CAROLINE CAMARGO BANDEIRA DA SILVEIRA LUZ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA/CMRV

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caroline camargo bandeira da silveira luz

CMP - COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA/CMRV

PPGPP101 - ATIVIDADE PROGRAMADA II - Turma: 11 (2015.2)

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  • DINHEIRO NA MÃO É SOLUÇÃO E SOLIDÃO
  • 30/10/2015 11:34
  • Texto:

    Ouvir Paulinho da viola é “luxo só”. Reverencio um príncipe musical que está celebrando os seus 50 anos de carreira. Parabenizo a sonoridade poética de quem compôs as seguintes pérolas musicais, dentre outros biscoitos finos sonoros: “Coração Leviano”, “Dança da Solidão”, “Pecado Capital”, “Argumento”, “Para Ver as Meninas”. As novas gerações da música brasileira rendem tributos a ele. Perguntem para Marisa Monte sobre o significado de Paulinho da Viola para a nossa história sonora e ela, com certeza, vai bater palmas para o talento de um poeta craque em melodiosas harmonias. A cantora Teresa Cristina, acompanhada do Grupo Semente, gravou um disco duplo com canções do repertório do mestre Paulinho. No encarte do citado barulhinho bom, Elifas Andreato fala de uma singular figura humana: “Paulo César Baptista de Farias é um ser humano, um artista cuja vida e obra renovam cotidianamente o significado da palavra humanidade. Sem ele, o mundo seria ainda pior”. Agradeço a Paulinho da Viola pelos pães espirituais ofertados através da sua bela e suave voz. Devemos gratidão aos Freud(s) e Marx(s) da vida mas também aos Listz(s) e Paulinho(s) da Viola que nutrem as nossas existências com a beleza e a consistência das suas obras. Ao lado do parceiro Elton Medeiros, Paulinho da Viola gerou a seguinte pérola poética:

    Canto

    Pra dizer que no meu coração

    Já não mais se agitam as ondas de uma paixão

    Ele não é mais abrigo de amores perdidos

    É um lago mais tranquilo

    Onde a dor não tem razão

    Nele a semente de um novo amor nasceu

    Livre de tanto rancor em flor se abriu

    Venho reabrir as janelas da vida

    E cantar como jamais cantei

    Esta felicidade ainda

    Quem esperou como eu por um novo carinho

    E viveu tão sozinho

    Tem que agradecer

    Quando consegue do peito tirar o espinho

    É que a velha esperança já não pode morrer   



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