Metodologia de Ensino e Avaliação
| Metodologia: |
UFPI/PRPG/CCHL/PPGS/PPGPP
Disciplinas: Cultura e Identidade (PPGPP) - 60 h - Semestre: 2023-1
Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais
Ementa: Estado e sociedade civil - subjetividade e cotidiano - memória coletiva - representações sociais - dimensão simbólica e imaginário - reprodução social - identidades/alteridades - de minorias e maiorias - diversidade de padrões socioculturais - continuidade e mudança.
Objetivos:
Geral:
Compreender cultura e identidade nos planos teórico-conceitual e empíricas da vida sociocultural, no mundo contemporâneo;
Específicos:
- Contribuir para uma apreensão das dimensões epistêmicas, teóricas e políticas dos temas cultura e identidade, no mundo contemporâneo, a partir da América Latina e do Brasil;
-- Possibilitar a apreensão dos conceitos de cultura e identidade, suas interlocuções recíprocas; e seus construtos particulares (raça, gênero, geração), sobretudo, com ancoragem na perspectiva contra-colonia;;
- Apreender teórica e conjunturalmente o campo das políticas públicas de cultura na America Latina e no Brasil e sua relação com identidades;
- Estimular mestrandxs e doutorandxs que cursam a disciplina a interlocuções/aplicações de conteúdos estudados, em seus próprios objetos de estudo.
PLANO DE CURSO
UNIDADE I
Cultura e identidade: uma introdução conceitual. Campos de estudos e abordagens. (4 sessões = 16 horas)
Desenvolvimento: conceito de cultura e campos de estudos (Antropologia, Sociologia da Cultura, Estudos Culturais, Estudos Decoloniais, Estudos Afrocentrados, Estudos da Subalternidade. Aulas expositivas e discursivas.
Referências básicas
AGIER, Michel. La Antropologia de las identidades en las tensiones contemporâneas. Revista Colombiana de Antropología. Volumen 36, enero-diciembre, 2000, p. 7-19. (T 1)
BAUMAN, Zigmunt. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005 (T 2)
BHABHA, Homi. Interrogando a identidade- Frantz Fanon e a Prerrogativa Pos-Colonial. c In: ______. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 70-104 (T 3)
BOURDIEU. Pierre. Sobre o poder simbólico. In: _____. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p. 7-16 (T 4)
GEERTZ, Clifford. O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, p. 45-66 (T 5)
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. (caps. 1 e 2) (T 6)
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. EDUCAÇÃO & REALIDADE, V. 22, Nº 2, jul./dez/1997, p. 15-46. (T 7)
MARIMBA Ani. [...] Raça e identidade nacional. In: _____Yurugu. Uma crítica africano-centrada do pensamento e comportamento cultural europeu, p... Disponível em: https://estahorareall.wordpress.com/2015/08/07/dr-marimba-ani-yurugu-uma-critica-africano-centrada-do-pensamento-e-comportamento-cultural-europeu/ (T 8)
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade étnica, reconhecimento e o mundo moral.Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 9, volume 16(2), 2005, p. 9-40 (T 9)
Nota de aula 1- MORAES, Maria Dione Carvalho de. Nossas ancoragens e posicionalidades. Refletir sobre cultura e identidades a partir de onde, por quem, com quem? Interpelações necessárias. Tersina, março de 2023, 10 p. (T 10)
Referências complementares/aprofundamento
BHABHA, Homi. Introdução: locais da Cultura. In: ______. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 19-42
HALL, Stuart. Estudos culturais e seu legado teórico. In: Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizone: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, p 199/218.
ORTIZ, Renato. As ciências sociais e a cultura. Tempo Social. Rev. Soc. USP. São Paulo 14(1), maio/ 2002, p. 19-32
WILLIAMS, Raymond. A Cultura é de Todos (Culture is Ordinary) 1958 (Trad. Maria Elisa Cevasco. Departamento de Letras. USP). 12 p.
WOODWARD, Katrhyn. Identidade e diferença. Uma introdução teórica e conceitual. In: Tomaz Tadeu Silva (org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais, Petrópolis: Vozes, 2000, p. 7-72.
UNIDADE II
Cultura, identidade e politica: olhares a partir de perspectivas pós-coloniais, afrocentradas, decoloniais e contracolonais
Desenvolvimento: aulas expositivas e dissertativas, de forma a coordenar abordagens afins agrupando obras (4 sessões = 16 horas)
Referências
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade como crítica do paradigma hegemônico ocidental: introdução a uma Ideia. Ensaios Filosóficos, Volume XIV– Dezembro/2016, 10 p (T 1)
BRAGA, Marcio André. Identidade étnica e os índios no Brasil. DIMENSÕES, vol. 18, 2006, p. 172-185 (T 2)
BUTLER, Judith. Corpos que ainda importam. In: COLLING, Leandro (Org.) Dissidências sexuais e de gênero. Salvador : EDUFBA, 2016, p. 19-42(T 3)
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados , 17 (49) • Dez 2003, p. 117-132 (T 4)
CARVALHO, José Jorge de. Canibalização e espetacularização das culturas populares na América Latina. Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 14, vol. 21 (1), 2010, p. 39-76 (T 5)
GONZÀLES, Lélia. A categoria politico cultural da amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 93-3, jna./jun.1988, p. 68-81(T 6)
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. cap. 2, p. 73-118. .(T 7)
SANTOS, Antônio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In: OLIVA, Anderson Ribeiro et al. Tecendo redes antirracistas, Áfricas, Brasis, Portugal. Belo Horizonte: Autêntica, 2019, p. 20-32(T 8)
RESTEPRO, Eduardo. Sobre os Estudos Culturais na América Latina. Educação. Porto Alegre, v. 38, n. 1, jan./abr. 2015, p. 21-31(T 9)
SEGATO, Rita Laura. Colonialidad y patriarcado moderno. In: La guerra contra las mujeres. Madri: Traficantes de Sueños, 1916, p. 109-126(T 10)
Referências complementares/aprofundamento
DUSSEL, Enrique. Cultura imperial, cultura ilustrada e libertação da cultura popular l. In: Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 121-152.(T 3)
FANON, Franz. Pele negra máscaras brancas. EDUFBA Salvador, 2008
HALL, Stuart. Que negro é esse na cultura negra? In: SOVIK, Liv. (org.). Da diáspora. Identidades e mediações culturias. Stuart Hall. Belo Horizonte: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003, p. 335-352
M´BEMBE, Achille. Afropolitanimso. Ákeis, v. 4, n. 2, jul.dez. 2015 p. 68-71
MIGNOLO, Walter. “America Latina” y el primer reordenamiento del mundo moderno/colonial. In: _____. La ideia de América Latina: La herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2007, p. 75-116
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. EPISTEMOLOGIAS DO SUL, Foz do Iguaçu/PR, 1(1), p. 12-32, 2017
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. cap. 2, p. 73-118.
