RENATA GOMES MONTEIRO

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO/CCE

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FUN - DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO/CCE

PPGPP101 - ATIVIDADE PROGRAMADA II - Turma: 11 (2015.2)

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  • "BEM-AVENTURADOS OS QUE POSSUEM, PORQUE ELES SERÃO CONSOLADOS."
  • 21/02/2016 22:33
  • Texto:

    TELA SOCIOLÓGICA: O ENFERMEIRO. DIA 23 DE FEVEREIRO DE 2016. SESSÕES: 16 E 18 HORAS. LOCAL: SALA DE VÍDEO I (CCHL/UFPI). A genialidade literária de Machado de Assis é inquestionável. Escritor que poderia abrir a boca e repetir a famosa frase de Terêncio: “Nada do que é humano me é estranho”. Os textos Machadianos são sinônimo de beleza e profundidade. Penetrou, com estilo e sensibilidade, nas funduras humanas para captar as contradições, ambiguidades e ambivalências que são marcadores identitários para qualquer definição do que seja o humano. O conto “O Enfermeiro”, publicado em 1884, é atemporal. As obras clássicas são propriedades de todos os tempos e espaços. Objetos de permanentes releituras. Em poucas páginas, impressiona a capacidade autoral de construir personagens tão densos nos seus potenciais de revelarem as sombras e luzes que nos habitam. Rompendo com maniqueísmos, o sábio Machado sabe quais são as nossas motivações mais profundas. Do produtor de uma barbárie rebenta também uma sinfonia. Um Hitler e um Chopin coabitam em uma mesma criatura. O Coronel Felisberto e Procópio, os protagonistas do filmado texto Machadiano, são modelos de homens capazes de gerar vilania e nobreza, ou seja, espelhos literários do que somos. A versão cinematográfica é dirigida por Mauro Farias. Na trilha sonora, em sintonia com a fulgurante obra de Machado, o acompanhamento luxuoso de Johann Sebastian Bach. Exaltando o eminente escritor, Martinho da Vila compôs um samba enredo exaltando a alta literatura de um mestre da companhia das letras:

    Um grande escritor do meu país

    Está sendo homenageado

    Joaquim Maria Machado de Assis

    Romancista consagrado

    Nascido em 1839

    Lá no Morro do Livramento

    A sua lembrança nos comove

    Seu nome jamais cairá no esquecimento

    Lara, lararara...

     

    Já faz tantos anos faleceu

    O filho de uma humilde lavadeira

    Que no cenário das letras escreveu

    O nome da literatura brasileira

     

    De Dom Casmurro foi autor

    Da Academia de Letras

    Foi sócio fundador

    Depois ocupou a Presidência

    Tendo demonstrado

    Grande competência

    Ele foi o literato-mor

    Suas obras lhe deram

    Reputação                                                                                                      

    Quincas Borba, Esaú e Jacó,

    A Mão e a Luva,

    A Ressurreição

    Ele tinha

    Inspiração absoluta

    Escrevia com singeleza e graça

    Foi sempre uma figura impoluta

    De caráter sem jaça

     

     



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