Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia: |
UFPI/CCHL/PPGS Disciplina: Sociologia Rural 2016-1 Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais
Ementa (do PPGS): diálogo crítico - partindo da literatura clássica até produções recentes com os fundamentos das teorias interpretativas do rural construído nas ciências sociais: abordagem dualista da relação campo-cidade; conservadorismo e criticismo; completa urbanização ou modernização agrícola, continuum urbano-rural, absoluta similaridade entre rural e agrícola, entre rural e sertão; rural como sociedade parcial; ruralidades entre o local e o global; transformações recentes do meio rural; renascimento rural, rurbanização e novo rural. Sentidos do fluxo de processos passados, presentes e futuros, pensados em recursividade na relação entre ruralidades e urbanidades, sertania e litoral.
Objetivos: Geral: Compreender rural como categoria do pensamento acionada, na perspectiva sociológica.
Específicos: - Apreender sentidos de rural como categoria da reflexão teórica na sociologia e em áreas afins - Assimilar sentidos e trajetórias da reflexão brasileira sobre rural - Debater temas e enfoques relacionados a ruralidades com ênfase em realidades brasileiras, nordestinas e piauienses -Possibilitar diálogos entre conteúdos da disciplina e pesquisas do/as discentes.
UNIDADE I: Sociologia rural como área de conhecimento no campo sociológico. Bases conceituais. Rural como categoria de análise: aportes teóricos. (5 sessões = 20 horas)
Nesta unidade, o trabalho volta-se à compreensão da área de estudos constituída pela sociologia rural, suas bases teóricas da reflexão sobre ruralidades, em diálogos com outras áreas de conhecimento e sobre como é pensado/construído rural como conceito teórico. Serão aulas expositivas e discursivas.
Referências CARNEIRO, Maria José. Rural como categoria de pensamento. Ruris, Campinas-SP, v. 2, n. 1, março de 2008, pp. 9-38. CAVALCANTI, J. S. B. Teoria sociológica e agricultura: tendências e desafios. Cadernos De Sociologia (Número especial: Natureza, História e Cultura repensando o social), Porto Alegre: UFRGS/SBS,167 p., pp. 61-68 DELGADO, Guilherme, et all. Concepções de ruralidade e políticas públicas na America Latina e na Europa: análise comparativa de países selecionados. In: Carlos Miranda; Heitel Silva (org. da Serie). Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013 (Serie Desenvolvimento Sustentável, v. 21),pp.149-210. JOLIVET, Marcel. A vocação atual da sociologia rural. Estudos Sociedade e Agricultura, 11, novembro 1998, pp. 5-25. MARTINS, José de Sousa. Introdução: as coisas no lugar (da ambigüidade à dualidade da reflexão sociológica sobre a relação cidade-campo). In: .Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo: HUCITEC, 1981, 224 p., pp.11-38 (aula 1) MARTINS, José de Sousa. O Futuro da Sociologia Rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural. Conferência. X Congresso Mundial da Associação Internacional de Sociologia Rural. Rio de Janeiro, 04 de Agosto de 2000, 5 p. (aula 1) SANTOS, José Vicente Tavares dos A construção de um outro olhar sociológico sobre o campo. Cadernos De Sociologia (Número Especial: Natureza, História e Cultura repensando o social), Porto Alegre: UFRGS/SBS,167 p., pp. 77-84. (aula 2) RIELLA, Alberto. Desafíos teóricos y empíricos de la sociologa rural contemporánea; uma mirada desde Uruguay. In: Diego E. Piñero (Comp.). 30 años de sociologia rural em America Latina. Montevideo: CLACSO, 2000, pp. 149-180. (aula 1) SIQUEIRA, Deis; OSÒRIO, Rafael. O conceito de Rural. In: Norma Giarracca (Compiladora). ¿Una nueva ruralidad en América Latina?, Buenos Aires: CLACSO, 2001, pp 67-79. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/rural/osorio.pdf(aula 2) SOLARES, Carlos Gimenez. Um ejercício de metateorización de la sociologia rural. Tres décadas de vida disciplinar en Mexico. In: Diego E. Piñero (Comp.). 30 años de sociologia rural em America Latina. Montevideo: CLACSO, 2000, pp. 181-202. (aula 1) WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas o rural‟ como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, nª 15, out./2000, pp. 87-145. RIOS, José Artur. O que é e como surgiu a sociologia rural (primeira aula). Ciência & Trópico, Recife, 7(1), jna./jul/1979, pp. 85-103 WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas o rural‟ como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, nª 15, out./2000, pp. 87-145 WILLIAMS, R. Campos e cidades. In: O campo e a cidade. Na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, pp. 471- 500. WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. Um saber necessário. Os estudos rurais no Brasil. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2011
UNIDADE II Povos rurais e processos sociais abordagens teóricas e empíricas (4 sessões = 16 horas)
O conteúdo desta unidade volta-se para sujeitos sociais identificados e auto-identificados como povos rurais, em larga medida definidos teoricamente pelo conceito de camponês ou de campesinidade, em tradições teóricas que focalizam tanto a economia camponesa, sociedades camponesas, e ethos camponês, assim como limites, diálogos e fricções teóricas. Campesinato latino-americano. Campesinato brasileiro.
