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CEZAR AUGUSTO FREIRE FERNANDES

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA/CMRV

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cezar augusto freire fernandes

PES - COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA/CMRV

PPGS003 - SEMINÁRIO DE PROJETO - Turma: 03 (2015.2)

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  • OLIVER SACKS NA TELA SOCIOLÓGICA (4)
  • 08/09/2015 22:35
  • Texto:

    TEMPO DE DESPERTAR (“AWAKENINGS”), é o título de um filme dirigido por Penny Marshall e baseado no livro de Oliver Sacks. Ancorado numa história verdadeira, acompanha o trabalho desenvolvido pelo Dr. Malcolm Sayer com os seus pacientes neurológicos no hospital Bainbridge (Bronx, 1969). Na perspectiva médica por ele desenvolvida, além do medicamento, a menção do nome do paciente, as notas de uma certa música e o toque de outro ser humano, são estímulos considerados em um individualizado processo terapêutico. Um fazer médico humanizado que valoriza a subjetividade da pessoa doente. Como todo campo profissional, a medicina é atravessada por vertentes, correntes e tendências que apresentam visões consensuais e destoantes nos diferentes olhares que lançam sobre as específicas questões do seu cotidiano. Medicina(s) no mundo das diversidades. Conflito é palavra chave na caracterização de todos os campos do fazer humano. O Dr. Malcolm Sayer é uma representação cinematográfica do ousado “neuroantropólogo” Oliver Sacks, um pesquisador da vida dos seus pacientes no mundo real. Um trabalho de campo que deserta do hospital para a visita a domicílio dos que demandam por especiais cuidados. Um especialista voltado para a construção de empatia na delicada relação entre profissional da saúde e paciente. Sacks desafinou o “coro dos contentes”. Acredito que ele poderia ter citado Terêncio quando fazia referência aos sujeitos que podem abrir a boca e dizer: “Nada do que é humano me é estranho”. No livro “Um Antropólogo em Marte”, Sacks registrou um jeito singular de prática médica comprometida com a humanização dos relacionamentos humanos: “A exploração de identidades e mundos profundamente alterados não é algo que se possa fazer inteiramente num consultório. O neurologista francês François Lhermitte é especialmente sensível a isso e, em vez de observar seus pacientes apenas na clínica, insiste em visitá-los em casa, levá-los a restaurantes ou teatros, ou passear de carro com eles, compartilhar suas vidas ao máximo. (O mesmo acontece, ou costumava acontecer, com os clínicos gerais. Quando meu pai, por exemplo, começou a considerar, com relutância, a aposentadoria, aos noventa anos, nós lhe dissemos: “Pelo menos elimine as consultas a domicílio”. E ele respondeu: “Não, vou mantê-las – em compensação, abro mão de todo o resto”.)

    TELA SOCIOLÓGICA “TEMPO DE DESPERTAR”. DIAS 09 E 10 DE SETEMBRO DE 2015, ÀS 16 HORAS. SALA DE VÍDEO II (CCHL/UFPI)

     

     



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