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PPGPP057 - TÓPICOS DE CULTURA, IDENTIDADE E PROCESSOS SOCIAIS - Turma: 01 (2019.2)

Tópicos Aulas
Inicio Discplina. Unidade I (12/08/2019 - 12/08/2019)
UNIDADE I História, epistemologia e teoria ? uma introdução. Desenvolvimento: Aulas expositivas (ministradas pela professora da disciplina): abordagens ?pós-ocidentais?: da abordagem pós colonial e da subalternidade à abordagem da Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. (4 sessões = 16 horas)
Cont. Unidade I (19/08/2019 - 19/08/2019)
Cont. Unidade I (26/08/2019 - 26/08/2019)
Conclusão Unidade I (02/09/2019 - 02/09/2019)
Inicio Unidade II (09/09/2019 - 09/09/2019)
UNIDADE II De fontes/heranças críticas a abordagens do Grupo M/C na AL. Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) apresentados, por doutorandas, mestrandas(os), e alunos(as) especiais que cursam a disciplina (3 sessões = 12 h)
Cont. Unidade II (16/09/2019 - 16/09/2019)
Cont. Unidade II (23/09/2019 - 23/09/2019)
Cont. unidade II (30/09/2019 - 30/09/2019)
Conclusão unidade II (07/10/2019 - 07/10/2019)
Inicio Unidade III (14/10/2019 - 14/10/2019)
Unidade III Modernidade/colonialidade e decolonialidade: dialogando com pesquisadoras convidadas: interpelações do Giro Decolionial (3 sessões). Reflexões sobre as próprias pesquisas (1,5 sessão) (= 18 h)
Cont. Unidade III (21/10/2019 - 21/10/2019)
Cont. Unidade III (04/11/2019 - 04/11/2019)
Conclusão Unidade III (11/11/2019 - 11/11/2019)
Frequências da Turma
# Matrícula AGO SET OUT NOV DEZ Total
12 19 26 02 09 16 23 30 07 14 21 04 11 18 25 02 09
1 2019100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Notas da Turma
# Matrícula Unid. 1 Prova Final Resultado Faltas Situação
1 2019100**** 9,0 9.0 0 AM

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Plano de Curso

Nesta página é possível visualizar o plano de curso definido pelo docente para esta turma.

Dados da Disciplina
Ementa: Reflexão sobre cultura, com a lente através da qual enxergamos e avaliamos o mundo, como uma complexa trama que constitui nossa herança propriamente social (formas, costumes, sons de linguagem, sistema relacional, instituições, etc.), e sobre identidades como construções históricas e culturais, produtos e produtoras de espaços para práticas sociais. Nesta perspectiva, este curso se direciona no sentido de partir de uma abordagem mais ampla, focada sobre temas contemporâneos do debate sobre cultura e identidade, delineando assim o espaço onde nos movemos, como sujeitos de uma era afunilando, em seguida, para abordagens mais direcionadas às pesquisas dos alunos, que podem ser agrupadas nos seguintes blocos temáticos: - corpo, saúde, subjetividade, sexualidade e gênero; - espaços comunitários: identidade, memória e práticas culturais; - cultura, identidade. Novos mercados e padrões de consumo; - memória, patrimônio cultural, e identidade nacional; - infância e cultura lúdica.
Objetivos:
Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia: UGPI/CCHL/PPGPP
Tópico Especial de Cultua e Identidade/ Tópico Especial Sociologia: ?Ciências Sociais, Modernidade, Colonialidade e Decolonialidade? ? 2019- 2 - 45 h/60 h
Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais

Ementa:
Cultura, identidade, e políticas públicas, na perspectiva da relação entre Ciências Sociais, Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. Crítica decolonial, na América Latina, convergências/divergências com miradas contemporâneas (Estudos Pós-Coloniais, Estudos Subalternos, Epistemologia Feminista, Epistemologias do Sul, Estudos Culturais, dentre outras).
Objetivo geral:
Compreender os fundamentos da relação entre modernidade e colonialidade e do giro decolonial latino-americano, na perspectiva das Ciências Sociais, com vistas à reflexão e apropriação de cunho epistemológico, teórico, e metodológico.

Objetivos específicos
-Apreender os fundamentos da relação entre modernidade e colonialidade e as bases epistemológicas, teóricas e políticas da crítica decolonial latino-americana e os desafios às Ciências Sociais;
-Focalizar a perspectiva decolonial latino-americana modernidade e colonialidade; raça/racismo, gênero, trabalho, saber e produção do outro, sistema-mundo, desobediência epistêmica e decolonialidade
- Explicitar diálogos entre os conteúdos da disciplina e os projetos de pesquisa das alunas americana e suas interfaces com as temáticas de pesquisa das doutorandas na referida Linha do PPGPP

Programa da Disciplina

UNIDADE I

História, epistemologia e teoria ? uma introdução.

Desenvolvimento: Aulas expositivas (ministradas pela professora da disciplina): abordagens ?pós-ocidentais?: da abordagem pós colonial e da subalternidade à abordagem da Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. (4 sessões = 16 horas)

Referências básicas

Parte 1 ? Uma introdução (aulas expositivas)
BALLESTRIN, Luciana. O Giro Decolonial e a América Latina. 36º Encontro Anual da Anpocs. Mesa-Redonda: O lugar da América Latina nas Ciências Sociais. Rumo a uma nova divisão global? 21 a 25/10/2012, Águas de Lindóia, São Paulo, 32 p.
MIGLIEVITCH-RIBEIRO, Adélia. Por uma razão decolonial Desafios ético-político-epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas. Porto Alegre v. 14 n. 1, jan.-abr. 2014, p. 66-80
MIGNOLO, Walter. Las geopolíticas del conocimiento y colonialidad del poder (Entrevista concedida a Catherine Walsh). Polis Revista Latinoamericana 4, 2003. ( Por una nueva globalización), p. 1-22.
SANTOS, Emanuelle; SCHOR, Patricia Schor. Brasil, estudos pós-coloniais e contracorrentes análogas: entrevista com Ella Shohat e Robert Stam. Estudos Feministas, Florianópolis, 21(2): 336, maio-agosto/2013, p. 701-726. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/interritorios/article/download/5009/4293

Parte 2 - Ciências Socias, colonialidade do poder, do saber e do ser, e o giro decolonial (aulas discursivas)
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central/Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 127-168.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. EPISTEMOLOGIAS DO SUL, Foz do Iguaçu/PR, 1(1), p. 12-32, 2017.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciências Sociais, violência epistêmica e o problema da invenção do outro. In: Edgardo Lander (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005, p. 80-87.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social, In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 93-126

UNIDADE II
De fontes/heranças críticas a abordagens do Grupo M/C na AL.
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) apresentados, por doutorandas, mestrandas(os), e alunos(as) especiais que cursam a disciplina (3 sessões = 12 h)
Espaços de Diálogos (seminários apresentados por cursistas da disciplina)
ED1 ? Problematizando o colonialismo
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1978.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

ED 2- Colonialismo e construção da alteridade étnica-racial
FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas (1952). Salvador: EDUFBA, 2008
SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo : Companhia das Letras, 1990.