Referências ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de Almeida. Terras de preto, terras de santo, terras de índio: uso comum e conflito. In: Emília Pietrafesa de Godoi; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (Orgs.). Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol II. Estratégias de reprodução social. São Paulo: EdUnesp/Brasília: NEAD, 2009, pp. 37-68 ALMEIDA, Mauro William. Narrativas agrárias e morte do campesinato. RURIS, v. 1, n.2, Campinas: Unicamp, setembro/2007, pp 157-188. ALMEIDA, Mauro William Barbosa. Redescobrindo a família rural. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 1, n. 1, São Paulo, 1986, pp 66-83. BOURDIEU, Pierre. A terra e as estratégias matrimoniais. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009, pp. 244-265 BOURDIEU, Pierre. O camponês e seu corpo. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 26, pp. 83-92, jun. 2006 CHONCHOL, Jacques. La agricultura campesina em America latina. In: Sistemas agrários em la America Latina. De la etapa prehispànica a la modernizacion conservadora. Santiago: 1994, pp. 386-427 FERREIRA, Paulo Rogers. Imaginário instituído sobre as sociedades camponesas. In: Os afectos mal-ditos: o indizível nas sociedades camponesas. São Paulo: HUCITCH/ANPOCS, 2008, pp. 37-102. MENEZES, Marilda Aparecida de. Reciprocidade e campesinato. Campina Grande, 2007, 21 p QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Campesinato brasileiro. Ensaios sobre a civilização e grupos rústicos no Brasil. Petrópolis, Vozes 1973 SHANIN, Teodor. O camponês conceituações e desconceituações. http://www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/a_definicao_de_campones.pdf SHANIN, Teodor.. Lições camponesas. In: Eliane Tomiasi Paulino; José Edmilson Fabrini (org.). Campesinato. Territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008. pp. 23-48 VELHO, O. G. O conceito de camponês e sua aplicação à análise do meio rural brasileiro (1069). In: Clifford. A. Welch; Edgard Malagodi; Josefa Salete Cavalcanti; Maria de Nazaré Baudel Wanderley. (Org.). Camponeses brasileiros. Leituras e interpretações clássicas. São Paulo: EdUnesp/Brasília:NEAD pp. 89-96 WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Rev. Econ. Sociol. Rural, v. 52 supl.1, Brasília, 2015, pp. S025-S044 WOLF, E. Tipos de campesinato latino-americano: uma discussão preliminar. In: FELDMAN-BIANCO, B.; RIBEIRO, G. L. (Org.). Antropologia e poder. Brasília: EdUnB, Campinas: Editora da Unicamp, 2003, pp.117-144 WOORTMANN, E. Teorias do campesinato. In: Herdeiros, Parentes e compadres. São Paulo-Brasília/Hucitec-Edunb, 1995, pp. 30-66 WOORTMANN, Klaas. Com parente não se neguceia. Anuário Antropológico/87. Brasília; UnB, pp 11-73.
UNIDADE III Ruralidades e povos rurais no Brasil: temas e focos em pauta. (3 sessões de 4 horas (ED´s) + 1 sessão de 2 horas (ócio criativo)
O conteúdo desta unidade reúne expressões dos estudos sobre ruralidades no Brasil, em aulas expositivas e dissertativas. através de pesquisas que abordam modos de nascer, viver, e morrer, em tempos, espaços, lugares, em relações verticais e horizontais, inclusive, entre campo-cidade. No entrecruzamento de ethos, marcadores identitários, culturas, sagrado e profano, busca-se extrapolar a abordagem de corpos funcionais explicáveis apenas pelo trabalho e pela produção econômica, com destaque para dimensões de gênero, etnias e gerações, entre cooperação e conflitualidades, no cotidiano e no extra-cortidiano.
Espaços de Diálogos (3 sessões = 12 horas. Três ED´s por sessão)
ED 1- Questão agrária, conflitos e movimentos sociais
MOTTA, Marcia; ESTEVES, Carlos Leandro da Silva. Ligas camponesas: história de uma luta (des)conhecida. In: Marcia Motta e Paulo Zearth. (org.). Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. Vol. II. Concepções de justiça e resistência nas repúblicas do passado (1930-1960). São Paulo: EdUnesp/Brasília:NEAD, 2009 pp. 243-257 MEDEIROS, Leonilde Sérvolo de. Sem Terra, Assentados, Agricultores familiares: considerações sobre os conflitos sociais e as formas de organização dos trabalhadores rurais brasileiros. In: Norma Giarracca (Compiladora). ¿Una nueva ruralidad en América Latina?, Buenos Aires: CLACSO, 2001, pp. 103-128. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/rural/osorio.pdf
ED 2- Ideologia do agronegócio e trabalho assalariado CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa; MORAES, Alberto Dias de; FEITOSA, Rodolfo Rodrigo Santos. Trabalhadores rurais e as novas condições de trabalho no Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil. In: Alberto Riella; Paola Mascheroni. Assalariados rurales em la America Latina. Uruguay: CLACSO, 2015, pp. 49-72 FERNANDES, Eduardo Mançano. Agronegócio nas américas: o mito do desenvolvimento e a resistência do campesinato. Anais... X Encontro de Geógrafos da América Latina 20 a 26 de março/ 2005 Universidade de São Paulo, São Paulo, 15 p
ED 3- Desenvolvimento territorial e políticas públicas WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel; FAVARETTO, Arilson. A singularidade do rural brasileiro: implicações para as tipologias territoriais e a elaboração de políticas públicas. In: Carlos Miranda; Heitel Silva (org. da Serie). Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013 (Serie Desenvolvimento Sustentável, v. 21), pp. 413-472 GRISA, Catia; SCHNEIDER, Sergio. Três gerações de políticas públicas para a agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. In: Catia Grisa e Sergio Schneider (Org.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015, pp. 19- 52.
ED 4- Assentamentos rurais no Brasil
GIRARDI, Eduardo Poulon; FERNANDES, Eduardo Mançano. A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no brasil: a reforma agrária conservadora. AGRÁRIA, São Paulo, no 8, 2008, pp. 73-98. LEITE, Sérgio Leite, et al. (Coord.) O mundo social dos assentados. In: Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura - IICA, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural - NEAD; São Paulo: Unesp [distribuidor], 2004, pp. 11-146.
ED 5- Mulheres: produção e luta política
SALES, Celecina de Maria Veras. Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Estudos Feministas, Florianópolis, 15(2): 240, mai./ago./2007, pp. 437-443 HEREDIA, Beatriz Maria Alásia de; CINTRÃO, Rosângela Pezza. Gênero e acesso a políticas públicas no meio rural brasileiro. Revista Nera ano 9, n. 8 jan./jun. de 2006, pp. 1-28.
ED 6- Gerações: diversidade e interpelações às políticas publicas
STROPASOLAS, Valmir. A dimensão da diversidade social na concepção de políticas públicas para a juventude rural. In: Marilda Aparecida de Menezes, Valmir Luiz Stropasolas, Sergio Botton Barcellos (org.). Juventude Rural e Políticas Públicas no Brasil. Coleção Juventude - Série Estudos, n.1, Brasília: Presidência da República, 2014, pp. 178-199 GUSMÂO, Neusa Maria Mendes de; ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Velhice, mundo rural e sociedades modernas: tensos itinerários. Ruris, v 2, n 1, març./2008 pp. 154-180
ED 7- Campesinato, cultura e sociabilidades festivas e laborais
BRANDÂO, Carlos Rodrigues. O trabalho como festa: algumas imagens e palavras sobre o trabalho camponês acompanhado de canto e festa. In: Emília Pietrafesa de Godoi; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (Orgs.). Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol I. Construções identitárias e sociabilidades. São Paulo: EdUnesp/Brasília: NEAD, 2009, pp. 39-54
PRADO, Regina. As festas camponesas: contextualização. In: Todo ano tem. As festas na estrutura social camponesa. São Luis: EdUFMA, 2007, pp. 45-123.
