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PPGPP101 - ATIVIDADE PROGRAMADA II - Turma: 10 (2016.2)

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  • SING - QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA
  • 05/01/2017 23:48
  • Texto:

    Quem foi que disse que filme de animação é só para o público infantil? Há muito tempo desconstruí tal ideia após assistir a alguns desenhos animados e ficar encantado com a beleza das obras e o conteúdo das mensagens veiculadas. O último exemplar é SING – QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA, de Garth Jennings. Um texto fílmico edificante que toca em relevantes questões do nosso cotidiano. Uma delas faz referência às expectativas e às influências paternas sobre os filhos. Os exemplos e toques que são dados para eles. O destaque especial da figura do pai é acentuado na trajetória de dois personagens: um deles desenvolve uma particular paixão pelo teatro, herdada do seu genitor. Um outro sai de um grupo de assaltantes (liderado pelo seu pai) por conta do seu gosto pelo universo musical. É comovente a sequência da cena em que o seu pai foge da cadeia para reencontrá-lo após tê-lo visto cantando no aparelho de TV do presídio no qual cumpria pena. SING exalta a importância da música na vida das pessoas e aponta para as possibilidades de mudanças e saltos qualitativos nas nossas vidas provocados pelo encontro com a arte libertadora. Assistimos a um show de talentos das figuras que disputam, em um concurso musical, um prêmio em dinheiro e a oportunidade de exporem os seus recursos musicais. A batalha é árdua para quem quer um lugar ao sol no universo artístico. A trilha sonora é recheada de barulhinhos bons. Destaco o ratinho cantando “My Way”, um dos maiores sucessos da carreira de Frank Sinatra. Quais os valores e lições que os pais estão transmitindo para os seus filhos? Pergunta grave transposta para um cinema engraçado, colorido e promotor de reflexões. Entretenimento com substância. Quem diz que não devemos deixar morrer o menino que habita dentro de nós encontra em SING um estímulo para investir em tal propósito. A sala de exibição vivencia um encontro intergeracional. Um divertido momento é ver as reações da meninada que ocupa as cadeiras do espaço. Como é bonito ver os pais estimularem as suas crias, desde cedo, a curtirem arte. No deleite da plateia, lá estava eu, com os meus 53 anos, na companhia da minha mãe, no topo dos seus 75 anos. “... Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.



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