Marcho embalado por uma realização “biscoito fino”, de 2007. SASSARICANDO ...E O RIO INVENTOU A MARCHINHA. Idealizado por Rosa Maria Araújo e Sérgio Cabral. Com a direção de Cláudio Botelho assistimos a um musical barulhinho bom. Um documento histórico com as tradicionais sonoridades carnavalescas. O comportamento da “Maria Escandalosa” e o instrumento do “Zé Corneteiro”. A crônica política, entre confetes e serpentinas: De onde vem o dinheiro? Segue o bloco do “eu também quero roubar”. Na cidade que me seduz, “a lua é dos namorados”. Um convite para padecer num paraíso onde “uma andorinha não faz verão”. Lecionando história do Brasil, o som evoca a figura de Getúlio. Não pode faltar comes e bebes. “Tem nego bebo aí” na “turma do funil”. Um alerta moderador: “Cachaça não é água não”. As “touradas em Madri” revelam que o mundo passou por aqui. Para inglês ver e comer: “Yes, nós temos banana”. A “Maria Sapatão” e o Zezé, com a sua cabeleira, estão entre os tipos e acusam o preconceito. Nos sassaricos carnavalescos, o “pierrô apaixonado” joga a “serpentina” e o “pó de mico” ao toque da “marcha da cueca”. A “linda morena”, “grau dez”, com a sua máscara negra, encontra “um diabo sem rabo” com quem fica até quarta-feira de cinzas.

OH! AS MARCHINHAS. ... O MELHOR SOM DO CARNAVAL. Um LP barulhinho bom de 1981 com a divina dupla Emilinha Borba e Jorge Goulart. Um registro histórico atemporal das clássicas marchas carnavalescas. Memorial lúdico. Sassaricar para não enlouquecer. Trilha carnavalesca temperada de romantismo, irreverência, malícia, crítica, delicadeza e humor. Revivendo músicas, seleciono pepitas dos históricos e gloriosos carnavais: “Banana engorda e faz crescer”; “A água só não lava a língua dessa gente”; “Tomara que chova três dias sem parar”; “Mulher só depois dos 30”; “Quem foi que inventou o Brasil?”; “Ele vai ao Copa de Antonieta... Será que ele é?”; “Morena, eu te dou grau 10”; “Viva o Zé Pereira!”.