ED 3 - Sistema-mundo e colonialidade global do poder
PENNAFORTE, Charles. Análise dos Sistemas-Mundo - Uma introdução ao Pensamento de Immanuel Wallerstein. Rio de Janeiro: CENEGRI - Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais, 2011. (Coleção perspectivas do mundo contemporâneo)
WALLERSTEIN, Immanuel. Analise dos sistemas mundiais. In: GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

ED 4- Colonialidade e crítica decolonial na America Latina
MIGNOLO, Walter. La idea de América Latina. La herida colonial y la oposición decolonial. Gedisa: Barcelona, 2007
ALMEIDA, Eliene Amorim de; SILVA, Janssen Felipe da. Abya Yala Como Território Epistêmico: pensamento decolonial como perspectiva teórica. Interritórios. Revista de Educação. Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, BRASIL, v.1, n.1, 2015, p. 42-64



ED 5- Brasil: gênese histórico-cultural da colonialidade
BOSI, Alfredo. Colônia, culto e cultura. In:_______ Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 11-63.
RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. In:_______. O povo brasileiro. \s formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Civilização Brasileira, 1995, p. 64-80

ED6 ? Teoria e prática em uma perspectiva heterárquica de insurgência
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 79-92
WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.

Unidade III
Modernidade/colonialidade e decolonialidade: dialogando com pesquisadoras convidadas: interpelações do Giro Decolionial (3 sessões). Reflexões sobre as próprias pesquisas (1,5 sessão) (= 18 h)
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos com mestrandas e doutorandas convidadas

ED 1- Desenvolvimento e pós-desenvolvimento: uma reflexão necessária
AMARO, Rogério Roque. Desenvolvimento ou pós-desenvolvimento? Des-Envolvimento e... Noflay! Cadernos de Estudos Africanos, n. 34, julho-dezembro de 2017, p. 75-111
RAMDOSKY, Guilherme Francisco Waterloo. Desenvolvimento, pós-estruturalismo e pós-desenvolvimento. A crítica da modernidade e a emergência de ?modernidades? alternativas. RBCS, vol. 26, n° 75 fevereiro/2011, p. 149-193
ED 2- América Latina, Novo Constitucionalismo e decolonialidade: quais diálogos?
SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes; DAMÁZIO, e Eloize Peter. Discurso constitucional colonial: um olhar para a decolonialidade e para o ?novo? constitucionalismo latino-americano. In: Lenio Luiz Streck, Ana Cecília de Barros Gomes, João Paulo Allain Teixeira (Org.). Descolonialidade e constitucionalismo na América Latina. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2015, p. 34-51
VIDAL, Daiane; LOCATELLI, Cláudia Cinara. Interculturalidade: matriz de fundamentação das constituições do Equador e da Bolívia. In: (Orgs.) Antonio Carlos Wolkmer, Maria Aparecida Lucca Caovilla. Temas atuais sobre o constitucionalismo latino-americano. [ebook]. São Leopoldo: Karywa, 2015.p. 168-185

ED 3- Gênero, feminismos e análise decolonial
ESPINOSA, Yuderkys; GÓMEZ, Diana; LUGONES, María; OCHOA, Karina. Reflexiones pedagógicas en torno al feminismo descolonial: una conversa en cuatro voces. In: Catherine Walsh (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir (Série Pensamiento Decolonial), 2013, p. 403-441
GOMES, Camilla de Magalhães. Gênero como categoria de análise decolonial. Civitas, Porto Alegre, v. 18, n. 1, jan.-abr. 2018, p. 65-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/civitas/v18n1/1519-6089-civitas-18-01-0065.pdf



ED 4- Mundo do trabalho e desafios contemporâneos: diálogos com a crítica decolonial
MACHADO, Débora; COSTA, Maria Luisa Walter; DUTRA, Delia. Outras Epistemologias para os Estudos de Gênero: feminismos, interseccionalidade e divisão sexual do trabalho em debate a partir da América Latina. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v.12 n.3, 2018, p. 229-248.
VITÓRIA, Paulo Renato. Em que Mundo Vivemos? Notas sobre o reparto do trabalho e dos recursos em nosso planeta. Revista TOMO, São Cristóvão, Sergipe, Brasil, n. 34, jan./jun. 2019, p. 37-80,

ED 5- Movimentos sociais e perspectiva decolonial
CARVALHO, Priscila Delgado de. Há lugar para movimentos sociais na teoria decolonial? VIII Congreso Latinoamericano de Ciencia Política. Asociación Latinoamericana de Ciencia Política (ALACIP). Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 22 al 24 de julio de 2015, 19 p.
FLÓREZ-FLÓREZ, Juliana. Lectura no eurocéntrica de los movimientos sociales latino-americanos. Las claves analíticas del proyecto modernidad/colonialidad. In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 243-266

ED 6- Religiosidades de matrizes africanas, colonialidade e a mirada decolinial
PARADISO, Silvio Ruiz. Pós-colonialismo, resistência e religiosidade nas literaturas africanas: algumas perspectivas. Revista Lusófona de Estudos Culturais, vol. 2, n.1, 2014, p. 72-83. Disponível em: http://www.rlec.pt/index.php/rlec/article/view/56/49
RUFINO, Luis. Performances afro-diaspóricas e decolonialidade: o saber corporal a partir de exu e suas encruzilhadas. Revista Antropolítica, n. 40, Niterói1. sem. 2016, p .54-80.

Unidade IV
Elaboração de trabalho escrito sobre o tema da disciplina na relação com seus objetos de estudo (4 sessões = 15 horas)
Para a turma matriculada no Tópíco em Sociologia/PPGS
Processo de avaliação:
Este programa de trabalho requer disciplina intelectual no processo de leitura e debates em sala de aula, observância de horários, e compromisso com seu desenvolvimento que se dará através de: aulas expositivas e discursivas, com base na bibliografia apresentada; trabalhos em grupos, em sala de aula, com apresentação e debates; apresentação de seminários e participação nos debates nos ?Espaços de Diálogo?; prova e/ou trabalho escrito.
O processo de avaliação compreenderá freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença e da participação qualificada nas aulas, da participação efetiva nos trabalhos, provas, e seminários.
Um desenvolvimento satisfatório desta proposta implica leitura da bibliografia básica, obrigatória, por cada um/a dos/as aluno/as. A leitura mínima, indispensável para cada sessão está indicada no programa. Possíveis alterações serão avisadas com antecedência. Fichamentos de textos poderão ser exigidos na avaliação.