ED 8- Povos rurais e simbolismo: religiosidade e funerais MAUÈS, R. H. Catolicismo, religiosidade e cultura popular entre pescadores e camponeses na Amazônia Oriental. In: Emilia Pietrafesa de; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (orgs.) Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol I. Estratégias de reprodução social. São Paulo: Ed. da Unesp/Brasília:NEAD pp. 95-112 SARMENTO, G. G. Cap. IV: Os funerais. In: Rituais matrimoniais e funerários numa comunidade Rural fluminense.. Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. UFRRJ. Rio de Janeiro, 2006, pp. 109-140 ED 9- Ruralidades, rurbanidades, neorruralidade: heterogeneidade, identidades e novas sociabilidades FROELICH, José Marcos. O campo semântico rural-natureza e o híbrido rurbano: o rural ressemantizado. In: Rural e Natureza: a construção social do rural contemporâneo na região central do Rio Grande do Sul. Tese. Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, 2002, pp. 135-160. SASTOQUE. Marlon Javier Méndez. Una Tipología de los Nuevos Habitantes del Campo: aportes para el estudio del fenómeno neorrural a partir del caso de Manizales, Colombia . RESR, Piracicaba-SP, Vol. 51, Supl. 1, 2014, pp. S031-S048. UNIDADE IV Ruralidades piauienses. (2 sessões de 4 horas e 1 de 2 horas) O conteúdo desta unidade versa sobre estudos sobre ruralidades piauienses. O trabalho será realizado em um círculo de pesquisa em sessões de pesquisa envolvendo participantes externos à disciplina.
CIRCULO DE PESQUISA (2 sessões = 8 horas) Ruralidades piauienses: atores e processos Sessão de Pesquisa 1: Pesquisas de professore/as do PPGS 1/Apresentação trabalho de aluno/as da disciplina sobre levantamento da produção acadêmica socioantropológica e de áreas afins sobre rural piauiense: (pós-graduação da UFPI e outras produções)
2/ Roda de diálogos com professore/as do PPGS, que pesquisam temas relacionados a ruralidades, apartir de suas próprias pesquisas: Professore/as: Dr. Ferdinand Cavalcante Dra. Maria Dione Carvalho de Morais Dra.Maria Sueli Rodrigues de Sousa Dra. Marlúcia Valeria Silva Sueli Dr. Samuel Pires de Melo
Sessão de Pesquisa 2: Pesquisas de egressos do PPGS, PPGPP e PPGAant (A confirmar com convidado/as) ******** Algumas outras leituras necessárias ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Algumas outras Leituras necessárias; ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de Territórios e territorialidades específicas na Amazônia: entre a "proteção" e o "protecionismo" Cad. CRH, v.25 n.64, Salvador Jan./Apr. 2012, pp. 63-71 ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, indígenas, ciganos, faxinalenses e ribeirinhos: movimentos sociais e a nova tradição. Revista Proposta. (Revista trimestral de debate da fase: terra: reforma agrária e direitos territoriais). Rio de Janeiro, ano 29, n.107-8, maio 2005-2006, pp. 23-38 BRANDÂO, C. R. O afeto da terra. Campinas: Editora UNICAMP, 1999 CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Ed. 34, 2001. CARNEIRO, M. J. O ideal rurbano: campo e cidade no imaginário de jovens, rurais. 19 p. http://www.uff.br/obsjovem/mambo/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=11 CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa; WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. (org.). Participação, território e cidadania: um olhar sobre a política de desenvolvimento territorial no Brasil. Recife: editora UFPE, 2014 CHAYANOV, Alexander. La organización de la unidad economica campesina. Buenos Aires: Nueva Visión, 1974. DINCAO, Maria da Conceição ; Roy, Gerard. Nós cidadãos aprendendo e ensinando a democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. FAVARETTO, Arilson, et all. Políticas de desenvolvimento territorial rural no Brasil: avanços e desafios. Brasília: IICA, 2010. (Série Desenvolvimento Rural Sustentável; v.12). FAVARETTO, Arilson. A longa evolução da relação rural-urbano. Para além de uma abordagem normativa do desenvolvimento rural. RURIS. Revista do centro de Estudos Rurais. Universidade Estadual de Campinas/IFCH, vol. 1, n. 1. Campinas/Unicamp/IFCH, 2007, pp. 157-192 FERNANDES, Bernardo Mançano; MEDEIROS, Leonilde Servolo de; PAULILO, Maria Ignez (orgs.). Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas, v.1: o campesinato como sujeito político nas décadas de 1950 a 1980. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009 FERNANDES, Bernardo Mançano; MEDEIROS, Leonilde Servolo de; PAULILO, Maria Ignez (orgs.). Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas, v.2: A diversidade das formas das lutas no campo.. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009 FERREIRA, Angela Duarte Damasceno. Processos e sentidos sociais do rural na contemporaneidade: indagações sobre algumas especificidades brasileiras. Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, n.18. Abril 2002, pp.28-46. FORMAN, Shepard. Camponeses: sua participação no Brasil. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1979. 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Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
UFPI/CCHL/PPGS Disciplina: Sociologia Rural 2016-1 Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais
Ementa (do PPGS): diálogo crítico - partindo da literatura clássica até produções recentes com os fundamentos das teorias interpretativas do rural construído nas ciências sociais: abordagem dualista da relação campo-cidade; conservadorismo e criticismo; completa urbanização ou modernização agrícola, continuum urbano-rural, absoluta similaridade entre rural e agrícola, entre rural e sertão; rural como sociedade parcial; ruralidades entre o local e o global; transformações recentes do meio rural; renascimento rural, rurbanização e novo rural. Sentidos do fluxo de processos passados, presentes e futuros, pensados em recursividade na relação entre ruralidades e urbanidades, sertania e litoral.
Objetivos: Geral: Compreender rural como categoria do pensamento acionada, na perspectiva sociológica.
Específicos: - Apreender sentidos de rural como categoria da reflexão teórica na sociologia e em áreas afins - Assimilar sentidos e trajetórias da reflexão brasileira sobre rural - Debater temas e enfoques relacionados a ruralidades com ênfase em realidades brasileiras, nordestinas e piauienses -Possibilitar diálogos entre conteúdos da disciplina e pesquisas do/as discentes.
UNIDADE I: Sociologia rural como área de conhecimento no campo sociológico. Bases conceituais. Rural como categoria de análise: aportes teóricos. (5 sessões = 20 horas)
Nesta unidade, o trabalho volta-se à compreensão da área de estudos constituída pela sociologia rural, suas bases teóricas da reflexão sobre ruralidades, em diálogos com outras áreas de conhecimento e sobre como é pensado/construído rural como conceito teórico. Serão aulas expositivas e discursivas.