UNIDADE III
Cultura, Identidades e Políticas Públicas: América Latina e Brasil
Desenvolvimento: aulas expositivas e dissertativas sobre o campo das políticas de cultura, em especial, no Brasil e na América Latina (4 sessões = 16 horas)
Referências básicas:
CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBa, 2007, p. 87-107. (T1)
CALABRE, Lia. História das políticas culturais na América Latina: um estudo comparativo de Brasil, Argentina, México e Colômbia. Escritos. Revista da Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013, p. 323-345 Disponível em: http://escritos.rb.gov.br/numero07/sumario07.php (T2)
CANCLINI, Néstor Garcia. Introducción. Politicas culturales y crisis del desarrolho: um balanço latinoamericano. En: ______. (Ed.) Políticas culturales en la America Latina, México: Editorial Grijaldo, 1990, p. 13-61 (T3)
COIMBRA, Kary Emanuelle do Reis; MORAES, Maria Dione Carvalho de. Eleições presidenciais 2018 e gestão Bolsonaro: o não lugar da cultura Argumentum, v 11, 2019, .p. 140-156. (T4)
GUERREIRO, Gabriela de Grande.Capítulo. Democratização da cultura e democracia cultural. In:________. As crises passam e a cultura fica? Uma análise do papel do Estado face ao direito de participação na vida cultural nas democracias brasileira e portuguesa, Dissertação de Mestraao em Direito, Universidade do Porto-Portugal. Porto, Agosto de 2017, p. 62-75 (T 5)
HALL, Stuart. Questão multicultural. In: SOVIK. Liv (org.). Da diáspora. Identidade e mediações culturais Belo Horizonre: ED. UFMG; Brasília: Representação da Unesco no Brasil, 2003, p. 51-100. (T 6)
RUBIM, Antônio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBa, 2007, p 12-36 (7)
VICH, Victor. Desculturalizar a cultura: Desafios atuais das políticas culturais. pragMATIZES - Revista Latino Americana de Estudos em Cultura. Ano 5, número 8, semestral, out/2014 a mar/ 2015, p. 10-21 (T8)
Leituras complementares/aprofundamento
BRASIL/MINISTERIO DA CULTURA. Estruturação, institucionalização e implementação do SNC. Brasília: MinC, dezembro de 2001, p 26-48.
BRASIL/MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano Nacional de Cultura. Diretrizes Gerais. 2ª. Edição Revista e Atualizada. Brasília, MinC, agosto de 2008.
Referências complementares
BOTELHO, Isaura. Uma rápida reflexão sobre o MinC entre 2003 e 2011. In: BARROS, José Marcio; OLIVEIRA JUNIOR, José. (orgs.) Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural, Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural, 2011, p. 69-80.
DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016
HAN, Byung-Chul. Inter, multi e transculturalidade. In:_______. Hiperculturalidade. Cultura e globalização. Petrópolis-RJ: Vozes, 2019, p. 861-941
UNIDADE IV
Cultura e identidade: múltiplos olhares em pesquisas .
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) no formato de seminários apresentados por mestrando/as e doutorando/as, sobre temas relacionados às suas pesquisas e debatidos em sala de aula, em abordagens diversas. (3 sessões = 12 h)
Espaços de Diálogos (ED´s)
ED 1- Processo de patrimonialização do Marabaixo em Macapá
ABREU, Regina. Patrimonialização das diferenças e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil. In: TARDY, Cécile; DODEBEI, Vera (dir.). Memória e novos patrimônios. Nouvelle édition [en ligne]. Marseille: OpenEdition Press, 2015. Disponivel em: .http://books.openedition.org/oep/417
TARTAGLI, Ednaldo. O ciclo do Marabaixo macapaense: discursos, lutas e representação social. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 19(1), 2018, p. 32-50
VASSALO, Jaqueline. Mujeres e património cultural: el desafio de preservar lo que se invisibiliza.. Revista do Instituto de estudos Brasileiros, n.. 71, 2018, p 80-90
ED 2- Feminismos e juventudes na Marcha das Margaridas
AKOTIRENE, Carla. Cruzando o Atlântico em memória da interseccionalidade. In: ________. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro/Pólen, 2019, p. 13-33
MONCAYO, Márgara Millán. Feminismos, postcolonialidad, descolonización: ¿del centro a los Márgenes? Andamios, vol.8 no.17 México sep./dic. 2011, p. 11-36
SIBERT, Iridiani Graciele; GUEDES, Lizandra; MAFORT, Kelli Mafort. Por um feminismo camponês e popular. Outras Palavras. 15 p. Publicado em 29/08/2022 às 18:41 - Atualizado 23/12/2022 às 19:43. Disponível em: Por um feminismo camponês e popular - Outras Palavras
ED 3- Necropolitica e juventudes negras em Teresina-PI
FOUCAULT, Michel. Direito de morte e poder sobre a vida. In: _____ História da sexualidade I- Vontade de saber. Rio de janeiro; Graal, 1982, p 125-152
FOUCAULT, Michel. Aula de 17 de marro de 1976. In: _______ Em defesa da sociedade. Curso no College de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 200S p. 285-316
WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi; MARCHT, Laura Mallmann; MELLO, Letícia de Mello. Necropolítica: racismo e políticas de morte no \Brasil contemporâneo. Revista de Direito da Cidade. Vol. 12, n. 2, 2020, p.1053-1083
ED 4- Cenários juvenis em famílias usuárias do credito fundiário em Caxias-MA
FERNANDES, Bernardo Mançano. O MST e as reformas agrárias do Brasil. Boletim DATALUTA – n Dezembro de 2008, 10 p..
OLIVEIRA, Alexandra Maria de. Capítulo 2- A “reforma agrária de mercado” do Banco Mundial In: ________. A contra-reforma agrária do Banco Mundial e os camponeses no Ceará – Brasil. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Geografia Humana, do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005, .p. 70-131
SAUER, Sérgio. Reforma agrária de mercado” no Brasil: um sonho que se tornou dívida. Estud. Soc. e Agric., Rio de Janeiro, vol. 18, n. 1, 2010, p. 98-126
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Processo de avaliação:
Este programa de trabalho requer disciplina intelectual no processo de leitura e debates em sala de aula, observância de horários, e compromisso, por meio de:
-Aulas expositivas e discursivas, com base na bibliografia apresentada; trabalhos em grupos, em sala de aula, com apresentação e debates; apresentação/participação nos debates nos “Espaços de Diálogo” (seminários).