Referências complementares/aprofundamento
ANDRADE; Everaldo Gaspar L. de; D´ÂNGELO, Isabele Bandeira de M. Direito do trabalho e teoria social crítica: um diálogo indispensável entre este campo do direito e os demais saberes sociais. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 3, n. 1, jan./abr. 2016, p. 71-79.
BARBOSA, Aline Miranda Barbosa; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Reflexões sobre a atual questão agrária brasileira. CESContexto. Descolonizando o pensamento Desafios aos Estudos Pós-Coloniais. As Epistemologias Sul-Sul. Nº 5, Maio de 2014, p. 12-27
BHABHA, Homi, K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998, p. 19-42.
BRAGATO, Fernanda Frizzo. O que há de novo no constitucionalismo latinoamericano: reflexões sobre o giro descolonial. In: Lenio Luiz Streck, Ana Cecília de Barros Gomes, João Paulo Allain Teixeira (Org.). Descolonialidade e constitucionalismo na América Latina. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2015, p. 52-61
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. 06/03/2011. Disponível em: https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (Org.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central/Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007.
CONNELL, Raewyn. A iminente revolução na teoria social. Revista Brasileira de Ciências Sociais - Vol. 27, n° 80, 2012, p. 9-20. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092012000300001
DUSSEL, Henrique. Cultura imperial, cultura ilustrada e libertação da cultura popular. In: Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 121-170
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FERREIRA, Bárbara. Evolução do(s) Conceito(s) de Desenvolvimento. Um roteiro crítico. Cadernos de Estudos Africanos, n. 34, 2017, p. 113-144.
FERREIRA, Patrícia Magalhães. A coerência das políticas para o desenvolvimento: um instrumento em prol do desenvolvimento? Cadernos de Estudos Africanos, 34, julho-dezembro de 2017, p. 31-63FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FORTES, Gabriel Barroso. Direitos culturais no constitucionalismo latino-americano. II Encontro Internacional de Direitos Culturais. Disponível em: www.direitosculturais.com.br/download.php?id=98
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Paz & Terra, 2015
GARCIA, Carolina Gallo. Cultura e Cidade: novas configurações socioespaciais na era pós-industrial. XVII ENAMPUR. Sessão Temática 6: Espaço, identidade e práticas sócio-culturais, São Paulo, 2017 13 p. Disponível em: http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%206/ST%
GELEDÉS ? INSTITUTO DA MULHER NEGRA. Racismo, Racismo Institucional e Gênero. In:______. Racismo institucional: uma abordagem conceitual. São Paulo: Geledés, 2013, p. 9-20
GROSFOGUEL, Ramon. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, 2008.
IANNI, Octavio. Teorias da globalização, Rio de Janeiro, Civilização brasileira, 1996.
KYRILLOS, Gabriela de Moraes. Povos indígenas, direitos humanos e descolonialidade: reflexões sobre as políticas públicas a partir do CRAS Indígena de Caarapó MS/Brasil. 2014. 121 f. Dissertação (Mestrado em Social) - Universidade Catolica de Pelotas, Pelotas, 2014.
LANDER, Manuel (org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro/ 2005.
LEDA, Manuela Corrêa. Teorias pós-coloniais e decoloniais: para repensar a sociologia da modernidade. Trabalho de conclusão de curso. (Graduação em Sociologia). Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília. Brasília, 2014.
LÓPEZ, Laura Cecilia. O corpo colonial e as políticas e poéticas da diáspora para compreender as mobilizações afro-latino-americanas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 43, jan./jun. 2015, p. 301-330.
MADALOZZO, Nisiane; VILAR, Edival. Decolonialidade. In: Gislene Pereira e Fabiana Wütrich Org.). Sete princípios para um próximo urbanismo [recurso eletrônico]. Curitiba: Setor de Tecnologia da UFPR, 2018. Recurso on-line : PDF; 2.000 Kb. Disponível em: http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/06/FINAL-PARA-PUBLICA%C3%87%C3%83O-7-principios-para-um-proximo-urbanismo-v27-01-18.pdf
MARIN, Pilar Cuevas. Memoria colectiva hacia un proyecto decolonial. In: Catherine Walsh (Ed.). Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir (Série Pensamiento Decolonial), 2013, p. 70-103
MAZIVIERO, Maria Carolina; ALMEIDA, Eneida de. Urbanismo Insurgente: ações recentes de coletivos urbanos ressignificando o espaço público na cidade de São Paulo. XVII ENAMPUR. Sessão Temática 6: Espaço, identidade e práticas sócio-culturais, São Paulo, 2017, 18 p. Sessão Temática 6: Espaço, identidade e práticas sócio-culturais, São Paulo, 2017 13 p. Disponível em: http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%206/ST%206.1/ST%206.1-04.pdf
MIGNOLO, Walter. La opción de-colonial: desprendimiento y apertura. Um manifiesto y un caso. Revista Tabula Rasa, Bogotá, Colômbia, n.8, 2008.
MIGNOLO, Walter D. Mignolo. Prefácio. Historias locales/diseños globales Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. AKAL, 2003 http://www.ram-wan.net/restrepo/decolonial/11-mignolo-un%20paradigma%20otro.pdf
MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Argentina: Ediciones del signo, 2010.
MOURADAS, Daniela; PEREIRA, Flávia Souza Máximo. Decolonialidade do saber e direito do trabalho brasileiro: sujeições interseccionais contemporâneas Rev. Direito & Práxis. Rio de Janeiro, vol. 9, N. 4, 2018, p. 2117-2142.
MUÑOZ, María Alejandra Montilla. Análisis del feminismo decolonial, otra mirada desde Abya Yala, caso Programa Mujer ? CRIC (Consejo Regional Indìgena del Cauca). Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina (PPG ICAL). Instituto \latino-Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP). Foz do Iguaçu, 2017 (caps III e IV)
NEVES, Rita Ciotta. Os Estudos Pós-Coloniais: um paradigma de globalização. Babilónia, n.º6/7, 2009, p. 231 ? 239
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de.; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista. Belo Horizonte, v.26, n.01, abril/2010, p.15-40
OLIVEIRA, Rosalira Santos. Guardiãs da identidade? As religiões afro brasileiras sob a ótica do movimento negro. Magistro. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas ? UNIGRANRIO, v. 2, n. 1 2011, p.50-68
PAIM, Cláudia. Táticas de artistas na América Latina: coletivos, iniciativas coletivas e espaços autogestionados. Porto Alegre: ed. Panorama Crítica, 2012.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil (PDF). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
RODRIGUES, André Rocha. A cidade como território de reconhecimento de marcas identitárias.29 RBA, Natal-RN, 2013, 12 p. Disponível em: http://www.29rba.abant.org.br/resources/anais/1/1402006627_ARQUIVO_artigo_ABA_Andre_Rocha_Rodrigues.pdf
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal. Das linhas globais a uma ecologia de saberes. NOVOS ESTUDOS, 79, Novembro/2007, p. 71-94
SILVA, Giselle Alves. Referencial teórico, In:_____ Pós-Desenvolvimento: uma análise crítica das experiências alternativas conduzidas pela ação comunitária em localidades situadas na Amazônia. Tese. Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, 2016, p. 31-73
SOUZA, Lynn Mario T. Menezes de. O rato que ruge: o discurso crítico-literário pós-colonial como suplemento. Revista Crop. Traveling Theory ? Viagens teóricas, p. 60-66.Disponível em: http://www.200.144.182.130/revistacrop/images/stories/edicao01/v01a10.pdf
VIEIRA, Ricardo Stanziola; ARMADA, Charles Alexandre SOUZA. Paradigmas do novo constitucionalismo latino-americano. Revista Científica Direitos Culturais ? RDC, v. 9 ? n. 18 ? Maio/Agosto/2014 ? pp. 49-62
WALLERSTEIN, Immanuel (dir.) Para abrir as Ciências Sociais. Relatório da Comissão Gulbenkian sobre a reestruturação das Ciências Sociais. Portugal: Europa-America, 1996
WALLERSTEIN, Immanuel. A análise dos sistemas-mundo como movimento do saber. In: VIEIRA, P. A.; LIMA VIEIRA, R.; FILOMENO, F. A. (org.). O Brasil e o capitalismo histórico: passado e presente na análise dos sistemas-mundo. São Paulo: Cultura Acadêmica Ed., 2012, p.17-28
Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: UGPI/CCHL/PPGPP
Tópico Especial de Cultua e Identidade/ Tópico Especial Sociologia: ?Ciências Sociais, Modernidade, Colonialidade e Decolonialidade? ? 2019- 2 - 45 h/60 h
Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais

Ementa:
Cultura, identidade, e políticas públicas, na perspectiva da relação entre Ciências Sociais, Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. Crítica decolonial, na América Latina, convergências/divergências com miradas contemporâneas (Estudos Pós-Coloniais, Estudos Subalternos, Epistemologia Feminista, Epistemologias do Sul, Estudos Culturais, dentre outras).
Objetivo geral:
Compreender os fundamentos da relação entre modernidade e colonialidade e do giro decolonial latino-americano, na perspectiva das Ciências Sociais, com vistas à reflexão e apropriação de cunho epistemológico, teórico, e metodológico.

Objetivos específicos
-Apreender os fundamentos da relação entre modernidade e colonialidade e as bases epistemológicas, teóricas e políticas da crítica decolonial latino-americana e os desafios às Ciências Sociais;
-Focalizar a perspectiva decolonial latino-americana modernidade e colonialidade; raça/racismo, gênero, trabalho, saber e produção do outro, sistema-mundo, desobediência epistêmica e decolonialidade
- Explicitar diálogos entre os conteúdos da disciplina e os projetos de pesquisa das alunas americana e suas interfaces com as temáticas de pesquisa das doutorandas na referida Linha do PPGPP

Programa da Disciplina

UNIDADE I

História, epistemologia e teoria ? uma introdução.

Desenvolvimento: Aulas expositivas (ministradas pela professora da disciplina): abordagens ?pós-ocidentais?: da abordagem pós colonial e da subalternidade à abordagem da Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. (4 sessões = 16 horas)

Referências básicas

Parte 1 ? Uma introdução (aulas expositivas)
BALLESTRIN, Luciana. O Giro Decolonial e a América Latina. 36º Encontro Anual da Anpocs. Mesa-Redonda: O lugar da América Latina nas Ciências Sociais. Rumo a uma nova divisão global? 21 a 25/10/2012, Águas de Lindóia, São Paulo, 32 p.
MIGLIEVITCH-RIBEIRO, Adélia. Por uma razão decolonial Desafios ético-político-epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas. Porto Alegre v. 14 n. 1, jan.-abr. 2014, p. 66-80
MIGNOLO, Walter. Las geopolíticas del conocimiento y colonialidad del poder (Entrevista concedida a Catherine Walsh). Polis Revista Latinoamericana 4, 2003. ( Por una nueva globalización), p. 1-22.
SANTOS, Emanuelle; SCHOR, Patricia Schor. Brasil, estudos pós-coloniais e contracorrentes análogas: entrevista com Ella Shohat e Robert Stam. Estudos Feministas, Florianópolis, 21(2): 336, maio-agosto/2013, p. 701-726. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/interritorios/article/download/5009/4293

Parte 2 - Ciências Socias, colonialidade do poder, do saber e do ser, e o giro decolonial (aulas discursivas)
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central/Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 127-168.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. EPISTEMOLOGIAS DO SUL, Foz do Iguaçu/PR, 1(1), p. 12-32, 2017.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciências Sociais, violência epistêmica e o problema da invenção do outro. In: Edgardo Lander (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005, p. 80-87.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social, In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 93-126

UNIDADE II
De fontes/heranças críticas a abordagens do Grupo M/C na AL.
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) apresentados, por doutorandas, mestrandas(os), e alunos(as) especiais que cursam a disciplina (3 sessões = 12 h)
Espaços de Diálogos (seminários apresentados por cursistas da disciplina)
ED1 ? Problematizando o colonialismo
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1978.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

ED 2- Colonialismo e construção da alteridade étnica-racial
FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas (1952). Salvador: EDUFBA, 2008
SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo : Companhia das Letras, 1990.

ED 3 - Sistema-mundo e colonialidade global do poder
PENNAFORTE, Charles. Análise dos Sistemas-Mundo - Uma introdução ao Pensamento de Immanuel Wallerstein. Rio de Janeiro: CENEGRI - Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais, 2011. (Coleção perspectivas do mundo contemporâneo)
WALLERSTEIN, Immanuel. Analise dos sistemas mundiais. In: GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

ED 4- Colonialidade e crítica decolonial na America Latina
MIGNOLO, Walter. La idea de América Latina. La herida colonial y la oposición decolonial. Gedisa: Barcelona, 2007
ALMEIDA, Eliene Amorim de; SILVA, Janssen Felipe da. Abya Yala Como Território Epistêmico: pensamento decolonial como perspectiva teórica. Interritórios. Revista de Educação. Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, BRASIL, v.1, n.1, 2015, p. 42-64



ED 5- Brasil: gênese histórico-cultural da colonialidade
BOSI, Alfredo. Colônia, culto e cultura. In:_______ Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 11-63.
RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. In:_______. O povo brasileiro. \s formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Civilização Brasileira, 1995, p. 64-80

ED6 ? Teoria e prática em uma perspectiva heterárquica de insurgência
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 79-92
WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.

