em conta o seu compromisso com a comunidade e com o Programa, na busca por interesses comuns, o que permitiu oportunizar a formação em torno da organização, conscientização e da reflexão sobre a participação política da Associação, evidenciando o seu papel social e cultural. Desde 2018, estamos a construir com a Associação a revisão do Estatuto, a elaboração do regimento interno e um plano estratégico de ações para 2020 a 2025, que materializam os produtos e serviços desta pesquisa-ação.
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IVANILDA SÁ QUIXABA FERREIRA
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MEU BAIRRO É MEU PATRIMÔNIO Educação Patrimonial no Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba - Piauí
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Data: 31/10/2019
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Neste documento, apresentamos o projeto-ação cujo objetivo é construir uma história da cidade de Parnaíba, litoral norte do Piauí, a partir de histórias de vida de alguns residentes do Conjunto Histórico e Paisagístico, tombado em 2008, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Como método estamos a usar a história oral e as tecnologias sociais da memória, como instrumentos práticos de aproximação com pessoas e grupos; essa última proposta é aplicada pelo Museu da Pessoa, no qual nos inspiramos. A considerar os processos de exclusão e gentrificação que marcam a realidade do Conjunto Tombado, as primeiras pessoas que selecionamos para o projeto e desenvolvermos ações de educação patrimonial foram crianças de 11 a 14 anos, regularmente matriculadas no 6º ano do Ensino Fundamental II, no ano de 2019, na Escola Municipal Godofredo de Miranda, localizada na divisa entre os bairros São José e Mendonça Clarck. A ideia foi perceber e registrar nas histórias que contam as crianças, suas formas e olhar e viver o/no bairro onde moram, sensibilidades e influências que receberam de seus familiares, da escola e do meio comunitário no qual vivem, a fim de permitir que olhem para os lugares e lhes atribuam sentidos e significados, criando condições para construírem uma vida em comunidade, relações de pertença e afetividade. Por sua natureza, o trabalho é participativo e colaborativo, para o qual estão envolvidos de forma direta a comunidade escolar, em especial os alunos. Realizamos oficinas e as registramos em fotos, trabalhos que orientamos, cujo resultado nos informa como os alunos veem e sentem o território que habitam. Como forma de comunicar esses sentimentos e emoções, produziremos um livro registro do processo do trabalho, que incluirá as histórias das crianças e suas impressões. Esta produção poderá ser utilizada como material didático, como orientações para outros estudos e intervenções no campo da educação patrimonial. Usamos, igualmente, como forma de registro e comunicação de nossas ações, as redes sociais: Instagram, facebook, meios de amplo alcance dos alunos. Os documentos como fotografias e a produção dos alunos nas oficinas estarão no acervo do museu da vila, no bairro Coqueiro da Praia, em Luís Correia, sede do Programa de Pós-graduação em Artes, Patrimônio e Museologia da Universidade Federal do Piauí, que coordena um projeto de criação do Ecomuseu Delta do Parnaíba, no qual está a construir com e para as pessoas uma rede de museus de território e núcleos de pesquisa, documentação e memória para o território da Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba, no qual se insere este e outros projetos-ação.