O processo de avaliação compreenderá freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença e da participação qualificada nas aulas e nos trabalhos, que poderão incluir prova e/ou trabalhos escritos e fichamentos de textos.
Um desenvolvimento satisfatório desta proposta implica leitura da bibliografia básica, obrigatória, por cada discente, como indicada no programa. Poderão ocorrer alterações, a critério da professora.
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OUTRAS LEITURAS (aprofundamento e complementares)
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. Introdução. In: A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FJN, Ed. Massangana/São Paulo: Cortez, 1999, p.19-38.
ALEXANDER, Jeffrey; SMITH, Philip. Sociología cultural o sociología de la cultura? Hacia un programa fuerte para la segunda tentativa de la sociologia. Region y Sociedad, v. 8, n. 21, 2001, p. 219-226
ALVES, Paulo Cesar (org). Cultura. Multiplas leituras .Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010.
ALVES, Paulo Cesar. (Org). Cultura. Múltiplas leituras. Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010
ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento Arruda. A sociologia da cultura: interpretações e reconstruções. In: ALVES, Paulo Cesar (org). Cultura. Múltiplas leituras. Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010, p. 93-114.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política v. 2, p. 89-117, 2013
BARTOLOMÈ, Miguel Alberto. Etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político. Mana, 12 (1), 2006, p. 39-68
BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p. 51-67.
BECKER, Howard S. Mundos artísticos e tipos sociais. In: VELHO, Gilberto (Org.). Arte e sociedade. Ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967, 9-26
BOURDIEU, Pierre. Reprodução cultural e reprodução social. In: _____. A economia das trocas simbólicas. São Paulo; Perspectiva, 1987, p 295-336
BOURDIEU. Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BOURDIEU. Pierre. Identidade e representação. Elementos para uma reflexão crítica sobre a idéia de região. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p. 107-132.
BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Companhia das letras, São Paulo: 1998.
CANCLINI, Néstor Garcia. Definiciones en transición. En: _____. Estudios Latinoamericanos sobre cultura y transformaciones sociales en tiempos de globalización. Buenos Aires: CLACSO, 2001, p. 57-67
CANCLINI, Nestor García. Cap. V- La puesta en escena de lo popular. In: Culturas hibridas. Estratégias para entrar e salir de la modernidad. Miguel Hidalgo, México D.F.: Grijalbo, 1989, p. 191-236
CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ. 1995.
CANCLINI, Néstor García. El malestar en los estudios culturales. Fractal, México, ano 2, v. 2, nº 6, p. 45-60, jul/sept. Disponível em: http://www.mxfractal.org/F6cancli.html
CANCLINI, Néstor Garcia. La mejor política cultural es la que no existe? Revista TELOS, 59. .Revista de Pensamiento, Sociedad y Tecnología, abril-junho/2004, p. 1-5 | Abril - Junio 2004. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com
CANCLINI, Néstor Garcia. Últimos desafíos de las políticas culturales. Revista TELOS, 61 (Revista de Pensamiento, Sociedad y Tecnología), Octubre - Diciembre 2004, p. 1-6. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com
CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos. Belo Horizonta: Editora Itatiaia, 2000.
CARVALHO, José Jorge de. As duas faces da tradição. O clássico e o popular na modernidade latino-americana. SÉRIE ANTROPOLOGIA 109. Brasília, UnB, 1991, 28 p.
CASTELLS, Manuel. Paraísos comunais: identidade e significado nas sociedades em rede. In: _____. O poder da identidade (A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 2), 2000, p. 21-92
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; MENDIETA, Eduardo (Coord.) Teorías sin disciplina (latinoamericanismo, poscolonialidad y globalización en debate). México: Miguel Ángel Porrúa, 1998
CERTEAU, Michel. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2012
CHAUÌ, Marilena. Cultura política e política cultural. Estudos Avançados, 23, 1995, p. 72-84.
COLLING, Leandro. A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade. Revista Sala Preta, vol. 18, n. 1, 2018, p. 1-16. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/125684/141503/
COLLING, Leandro. Mais definições em trânsito (Teoria Queer). 3 p. Disponível em: http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/TEORIAQUEER.pdf
CUCHE. Denis. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2000.
DABUL, Ligia. Experiências criativas sob o olhar sociológico. ; ponto-e-vírgula, 2, 2007, p. 56-67.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. E-books. Brasil.com, 2003. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/socespetaculo.pdf
DUSSEl, Enrique. Estética e ser. En: ______ Historia de la filosofía latinoamericana y filosofía de la liberación, Bogotá: Nueva America, 1994, p. 289-296
ECOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografias dos estudos culturais. Uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
FLEURY. Laurent. Sociologia da cultura e das práticas culturais. São Paulo: Editora SENAC, 2009, p. 19-40/ p 131-158
GARCÍA, Canclini Néstor. Leitores, espectadores e internautas. São Paulo: Iluminuras, 2008. Disponível em: http://inspirebr.com.br/uploads/midiateca/5b3c5b7a57f330c4d4f4c8b41ecfa5af.pdf
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989
GEERTZ, Clifford. A arte como um sistema cultural. In: _____ O saber local. Novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1999, p 142- 181
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2002
GIMÉNEZ, Gilberto. Identidades étnicas: estado de la cuestión. En: REINA, Letícia (coord.). Los Retos de la etnicidad en los estados-nación del siglo XXI. México: CIESAS/INI/Porrúa, 2000, p. 45-70
HALL, Stuart. Notas sobre a desconstrução do “popular”. In: Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003, p 247-264
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p 169-214
IANNI, Octavio. Revolução e cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983, p 63-84
IANNI, Octavio. Ensaios de sociologia da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1991, pp, 161-188
LONDOÑO, Herando. Políticas culturales: la producción historiográfica sobre América Latina en la primera mitad del siglo XX. Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura, vol. 44, núm. 1, Enero-Junio/2017, p. 363-385.