Unidade III
Modernidade/colonialidade e decolonialidade: dialogando com pesquisadoras convidadas: interpelações do Giro Decolionial (3 sessões). Reflexões sobre as próprias pesquisas (1,5 sessão) (= 18 h)
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos com mestrandas e doutorandas convidadas

ED 1- Desenvolvimento e pós-desenvolvimento: uma reflexão necessária
AMARO, Rogério Roque. Desenvolvimento ou pós-desenvolvimento? Des-Envolvimento e... Noflay! Cadernos de Estudos Africanos, n. 34, julho-dezembro de 2017, p. 75-111
RAMDOSKY, Guilherme Francisco Waterloo. Desenvolvimento, pós-estruturalismo e pós-desenvolvimento. A crítica da modernidade e a emergência de ?modernidades? alternativas. RBCS, vol. 26, n° 75 fevereiro/2011, p. 149-193
ED 2- América Latina, Novo Constitucionalismo e decolonialidade: quais diálogos?
SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes; DAMÁZIO, e Eloize Peter. Discurso constitucional colonial: um olhar para a decolonialidade e para o ?novo? constitucionalismo latino-americano. In: Lenio Luiz Streck, Ana Cecília de Barros Gomes, João Paulo Allain Teixeira (Org.). Descolonialidade e constitucionalismo na América Latina. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2015, p. 34-51
VIDAL, Daiane; LOCATELLI, Cláudia Cinara. Interculturalidade: matriz de fundamentação das constituições do Equador e da Bolívia. In: (Orgs.) Antonio Carlos Wolkmer, Maria Aparecida Lucca Caovilla. Temas atuais sobre o constitucionalismo latino-americano. [ebook]. São Leopoldo: Karywa, 2015.p. 168-185

ED 3- Gênero, feminismos e análise decolonial
ESPINOSA, Yuderkys; GÓMEZ, Diana; LUGONES, María; OCHOA, Karina. Reflexiones pedagógicas en torno al feminismo descolonial: una conversa en cuatro voces. In: Catherine Walsh (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir (Série Pensamiento Decolonial), 2013, p. 403-441
GOMES, Camilla de Magalhães. Gênero como categoria de análise decolonial. Civitas, Porto Alegre, v. 18, n. 1, jan.-abr. 2018, p. 65-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/civitas/v18n1/1519-6089-civitas-18-01-0065.pdf



ED 4- Mundo do trabalho e desafios contemporâneos: diálogos com a crítica decolonial
MACHADO, Débora; COSTA, Maria Luisa Walter; DUTRA, Delia. Outras Epistemologias para os Estudos de Gênero: feminismos, interseccionalidade e divisão sexual do trabalho em debate a partir da América Latina. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v.12 n.3, 2018, p. 229-248.
VITÓRIA, Paulo Renato. Em que Mundo Vivemos? Notas sobre o reparto do trabalho e dos recursos em nosso planeta. Revista TOMO, São Cristóvão, Sergipe, Brasil, n. 34, jan./jun. 2019, p. 37-80,

ED 5- Movimentos sociais e perspectiva decolonial
CARVALHO, Priscila Delgado de. Há lugar para movimentos sociais na teoria decolonial? VIII Congreso Latinoamericano de Ciencia Política. Asociación Latinoamericana de Ciencia Política (ALACIP). Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 22 al 24 de julio de 2015, 19 p.
FLÓREZ-FLÓREZ, Juliana. Lectura no eurocéntrica de los movimientos sociales latino-americanos. Las claves analíticas del proyecto modernidad/colonialidad. In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 243-266

ED 6- Religiosidades de matrizes africanas, colonialidade e a mirada decolinial
PARADISO, Silvio Ruiz. Pós-colonialismo, resistência e religiosidade nas literaturas africanas: algumas perspectivas. Revista Lusófona de Estudos Culturais, vol. 2, n.1, 2014, p. 72-83. Disponível em: http://www.rlec.pt/index.php/rlec/article/view/56/49
RUFINO, Luis. Performances afro-diaspóricas e decolonialidade: o saber corporal a partir de exu e suas encruzilhadas. Revista Antropolítica, n. 40, Niterói1. sem. 2016, p .54-80.

Unidade IV
Elaboração de trabalho escrito sobre o tema da disciplina na relação com seus objetos de estudo (4 sessões = 15 horas)
Para a turma matriculada no Tópíco em Sociologia/PPGS
Processo de avaliação:
Este programa de trabalho requer disciplina intelectual no processo de leitura e debates em sala de aula, observância de horários, e compromisso com seu desenvolvimento que se dará através de: aulas expositivas e discursivas, com base na bibliografia apresentada; trabalhos em grupos, em sala de aula, com apresentação e debates; apresentação de seminários e participação nos debates nos ?Espaços de Diálogo?; prova e/ou trabalho escrito.
O processo de avaliação compreenderá freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença e da participação qualificada nas aulas, da participação efetiva nos trabalhos, provas, e seminários.
Um desenvolvimento satisfatório desta proposta implica leitura da bibliografia básica, obrigatória, por cada um/a dos/as aluno/as. A leitura mínima, indispensável para cada sessão está indicada no programa. Possíveis alterações serão avisadas com antecedência. Fichamentos de textos poderão ser exigidos na avaliação.


