A programação de cinema para o dia de hoje apresenta o filme ROCKETMAN. No cartaz da sua divulgação, a seguinte mensagem: “Para contar sua história, é preciso viver sua fantasia”. Elton John é a estrela da narrativa fílmica dirigida por Dexter Fletcher. Da tela rumo para ligar a minha vitrola. Revivendo músicas, ele é presença na trilha sonora que embala a minha trajetória existencial desde os anos 70. No tempo das tertúlias, sou embalado pela sonoridade de um artista “lendário”. 1975, 1976, 1977. Na época do ginásio e do científico, na adolescência dos 13, 14 e 15 anos, ao som das radiolas, Elton tocava nas baladas. Em encontros dançantes nas casas do bairro, quando tocava “Skyline Pigeon”(Elton John/Bernie Taupin), ficávamos agitados para encontrar alguém para dançar de rosto colado. Memórias de rapazes e moças em seus embalos de sábado à noite. Elton John é figura onipresente em variadas coletâneas discográficas: “disco de ouro – the collection 70’s e 80’s”; “greatest hits 70s”; “trilhas sonoras de novelas internacionais”. Barulhinho bom presente entre os telânicos “campeões de bilheteria”. Na máquina do tempo, entre lembranças e momentos inesquecíveis, o performático Elton John foi selecionado entre os “100 shows para assistir antes de morrer”. Indicação para vermos o multifacetado cantor, compositor e pianista, em surpreendentes performances. Figurinos e óculos dão um toque especial às suas apresentações. Versatilidade cênica para ver e ouvir. No palco iluminado, o carismático astro encanta o público com “the definitive hits” que atravessam gerações. Em flash back radiofônico, é conjugado o verbo relembrar na audição musical “the very best of Elton John”. “Diamonds” para embalar “the heart of every girl” e o de “Daniel”. Um passeio histórico pelos seus álbuns, de 1973 a 2006, mostra a eletricidade romântica de um homem que, na sua masculinidade, explicita os sentimentos e as emoções de um sujeito desejante: “I want love”. “Song for Guy” e todos(as) fãs do “Rocket man”. Ligo a vitrola e viajo nas ondas musicais de uma voz tocante. “Breaking hearts”, Elton John é ouvido pelo repertório que fica gravado nas paredes das nossas memórias. Um play para: Bennie and the jets; Philadelphia freedom; Daniel; Rocket man (I think it’s going to be a long long time); I guess that’s why they call it the blues; Tiny dancer; don’t let the sun go down on me; I want love; Candle in the wind; Crocodile rock; Your song; Sorry seems to be the hardest word; Sacrifice; Goodbye yellow brick road; Tinderbox; Skyline pigeon; Don’t go breaking my heart e Sad songs (say so much). D(i)scobertas inglesas de uma linguagem que desconhece fronteiras. Todos(as) pronunciam a palavra Love embalados pelo som de Elton John.