MANHEIM, Karl. Sociologia da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2014
MARIMBA Ani. Yurugu. Uma crítica africano-centrada do pensamento e comportamento cultural europeu. Wordpress, 2015. Disponível em: https://estahorareall.wordpress.com/2015/08/07/dr-marimba-ani-yurugu-uma-critica-africano-centrada-do-pensamento-e-comportamento-cultural-europeu/
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997
MBEMBE, Achille. O direito universal à respiração. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/598111-o-direito-universal-a-respiracao-artigo-de-achille-mbembe, 17 Abril/2020. Acesso em 2 de maio/2020
MENDES, José Manuel Oliveira. O desafio das identidades. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2020, p. 503-540
MICELI, Sergio; PONTES, Heloisa Pontes (orgs.). Cultura e sociedade: Brasil e Argentina. São Paulo, Edusp, 2014
MORAES, Maria Dione Carvalho de. Gestão pública da cultura no Piauí: uma trajetória. Palestra de abertura do Seminário “Cultura e Gestão Pública no Piauí: um debate necessário”. Universidade Federal do Piauí, Teresina, 7 de julho de 2017
MORAES, Maria Dione Carvalho de Moraes. Cultura e direitos culturais na Constituição Estadual do Piauí: uma leitura. Curso de Especialização para Gestores Culturais do Nordeste, 2012, 7 p.
MORAES, Maria Dione Carvalho de. Ruralidades, cultura, e desenvolvimento, no Brasil: provocações para um debate necessário. Seminário Organização e Impactos da Cultura no Desenvolvimento Regional. Representação Regional/NE do MinC, Recife-PE, 28/8 2014, 14p.
MORAES, Maria Dione Carvalho de. “A gente quer comida, diversão e arte” (Cultura e desenvolvimento regional e territorial com foco nas ruralidades). SOBER NE, 2014. Novos desafios para o desenvolvimento: o Nordeste tem sede de quê? Encontro Regional Nordeste SOBER. 29 a 31 de out./2014. Caruaru-PE, 2014.
MORAES, Maria Dione Carvalho de. Dança e ambiente cultural. Palestra. Fórum Nacional “1 MINUTO PARA A DANÇA”. Teresina, outubro de 2016, 17 p.
MORIN, Edgar. Os Campos Estéticos. In: Cultura de massas no século XX. O espírito do tempo 1- Neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997, p. 77-85
MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira. São Paulo: Ed. 34, 2008.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O eu, suas identidades e o mundo moral, Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 9, volume 16(2), 2005, p. 9-40
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Os (des)caminhos da identidade. RBCS. Vol. 15, no 42, fevereiro/2000, p. 7-21
ORTIZ, Renato. Estado, cultura popular e identidade nacional. In: Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2006, p 127-147
ORTIZ, Renato. Estudos culturais. Tempo Social – USP, junho 2004, p. 119-127.
PAIVA, Márcia de; MOREIRA, Maria Ester (Coord.). Cultura. Substantivo plural. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/São Paulo: Ed. 34, 1996.
PIERUCCI, Antônio. Flávio. Problemas com a igualdade (ou: ciladas da diferença II). In: ADORNO, S. (org.) A sociologia entre a modernidade e a contemporaneidade. Porto Alegre: PPGS/UFRGS, 1993, p. 149-165
PRYSTHON, Ângela. Revisitando a antropofagia: os estudos culturais brasileiros nos anos 90. FAMECOS. Porto Alegre, nº 17, abril 2002, p 101-110
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Identidade cultural, identidade nacional no Brasil. Tempo Social - Rev. Sociologia da USP. São Paulo, 1(1), 1. sem. 1989, p 18-31.
ROCHA, Renata. Políticas culturais na América Latina: uma abordagem teórico-conceitual. Poli. Cult. Rev. Salvador, vol. 9, n. 2, jul./dez./ 2016, p.674-703
RUBEN, Gullermo Raul. Teoria da identidade: uma crítica .Anuário Antropológico/86. Editora Universidade de Brasília/T empo Brasileiro, 1988, p. 75-92
RUBIM, Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs). Políticas culturais no Brasil. Salvador, EDUFBA, 2007
SANT’ANNA, Sabrina Marques Parracho; MARCONDES, Guilherme; MIRANDA, Ana Carolina Freire Accors. Arte e política: a consolidação da arte como agente na esfera pública. Sociologia Antropologia. Rio de janeiro, v.7, n.3, dezembro, 2017, p. 825-849
SANTOS, Boaventura de Sousa. O coronavírus, nosso contemporâneo. Sul 21, junho de 2020. Disponível em: https://www.sul21.com.br/
SANTOS, Maria Lourdes Lima do. Questionamento à volta de três noções (a grande cultura, a cultura popular, a cultura de massas). Análise Social, vol. XXIV (101-102), 1988 (2.°-3.°), p. 689-70
SAPHIRO, Roberta. O que é artificação? Sociedade e Estado, Brasília, v. 22, n. 1, p. 135-151, jan./abr. 2007
SAVIANNI FILHO, Juvenal (Ed./Trad.) Dossiê Culturas Partilhadas. Cult. Ano 17, nov./2014, p 32-47
SCHAWRZ, Roberto. As idéias fora do lugar. In:______. Ao vencedor as batatas. Forma literária e processo social nos inicios do romance brasileiro. São Paulo: Livraria Duas Cidades/Editora 34, 2012
SEDGWICK, Eve Kosofky. Epistemologia do armário. Cadernos Pagu, 28, jan.-jun. de 2007 p. 19-54
SEGATO, Rita Laura. A antropologia e a crise taxonômica da cultura popular. Anuário Antropológico 88. Brasília: UnB, 1991, p 81-94.
SOUZA, Lynn Mario T. Menezes de. O rato que ruge: o discurso crítico-literário pós-colonial como suplemento. Revista Crop. Traveling Theory – Viagens teóricas, p. 60-66. Disponível em: http://200.144.182.130/revistacrop/images/stories/edicao01/v01a10.pdf
TURIN, Rodrigo. Tempos pandêmicos e cronopolíticas. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/126
VELHO, Gilberto. Arte e sociedade: ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahra Editores, 1977, p 27-38.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010
WARNIER, Jean-Pierre.. A mundialização da cultura. Bauru-SP: EdUSC, 2003.
WEBER, Alfred. Sociología de la historia y de la cultura. Buenos Aires: Galatea, 1951
WEISSMANN, Lisete. Multiculturalidade, transculturalidade e interculturalidade Revista Construção Psicopedagógica, 26 (27), 2018, p. 21-36
WILLIAMS, Raymond. Cultura e materialismo. São Paulo: UNESP, 2011
WILLIAMS, Raymond. Cultura e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2011
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
YÚDICE, G. A conveniência da cultura. Usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006.
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| Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
UFPI/PRPG/CCHL/PPGS/PPGPP
Disciplinas: Cultura e Identidade (PPGPP) - 60 h - Semestre: 2023-1
Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais
Ementa: Estado e sociedade civil - subjetividade e cotidiano - memória coletiva - representações sociais - dimensão simbólica e imaginário - reprodução social - identidades/alteridades - de minorias e maiorias - diversidade de padrões socioculturais - continuidade e mudança.