Referências complementares/aprofundamento
ANDRADE; Everaldo Gaspar L. de; D´ÂNGELO, Isabele Bandeira de M. Direito do trabalho e teoria social crítica: um diálogo indispensável entre este campo do direito e os demais saberes sociais. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 3, n. 1, jan./abr. 2016, p. 71-79.
BARBOSA, Aline Miranda Barbosa; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Reflexões sobre a atual questão agrária brasileira. CESContexto. Descolonizando o pensamento Desafios aos Estudos Pós-Coloniais. As Epistemologias Sul-Sul. Nº 5, Maio de 2014, p. 12-27
BHABHA, Homi, K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998, p. 19-42.
BRAGATO, Fernanda Frizzo. O que há de novo no constitucionalismo latinoamericano: reflexões sobre o giro descolonial. In: Lenio Luiz Streck, Ana Cecília de Barros Gomes, João Paulo Allain Teixeira (Org.). Descolonialidade e constitucionalismo na América Latina. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2015, p. 52-61
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. 06/03/2011. Disponível em: https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (Org.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central/Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007.
CONNELL, Raewyn. A iminente revolução na teoria social. Revista Brasileira de Ciências Sociais - Vol. 27, n° 80, 2012, p. 9-20. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092012000300001
DUSSEL, Henrique. Cultura imperial, cultura ilustrada e libertação da cultura popular. In: Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 121-170
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FERREIRA, Bárbara. Evolução do(s) Conceito(s) de Desenvolvimento. Um roteiro crítico. Cadernos de Estudos Africanos, n. 34, 2017, p. 113-144.
FERREIRA, Patrícia Magalhães. A coerência das políticas para o desenvolvimento: um instrumento em prol do desenvolvimento? Cadernos de Estudos Africanos, 34, julho-dezembro de 2017, p. 31-63FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FORTES, Gabriel Barroso. Direitos culturais no constitucionalismo latino-americano. II Encontro Internacional de Direitos Culturais. Disponível em: www.direitosculturais.com.br/download.php?id=98
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Paz & Terra, 2015
GARCIA, Carolina Gallo. Cultura e Cidade: novas configurações socioespaciais na era pós-industrial. XVII ENAMPUR. Sessão Temática 6: Espaço, identidade e práticas sócio-culturais, São Paulo, 2017 13 p. Disponível em: http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%206/ST%
GELEDÉS ? INSTITUTO DA MULHER NEGRA. Racismo, Racismo Institucional e Gênero. In:______. Racismo institucional: uma abordagem conceitual. São Paulo: Geledés, 2013, p. 9-20
GROSFOGUEL, Ramon. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, 2008.
IANNI, Octavio. Teorias da globalização, Rio de Janeiro, Civilização brasileira, 1996.
KYRILLOS, Gabriela de Moraes. Povos indígenas, direitos humanos e descolonialidade: reflexões sobre as políticas públicas a partir do CRAS Indígena de Caarapó MS/Brasil. 2014. 121 f. Dissertação (Mestrado em Social) - Universidade Catolica de Pelotas, Pelotas, 2014.
LANDER, Manuel (org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro/ 2005.
LEDA, Manuela Corrêa. Teorias pós-coloniais e decoloniais: para repensar a sociologia da modernidade. Trabalho de conclusão de curso. (Graduação em Sociologia). Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília. Brasília, 2014.
LÓPEZ, Laura Cecilia. O corpo colonial e as políticas e poéticas da diáspora para compreender as mobilizações afro-latino-americanas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 43, jan./jun. 2015, p. 301-330.
MADALOZZO, Nisiane; VILAR, Edival. Decolonialidade. In: Gislene Pereira e Fabiana Wütrich Org.). Sete princípios para um próximo urbanismo [recurso eletrônico]. Curitiba: Setor de Tecnologia da UFPR, 2018. Recurso on-line : PDF; 2.000 Kb. Disponível em: http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/06/FINAL-PARA-PUBLICA%C3%87%C3%83O-7-principios-para-um-proximo-urbanismo-v27-01-18.pdf
MARIN, Pilar Cuevas. Memoria colectiva hacia un proyecto decolonial. In: Catherine Walsh (Ed.). Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir (Série Pensamiento Decolonial), 2013, p. 70-103
MAZIVIERO, Maria Carolina; ALMEIDA, Eneida de. Urbanismo Insurgente: ações recentes de coletivos urbanos ressignificando o espaço público na cidade de São Paulo. XVII ENAMPUR. Sessão Temática 6: Espaço, identidade e práticas sócio-culturais, São Paulo, 2017, 18 p. Sessão Temática 6: Espaço, identidade e práticas sócio-culturais, São Paulo, 2017 13 p. Disponível em: http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%206/ST%206.1/ST%206.1-04.pdf
MIGNOLO, Walter. La opción de-colonial: desprendimiento y apertura. Um manifiesto y un caso. Revista Tabula Rasa, Bogotá, Colômbia, n.8, 2008.
MIGNOLO, Walter D. Mignolo. Prefácio. Historias locales/diseños globales Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. AKAL, 2003 http://www.ram-wan.net/restrepo/decolonial/11-mignolo-un%20paradigma%20otro.pdf
MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Argentina: Ediciones del signo, 2010.
MOURADAS, Daniela; PEREIRA, Flávia Souza Máximo. Decolonialidade do saber e direito do trabalho brasileiro: sujeições interseccionais contemporâneas Rev. Direito & Práxis. Rio de Janeiro, vol. 9, N. 4, 2018, p. 2117-2142.
MUÑOZ, María Alejandra Montilla. Análisis del feminismo decolonial, otra mirada desde Abya Yala, caso Programa Mujer ? CRIC (Consejo Regional Indìgena del Cauca). Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina (PPG ICAL). Instituto \latino-Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP). Foz do Iguaçu, 2017 (caps III e IV)
NEVES, Rita Ciotta. Os Estudos Pós-Coloniais: um paradigma de globalização. Babilónia, n.º6/7, 2009, p. 231 ? 239
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de.; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista. Belo Horizonte, v.26, n.01, abril/2010, p.15-40
OLIVEIRA, Rosalira Santos. Guardiãs da identidade? As religiões afro brasileiras sob a ótica do movimento negro. Magistro. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas ? UNIGRANRIO, v. 2, n. 1 2011, p.50-68
PAIM, Cláudia. Táticas de artistas na América Latina: coletivos, iniciativas coletivas e espaços autogestionados. Porto Alegre: ed. Panorama Crítica, 2012.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil (PDF). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
RODRIGUES, André Rocha. A cidade como território de reconhecimento de marcas identitárias.29 RBA, Natal-RN, 2013, 12 p. Disponível em: http://www.29rba.abant.org.br/resources/anais/1/1402006627_ARQUIVO_artigo_ABA_Andre_Rocha_Rodrigues.pdf
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal. Das linhas globais a uma ecologia de saberes. NOVOS ESTUDOS, 79, Novembro/2007, p. 71-94
SILVA, Giselle Alves. Referencial teórico, In:_____ Pós-Desenvolvimento: uma análise crítica das experiências alternativas conduzidas pela ação comunitária em localidades situadas na Amazônia. Tese. Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, 2016, p. 31-73
SOUZA, Lynn Mario T. Menezes de. O rato que ruge: o discurso crítico-literário pós-colonial como suplemento. Revista Crop. Traveling Theory ? Viagens teóricas, p. 60-66.Disponível em: http://www.200.144.182.130/revistacrop/images/stories/edicao01/v01a10.pdf
VIEIRA, Ricardo Stanziola; ARMADA, Charles Alexandre SOUZA. Paradigmas do novo constitucionalismo latino-americano. Revista Científica Direitos Culturais ? RDC, v. 9 ? n. 18 ? Maio/Agosto/2014 ? pp. 49-62
WALLERSTEIN, Immanuel (dir.) Para abrir as Ciências Sociais. Relatório da Comissão Gulbenkian sobre a reestruturação das Ciências Sociais. Portugal: Europa-America, 1996
WALLERSTEIN, Immanuel. A análise dos sistemas-mundo como movimento do saber. In: VIEIRA, P. A.; LIMA VIEIRA, R.; FILOMENO, F. A. (org.). O Brasil e o capitalismo histórico: passado e presente na análise dos sistemas-mundo. São Paulo: Cultura Acadêmica Ed., 2012, p.17-28
Horário de atendimento: 14 às 18:00
Bibliografia: UGPI/CCHL/PPGPP
Tópico Especial de Cultura e Identidade/ Tópico Especial Sociologia: ?Ciências Sociais, Modernidade, Colonialidade e Decolonialidade? ? 2019- 2 - 45 h/60 h
Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais

Ementa:
Cultura, identidade, e políticas públicas, na perspectiva da relação entre Ciências Sociais, Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. Crítica decolonial, na América Latina, convergências/divergências com miradas contemporâneas (Estudos Pós-Coloniais, Estudos Subalternos, Epistemologia Feminista, Epistemologias do Sul, Estudos Culturais, dentre outras).
Objetivo geral:
Compreender os fundamentos da relação entre modernidade e colonialidade e do giro decolonial latino-americano, na perspectiva das Ciências Sociais, com vistas à reflexão e apropriação de cunho epistemológico, teórico, e metodológico.

Objetivos específicos
-Apreender os fundamentos da relação entre modernidade e colonialidade e as bases epistemológicas, teóricas e políticas da crítica decolonial latino-americana e os desafios às Ciências Sociais;
-Focalizar a perspectiva decolonial latino-americana modernidade e colonialidade; raça/racismo, gênero, trabalho, saber e produção do outro, sistema-mundo, desobediência epistêmica e decolonialidade
- Explicitar diálogos entre os conteúdos da disciplina e os projetos de pesquisa das alunas americana e suas interfaces com as temáticas de pesquisa das doutorandas na referida Linha do PPGPP

Programa da Disciplina

UNIDADE I

História, epistemologia e teoria ? uma introdução.

Desenvolvimento: Aulas expositivas (ministradas pela professora da disciplina): abordagens ?pós-ocidentais?: da abordagem pós colonial e da subalternidade à abordagem da Modernidade/Colonialidade e Decolonialidade. (4 sessões = 16 horas)

Referências básicas

Parte 1 ? Uma introdução (aulas expositivas)
BALLESTRIN, Luciana. O Giro Decolonial e a América Latina. 36º Encontro Anual da Anpocs. Mesa-Redonda: O lugar da América Latina nas Ciências Sociais. Rumo a uma nova divisão global? 21 a 25/10/2012, Águas de Lindóia, São Paulo, 32 p.
MIGLIEVITCH-RIBEIRO, Adélia. Por uma razão decolonial Desafios ético-político-epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas. Porto Alegre v. 14 n. 1, jan.-abr. 2014, p. 66-80
MIGNOLO, Walter. Las geopolíticas del conocimiento y colonialidad del poder (Entrevista concedida a Catherine Walsh). Polis Revista Latinoamericana 4, 2003. ( Por una nueva globalización), p. 1-22.
SANTOS, Emanuelle; SCHOR, Patricia Schor. Brasil, estudos pós-coloniais e contracorrentes análogas: entrevista com Ella Shohat e Robert Stam. Estudos Feministas, Florianópolis, 21(2): 336, maio-agosto/2013, p. 701-726. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/interritorios/article/download/5009/4293

Parte 2 - Ciências Socias, colonialidade do poder, do saber e do ser, e o giro decolonial (aulas discursivas)
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central/Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 127-168.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. EPISTEMOLOGIAS DO SUL, Foz do Iguaçu/PR, 1(1), p. 12-32, 2017.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciências Sociais, violência epistêmica e o problema da invenção do outro. In: Edgardo Lander (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005, p. 80-87.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social, In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 93-126

UNIDADE II
De fontes/heranças críticas a abordagens do Grupo M/C na AL.
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) apresentados, por doutorandas, mestrandas(os), e alunos(as) especiais que cursam a disciplina (3 sessões = 12 h)
Espaços de Diálogos (seminários apresentados por cursistas da disciplina)
ED1 ? Problematizando o colonialismo
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1978.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

ED 2- Colonialismo e construção da alteridade étnica-racial
FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas (1952). Salvador: EDUFBA, 2008
SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo : Companhia das Letras, 1990.

ED 3 - Sistema-mundo e colonialidade global do poder
PENNAFORTE, Charles. Análise dos Sistemas-Mundo - Uma introdução ao Pensamento de Immanuel Wallerstein. Rio de Janeiro: CENEGRI - Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais, 2011. (Coleção perspectivas do mundo contemporâneo)
WALLERSTEIN, Immanuel. Analise dos sistemas mundiais. In: GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

ED 4- Colonialidade e crítica decolonial na America Latina
MIGNOLO, Walter. La idea de América Latina. La herida colonial y la oposición decolonial. Gedisa: Barcelona, 2007
ALMEIDA, Eliene Amorim de; SILVA, Janssen Felipe da. Abya Yala Como Território Epistêmico: pensamento decolonial como perspectiva teórica. Interritórios. Revista de Educação. Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, BRASIL, v.1, n.1, 2015, p. 42-64



ED 5- Brasil: gênese histórico-cultural da colonialidade
BOSI, Alfredo. Colônia, culto e cultura. In:_______ Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 11-63.
RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. In:_______. O povo brasileiro. \s formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Civilização Brasileira, 1995, p. 64-80

ED6 ? Teoria e prática em uma perspectiva heterárquica de insurgência
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 79-92
WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.

