Caros alunos,

Ontem, para minha surpresa, recebi dois e-mails, tendo como remetente 'turma 2010.2', com o título "Carta Aberta", assinado em nome de toda a turma, a qual transcrevo aqui na íntegra para conhecimento de tod@s.

De antemão, o que posso dizer por agora é que me sensibilizo com tal apelo contudo, por entender que podemos conversar pessoalmente em sala de aula sobre a temática, apenas deixarei transcrito aqui a mesma (copiando e colando apenas) e me disponho ao diálogo em nosso próximo encontro, ok?!

Atenciosamente,

Bianca.

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Oi, professora Bianca. Bom, gostaríamos de deixar claro, antes de mais nada, que essa carta não se trata de algo pessoal, nada contra sua pessoa. Durante nosso percusso na UFPI, nossa turma (atual 8º período) sempre se sentiu a vontade para dialogar com nossos professores. Assim, não poderíamos de deixar de ter essa pequena conversa com você e pontuar uma questão que, até o momento, tem nos deixado um pouco atribulados e exigido de nós tempo, dedicação e muita responsabilidade. Adoramos como você fala conosco e se posiciona na sala em relação aos assuntos característicos da disciplina de aconselhamento psicológico, no entanto, sua proposta avaliativa dessa disciplina tem sido "muito desgastante" para nós. Estamos, durante esse período, desenvolvendo várias atividades, realizando estágio profissionalizante , pagando várias outras disciplinas, alguns alunos envolvidos em projeto de extensão, outros comprometidos com PET saúde, alunos com ICV ou PIBIC, outros em grupo de pesquisa, alguns sendo monitor, outros trabalham, há ainda, aqueles que além de desenvolver atividades acadêmicas, são pais e mães de família. As vezes, não temos tempo nem para o lazer, infelizmente. Como você observou temos vários afazeres, além, é claro, de várias leituras de livros e capítulos, construção de artigo, provas e seminários ao longo da semana. Acreditamos que você também desenvolve atividades que ocupem todo o seu dia, assim como nós. Logo, sua proposta de fazermos uma análise crítica de todo o material de um dos seminário que irão se apresentar toda semana, exige muito de nós. Só pra você ter uma ideia, são mais de 200 páginas o material do próximo seminário, dia 15/05/2014. Essa metodologia, confessamos,  é nova para nós. NUNCA, nenhum professor pediu para fazermos isso (análise crítica dos conteúdos de seminários), acredite. Sempre participamos dos seminários e devoramos em casa os textos dos seminários que nosso colegas irão apresentar, e aprendemos da mesma forma. Afinal, diga-nos, essas resenhas críticas supre suas necessidades? As nossas, não! As discussões elaboradas, por exemplo,  por nós (aluno e professor), é muito aceita por nós,  ao invés de, logo cedo, no início da sua disciplina, além de apresentarmos seminário, fazermos análises críticas de vários textos que norteiam um seminário. Cada um de nós, professora, nos dedicamos bastante ao se comprometermos em apresentar um seminário. Buscamos em outros fontes mais informações, objetivando sempre darmos o melhor de si. Por isso, sempre participamos dos seminários dos nossos colegas, interagindo, exterminando dúvidas, interrogando, ou ainda, observando a colocação dos nossos colegas e de você em relação aos assuntos discutidos. Por isso, professora Bianca, gostaríamos que você fizesse uma reflexão sobre suas cobranças e dispensasse as análises críticas semanais e desse continuidade apenas com os seminários. Coloque-se em nosso lugar e tente nós compreender. Aguardamos seu posicionamento via SIGAA.