Referências CARNEIRO, Maria José. Rural como categoria de pensamento. Ruris, Campinas-SP, v. 2, n. 1, março de 2008, pp. 9-38. CAVALCANTI, J. S. B. Teoria sociológica e agricultura: tendências e desafios. Cadernos De Sociologia (Número especial: Natureza, História e Cultura repensando o social), Porto Alegre: UFRGS/SBS,167 p., pp. 61-68 DELGADO, Guilherme, et all. Concepções de ruralidade e políticas públicas na America Latina e na Europa: análise comparativa de países selecionados. In: Carlos Miranda; Heitel Silva (org. da Serie). Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013 (Serie Desenvolvimento Sustentável, v. 21),pp.149-210. JOLIVET, Marcel. A vocação atual da sociologia rural. Estudos Sociedade e Agricultura, 11, novembro 1998, pp. 5-25. MARTINS, José de Sousa. Introdução: as coisas no lugar (da ambigüidade à dualidade da reflexão sociológica sobre a relação cidade-campo). In: .Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo: HUCITEC, 1981, 224 p., pp.11-38 (aula 1) MARTINS, José de Sousa. O Futuro da Sociologia Rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural. Conferência. X Congresso Mundial da Associação Internacional de Sociologia Rural. Rio de Janeiro, 04 de Agosto de 2000, 5 p. (aula 1) SANTOS, José Vicente Tavares dos A construção de um outro olhar sociológico sobre o campo. Cadernos De Sociologia (Número Especial: Natureza, História e Cultura repensando o social), Porto Alegre: UFRGS/SBS,167 p., pp. 77-84. (aula 2) RIELLA, Alberto. Desafíos teóricos y empíricos de la sociologa rural contemporánea; uma mirada desde Uruguay. In: Diego E. Piñero (Comp.). 30 años de sociologia rural em America Latina. Montevideo: CLACSO, 2000, pp. 149-180. (aula 1) SIQUEIRA, Deis; OSÒRIO, Rafael. O conceito de Rural. In: Norma Giarracca (Compiladora). ¿Una nueva ruralidad en América Latina?, Buenos Aires: CLACSO, 2001, pp 67-79. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/rural/osorio.pdf(aula 2) SOLARES, Carlos Gimenez. Um ejercício de metateorización de la sociologia rural. Tres décadas de vida disciplinar en Mexico. In: Diego E. Piñero (Comp.). 30 años de sociologia rural em America Latina. Montevideo: CLACSO, 2000, pp. 181-202. (aula 1) WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas o rural‟ como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, nª 15, out./2000, pp. 87-145. RIOS, José Artur. O que é e como surgiu a sociologia rural (primeira aula). Ciência & Trópico, Recife, 7(1), jna./jul/1979, pp. 85-103 WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas o rural‟ como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, nª 15, out./2000, pp. 87-145 WILLIAMS, R. Campos e cidades. In: O campo e a cidade. Na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, pp. 471- 500. WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. Um saber necessário. Os estudos rurais no Brasil. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2011
UNIDADE II Povos rurais e processos sociais abordagens teóricas e empíricas (4 sessões = 16 horas)
O conteúdo desta unidade volta-se para sujeitos sociais identificados e auto-identificados como povos rurais, em larga medida definidos teoricamente pelo conceito de camponês ou de campesinidade, em tradições teóricas que focalizam tanto a economia camponesa, sociedades camponesas, e ethos camponês, assim como limites, diálogos e fricções teóricas. Campesinato latino-americano. Campesinato brasileiro.
Referências ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de Almeida. Terras de preto, terras de santo, terras de índio: uso comum e conflito. In: Emília Pietrafesa de Godoi; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (Orgs.). Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol II. Estratégias de reprodução social. São Paulo: EdUnesp/Brasília: NEAD, 2009, pp. 37-68 ALMEIDA, Mauro William. Narrativas agrárias e morte do campesinato. RURIS, v. 1, n.2, Campinas: Unicamp, setembro/2007, pp 157-188. ALMEIDA, Mauro William Barbosa. Redescobrindo a família rural. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 1, n. 1, São Paulo, 1986, pp 66-83. BOURDIEU, Pierre. A terra e as estratégias matrimoniais. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009, pp. 244-265 BOURDIEU, Pierre. O camponês e seu corpo. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 26, pp. 83-92, jun. 2006 CHONCHOL, Jacques. La agricultura campesina em America latina. In: Sistemas agrários em la America Latina. De la etapa prehispànica a la modernizacion conservadora. Santiago: 1994, pp. 386-427 FERREIRA, Paulo Rogers. Imaginário instituído sobre as sociedades camponesas. In: Os afectos mal-ditos: o indizível nas sociedades camponesas. São Paulo: HUCITCH/ANPOCS, 2008, pp. 37-102. MENEZES, Marilda Aparecida de. Reciprocidade e campesinato. Campina Grande, 2007, 21 p QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Campesinato brasileiro. Ensaios sobre a civilização e grupos rústicos no Brasil. Petrópolis, Vozes 1973 SHANIN, Teodor. O camponês conceituações e desconceituações. http://www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/a_definicao_de_campones.pdf SHANIN, Teodor.. Lições camponesas. In: Eliane Tomiasi Paulino; José Edmilson Fabrini (org.). Campesinato. Territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008. pp. 23-48 VELHO, O. G. O conceito de camponês e sua aplicação à análise do meio rural brasileiro (1069). In: Clifford. A. Welch; Edgard Malagodi; Josefa Salete Cavalcanti; Maria de Nazaré Baudel Wanderley. (Org.). Camponeses brasileiros. Leituras e interpretações clássicas. São Paulo: EdUnesp/Brasília:NEAD pp. 89-96 WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Rev. Econ. Sociol. Rural, v. 52 supl.1, Brasília, 2015, pp. S025-S044 WOLF, E. Tipos de campesinato latino-americano: uma discussão preliminar. In: FELDMAN-BIANCO, B.; RIBEIRO, G. L. (Org.). Antropologia e poder. Brasília: EdUnB, Campinas: Editora da Unicamp, 2003, pp.117-144 WOORTMANN, E. Teorias do campesinato. In: Herdeiros, Parentes e compadres. São Paulo-Brasília/Hucitec-Edunb, 1995, pp. 30-66 WOORTMANN, Klaas. Com parente não se neguceia. Anuário Antropológico/87. Brasília; UnB, pp 11-73.
