Desde as primeiras pesquisas arqueológicas realizadas, o Estado do Piauí passou a ser conhecido como uma das regiões de ocupação humana mais antiga entre as já identificadas no continente americano. Novas e numerosas informações foram sendo obtidas ao longo dos anos, de tal forma que se têm hoje neste Estado uma das maiores concentrações de sítios arqueológicos já cadastrados no Brasil. Tendo em vista a imensa riqueza de material disponível para estudos, não só no Piauí, mas também nos Estado vizinhos, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e Ceará, e no geral em todo o Brasil, é urgente a necessidade de formar bons profissionais, visando a preservação do patrimônio cultural e progresso das pesquisas arqueológicas no país. Tendo início no ano de 2008 e com a primeira turma de concluintes em 2011.2, os dados comprovam que o curso de graduação em Arqueologia da UFPI tem sido bastante aproveitado por aqueles que o fizeram, por exemplo: • Formaram-se, pela Universidade Federal do Piauí, 118 bacharéis em Arqueologia, sendo que 62% (sessenta e dois por cento) estão inseridos no mercado de trabalho, em instituições e/ou empresas públicas ou privadas. • Mais de 35% (trinta e cinco por cento) dos egressos continuaram sua formação acadêmica, em nível de pós-graduação, em programas da UFPI e de outras Instituições de Ensino Superior, seja no Piauí ou em outros estados brasileiros. • Do total de alunos que concluíram o Curso de Arqueologia da UFPI, somente 20% (vinte por cento) ainda não foram integrados a programas de pós-graduação, ou não ingressaram no mercado de trabalho exercendo a profissão de Arqueólogo. • Além disso, as taxas de inserção no mercado de trabalho e a de continuidade da formação acadêmica evidenciam o fato de que a taxa de permanência do egresso em atividades ligadas ao patrimônio arqueológico, pesquisa, ensino e gestão é muito elevada. Tal fato evidencia também que a criação do Curso de Arqueologia tem contribuído substancialmente para a formação de quadros na Arqueologia Brasileira.