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FRANCISCO DOS SANTOS MORAES
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GUARDIÕES DO PATRIMÔNIO CULTURAL
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Data: 21/09/2019
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Apresentamos o projeto-ação “Guardiões do Patrimônio Cultural”, associado ao Projeto Matriz “Ecomuseu Delta do Parnaíba”, do Programa de Pós-graduação em Artes, Patrimônio e Museologia, Campus Ministro Reis Veloso da Universidade Federal do Piauí, com sede na cidade de Parnaíba. O espaço e tempo eleitos para estudos e intervenções são o presente e o Bairro Coqueiro, Luís Correia, um dos dez municípios que integram a Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba. O Bairro abriga a sede do Mestrado e um núcleo do Ecomuseu, o Museu da Vila, sob a gestão da Universidade Federal do Piauí e Associação de Moradores. Realizamos um conjunto de estudos e intervenções no campo da Educação Patrimonial e Museal, com foco na Museologia e Inovação Social, que nos permitiu compreender de forma participativa os sentidos e significados da paisagem cultural do lugar, dos sentimentos de pertença - identidade, de uma comunidade de pescadores artesanais. Para este projeto elegemos como públicos a comunidade escolar, 16 alunos do 6o ao 9o anos, com faixa etária entre 11 a 16 anos, estudantes da Unidade Escolar Carmosina Martins da Rocha e residentes no próprio Bairro, para a constituição de formação de um grupo de mediadores do Patrimônio Cultural, para atuar como multiplicadores de estudos e ações voltadas à pesquisa, documentação, comunicação, preservação e promoção do patrimônio cultural do lugar que habitam. Objetivo é sensibilizar para uma consciência política e cidadã, permitindo-os ampliar a importância social, econômica e educativa do patrimônio que detém. Como técnicas de pesquisa aplicamos a pesquisa-ação, a educação e interpretação patrimonial, com destaque para o Manual de Aplicação dos Inventários Participativos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, associado ao conceito de Tecnologia Social da Memória, sobretudo o estudo publicado pelo Museu da Pessoa, com o apoio da Fundação Banco do Brasil.
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MARINA SOUZA MEDEIROS
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(Re) inventar
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Data: 24/07/2019
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Este projeto se insere e se articula com uma proposta do Projeto Matriz do PPGAPM, cujo objetivo é formar uma Rede de Museus de Território na APA Delta do Parnaíba, ligada ao Ecomuseu Delta do Parnaíba (MUDE), que está atravessado pelo conceito de museologia e inovação social, com ações participativas e colaborativas, para a emancipação social e valorização do patrimônio cultural local, de forma a integrar as comunidades. O núcleo (polo), sede do MUDE, está na vila-bairro Coqueiro, recentemente inaugurada (1º de junho de 2018), com o equipamento cultural - Museu da Vila. O MUDEtem a missão de realizar programas, projetos e ações de sensibilização para o conhecimento, proteção e promoção do patrimônio cultural da APA Delta do Parnaíba. A considerar a missão e vocação do MUDE, o alunos do PPGAPM, a partir de suas formações iniciais, habilidades e competências, são orientados a proporem projetos de natureza ação para afirmar a tessitura da Rede, com foco na museologia e inovação social, integral e integradora. Orientados pela pesquisa social aplicada alunos, professores e comunidade juntos promovem uma diversidade de estudos e intervenções (THIOLLENT, 2011, p.14), com olhar sobre e com as comunidades, sobre o território e patrimônio cultural, buscando interpretar, valorizar, produzir conhecimentos sobre a importância da preservação, pesquisa, documentação e comunicação do patrimônio cultural. Para Michel Thiollent (2011, p. 25), esse modelo de estudos “[...] trata-se de um conhecimento a ser cotejado com outros estudos e suscetível de parciais generalizações no estudo de problemas sociológicos, educacionais ou outros, de maior alcance”. Logo esta natureza de pesquisa fortalece a metodologia escolhida a constituição de museus em rede, como o MUDE.Os projetos do PPAPM se materializam em estudos e ações multidisciplinares, que somam esforços e constroem uma trama de educação para o conhecimento e reconhecimento da identidade cultural do lugar. Como mestranda e arte educadora, nesse contexto, nossa proposta é promover ações com o uso da arte como dispositivo para sensibilizar o olhar da comunidade sobre a importância da construção coletiva para abraçar o patrimônio cultural, acessar memórias, sentimentos e emoções
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GABRIELA FREITAS DE PAIVA
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TESAURO DO ACERVO DE ARTES DE PESCA ARTESANAL DO MUSEU DA VILA
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Orientador : AUREA DA PAZ PINHEIRO
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Data: 15/07/2019
