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Banca de DEFESA: STÉFANY RODRIGUES DE SOUSA MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: STÉFANY RODRIGUES DE SOUSA MELO
DATA: 08/03/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Sala 121 do prédio do PPGAN
TÍTULO: Concentrações de leptina, hipomagnesemia e sua relação com o estresse oxidativo, resistência à insulina e inflamação em mulheres com obesidade
PALAVRAS-CHAVES: Obesidade; Hiperleptinemia; Magnésio; Desordens Metabólicas.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

A disfunção do tecido adiposo caracterizada pela hiperplasia e

hipertrofia dos adipócitos altera o padrão de secreção e atividade de diversos hormônios, a

exemplo da leptina. As concentrações elevadas desse hormônio podem comprometer a

homeostase de micronutrientes, como o magnésio, o que, por sua vez, pode acentuar o estresse oxidativo, a resistência à insulina e a inflamação crônica de baixo grau em indivíduos com obesidade. Assim, esta tese teve como objetivos: 1) Atualizar aspectos constantes na literatura sobre a participação do magnésio no metabolismo da insulina, as repercussões no

desenvolvimento do estresse oxidativo e inflamação crônica de baixo grau, bem como apresentar a influência de intervenções dietéticas; 2) Verificar as concentrações de leptina e magnésio e sua relação com o estresse oxidativo, a resistência à insulina e inflamação crônica de baixo grau em mulheres com obesidade. No primeiro estudo, foi conduzida busca nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, sendo incluídos artigos que apresentavam os mecanismos de participação resultantes da hipomagnesemia associada à resistência à insulina. O segundo estudo clínico observacional, do tipo caso-controle, envolvendo 147 mulheres que foram distribuídas em dois grupos: mulheres com obesidade (n=75) e grupo controle (n=72). Nesse estudo foram avaliadas as concentrações séricas de leptina, concentrações plasmáticas, eritrocitárias e urinárias de magnésio, creatinina urinária, pressão arterial, marcadores do controle glicêmico, atividade das enzimas SOD e catalase, concentrações plasmáticas de TBARs e citocinas IL-6 e IL-8. As mulherecom obesidade apresentaram concentrações aumentadas de leptina sérica, concentrações reduzidas de magnésio no eritrócito e plasma, bem como aumento da excreção urinária desse mineral. Houve diferença significativa das concentrações de leptina, magnésio eritrocitário, plasmático, urinário entre os grupos, bem como creatinina urinária, SOD, TBARs e IL-6. A análise de correlação linear simples evidenciou que houve correlação positiva entre leptina e parâmetros

de adiposidade nas mulheres com obesidade e correlação negativa entre leptina e atividade da SOD no grupo controle. Houve correlação negativa entre magnésio eritrocitário e IL-6 no grupo controle. As mulheres com obesidade avaliadas neste estudo apresentam concentrações elevadas de leptina e valores reduzidos de creatinina na urina, sugerindo que a hiperleptinemia não favorece lesão renal nessas participantes. Além disso, apresentam deficiência em magnésio, concentrações elevadas de TBARS, reduzida atividade da SOD, bem como valores elevados de IL-6, o que reflete a presença do estresse oxidativo e da inflamação crônica nesse grupo populacional. A partir dos dados desse estudo, também pode-se concluir que a deficiência em magnésio parece não influenciar parâmetros do estresse oxidativo, da resistência à insulina e da inflamação crônica de baixo grau em mulheres com obesidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1356863 - DILINA DO NASCIMENTO MARREIRO
Externo ao Programa - 2340544 - EMIDIO MARQUES DE MATOS NETO
Externo à Instituição - FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES LIMA - UESPI
Externo à Instituição - JULIANA SOARES SEVERO - UFPI
Interno - 3342770 - MARCOS ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - SILVANA AUXILIADORA BORDIN DA SILVA - USP
Notícia cadastrada em: 07/03/2024 10:43
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