UNIDADE III Ruralidades e povos rurais no Brasil: temas e focos em pauta. (3 sessões de 4 horas (ED´s) + 1 sessão de 2 horas (ócio criativo)
O conteúdo desta unidade reúne expressões dos estudos sobre ruralidades no Brasil, em aulas expositivas e dissertativas. através de pesquisas que abordam modos de nascer, viver, e morrer, em tempos, espaços, lugares, em relações verticais e horizontais, inclusive, entre campo-cidade. No entrecruzamento de ethos, marcadores identitários, culturas, sagrado e profano, busca-se extrapolar a abordagem de corpos funcionais explicáveis apenas pelo trabalho e pela produção econômica, com destaque para dimensões de gênero, etnias e gerações, entre cooperação e conflitualidades, no cotidiano e no extra-cortidiano.
Espaços de Diálogos (3 sessões = 12 horas. Três ED´s por sessão)
ED 1- Questão agrária, conflitos e movimentos sociais
MOTTA, Marcia; ESTEVES, Carlos Leandro da Silva. Ligas camponesas: história de uma luta (des)conhecida. In: Marcia Motta e Paulo Zearth. (org.). Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. Vol. II. Concepções de justiça e resistência nas repúblicas do passado (1930-1960). São Paulo: EdUnesp/Brasília:NEAD, 2009 pp. 243-257 MEDEIROS, Leonilde Sérvolo de. Sem Terra, Assentados, Agricultores familiares: considerações sobre os conflitos sociais e as formas de organização dos trabalhadores rurais brasileiros. In: Norma Giarracca (Compiladora). ¿Una nueva ruralidad en América Latina?, Buenos Aires: CLACSO, 2001, pp. 103-128. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/rural/osorio.pdf
ED 2- Ideologia do agronegócio e trabalho assalariado CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa; MORAES, Alberto Dias de; FEITOSA, Rodolfo Rodrigo Santos. Trabalhadores rurais e as novas condições de trabalho no Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil. In: Alberto Riella; Paola Mascheroni. Assalariados rurales em la America Latina. Uruguay: CLACSO, 2015, pp. 49-72 FERNANDES, Eduardo Mançano. Agronegócio nas américas: o mito do desenvolvimento e a resistência do campesinato. Anais... X Encontro de Geógrafos da América Latina 20 a 26 de março/ 2005 Universidade de São Paulo, São Paulo, 15 p
ED 3- Desenvolvimento territorial e políticas públicas WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel; FAVARETTO, Arilson. A singularidade do rural brasileiro: implicações para as tipologias territoriais e a elaboração de políticas públicas. In: Carlos Miranda; Heitel Silva (org. da Serie). Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013 (Serie Desenvolvimento Sustentável, v. 21), pp. 413-472 GRISA, Catia; SCHNEIDER, Sergio. Três gerações de políticas públicas para a agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. In: Catia Grisa e Sergio Schneider (Org.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015, pp. 19- 52.
ED 4- Assentamentos rurais no Brasil
GIRARDI, Eduardo Poulon; FERNANDES, Eduardo Mançano. A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no brasil: a reforma agrária conservadora. AGRÁRIA, São Paulo, no 8, 2008, pp. 73-98. LEITE, Sérgio Leite, et al. (Coord.) O mundo social dos assentados. In: Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura - IICA, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural - NEAD; São Paulo: Unesp [distribuidor], 2004, pp. 11-146.
ED 5- Mulheres: produção e luta política
SALES, Celecina de Maria Veras. Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Estudos Feministas, Florianópolis, 15(2): 240, mai./ago./2007, pp. 437-443 HEREDIA, Beatriz Maria Alásia de; CINTRÃO, Rosângela Pezza. Gênero e acesso a políticas públicas no meio rural brasileiro. Revista Nera ano 9, n. 8 jan./jun. de 2006, pp. 1-28.
ED 6- Gerações: diversidade e interpelações às políticas publicas
STROPASOLAS, Valmir. A dimensão da diversidade social na concepção de políticas públicas para a juventude rural. In: Marilda Aparecida de Menezes, Valmir Luiz Stropasolas, Sergio Botton Barcellos (org.). Juventude Rural e Políticas Públicas no Brasil. Coleção Juventude - Série Estudos, n.1, Brasília: Presidência da República, 2014, pp. 178-199 GUSMÂO, Neusa Maria Mendes de; ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Velhice, mundo rural e sociedades modernas: tensos itinerários. Ruris, v 2, n 1, març./2008 pp. 154-180
ED 7- Campesinato, cultura e sociabilidades festivas e laborais
BRANDÂO, Carlos Rodrigues. O trabalho como festa: algumas imagens e palavras sobre o trabalho camponês acompanhado de canto e festa. In: Emília Pietrafesa de Godoi; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (Orgs.). Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol I. Construções identitárias e sociabilidades. São Paulo: EdUnesp/Brasília: NEAD, 2009, pp. 39-54
PRADO, Regina. As festas camponesas: contextualização. In: Todo ano tem. As festas na estrutura social camponesa. São Luis: EdUFMA, 2007, pp. 45-123.
ED 8- Povos rurais e simbolismo: religiosidade e funerais MAUÈS, R. H. Catolicismo, religiosidade e cultura popular entre pescadores e camponeses na Amazônia Oriental. In: Emilia Pietrafesa de; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (orgs.) Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol I. Estratégias de reprodução social. São Paulo: Ed. da Unesp/Brasília:NEAD pp. 95-112 SARMENTO, G. G. Cap. IV: Os funerais. In: Rituais matrimoniais e funerários numa comunidade Rural fluminense.. Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. UFRRJ. Rio de Janeiro, 2006, pp. 109-140 ED 9- Ruralidades, rurbanidades, neorruralidade: heterogeneidade, identidades e novas sociabilidades FROELICH, José Marcos. O campo semântico rural-natureza e o híbrido rurbano: o rural ressemantizado. In: Rural e Natureza: a construção social do rural contemporâneo na região central do Rio Grande do Sul. Tese. Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, 2002, pp. 135-160. SASTOQUE. Marlon Javier Méndez. Una Tipología de los Nuevos Habitantes del Campo: aportes para el estudio del fenómeno neorrural a partir del caso de Manizales, Colombia . RESR, Piracicaba-SP, Vol. 51, Supl. 1, 2014, pp. S031-S048. UNIDADE IV Ruralidades piauienses. (2 sessões de 4 horas e 1 de 2 horas) O conteúdo desta unidade versa sobre estudos sobre ruralidades piauienses. O trabalho será realizado em um círculo de pesquisa em sessões de pesquisa envolvendo participantes externos à disciplina.