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O presente trabalho é sequência de estudos e intervenções de pesquisa e documentação museológica para constituição do Ecomuseu Delta do Parnaíba, Projeto Matriz do Programa de Pós-Graduação em Artes, Patrimônio e Museologia, da Universidade Federal do Piauí-UFPI, o qual se vinculam todos os projetos do Mestrado. O Ecomuseu Delta do Parnaíba se firma no conceito de rede de museus poli nucleares, de territórios e de base comunitária. Sua missão é ser um ecomuseu com as funções de preservação, pesquisa, documentação, comunicação do patrimônio cultural e natural, com acervos operacionais e institucionais da Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba. O objetivo deste trabalho foi criar um Tesauro das artes de pesca artesanal de um dos acervos operacionais do Museu da Vila, o primeiro núcleo da rede de museus do Ecomuseu Delta do Parnaíba. O Museu da Vila está localizado a 100m da orla da vila-bairro Coqueiro da Praia, onde resistem pescadores artesanais a manterem um ofício e modos de saber-fazer ancestrais. O bairro pertence ao município de Luís Correia, um dos dez que integram a Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba. Em 2017, sob a orientação das professoras Áurea Pinheiro e Cássia Moura, 15 alunos da 3ª Turma do Programa realizaram nessa localidade um exercício de inventário participativo dos modos de saber-fazer das artes de pesca. Como técnicas e métodos foram utilizadas fichas adaptadas do INRC- Inventário Nacional de Referências Culturais elaboradas por Arantes (2000) para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; a história oral e a etnografia. Como resultado do contato direto com a comunidade de pescadores, elaboramos um conjunto de informações, que neste trabalho foram revisadas, complementadas e sistematizadas, dando-lhes coerência conceitual por meio da elaboração de um vocabulário controlado, o Tesauro das Artes de Pesca Artesanal, e organizadas em uma base de dados, utilizando o software livre Tainacan, – criado em de uma parceria entre a Universidade Federal de Goiás, Ministério da Cultura e o Instituto Brasileiro de Museus. Os colaboradores dessa desta pesquisa foram quinze pescadores artesanais, em atividade, proprietários de canoas e, residentes na vila-bairro. A partir da organização do acervo operacional referente ao patrimônio vivo das artes de pesca artesanal, a equipe do Museu da Vila promoverá o acesso às informações para conhecimento, reconhecimento e salvaguarda desse patrimônio ancestral, atendendo também às demandas de pesquisa, exposições e ações educativas do Museu.
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CÁTIA REGINA FURTADO DA COSTA
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POLÍTICA DE INFORMAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE REPOSITÓRIO TEMÁTICO PARA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARTES, PATRIMÔNIO E MUSEOLOGIA COM O USO DO SOFTWARE TAINACAN
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Orientador : AUREA DA PAZ PINHEIRO
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Data: 15/07/2019
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Os repositórios digitais são ferramentas de acesso à comunicação e informação, permitem armazenar, preservar e disseminar informações, contribuem para gerar novos conhecimentos por compartilhamento da produção já existente. São reconhecidos pelas instituições de ensino, pesquisa, cultura como uma importante aliada na gestão de suas produções; possibilitam ampla comunicação científica, contribuem para a visibilidade e credibilidade das instituições. O presente trabalho tem o objetivo de propor uma política de comunicação e informação, e implantação de Repositório Temático para Programa de Pós Graduação em Artes, Patrimônio e Museologia com o uso do Tainacan, uma ferramenta flexível e poderosa para WordPress, que permite a gestão e a publicação de coleções digitais com a mesma facilidade de se publicar postsem blogs, mas mantendo todos os requisitos de uma plataforma profissional para repositórios. A implantação do Repositório Temático do Programa de Pós-graduação visa a gestão de suas produções no campo da museologia e inovação social, produtos e serviços elaborados com e para as comunidades como resultados de Trabalhos Finais de Mestrado. Trata-se de repositório com acervo singular com estudos e intervenções com o uso de metodologias participativas, história oral, etnografia, fotografia, cinema documental, dentre outras, que permitem compreender, em uma perspectiva comparada e transdisciplinar, especificidades de saberes e modos de viver de comunidades que habitam a Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba e o vasto território do Estado do Piauí. Realizamos pesquisas documental e bibliográfica, que nos permitiram conhecer, identificar e analisar as práticas da gestão e disseminação da informação em Instituições de Ensino Superior através dos Repositórios Digitais. Questões quanto aos softwaresde repositórios, equipe necessária, desenvolvimento de políticas, promoção e marketing, gestão da propriedade intelectual e conteúdos aceitos nos repositórios, indispensáveis no pleno funcionamento do Repositório Temático sob o título Ecomuseu Delta do Parnaíba, sob a gestão do Programa de Pós-graduação.