Objetivos:
Geral:
Compreender cultura e identidade nos planos teórico-conceitual e empíricas da vida sociocultural, no mundo contemporâneo;
Específicos:
- Contribuir para uma apreensão das dimensões epistêmicas, teóricas e políticas dos temas cultura e identidade, no mundo contemporâneo, a partir da América Latina e do Brasil;
-- Possibilitar a apreensão dos conceitos de cultura e identidade, suas interlocuções recíprocas; e seus construtos particulares (raça, gênero, geração), sobretudo, com ancoragem na perspectiva contra-colonia;;
- Apreender teórica e conjunturalmente o campo das políticas públicas de cultura na America Latina e no Brasil e sua relação com identidades;
- Estimular mestrandxs e doutorandxs que cursam a disciplina a interlocuções/aplicações de conteúdos estudados, em seus próprios objetos de estudo.
PLANO DE CURSO
UNIDADE I
Cultura e identidade: uma introdução conceitual. Campos de estudos e abordagens. (4 sessões = 16 horas)
Desenvolvimento: conceito de cultura e campos de estudos (Antropologia, Sociologia da Cultura, Estudos Culturais, Estudos Decoloniais, Estudos Afrocentrados, Estudos da Subalternidade. Aulas expositivas e discursivas.
Referências básicas
AGIER, Michel. La Antropologia de las identidades en las tensiones contemporâneas. Revista Colombiana de Antropología. Volumen 36, enero-diciembre, 2000, p. 7-19. (T 1)
BAUMAN, Zigmunt. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005 (T 2)
BHABHA, Homi. Interrogando a identidade- Frantz Fanon e a Prerrogativa Pos-Colonial. c In: ______. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 70-104 (T 3)
BOURDIEU. Pierre. Sobre o poder simbólico. In: _____. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p. 7-16 (T 4)
GEERTZ, Clifford. O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, p. 45-66 (T 5)
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. (caps. 1 e 2) (T 6)
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. EDUCAÇÃO & REALIDADE, V. 22, Nº 2, jul./dez/1997, p. 15-46. (T 7)
MARIMBA Ani. [...] Raça e identidade nacional. In: _____Yurugu. Uma crítica africano-centrada do pensamento e comportamento cultural europeu, p... Disponível em: https://estahorareall.wordpress.com/2015/08/07/dr-marimba-ani-yurugu-uma-critica-africano-centrada-do-pensamento-e-comportamento-cultural-europeu/ (T 8)
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade étnica, reconhecimento e o mundo moral.Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 9, volume 16(2), 2005, p. 9-40 (T 9)
Nota de aula 1- MORAES, Maria Dione Carvalho de. Nossas ancoragens e posicionalidades. Refletir sobre cultura e identidades a partir de onde, por quem, com quem? Interpelações necessárias. Tersina, março de 2023, 10 p. (T 10)
Referências complementares/aprofundamento
BHABHA, Homi. Introdução: locais da Cultura. In: ______. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 19-42
HALL, Stuart. Estudos culturais e seu legado teórico. In: Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizone: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, p 199/218.
ORTIZ, Renato. As ciências sociais e a cultura. Tempo Social. Rev. Soc. USP. São Paulo 14(1), maio/ 2002, p. 19-32
WILLIAMS, Raymond. A Cultura é de Todos (Culture is Ordinary) 1958 (Trad. Maria Elisa Cevasco. Departamento de Letras. USP). 12 p.
WOODWARD, Katrhyn. Identidade e diferença. Uma introdução teórica e conceitual. In: Tomaz Tadeu Silva (org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais, Petrópolis: Vozes, 2000, p. 7-72.
UNIDADE II
Cultura, identidade e politica: olhares a partir de perspectivas pós-coloniais, afrocentradas, decoloniais e contracolonais
Desenvolvimento: aulas expositivas e dissertativas, de forma a coordenar abordagens afins agrupando obras (4 sessões = 16 horas)
Referências
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade como crítica do paradigma hegemônico ocidental: introdução a uma Ideia. Ensaios Filosóficos, Volume XIV– Dezembro/2016, 10 p (T 1)
BRAGA, Marcio André. Identidade étnica e os índios no Brasil. DIMENSÕES, vol. 18, 2006, p. 172-185 (T 2)
BUTLER, Judith. Corpos que ainda importam. In: COLLING, Leandro (Org.) Dissidências sexuais e de gênero. Salvador : EDUFBA, 2016, p. 19-42(T 3)
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados , 17 (49) • Dez 2003, p. 117-132 (T 4)
CARVALHO, José Jorge de. Canibalização e espetacularização das culturas populares na América Latina. Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 14, vol. 21 (1), 2010, p. 39-76 (T 5)
GONZÀLES, Lélia. A categoria politico cultural da amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 93-3, jna./jun.1988, p. 68-81(T 6)
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. cap. 2, p. 73-118. .(T 7)
SANTOS, Antônio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In: OLIVA, Anderson Ribeiro et al. Tecendo redes antirracistas, Áfricas, Brasis, Portugal. Belo Horizonte: Autêntica, 2019, p. 20-32(T 8)
RESTEPRO, Eduardo. Sobre os Estudos Culturais na América Latina. Educação. Porto Alegre, v. 38, n. 1, jan./abr. 2015, p. 21-31(T 9)
SEGATO, Rita Laura. Colonialidad y patriarcado moderno. In: La guerra contra las mujeres. Madri: Traficantes de Sueños, 1916, p. 109-126(T 10)
Referências complementares/aprofundamento
DUSSEL, Enrique. Cultura imperial, cultura ilustrada e libertação da cultura popular l. In: Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 121-152.(T 3)
FANON, Franz. Pele negra máscaras brancas. EDUFBA Salvador, 2008
HALL, Stuart. Que negro é esse na cultura negra? In: SOVIK, Liv. (org.). Da diáspora. Identidades e mediações culturias. Stuart Hall. Belo Horizonte: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003, p. 335-352
M´BEMBE, Achille. Afropolitanimso. Ákeis, v. 4, n. 2, jul.dez. 2015 p. 68-71
MIGNOLO, Walter. “America Latina” y el primer reordenamiento del mundo moderno/colonial. In: _____. La ideia de América Latina: La herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2007, p. 75-116
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. EPISTEMOLOGIAS DO SUL, Foz do Iguaçu/PR, 1(1), p. 12-32, 2017
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. cap. 2, p. 73-118.