CIRCULO DE PESQUISA (2 sessões = 8 horas) Ruralidades piauienses: atores e processos Sessão de Pesquisa 1: Pesquisas de professore/as do PPGS 1/Apresentação trabalho de aluno/as da disciplina sobre levantamento da produção acadêmica socioantropológica e de áreas afins sobre rural piauiense: (pós-graduação da UFPI e outras produções)
2/ Roda de diálogos com professore/as do PPGS, que pesquisam temas relacionados a ruralidades, apartir de suas próprias pesquisas: Professore/as: Dr. Ferdinand Cavalcante Dra. Maria Dione Carvalho de Morais Dra.Maria Sueli Rodrigues de Sousa Dra. Marlúcia Valeria Silva Sueli Dr. Samuel Pires de Melo
Sessão de Pesquisa 2: Pesquisas de egressos do PPGS, PPGPP e PPGAant (A confirmar com convidado/as) ******** Algumas outras leituras necessárias ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Algumas outras Leituras necessárias; ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de Territórios e territorialidades específicas na Amazônia: entre a "proteção" e o "protecionismo" Cad. CRH, v.25 n.64, Salvador Jan./Apr. 2012, pp. 63-71 ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, indígenas, ciganos, faxinalenses e ribeirinhos: movimentos sociais e a nova tradição. Revista Proposta. (Revista trimestral de debate da fase: terra: reforma agrária e direitos territoriais). Rio de Janeiro, ano 29, n.107-8, maio 2005-2006, pp. 23-38 BRANDÂO, C. R. O afeto da terra. Campinas: Editora UNICAMP, 1999 CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Ed. 34, 2001. CARNEIRO, M. J. O ideal rurbano: campo e cidade no imaginário de jovens, rurais. 19 p. http://www.uff.br/obsjovem/mambo/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=11 CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa; WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. (org.). Participação, território e cidadania: um olhar sobre a política de desenvolvimento territorial no Brasil. Recife: editora UFPE, 2014 CHAYANOV, Alexander. La organización de la unidad economica campesina. Buenos Aires: Nueva Visión, 1974. DINCAO, Maria da Conceição ; Roy, Gerard. Nós cidadãos aprendendo e ensinando a democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. FAVARETTO, Arilson, et all. Políticas de desenvolvimento territorial rural no Brasil: avanços e desafios. Brasília: IICA, 2010. (Série Desenvolvimento Rural Sustentável; v.12). FAVARETTO, Arilson. A longa evolução da relação rural-urbano. Para além de uma abordagem normativa do desenvolvimento rural. RURIS. Revista do centro de Estudos Rurais. Universidade Estadual de Campinas/IFCH, vol. 1, n. 1. Campinas/Unicamp/IFCH, 2007, pp. 157-192 FERNANDES, Bernardo Mançano; MEDEIROS, Leonilde Servolo de; PAULILO, Maria Ignez (orgs.). Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas, v.1: o campesinato como sujeito político nas décadas de 1950 a 1980. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009 FERNANDES, Bernardo Mançano; MEDEIROS, Leonilde Servolo de; PAULILO, Maria Ignez (orgs.). Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas, v.2: A diversidade das formas das lutas no campo.. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009 FERREIRA, Angela Duarte Damasceno. Processos e sentidos sociais do rural na contemporaneidade: indagações sobre algumas especificidades brasileiras. Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, n.18. Abril 2002, pp.28-46. FORMAN, Shepard. Camponeses: sua participação no Brasil. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1979. 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Horário de atendimento:
| 14 às 18:00 |
Bibliografia:
| UFPI/CCHL/PPGS Disciplina: Sociologia Rural 2016-1 Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais
Ementa (do PPGS): diálogo crítico - partindo da literatura clássica até produções recentes com os fundamentos das teorias interpretativas do rural construído nas ciências sociais: abordagem dualista da relação campo-cidade; conservadorismo e criticismo; completa urbanização ou modernização agrícola, continuum urbano-rural, absoluta similaridade entre rural e agrícola, entre rural e sertão; rural como sociedade parcial; ruralidades entre o local e o global; transformações recentes do meio rural; renascimento rural, rurbanização e novo rural. Sentidos do fluxo de processos passados, presentes e futuros, pensados em recursividade na relação entre ruralidades e urbanidades, sertania e litoral.
Objetivos: Geral: Compreender rural como categoria do pensamento acionada, na perspectiva sociológica.
Específicos: - Apreender sentidos de rural como categoria da reflexão teórica na sociologia e em áreas afins - Assimilar sentidos e trajetórias da reflexão brasileira sobre rural - Debater temas e enfoques relacionados a ruralidades com ênfase em realidades brasileiras, nordestinas e piauienses -Possibilitar diálogos entre conteúdos da disciplina e pesquisas do/as discentes.
UNIDADE I: Sociologia rural como área de conhecimento no campo sociológico. Bases conceituais. Rural como categoria de análise: aportes teóricos. (5 sessões = 20 horas)
Nesta unidade, o trabalho volta-se à compreensão da área de estudos constituída pela sociologia rural, suas bases teóricas da reflexão sobre ruralidades, em diálogos com outras áreas de conhecimento e sobre como é pensado/construído rural como conceito teórico. Serão aulas expositivas e discursivas.