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KARINA MARIA FERRAZ DOS SANTOS CADENA
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PROJETO ARQUITETÔNICO DE REABILITAÇÃO PARA NOVO USO SOCIAL DO ANTIGO GRUPO ESCOLAR DEPUTADO JOÃO PINTO BAIRRO COQUEIRO| LUÍS CORREIA | PIAUÍ
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Data: 01/07/2019
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A criação de projeto arquitetônico de reabilitação para novo uso social do antigo Grupo Escolar Deputado João Pinto materializa nossos estudos e intervenções. Revitalizar com o propósito de instalar o Museu da Vila e o Programa de Pós-Graduação, Mestrado Profissional, em Artes, Patrimônio e Museologia, da Universidade Federal do Piauí, no antigo edifício localizado na esquina da rua Antonieta Reis Veloso com a Rua José Quirino, no bairro Coqueiro, Luís Correia, Piauí, um dos dez municípios que integram a Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba. O Museu da Vila é uma concepção e coordenação do Programa de Pós-Graduação, que desde junho de 2018 funciona no antigo prédio, sem uso há mais de sete anos, o que o tornava suscetível a depredações e degradações. Propomos requalificação da edificação para uso socioeducativo e cultural do espaço, que possui uma localização geográfica privilegiada –a entrada principal do bairro, há 100 metros da orla da praia. O imóvel é de propriedade do Governo do Estado do Piauí e foi cedido pela Lei Estadual n° 7.178, de 9 de janeiro de 2019, para o Mestrado em Museologia da Universidade Federal do Piauí, hoje, Universidade Federal do Delta. No Projeto Arquitetônico consideramos além das marcas de identidade e memórias da antiga escola, de valor inestimável para os moradores, um plano de necessidades de uma sede de museu de território: uma sala de exposições, um núcleo de pesquisa, documentação e memória, uma sala multiuso, um mirante, um café, um depósito e dois banheiros; bem como implantação de pergolado para ampliar as áreas de exposição, sinalização do edifício, readequações nas fachadas e exposição de uma embarcação que fora usada na pesca artesanal do Bairro. O Projeto Arquitetônico segue as normatizações da ABNT NBR 6492/1994, NBR 9050/2015, NBR 16636-1/2017 e os condicionantes legais municipais, estaduais e federais. Elegemos como públicos privilegiados os moradores do bairro Coqueiro, vez que será um equipamento cultural em um lugar carente dessa natureza de serviços. O Museu da Vila, igualmente, oferecerá a pesquisadores e visitantes a possibilidade de desfrutarem dos ambientes, partilharem estudos e pesquisas multidisciplinares sobre o território. Será um espaço de ações e intervenções educativas e culturais, com foco nas pessoas, nos patrimônios e meio ambiente, associados, dentre muitas marcas de identidade, à pesca artesanal, construção de embarcações, artesanato de fibras de palmeiras locais, linha, madeira, argila, gastronomia e turismo de base comunitária.