UNIDADE III
Cultura, Identidades e Políticas Públicas: América Latina e Brasil
Desenvolvimento: aulas expositivas e dissertativas sobre o campo das políticas de cultura, em especial, no Brasil e na América Latina (4 sessões = 16 horas)
Referências básicas:
CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBa, 2007, p. 87-107. (T1)
CALABRE, Lia. História das políticas culturais na América Latina: um estudo comparativo de Brasil, Argentina, México e Colômbia. Escritos. Revista da Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013, p. 323-345 Disponível em: http://escritos.rb.gov.br/numero07/sumario07.php (T2)
CANCLINI, Néstor Garcia. Introducción. Politicas culturales y crisis del desarrolho: um balanço latinoamericano. En: ______. (Ed.) Políticas culturales en la America Latina, México: Editorial Grijaldo, 1990, p. 13-61 (T3)
COIMBRA, Kary Emanuelle do Reis; MORAES, Maria Dione Carvalho de. Eleições presidenciais 2018 e gestão Bolsonaro: o não lugar da cultura Argumentum, v 11, 2019, .p. 140-156. (T4)
GUERREIRO, Gabriela de Grande.Capítulo. Democratização da cultura e democracia cultural. In:________. As crises passam e a cultura fica? Uma análise do papel do Estado face ao direito de participação na vida cultural nas democracias brasileira e portuguesa, Dissertação de Mestraao em Direito, Universidade do Porto-Portugal. Porto, Agosto de 2017, p. 62-75 (T 5)
HALL, Stuart. Questão multicultural. In: SOVIK. Liv (org.). Da diáspora. Identidade e mediações culturais Belo Horizonre: ED. UFMG; Brasília: Representação da Unesco no Brasil, 2003, p. 51-100. (T 6)
RUBIM, Antônio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBa, 2007, p 12-36 (7)
VICH, Victor. Desculturalizar a cultura: Desafios atuais das políticas culturais. pragMATIZES - Revista Latino Americana de Estudos em Cultura. Ano 5, número 8, semestral, out/2014 a mar/ 2015, p. 10-21 (T8)
Leituras complementares/aprofundamento
BRASIL/MINISTERIO DA CULTURA. Estruturação, institucionalização e implementação do SNC. Brasília: MinC, dezembro de 2001, p 26-48.
BRASIL/MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano Nacional de Cultura. Diretrizes Gerais. 2ª. Edição Revista e Atualizada. Brasília, MinC, agosto de 2008.
Referências complementares
BOTELHO, Isaura. Uma rápida reflexão sobre o MinC entre 2003 e 2011. In: BARROS, José Marcio; OLIVEIRA JUNIOR, José. (orgs.) Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural, Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural, 2011, p. 69-80.
DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016
HAN, Byung-Chul. Inter, multi e transculturalidade. In:_______. Hiperculturalidade. Cultura e globalização. Petrópolis-RJ: Vozes, 2019, p. 861-941
UNIDADE IV
Cultura e identidade: múltiplos olhares em pesquisas .
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) no formato de seminários apresentados por mestrando/as e doutorando/as, sobre temas relacionados às suas pesquisas e debatidos em sala de aula, em abordagens diversas. (3 sessões = 12 h)
Espaços de Diálogos (ED´s)
ED 1- Processo de patrimonialização do Marabaixo em Macapá
ABREU, Regina. Patrimonialização das diferenças e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil. In: TARDY, Cécile; DODEBEI, Vera (dir.). Memória e novos patrimônios. Nouvelle édition [en ligne]. Marseille: OpenEdition Press, 2015. Disponivel em: .http://books.openedition.org/oep/417
TARTAGLI, Ednaldo. O ciclo do Marabaixo macapaense: discursos, lutas e representação social. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 19(1), 2018, p. 32-50
VASSALO, Jaqueline. Mujeres e património cultural: el desafio de preservar lo que se invisibiliza.. Revista do Instituto de estudos Brasileiros, n.. 71, 2018, p 80-90
ED 2- Feminismos e juventudes na Marcha das Margaridas
AKOTIRENE, Carla. Cruzando o Atlântico em memória da interseccionalidade. In: ________. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro/Pólen, 2019, p. 13-33
MONCAYO, Márgara Millán. Feminismos, postcolonialidad, descolonización: ¿del centro a los Márgenes? Andamios, vol.8 no.17 México sep./dic. 2011, p. 11-36
SIBERT, Iridiani Graciele; GUEDES, Lizandra; MAFORT, Kelli Mafort. Por um feminismo camponês e popular. Outras Palavras. 15 p. Publicado em 29/08/2022 às 18:41 - Atualizado 23/12/2022 às 19:43. Disponível em: Por um feminismo camponês e popular - Outras Palavras
ED 3- Necropolitica e juventudes negras em Teresina-PI
FOUCAULT, Michel. Direito de morte e poder sobre a vida. In: _____ História da sexualidade I- Vontade de saber. Rio de janeiro; Graal, 1982, p 125-152
FOUCAULT, Michel. Aula de 17 de marro de 1976. In: _______ Em defesa da sociedade. Curso no College de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 200S p. 285-316
WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi; MARCHT, Laura Mallmann; MELLO, Letícia de Mello. Necropolítica: racismo e políticas de morte no \Brasil contemporâneo. Revista de Direito da Cidade. Vol. 12, n. 2, 2020, p.1053-1083
ED 4- Cenários juvenis em famílias usuárias do credito fundiário em Caxias-MA
FERNANDES, Bernardo Mançano. O MST e as reformas agrárias do Brasil. Boletim DATALUTA – n Dezembro de 2008, 10 p..
OLIVEIRA, Alexandra Maria de. Capítulo 2- A “reforma agrária de mercado” do Banco Mundial In: ________. A contra-reforma agrária do Banco Mundial e os camponeses no Ceará – Brasil. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Geografia Humana, do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005, .p. 70-131
SAUER, Sérgio. Reforma agrária de mercado” no Brasil: um sonho que se tornou dívida. Estud. Soc. e Agric., Rio de Janeiro, vol. 18, n. 1, 2010, p. 98-126
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Processo de avaliação:
Este programa de trabalho requer disciplina intelectual no processo de leitura e debates em sala de aula, observância de horários, e compromisso, por meio de:
-Aulas expositivas e discursivas, com base na bibliografia apresentada; trabalhos em grupos, em sala de aula, com apresentação e debates; apresentação/participação nos debates nos “Espaços de Diálogo” (seminários).
O processo de avaliação compreenderá freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença e da participação qualificada nas aulas e nos trabalhos, que poderão incluir prova e/ou trabalhos escritos e fichamentos de textos.
Um desenvolvimento satisfatório desta proposta implica leitura da bibliografia básica, obrigatória, por cada discente, como indicada no programa. Poderão ocorrer alterações, a critério da professora.
