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PPGPP100 - ATIVIDADE PROGRAMADA I - Turma: 04 (2016.1)

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  • PALMAS PARA HECTOR BABENCO(2)
  • 17/07/2016 23:27
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    TELA SOCIOLÓGICA: O REI DA NOITE. DIA 21 DE JULHO DE 2016. SESSÕES: 16 E 18 HORAS. SALA DE VÍDEO II (CCHL/UFPI)). Marília Pêra foi uma atriz marcante em algumas obras cinematográficas de Hector Babenco. Em PIXOTE e O REI DA NOITE ela deu os seus costumeiros shows de interpretação. Cantriz versátil que transitava com igual desenvoltura em papéis cômicos e trágicos. No teatro, no cinema e na televisão ela roubava a cena com a visceralidade das suas atuações. Professora no seu ofício, escreveu “cartas para uma jovem atriz”. Em O REI DA NOITE ela dá vida a Pupi, uma cantora de boate e mulher de programa que se faz passar por uma gringa mas na realidade ela é uma “pernambucana da gema”. Uma das mulheres da vida de Tézinho (O Rei da Noite), ela atribui a si o título de “Rainha da Noite”. Representa a rua, a boemia, com os seus anjos e damas noturnos e profanos. Uma personagem humana e complexa, feita sob medida para o talento de Marília. Os reis e rainhas da noite, sujeitos que vivem na contraluz, exercem fascínio literário. Rotulados como “desviantes”, “anormais”, eles são estigmatizados e como consequência, tornados invisíveis. Esquecem que são pessoas dotadas de sentimentos, potenciais, desejos e sonhos. Humanos como todos os que estão dentro da “roda”. Aludo aos que estão fora dela. Em particular a “Dama da Noite”, de Caio Fernando Abreu. Dou voz para ela: “Eu sou a dama da noite que vai te contaminar com seu perfume venenoso e mortal. Eu sou a flor carnívora e noturna que vai te entontecer e te arrastar para o fundo de seu jardim pestilento. Eu sou a dama maldita que, sem nenhuma piedade, vai te poluir com todos os líquidos, contaminar teu sangue com todos os vírus. Cuidado comigo: eu sou a dama que mata, boy”.



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