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GIZELA COSTA FALCÃO DE CARVALHO
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ATELIÊ-ESCOLA DO MUSEU DA VILA COQUEIRO DA PRAIA | LUÍS CORREIA | PIAUÍ
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Data: 01/07/2019
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Apresentamos estudos e intervenções que realizamos de forma participativa e colaborativa comdez mulheres, entre 30 a 60 anos, residentes na vila-bairro Coqueiro da Praia, Luís Correia, Piauí. Participaram deste trabalho realizado ao longo de 2018 mulheres profissionais do designde moda e produto, formadas na Universidade Federal do Piauí. O trabalho foi realizado no ateliê-escola que criamos, autora e mulheres envolvidas neste trabalho, no Museu da Vila - o Ateliê da Vila. O edifício do Museu abriga igualmente o Mestrado Profissional em Museologia da Universidade Federal do Piauí e a Associação de Moradores do Bairro. Foi no Ateliê da Vila que produzimos de forma participativa e colaborativa a coleção moda-praia e produtos “Navegar é preciso”. Os estudos para estruturação do Ateliê e oficinas de design de moda foram realizados em casa cedida pela Coordenação do Programa. De forma criativa, com materiais sustentáveis, adaptamos o espaço. O trabalho inicial foi realizado com apenas uma máquina de costura, tecidos e outros materiais que adquirimos ou foram doados. A partir do segundo semestre de 2018, instalamos o Ateliê em uma das salas do Museu da Vila, desde o final de 2018, pronto para receber os residentes da vila-bairro interessados em moda e design. Há seis máquinas industriais e tecidos doados por empresas parceiras para o Projeto. O Ateliê-Escola e a coleção “Navegar é Preciso”, moda-praia, acessórios e outros produtos, tiveram inspiração na paisagem cultural da Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba (APA), que abriga uma população detentora de um rico e complexo patrimônio cultural, um território berçário de espécies em extinção como as tartarugas marinhas, o peixe-boi e o cavalo marinho. Na vila-bairro, vive uma população cuja marca de identidade são as artes de pesca, o artesanato em taboa, carnaúba, barro, madeira, linha etc. Os homens exercem o ofício e modos de fazer associados à pesca artesanal e seus artefatos, as mulheres são domésticas, professoras, funcionárias públicas, comerciantes, que expressam habilidades para a costura e artesanato. Nos últimos 30 anos, as artes de pesca e artesanato são patrimônio em risco. As canoas começam a desaparecer da orla da praia do Coqueiro e o artesanato local praticamente não existe mais, sendo possível encontrar poucas artesãs com idade bem avançada (50 a 80 anos) na vila-bairro, que mantém os modos de saber-fazer dos trançados em taboa, carnaúba e crochê. Há uma quantidade significativa de pessoas entre 18 a 30 anos sem emprego ou subempregada, portanto, um contingente vulnerável que necessita de emprego e renda, solução que pode estar na museologia, na inovação social e no empreendedorismo, permitindo o conhecimento e reconhecimento do valor do patrimônio cultural e natural como elemento econômico e sustentável. Através dodesignde moda desenvolvemos um produto com expressão cultural do grupo social que o criou e o consome. Assim, construímos um ateliê-escola e elaboramos uma coleção de moda inspirada na cultura local, a partir dos costumes, tradições, valores, códigos de convivência de uma comunidade, e esperamos que o Ateliê e a produção dele resultante possa contribuir para o desenvolvimento local. Neste trabalho, abrimos mão da autoria total e dividimos a capacidade criativa com o grupo de mulheres, amenizando a atenção com os detalhes técnicos para atentar mais à estética sensível da construção do processo, que nos movimenta e nos envolve enquanto mulher trabalhando como tantas outras mulheres, criando produtos a partir dos tecidos adquiridos, doados e dos conhecimentos proporcionados em modelagem e montagem das peças e, sobretudo, no ambiente sócio, histórico e cultural da comunidade que os produziu.
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HELDER JOSÉ SOUZA DO NASCIMENTO
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O Processo de Elaboração do Plano Museológico Participativo do Museu do Trem do Piauí, Parnaíba: Presenças e Ausências
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Orientador : AUREA DA PAZ PINHEIRO
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Data: 27/06/2019
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Nesta investigação-ação nos propusemos com a comunidade residente na cidade de Parnaíba, Estado do Piauí elaborar, de forma participativa, um Plano Museológico para o Museu do Trem do Piauí, instituição pública mantida pelo Órgão Gestor da Cultura, da Prefeitura de Parnaíba, desde o ano de 2002, quando foi criado com o propósito de preservar a memória ferroviária da extinta estrada de ferro do Piauí. O Plano Museológico é uma ferramenta de gestão, que para além de traçar um planejamento estratégico, assume uma natureza política, por nortear a atuação da instituição junto à sociedade. Atualmente, com mais de 3.600 museus, o Brasil tem repensado o papel das instituições museais, e nesse contexto, apenas 25% delas possuem Plano Museológico. Embasamos nosso olhar no Estatuto de Museus, lei 11.904/2009 e no Decreto 8.124/2013, diretrizes da política nacional de museus, que deixam claro em seus preceitos a obrigação dos museus no que refere à elaboração e implementação do Plano Museológico. Adotamos também como premissas as perspectivas apresentadas pela Nova Museologia, entendendo o museu como espaço de diálogo, interação e de participação cultural. A pesquisa foi delineada por um conjunto de estudos de conceitos, diagnóstico e intervenções para a elaboração do Plano Museológico com pessoas da comunidade, representantes de órgãos governamentais e da sociedade civil. Para além de participativa, a trama formada entre os que se achegaram ao processo resulta em um serviço e produto colaborativos, que se traduz em Programas e Projetos, idealizados por uma rede de pessoas, que acreditam, a partir desse movimento deflagrador, no modelo de gestão compartilhada, para a promoção do alargamento do processo museológico no Museu do Trem do Piauí, como um espaço vivo, vetor de desenvolvimento humano para a cidade Patrimônio Nacional – tombada à nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2008.