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OUTRAS LEITURAS (aprofundamento e complementares)
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. Introdução. In: A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FJN, Ed. Massangana/São Paulo: Cortez, 1999, p.19-38.
ALEXANDER, Jeffrey; SMITH, Philip. Sociología cultural o sociología de la cultura? Hacia un programa fuerte para la segunda tentativa de la sociologia. Region y Sociedad, v. 8, n. 21, 2001, p. 219-226
ALVES, Paulo Cesar (org). Cultura. Multiplas leituras .Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010.
ALVES, Paulo Cesar. (Org). Cultura. Múltiplas leituras. Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010
ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento Arruda. A sociologia da cultura: interpretações e reconstruções. In: ALVES, Paulo Cesar (org). Cultura. Múltiplas leituras. Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010, p. 93-114.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política v. 2, p. 89-117, 2013
BARTOLOMÈ, Miguel Alberto. Etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político. Mana, 12 (1), 2006, p. 39-68
BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p. 51-67.
BECKER, Howard S. Mundos artísticos e tipos sociais. In: VELHO, Gilberto (Org.). Arte e sociedade. Ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967, 9-26
BOURDIEU, Pierre. Reprodução cultural e reprodução social. In: _____. A economia das trocas simbólicas. São Paulo; Perspectiva, 1987, p 295-336
BOURDIEU. Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BOURDIEU. Pierre. Identidade e representação. Elementos para uma reflexão crítica sobre a idéia de região. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p. 107-132.
BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Companhia das letras, São Paulo: 1998.
CANCLINI, Néstor Garcia. Definiciones en transición. En: _____. Estudios Latinoamericanos sobre cultura y transformaciones sociales en tiempos de globalización. Buenos Aires: CLACSO, 2001, p. 57-67
CANCLINI, Nestor García. Cap. V- La puesta en escena de lo popular. In: Culturas hibridas. Estratégias para entrar e salir de la modernidad. Miguel Hidalgo, México D.F.: Grijalbo, 1989, p. 191-236
CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ. 1995.
CANCLINI, Néstor García. El malestar en los estudios culturales. Fractal, México, ano 2, v. 2, nº 6, p. 45-60, jul/sept. Disponível em: http://www.mxfractal.org/F6cancli.html
CANCLINI, Néstor Garcia. La mejor política cultural es la que no existe? Revista TELOS, 59. .Revista de Pensamiento, Sociedad y Tecnología, abril-junho/2004, p. 1-5 | Abril - Junio 2004. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com
CANCLINI, Néstor Garcia. Últimos desafíos de las políticas culturales. Revista TELOS, 61 (Revista de Pensamiento, Sociedad y Tecnología), Octubre - Diciembre 2004, p. 1-6. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com
CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos. Belo Horizonta: Editora Itatiaia, 2000.
CARVALHO, José Jorge de. As duas faces da tradição. O clássico e o popular na modernidade latino-americana. SÉRIE ANTROPOLOGIA 109. Brasília, UnB, 1991, 28 p.
CASTELLS, Manuel. Paraísos comunais: identidade e significado nas sociedades em rede. In: _____. O poder da identidade (A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 2), 2000, p. 21-92
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; MENDIETA, Eduardo (Coord.) Teorías sin disciplina (latinoamericanismo, poscolonialidad y globalización en debate). México: Miguel Ángel Porrúa, 1998
CERTEAU, Michel. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2012
CHAUÌ, Marilena. Cultura política e política cultural. Estudos Avançados, 23, 1995, p. 72-84.
COLLING, Leandro. A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade. Revista Sala Preta, vol. 18, n. 1, 2018, p. 1-16. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/125684/141503/
COLLING, Leandro. Mais definições em trânsito (Teoria Queer). 3 p. Disponível em: http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/TEORIAQUEER.pdf
CUCHE. Denis. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2000.
DABUL, Ligia. Experiências criativas sob o olhar sociológico. ; ponto-e-vírgula, 2, 2007, p. 56-67.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. E-books. Brasil.com, 2003. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/socespetaculo.pdf
DUSSEl, Enrique. Estética e ser. En: ______ Historia de la filosofía latinoamericana y filosofía de la liberación, Bogotá: Nueva America, 1994, p. 289-296
ECOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografias dos estudos culturais. Uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
FLEURY. Laurent. Sociologia da cultura e das práticas culturais. São Paulo: Editora SENAC, 2009, p. 19-40/ p 131-158
GARCÍA, Canclini Néstor. Leitores, espectadores e internautas. São Paulo: Iluminuras, 2008. Disponível em: http://inspirebr.com.br/uploads/midiateca/5b3c5b7a57f330c4d4f4c8b41ecfa5af.pdf
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989
GEERTZ, Clifford. A arte como um sistema cultural. In: _____ O saber local. Novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1999, p 142- 181
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2002
GIMÉNEZ, Gilberto. Identidades étnicas: estado de la cuestión. En: REINA, Letícia (coord.). Los Retos de la etnicidad en los estados-nación del siglo XXI. México: CIESAS/INI/Porrúa, 2000, p. 45-70
HALL, Stuart. Notas sobre a desconstrução do “popular”. In: Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003, p 247-264
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p 169-214
IANNI, Octavio. Revolução e cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983, p 63-84
IANNI, Octavio. Ensaios de sociologia da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1991, pp, 161-188
LONDOÑO, Herando. Políticas culturales: la producción historiográfica sobre América Latina en la primera mitad del siglo XX. Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura, vol. 44, núm. 1, Enero-Junio/2017, p. 363-385.
MANHEIM, Karl. Sociologia da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2014
MARIMBA Ani. Yurugu. Uma crítica africano-centrada do pensamento e comportamento cultural europeu. Wordpress, 2015. Disponível em: https://estahorareall.wordpress.com/2015/08/07/dr-marimba-ani-yurugu-uma-critica-africano-centrada-do-pensamento-e-comportamento-cultural-europeu/
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997
MBEMBE, Achille. O direito universal à respiração. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/598111-o-direito-universal-a-respiracao-artigo-de-achille-mbembe, 17 Abril/2020. Acesso em 2 de maio/2020
MENDES, José Manuel Oliveira. O desafio das identidades. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2020, p. 503-540
MICELI, Sergio; PONTES, Heloisa Pontes (orgs.). Cultura e sociedade: Brasil e Argentina. São Paulo, Edusp, 2014
MORAES, Maria Dione Carvalho de. Gestão pública da cultura no Piauí: uma trajetória. Palestra de abertura do Seminário “Cultura e Gestão Pública no Piauí: um debate necessário”. Universidade Federal do Piauí, Teresina, 7 de julho de 2017
MORAES, Maria Dione Carvalho de Moraes. Cultura e direitos culturais na Constituição Estadual do Piauí: uma leitura. Curso de Especialização para Gestores Culturais do Nordeste, 2012, 7 p.
