Bibliografia:
| Objetivos: Possibilitar aos estudantes a leitura e discussão das pluralidades de perspectivas de autores clássicos e contemporâneos da teoria antropológica sobre as práticas de pesquisas na Antropologia. Fazer com que percebem que a reflexão sobre as teorias da disciplina é uma condição fundamental para embasar sua própria produção da dissertação.
Programação
Sessão 1 Apresentações Sessão 2 Considerações iniciais PEIRANO, Marisa. A favor da etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. [Capítulo 2]. PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes antropológicos. [online]. 2014, vol.20, n.42, pp. 377-391.
Sessão 3 e 4 O trabalho de campo e seus desafios MALINOWSKI, Bronislaw. 1984 [1922]. Introdução: tema, método e objetivo dessa pesquisa. Em: Os Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril. 17-34. EVANS-PRITCHARD, E. E. 2005 [1937]. Apêndice IV: algumas reminiscências e reflexões sobre o trabalho de campo. Em: Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 243-255. SEEGER, Anthony. 1980. Pesquisa de campo: Uma criança no mundo. Em: Os índios e nós. Estudos sobre sociedades tribais brasileiras. Rio de Janeiro: Campus. 25-41. BERREMAN, Gerald. 1980. Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia. Em: Desvendando máscaras sociais. A. Zaluar (org). Rio de Janeiro: Francisco Alves. 123-174. VELHO, Gilberto. 1981. Observando o familiar. Em: Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 121-132. DA MATTA, Roberto. 1985. O Ofício do Etnólogo, ou como ter Anthropological Blues. In A Aventura Sociológica. Objetividade, Paixão, Improviso e Método na Pesquisa Social, NUNES, Edson de Oliveira. (org.). Rio de Janeiro: Zahar: 23-35. Sessão 5 Exibição do filme Relatos selvagens de Damián Szifron
Sessão 6 Experiência e escrita etnográfica CLIFFORD, James. Sobre a autoridade etnográfica. Em: A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1998. CLIFFORD, James. Sobre o surrealismo etnográfico. Em: A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1998. GEERTZ, Clifford. 2005. Estar lá: a antropologia e o cenário da escrita; Estar aqui: de quem é a vida, afinal?. Em: Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 11-39, 169-193. MARCUS, George E. "O que vem (logo) depois do "pós": O caso da etnografia" In: Revista de Antropologia. São Paulo/USP, 1994, vol. 37, pp. 7- 33.. Sessão 7 Campo no arquivo CARNEIRO DA CUNHA, Manuela e Eduardo VIVEIROS DE CASTRO. 2009 [1986]. Vingança e temporalidade: os Tupinambá. Em Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify. 77-99. CUNHA, Olívia G. da. Tempo imperfeito: uma etnografia do arquivo, MANA 10 (2), 2004, p. 287-322. CUNHA, Olívia G. da. Do ponto de vista de quem? Diálogos, olhares e etnografias dos/nos arquivos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, OU 36, julho-dezembro de 2005, p. 7-32 FREHSE, Fraya. Os informantes que jornais e fotografias revelam: para uma etnografia da civilidade nas ruas do passado. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n 36. julho-dezembro de 2005, p. 131·156. Sessão 8 A ética na pesquisa GEERTZ, Cliford. O pensamento como ato moral: dimensões éticas do trabalho de campo antropológico nos países novos. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. pp 30‐46 FONSECA, Claudia. Que ética?, Que ciência?, Que sociedade? In: FLEISCHER, Soraya & SCHUCH, Patrice (orgs.) Ética e regulamentação na pesquisa antropológica. Brasília: Editora UnB & Letras Livres, 2010. Pp. 39‐70. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O mal estar da ética na antropologia prática. Caminhos da identidade. São Paulo Editora UNESP; Paralelo 15: Brasília, 2006. 225‐239. Leituras complementares HARAYAMA, Rui Massato. Do ponto de vista do sujeito da pesquisa: evento e cultura material em um Comitê de ética em Pesquisa. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2011, 198p.
Resolução nº 510 de 7 de abril de 2016 Sessão 9 Historia de vida, biografias e Trajetórias TAUSSIG, Michael. 1993. Tornar-se um curador. Em: Xamanismo, Colonialismo e o Homem Selvagem. Um estudo sobre o terror e a cura. São Paulo: Editora Paz e Terra. Pp. 418-436. BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Morais; AMADO, Janaina. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1998. p. 183-191. GONÇALVES, Marco Antônio e outros. Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2012. (capítulo a escolher) KOFES, Suely. Uma trajetória em narrativas. Campinas: Mercado de Letras, 2001 (capítulos a designar) Sessão 10, 11 e 12 Leituras de Monografias, Dissertações e/ ou Teses PEREIRA, Éverton Luís. Fazendo cena na cidade dos mudos: surdez, práticas sociais e uso da língua em uma localidade no sertão do Piauí. Tese (Doutorado em Antropologia Social). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2013. 380p.
Malinowski, B. 1916. Baloma; the spirits of the dead in the Trobriand Islands. The Journal of the Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland 46:353-430. [Há tradução portuguesa].
CHAVES, Lilian Leite. Loucura e Experiência: seguindo loucos de rua e suas relevâncias. Tese(Programa de Pós Graduação em Antropologia Social). Brasília: Universidade de Brasília, 2013, 246p.
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