francisco ferreira barbosa filho

FIS - DEPARTAMENTO DE FÍSICA/CCN

PPGS024 - TEORIA SOCIOLÓGICA I - Turma: 01 (2016.1)

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  • CÃS BOBBIANAS
  • 11/05/2016 23:58
  • Texto:

    Na companhia das letras, é véspera do dia em que dialogaremos, na sala de aula, sobre o processo de envelhecimento e intergeracionalidade. Para fundamentarmos teoricamente as nossas reflexões, contaremos com o auxílio luxuoso de Norberto Bobbio, no seu sensível e profundo O TEMPO DA MEMÓRIA: DE SENECTUTE E OUTROS ESCRITOS AUTOBIOGRÁFICOS. Livro espelho para pensarmos sobre as velhices e o tempo. Palmas para a lucidez. Compartilho de um dos seus lampejos: “Vocês sabem muito bem que, ao lado da velhice censitária ou cronológica e da velhice burocrática, existe também a velhice psicológica ou subjetiva. Biologicamente, considero que minha velhice começou no limiar dos oitenta anos. No entanto, psicologicamente, sempre me considerei um pouco velho, mesmo quando jovem. Fui velho quando era jovem e quando velho ainda me considerava jovem até há poucos anos. Agora penso ser mesmo um velho-velho. Exercem importância determinante sobre esses estados de ânimo também as circunstâncias históricas, aquilo que acontece à nossa volta, tanto na vida privada (por exemplo, a morte de uma pessoa querida), quanto na vida pública. Não escondo que nos anos de contestação, quando surgiu uma geração rebelde aos pais, senti-me de súbito envelhecido (eu já completara sessenta anos). Das crises de velhice psicológica podemos nos recuperar. Mais difícil é nos recuperarmos do envelhecimento biológico, mesmo que hoje a medicina e a cirurgia façam milagres”.



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