Referências CARNEIRO, Maria José. Rural como categoria de pensamento. Ruris, Campinas-SP, v. 2, n. 1, março de 2008, pp. 9-38. CAVALCANTI, J. S. B. Teoria sociológica e agricultura: tendências e desafios. Cadernos De Sociologia (Número especial: Natureza, História e Cultura repensando o social), Porto Alegre: UFRGS/SBS,167 p., pp. 61-68 DELGADO, Guilherme, et all. Concepções de ruralidade e políticas públicas na America Latina e na Europa: análise comparativa de países selecionados. In: Carlos Miranda; Heitel Silva (org. da Serie). Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013 (Serie Desenvolvimento Sustentável, v. 21),pp.149-210. JOLIVET, Marcel. A vocação atual da sociologia rural. Estudos Sociedade e Agricultura, 11, novembro 1998, pp. 5-25. MARTINS, José de Sousa. Introdução: as coisas no lugar (da ambigüidade à dualidade da reflexão sociológica sobre a relação cidade-campo). In: .Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo: HUCITEC, 1981, 224 p., pp.11-38 (aula 1) MARTINS, José de Sousa. O Futuro da Sociologia Rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural. Conferência. X Congresso Mundial da Associação Internacional de Sociologia Rural. Rio de Janeiro, 04 de Agosto de 2000, 5 p. (aula 1) SANTOS, José Vicente Tavares dos A construção de um outro olhar sociológico sobre o campo. Cadernos De Sociologia (Número Especial: Natureza, História e Cultura repensando o social), Porto Alegre: UFRGS/SBS,167 p., pp. 77-84. (aula 2) RIELLA, Alberto. Desafíos teóricos y empíricos de la sociologa rural contemporánea; uma mirada desde Uruguay. In: Diego E. Piñero (Comp.). 30 años de sociologia rural em America Latina. Montevideo: CLACSO, 2000, pp. 149-180. (aula 1) SIQUEIRA, Deis; OSÒRIO, Rafael. O conceito de Rural. In: Norma Giarracca (Compiladora). ¿Una nueva ruralidad en América Latina?, Buenos Aires: CLACSO, 2001, pp 67-79. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/rural/osorio.pdf(aula 2) SOLARES, Carlos Gimenez. Um ejercício de metateorización de la sociologia rural. Tres décadas de vida disciplinar en Mexico. In: Diego E. Piñero (Comp.). 30 años de sociologia rural em America Latina. Montevideo: CLACSO, 2000, pp. 181-202. (aula 1) WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas o rural‟ como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, nª 15, out./2000, pp. 87-145. RIOS, José Artur. O que é e como surgiu a sociologia rural (primeira aula). Ciência & Trópico, Recife, 7(1), jna./jul/1979, pp. 85-103 WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas o rural‟ como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, nª 15, out./2000, pp. 87-145 WILLIAMS, R. Campos e cidades. In: O campo e a cidade. Na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, pp. 471- 500. WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. Um saber necessário. Os estudos rurais no Brasil. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2011
UNIDADE II Povos rurais e processos sociais abordagens teóricas e empíricas (4 sessões = 16 horas)
O conteúdo desta unidade volta-se para sujeitos sociais identificados e auto-identificados como povos rurais, em larga medida definidos teoricamente pelo conceito de camponês ou de campesinidade, em tradições teóricas que focalizam tanto a economia camponesa, sociedades camponesas, e ethos camponês, assim como limites, diálogos e fricções teóricas. Campesinato latino-americano. Campesinato brasileiro.
Referências ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de Almeida. Terras de preto, terras de santo, terras de índio: uso comum e conflito. In: Emília Pietrafesa de Godoi; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (Orgs.). Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol II. Estratégias de reprodução social. São Paulo: EdUnesp/Brasília: NEAD, 2009, pp. 37-68 ALMEIDA, Mauro William. Narrativas agrárias e morte do campesinato. RURIS, v. 1, n.2, Campinas: Unicamp, setembro/2007, pp 157-188. ALMEIDA, Mauro William Barbosa. Redescobrindo a família rural. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 1, n. 1, São Paulo, 1986, pp 66-83. BOURDIEU, Pierre. A terra e as estratégias matrimoniais. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009, pp. 244-265 BOURDIEU, Pierre. O camponês e seu corpo. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 26, pp. 83-92, jun. 2006 CHONCHOL, Jacques. La agricultura campesina em America latina. In: Sistemas agrários em la America Latina. De la etapa prehispànica a la modernizacion conservadora. Santiago: 1994, pp. 386-427 FERREIRA, Paulo Rogers. Imaginário instituído sobre as sociedades camponesas. In: Os afectos mal-ditos: o indizível nas sociedades camponesas. São Paulo: HUCITCH/ANPOCS, 2008, pp. 37-102. MENEZES, Marilda Aparecida de. Reciprocidade e campesinato. Campina Grande, 2007, 21 p QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Campesinato brasileiro. Ensaios sobre a civilização e grupos rústicos no Brasil. Petrópolis, Vozes 1973 SHANIN, Teodor. O camponês conceituações e desconceituações. http://www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/a_definicao_de_campones.pdf SHANIN, Teodor.. Lições camponesas. In: Eliane Tomiasi Paulino; José Edmilson Fabrini (org.). Campesinato. Territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008. pp. 23-48 VELHO, O. G. O conceito de camponês e sua aplicação à análise do meio rural brasileiro (1069). In: Clifford. A. Welch; Edgard Malagodi; Josefa Salete Cavalcanti; Maria de Nazaré Baudel Wanderley. (Org.). Camponeses brasileiros. Leituras e interpretações clássicas. São Paulo: EdUnesp/Brasília:NEAD pp. 89-96 WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel. O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Rev. Econ. Sociol. Rural, v. 52 supl.1, Brasília, 2015, pp. S025-S044 WOLF, E. Tipos de campesinato latino-americano: uma discussão preliminar. In: FELDMAN-BIANCO, B.; RIBEIRO, G. L. (Org.). Antropologia e poder. Brasília: EdUnB, Campinas: Editora da Unicamp, 2003, pp.117-144 WOORTMANN, E. Teorias do campesinato. In: Herdeiros, Parentes e compadres. São Paulo-Brasília/Hucitec-Edunb, 1995, pp. 30-66 WOORTMANN, Klaas. Com parente não se neguceia. Anuário Antropológico/87. Brasília; UnB, pp 11-73.
UNIDADE III Ruralidades e povos rurais no Brasil: temas e focos em pauta. (3 sessões de 4 horas (ED´s) + 1 sessão de 2 horas (ócio criativo)
O conteúdo desta unidade reúne expressões dos estudos sobre ruralidades no Brasil, em aulas expositivas e dissertativas. através de pesquisas que abordam modos de nascer, viver, e morrer, em tempos, espaços, lugares, em relações verticais e horizontais, inclusive, entre campo-cidade. No entrecruzamento de ethos, marcadores identitários, culturas, sagrado e profano, busca-se extrapolar a abordagem de corpos funcionais explicáveis apenas pelo trabalho e pela produção econômica, com destaque para dimensões de gênero, etnias e gerações, entre cooperação e conflitualidades, no cotidiano e no extra-cortidiano.