Unidade III
Modernidade/colonialidade e decolonialidade: dialogando com pesquisadoras convidadas: interpelações do Giro Decolionial (3 sessões). Reflexões sobre as próprias pesquisas (1,5 sessão) (= 18 h)
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos com mestrandas e doutorandas convidadas

ED 1- Desenvolvimento e pós-desenvolvimento: uma reflexão necessária
AMARO, Rogério Roque. Desenvolvimento ou pós-desenvolvimento? Des-Envolvimento e... Noflay! Cadernos de Estudos Africanos, n. 34, julho-dezembro de 2017, p. 75-111
RAMDOSKY, Guilherme Francisco Waterloo. Desenvolvimento, pós-estruturalismo e pós-desenvolvimento. A crítica da modernidade e a emergência de ?modernidades? alternativas. RBCS, vol. 26, n° 75 fevereiro/2011, p. 149-193
ED 2- América Latina, Novo Constitucionalismo e decolonialidade: quais diálogos?
SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes; DAMÁZIO, e Eloize Peter. Discurso constitucional colonial: um olhar para a decolonialidade e para o ?novo? constitucionalismo latino-americano. In: Lenio Luiz Streck, Ana Cecília de Barros Gomes, João Paulo Allain Teixeira (Org.). Descolonialidade e constitucionalismo na América Latina. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2015, p. 34-51
VIDAL, Daiane; LOCATELLI, Cláudia Cinara. Interculturalidade: matriz de fundamentação das constituições do Equador e da Bolívia. In: (Orgs.) Antonio Carlos Wolkmer, Maria Aparecida Lucca Caovilla. Temas atuais sobre o constitucionalismo latino-americano. [ebook]. São Leopoldo: Karywa, 2015.p. 168-185

ED 3- Gênero, feminismos e análise decolonial
ESPINOSA, Yuderkys; GÓMEZ, Diana; LUGONES, María; OCHOA, Karina. Reflexiones pedagógicas en torno al feminismo descolonial: una conversa en cuatro voces. In: Catherine Walsh (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir (Série Pensamiento Decolonial), 2013, p. 403-441
GOMES, Camilla de Magalhães. Gênero como categoria de análise decolonial. Civitas, Porto Alegre, v. 18, n. 1, jan.-abr. 2018, p. 65-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/civitas/v18n1/1519-6089-civitas-18-01-0065.pdf



ED 4- Mundo do trabalho e desafios contemporâneos: diálogos com a crítica decolonial
MACHADO, Débora; COSTA, Maria Luisa Walter; DUTRA, Delia. Outras Epistemologias para os Estudos de Gênero: feminismos, interseccionalidade e divisão sexual do trabalho em debate a partir da América Latina. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v.12 n.3, 2018, p. 229-248.
VITÓRIA, Paulo Renato. Em que Mundo Vivemos? Notas sobre o reparto do trabalho e dos recursos em nosso planeta. Revista TOMO, São Cristóvão, Sergipe, Brasil, n. 34, jan./jun. 2019, p. 37-80,

ED 5- Movimentos sociais e perspectiva decolonial
CARVALHO, Priscila Delgado de. Há lugar para movimentos sociais na teoria decolonial? VIII Congreso Latinoamericano de Ciencia Política. Asociación Latinoamericana de Ciencia Política (ALACIP). Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 22 al 24 de julio de 2015, 19 p.
FLÓREZ-FLÓREZ, Juliana. Lectura no eurocéntrica de los movimientos sociales latino-americanos. Las claves analíticas del proyecto modernidad/colonialidad. In: Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (Compiladores). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007, p. 243-266

ED 6- Religiosidades de matrizes africanas, colonialidade e a mirada decolinial
PARADISO, Silvio Ruiz. Pós-colonialismo, resistência e religiosidade nas literaturas africanas: algumas perspectivas. Revista Lusófona de Estudos Culturais, vol. 2, n.1, 2014, p. 72-83. Disponível em: http://www.rlec.pt/index.php/rlec/article/view/56/49
RUFINO, Luis. Performances afro-diaspóricas e decolonialidade: o saber corporal a partir de exu e suas encruzilhadas. Revista Antropolítica, n. 40, Niterói1. sem. 2016, p .54-80.

Unidade IV
Elaboração de trabalho escrito sobre o tema da disciplina na relação com seus objetos de estudo (4 sessões = 15 horas)
Para a turma matriculada no Tópíco em Sociologia/PPGS
Processo de avaliação:
Este programa de trabalho requer disciplina intelectual no processo de leitura e debates em sala de aula, observância de horários, e compromisso com seu desenvolvimento que se dará através de: aulas expositivas e discursivas, com base na bibliografia apresentada; trabalhos em grupos, em sala de aula, com apresentação e debates; apresentação de seminários e participação nos debates nos ?Espaços de Diálogo?; prova e/ou trabalho escrito.
O processo de avaliação compreenderá freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença e da participação qualificada nas aulas, da participação efetiva nos trabalhos, provas, e seminários.
Um desenvolvimento satisfatório desta proposta implica leitura da bibliografia básica, obrigatória, por cada um/a dos/as aluno/as. A leitura mínima, indispensável para cada sessão está indicada no programa. Possíveis alterações serão avisadas com antecedência. Fichamentos de textos poderão ser exigidos na avaliação.


Referências complementares/aprofundamento
ANDRADE; Everaldo Gaspar L. de; D´ÂNGELO, Isabele Bandeira de M. Direito do trabalho e teoria social crítica: um diálogo indispensável entre este campo do direito e os demais saberes sociais. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 3, n. 1, jan./abr. 2016, p. 71-79.
BARBOSA, Aline Miranda Barbosa; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Reflexões sobre a atual questão agrária brasileira. CESContexto. Descolonizando o pensamento Desafios aos Estudos Pós-Coloniais. As Epistemologias Sul-Sul. Nº 5, Maio de 2014, p. 12-27
BHABHA, Homi, K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998, p. 19-42.
BRAGATO, Fernanda Frizzo. O que há de novo no constitucionalismo latinoamericano: reflexões sobre o giro descolonial. In: Lenio Luiz Streck, Ana Cecília de Barros Gomes, João Paulo Allain Teixeira (Org.). Descolonialidade e constitucionalismo na América Latina. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2015, p. 52-61
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CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (Org.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central/Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar, 2007.
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FERREIRA, Patrícia Magalhães. A coerência das políticas para o desenvolvimento: um instrumento em prol do desenvolvimento? Cadernos de Estudos Africanos, 34, julho-dezembro de 2017, p. 31-63FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
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Cronograma de Aulas

Início

Fim

Descrição
12/08/2019
12/08/2019
Inicio Discplina. Unidade I
19/08/2019
19/08/2019
Cont. Unidade I
26/08/2019
26/08/2019
Cont. Unidade I
02/09/2019
02/09/2019
Conclusão Unidade I
09/09/2019
09/09/2019
Inicio Unidade II
16/09/2019
16/09/2019
Cont. Unidade II
23/09/2019
23/09/2019
Cont. Unidade II
30/09/2019
30/09/2019
Cont. unidade II
07/10/2019
07/10/2019
Conclusão unidade II
14/10/2019
14/10/2019
Inicio Unidade III
21/10/2019
21/10/2019
Cont. Unidade III
04/11/2019
04/11/2019
Cont. Unidade III
11/11/2019
11/11/2019
Conclusão Unidade III
Avaliações
Data Descrição
11/11/2019 1ª Avaliação
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Aula de hoje 12/08/2019

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | sigjb04.ufpi.br.instancia1 vSIGAA_3.12.1157 05/11/2024 05:54