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VÍCTOR VERÍSSIMO GUIMARÃES
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Branding e Desenvolvimento de Identidade Visual Museu da Vila Bairro Coqueiro da Praia | Luís Correia | Piauí | Brasil
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Data: 22/04/2019
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A proposta deste trabalho é apresentar o percurso de construção de um es- paço de natureza museal, não em seu caráter construtivo e edifício, mas sua definição, uma identidade institucional visual, que estruture simbolicamente o posicionamento de gestão das atividades do espaço sobre sua comunidade de interesse. Para o caso, estamos tratando do Museu da Vila, localizado no a 10km do centro da cidade de Luís Correia, no Piauí-BR. O Bairro Coqueiro da Praia assume uma indenidade particular para a construção de um espa- ço museológico não apenas pela beleza paisagística natural e seu potencial turístico, mas principalmente pelas relações socioculturais e simbólicas que permitiram a sobrevivência e permanência de uma comunidade baseada na coleta e na pesca. Nesse sentido, observa-se nesse lugar um conjunto de há- bitos tradicionais, relações e saberes peculiares que ao longo do tempo, em meio as transformações urbanas, econômicas e políticas se tornaram fragi- lizados, o que serviu para o desenvolvimento de exigências museais desde a instalação de um núcleo projeto MUDE (Rede de Museus de Território do Delta Do Parnaíba), pelo mestrado em Artes, Patrimônio e Museologia da Uni- versidade Federal do Piauí. A proposição do Museu da Vila, envolve de forma essencial a Museologia Social, uma modalidade de prática museal derivada da Nova Museologia que extrapola o padrão tradicional de uma instituição entre paredes e envolve o seu território e que delineia o estabelecimento de um museu integral que proporciona a comunidade uma visão conjectural do seu meio material e cultural. A vocação para um Museu dá a partir da provocação do que é ser um indivíduo de cultura tradicional, e da compreensão de que vi- ver na subsistência da vida mar acima ou mar abaixo traz experiências afetivas e intelectuais que merecem ser anunciadas, refletidas e ressignificados. É ne- cessário promover esse tipo de espaço para facilitar a compreensão da par- ticipação que a comunidade pesqueira teve e tem na formação do território do Bairro Coqueiro, bem como observar seus aspectos ocultos ou silenciados pelo apelo turístico, tão evidenciado na região. Em toda a costa brasileira existem comunidades tradicionais com os mais variados costumes e identida- des que tem suas relações baseadas na cultura pesqueira que não merecem ser ignoradas e esquecidas. A participação desse grupo de tradição na cons- tituição do Bairro do Coqueiro da Praia em Luís Correia (PI), todavia, é úni- ca, logo, um espaço institucional que se proponha revelar as peculiaridades locais precisa de um elemento específico de identificação e diferenciação. Para o momento, nesse sentido, foi obrigatório criar um meio de comunica- ção (marca) que seja capaz de contribuir de forma eficaz no reconhecimento tanto do centro de interpretação quanto de seus espaços, bem como a cons- trução de uma estratégia de comunicação (branding) que promova vantagens competitivas de mercado quanto ao consumo de serviços, cultura e arte e sua notoriedade. Neste contexto, esse trabalho trata do processo de construção da identidade visual do museu da Vila na defesa e apresentação das referen- cias da identidade local do Bairro Coqueiro da Praia em Luís Correia.
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