Espaços de Diálogos (3 sessões = 12 horas. Três ED´s por sessão)
ED 1- Questão agrária, conflitos e movimentos sociais
MOTTA, Marcia; ESTEVES, Carlos Leandro da Silva. Ligas camponesas: história de uma luta (des)conhecida. In: Marcia Motta e Paulo Zearth. (org.). Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. Vol. II. Concepções de justiça e resistência nas repúblicas do passado (1930-1960). São Paulo: EdUnesp/Brasília:NEAD, 2009 pp. 243-257 MEDEIROS, Leonilde Sérvolo de. Sem Terra, Assentados, Agricultores familiares: considerações sobre os conflitos sociais e as formas de organização dos trabalhadores rurais brasileiros. In: Norma Giarracca (Compiladora). ¿Una nueva ruralidad en América Latina?, Buenos Aires: CLACSO, 2001, pp. 103-128. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/rural/osorio.pdf
ED 2- Ideologia do agronegócio e trabalho assalariado CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa; MORAES, Alberto Dias de; FEITOSA, Rodolfo Rodrigo Santos. Trabalhadores rurais e as novas condições de trabalho no Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil. In: Alberto Riella; Paola Mascheroni. Assalariados rurales em la America Latina. Uruguay: CLACSO, 2015, pp. 49-72 FERNANDES, Eduardo Mançano. Agronegócio nas américas: o mito do desenvolvimento e a resistência do campesinato. Anais... X Encontro de Geógrafos da América Latina 20 a 26 de março/ 2005 Universidade de São Paulo, São Paulo, 15 p
ED 3- Desenvolvimento territorial e políticas públicas WANDERLEY, Maria de Nazaré Baudel; FAVARETTO, Arilson. A singularidade do rural brasileiro: implicações para as tipologias territoriais e a elaboração de políticas públicas. In: Carlos Miranda; Heitel Silva (org. da Serie). Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013 (Serie Desenvolvimento Sustentável, v. 21), pp. 413-472 GRISA, Catia; SCHNEIDER, Sergio. Três gerações de políticas públicas para a agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. In: Catia Grisa e Sergio Schneider (Org.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015, pp. 19- 52.
ED 4- Assentamentos rurais no Brasil
GIRARDI, Eduardo Poulon; FERNANDES, Eduardo Mançano. A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no brasil: a reforma agrária conservadora. AGRÁRIA, São Paulo, no 8, 2008, pp. 73-98. LEITE, Sérgio Leite, et al. (Coord.) O mundo social dos assentados. In: Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura - IICA, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural - NEAD; São Paulo: Unesp [distribuidor], 2004, pp. 11-146.
ED 5- Mulheres: produção e luta política
SALES, Celecina de Maria Veras. Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Estudos Feministas, Florianópolis, 15(2): 240, mai./ago./2007, pp. 437-443 HEREDIA, Beatriz Maria Alásia de; CINTRÃO, Rosângela Pezza. Gênero e acesso a políticas públicas no meio rural brasileiro. Revista Nera ano 9, n. 8 jan./jun. de 2006, pp. 1-28.
ED 6- Gerações: diversidade e interpelações às políticas publicas
STROPASOLAS, Valmir. A dimensão da diversidade social na concepção de políticas públicas para a juventude rural. In: Marilda Aparecida de Menezes, Valmir Luiz Stropasolas, Sergio Botton Barcellos (org.). Juventude Rural e Políticas Públicas no Brasil. Coleção Juventude - Série Estudos, n.1, Brasília: Presidência da República, 2014, pp. 178-199 GUSMÂO, Neusa Maria Mendes de; ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Velhice, mundo rural e sociedades modernas: tensos itinerários. Ruris, v 2, n 1, març./2008 pp. 154-180
ED 7- Campesinato, cultura e sociabilidades festivas e laborais
BRANDÂO, Carlos Rodrigues. O trabalho como festa: algumas imagens e palavras sobre o trabalho camponês acompanhado de canto e festa. In: Emília Pietrafesa de Godoi; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (Orgs.). Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol I. Construções identitárias e sociabilidades. São Paulo: EdUnesp/Brasília: NEAD, 2009, pp. 39-54
PRADO, Regina. As festas camponesas: contextualização. In: Todo ano tem. As festas na estrutura social camponesa. São Luis: EdUFMA, 2007, pp. 45-123.
ED 8- Povos rurais e simbolismo: religiosidade e funerais MAUÈS, R. H. Catolicismo, religiosidade e cultura popular entre pescadores e camponeses na Amazônia Oriental. In: Emilia Pietrafesa de; Marilda Aparecida de Menezes; Rosa Acevedo Marin. (orgs.) Diversidades de campesinatos: expressões e categorias. Vol I. Estratégias de reprodução social. São Paulo: Ed. da Unesp/Brasília:NEAD pp. 95-112 SARMENTO, G. G. Cap. IV: Os funerais. In: Rituais matrimoniais e funerários numa comunidade Rural fluminense.. Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. UFRRJ. Rio de Janeiro, 2006, pp. 109-140 ED 9- Ruralidades, rurbanidades, neorruralidade: heterogeneidade, identidades e novas sociabilidades FROELICH, José Marcos. O campo semântico rural-natureza e o híbrido rurbano: o rural ressemantizado. In: Rural e Natureza: a construção social do rural contemporâneo na região central do Rio Grande do Sul. Tese. Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, 2002, pp. 135-160. SASTOQUE. Marlon Javier Méndez. Una Tipología de los Nuevos Habitantes del Campo: aportes para el estudio del fenómeno neorrural a partir del caso de Manizales, Colombia . RESR, Piracicaba-SP, Vol. 51, Supl. 1, 2014, pp. S031-S048. UNIDADE IV Ruralidades piauienses. (2 sessões de 4 horas e 1 de 2 horas) O conteúdo desta unidade versa sobre estudos sobre ruralidades piauienses. O trabalho será realizado em um círculo de pesquisa em sessões de pesquisa envolvendo participantes externos à disciplina.
CIRCULO DE PESQUISA (2 sessões = 8 horas) Ruralidades piauienses: atores e processos Sessão de Pesquisa 1: Pesquisas de professore/as do PPGS 1/Apresentação trabalho de aluno/as da disciplina sobre levantamento da produção acadêmica socioantropológica e de áreas afins sobre rural piauiense: (pós-graduação da UFPI e outras produções)
2/ Roda de diálogos com professore/as do PPGS, que pesquisam temas relacionados a ruralidades, apartir de suas próprias pesquisas: Professore/as: Dr. Ferdinand Cavalcante Dra. Maria Dione Carvalho de Morais Dra.Maria Sueli Rodrigues de Sousa Dra. Marlúcia Valeria Silva Sueli Dr. Samuel Pires de Melo
Sessão de Pesquisa 2: Pesquisas de egressos do PPGS, PPGPP e PPGAant (A confirmar com convidado/as) ******** Algumas outras leituras necessárias ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Algumas outras Leituras necessárias; ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de Territórios e territorialidades específicas na Amazônia: entre a "proteção" e o "protecionismo" Cad. CRH, v.25 n.64, Salvador Jan./Apr. 2012, pp. 63-71 ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, indígenas, ciganos, faxinalenses e ribeirinhos: movimentos sociais e a nova tradição. Revista Proposta. (Revista trimestral de debate da fase: terra: reforma agrária e direitos territoriais). Rio de Janeiro, ano 29, n.107-8, maio 2005-2006, pp. 23-38 BRANDÂO, C. R. O afeto da terra. Campinas: Editora UNICAMP, 1999 CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Ed. 34, 2001. CARNEIRO, M. J. 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