benedito batista farias filho

QUI - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCN

PPGS003 - SEMINÁRIO DE PROJETO - Turma: 03 (2015.2)

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  • OLIVER SACKS NA TELA SOCIOLÓGICA (2)
  • 04/09/2015 11:40
  • Texto:

    OLIVER SACKS NA TELA SOCIOLÓGICA (2): “Pois este é o grande erro de nosso tempo [...] os médicos separarem a alma do corpo”. Platão disse e Oliver Sacks usou como uma das epígrafes de seu livro ENXAQUECA, uma das suas consistentes e estimulantes obras. O renomado pensador do campo médico, apresenta uma visão complexa do assunto que desassossega os enxaquecosos. Lembrando-nos da “absoluta conexão entre a mente e o corpo”, o texto resulta de um mergulho voltado para os seus pacientes que para ele “...eram mais instrutivos do que qualquer livro”. Na sequência, compartilho falas de um cientista que sacava da humanidade. Em um mundo mercantilizado e medicalizado, faz bem compartilhar ideias humanizadoras:  “O médico torna-se para o paciente uma figura terapêutica, diga o que disser, faça o que fizer. Pode atendê-lo uma vez, uma dúzia de vezes ou (se for psiquiatra) mil vezes. Pode dar conselhos, apoio, fazer análise, mas, seja o que for que decida fazer, sua relação com o paciente é primordial. Sua autoridade, sua solidariedade e os incontáveis laços intangíveis e em boa medida inconscientes que se formam em uma relação médico-paciente eficaz são tão importantes quanto o sentido ou a falta de sentido do que ele diz e faz. Essa relação, portanto, é fundamental no tratamento de todos os pacientes com doença funcional”.

    “Existe apenas uma regra fundamental: sempre se deve ouvir o paciente; e, isso posto, o pior de todos os erros é não ouvir, não fazer caso. Antes de qualquer abordagem específica, tem de haver essa abordagem geral, o estabelecimento de uma relação, uma comunicação com o paciente, para que este e o médico entendam um ao outro. Um relacionamento, ademais, no qual o paciente não seja inteiramente passivo e submisso, acreditando no que lhe dizem, fazendo o que mandam e tomando o que lhe prescrevem; um relacionamento que se caracterize, essencialmente, pela colaboração”.

    TELA SOCIOLÓGICA: TEMPO DE DESPERTAR. DIRIGIDO POR PENNY MARSHALL E BASEADO NO LIVRO DE OLIVER SACKS. DIAS 09 E 10 DE SETEMBRO DE 2015, ÀS 16 HORAS. SALA DE VÍDEO II (CCHL/UFPI)

     

     



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