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LAURA MARIA FEITOSA FORMIGA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM/CSHNB

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laura maria feitosa formiga

ENJ - COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM/CSHNB

PPGS003 - SEMINÁRIO DE PROJETO - Turma: 03 (2015.2)

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  • WOODY ALLEN CINEFILÔ COM O SEU HOMEM IRRACIONAL
  • 08/11/2015 00:33
  • Texto:

    Para quem trabalha com cinema, na sala de aula, é indicada a leitura de CINEFILÔ, de Ollivier Pourriol. Tal obra traz a seguinte indagação: “Se o cinema se dirige, como a filosofia, a todos os homens, não colocaria também ele, a cada filme, a questão “o que é o homem ?” Jean - Claude Carrière fala dos cineastas Bergman e Fellini como filósofos. Woody Allen, com inteligência e humor refinado, também filosofa nas telas. Em resposta à questão antes formulada, ele promove reflexões no seu último filme, intitulado HOMEM IRRACIONAL. Alguém já escreveu que os maiores assassinos são capazes de tocar flauta. Ambiguidade, contradição, ambivalência e paradoxal são termos apropriados para uma definição da nossa humanidade. Do que somos capazes para dar um novo sentido às nossas vidas? Matar alguém sob a justificativa de estarmos eliminando do mundo uma criatura nefasta, está dentro das potencialidades humanas. Na sequência de tal lógica, a eliminação de tal indivíduo ajudaria a limpar o mundo da presença de figuras tóxicas. É com tal raciocínio que o professor Abe, o protagonista da mencionada obra cinematográfica, reencontra o prazer de viver. Elimina um juiz, por envenenamento, e a partir de tal ato recupera o ânimo para dar continuidade aos seus projetos. Entre luzes e trevas, assim caminha a humanidade. Com maestria, Woody Allen fundamenta a ideia segundo a qual encontramos “as mais belas questões da filosofia no cinema”. As telas apresentam textos fílmicos reveladores da complexidade humana. Para além de maniqueísmos, somos nobres e perversos. Produzimos arte e barbárie. Fascinamos e aterrorizamos. Amamos e matamos. Quem ama, mata? Filosofando no cinema, continuamos caçadores de nós mesmos.    



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