MORAES, Maria Dione Carvalho de. Ruralidades, cultura, e desenvolvimento, no Brasil: provocações para um debate necessário. Seminário Organização e Impactos da Cultura no Desenvolvimento Regional. Representação Regional/NE do MinC, Recife-PE, 28/8 2014, 14p.
MORAES, Maria Dione Carvalho de. “A gente quer comida, diversão e arte” (Cultura e desenvolvimento regional e territorial com foco nas ruralidades). SOBER NE, 2014. Novos desafios para o desenvolvimento: o Nordeste tem sede de quê? Encontro Regional Nordeste SOBER. 29 a 31 de out./2014. Caruaru-PE, 2014.
MORAES, Maria Dione Carvalho de. Dança e ambiente cultural. Palestra. Fórum Nacional “1 MINUTO PARA A DANÇA”. Teresina, outubro de 2016, 17 p.
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PAIVA, Márcia de; MOREIRA, Maria Ester (Coord.). Cultura. Substantivo plural. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/São Paulo: Ed. 34, 1996.
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RUBIM, Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs). Políticas culturais no Brasil. Salvador, EDUFBA, 2007
SANT’ANNA, Sabrina Marques Parracho; MARCONDES, Guilherme; MIRANDA, Ana Carolina Freire Accors. Arte e política: a consolidação da arte como agente na esfera pública. Sociologia Antropologia. Rio de janeiro, v.7, n.3, dezembro, 2017, p. 825-849
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SAPHIRO, Roberta. O que é artificação? Sociedade e Estado, Brasília, v. 22, n. 1, p. 135-151, jan./abr. 2007
SAVIANNI FILHO, Juvenal (Ed./Trad.) Dossiê Culturas Partilhadas. Cult. Ano 17, nov./2014, p 32-47
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TURIN, Rodrigo. Tempos pandêmicos e cronopolíticas. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/126
VELHO, Gilberto. Arte e sociedade: ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahra Editores, 1977, p 27-38.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010
WARNIER, Jean-Pierre.. A mundialização da cultura. Bauru-SP: EdUSC, 2003.
WEBER, Alfred. Sociología de la historia y de la cultura. Buenos Aires: Galatea, 1951
WEISSMANN, Lisete. Multiculturalidade, transculturalidade e interculturalidade Revista Construção Psicopedagógica, 26 (27), 2018, p. 21-36
WILLIAMS, Raymond. Cultura e materialismo. São Paulo: UNESP, 2011
WILLIAMS, Raymond. Cultura e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2011
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
YÚDICE, G. A conveniência da cultura. Usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006.
|
| Horário de atendimento:
| 15 às 19:00 |
| Bibliografia:
| UFPI/PRPG/CCHL/PPGS/PPGPP
Disciplinas: Cultura e Identidade (PPGPP) - 60 h - Semestre: 2023-1
Profa. Dra. Maria Dione Carvalho de Morais
Ementa: Estado e sociedade civil - subjetividade e cotidiano - memória coletiva - representações sociais - dimensão simbólica e imaginário - reprodução social - identidades/alteridades - de minorias e maiorias - diversidade de padrões socioculturais - continuidade e mudança.
Objetivos:
Geral:
Compreender cultura e identidade nos planos teórico-conceitual e empíricas da vida sociocultural, no mundo contemporâneo;
Específicos:
- Contribuir para uma apreensão das dimensões epistêmicas, teóricas e políticas dos temas cultura e identidade, no mundo contemporâneo, a partir da América Latina e do Brasil;
-- Possibilitar a apreensão dos conceitos de cultura e identidade, suas interlocuções recíprocas; e seus construtos particulares (raça, gênero, geração), sobretudo, com ancoragem na perspectiva contra-colonia;;
- Apreender teórica e conjunturalmente o campo das políticas públicas de cultura na America Latina e no Brasil e sua relação com identidades;
- Estimular mestrandxs e doutorandxs que cursam a disciplina a interlocuções/aplicações de conteúdos estudados, em seus próprios objetos de estudo.
PLANO DE CURSO
UNIDADE I
Cultura e identidade: uma introdução conceitual. Campos de estudos e abordagens. (4 sessões = 16 horas)
Desenvolvimento: conceito de cultura e campos de estudos (Antropologia, Sociologia da Cultura, Estudos Culturais, Estudos Decoloniais, Estudos Afrocentrados, Estudos da Subalternidade. Aulas expositivas e discursivas.
Referências básicas
AGIER, Michel. La Antropologia de las identidades en las tensiones contemporâneas. Revista Colombiana de Antropología. Volumen 36, enero-diciembre, 2000, p. 7-19. (T 1)
BAUMAN, Zigmunt. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005 (T 2)
BHABHA, Homi. Interrogando a identidade- Frantz Fanon e a Prerrogativa Pos-Colonial. c In: ______. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 70-104 (T 3)
BOURDIEU. Pierre. Sobre o poder simbólico. In: _____. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p. 7-16 (T 4)
GEERTZ, Clifford. O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, p. 45-66 (T 5)
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. (caps. 1 e 2) (T 6)
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. EDUCAÇÃO & REALIDADE, V. 22, Nº 2, jul./dez/1997, p. 15-46. (T 7)
MARIMBA Ani. [...] Raça e identidade nacional. In: _____Yurugu. Uma crítica africano-centrada do pensamento e comportamento cultural europeu, p... Disponível em: https://estahorareall.wordpress.com/2015/08/07/dr-marimba-ani-yurugu-uma-critica-africano-centrada-do-pensamento-e-comportamento-cultural-europeu/ (T 8)
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade étnica, reconhecimento e o mundo moral.Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 9, volume 16(2), 2005, p. 9-40 (T 9)
Nota de aula 1- MORAES, Maria Dione Carvalho de. Nossas ancoragens e posicionalidades. Refletir sobre cultura e identidades a partir de onde, por quem, com quem? Interpelações necessárias. Tersina, março de 2023, 10 p. (T 10)
Referências complementares/aprofundamento
BHABHA, Homi. Introdução: locais da Cultura. In: ______. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 19-42
HALL, Stuart. Estudos culturais e seu legado teórico. In: Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizone: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, p 199/218.
ORTIZ, Renato. As ciências sociais e a cultura. Tempo Social. Rev. Soc. USP. São Paulo 14(1), maio/ 2002, p. 19-32
WILLIAMS, Raymond. A Cultura é de Todos (Culture is Ordinary) 1958 (Trad. Maria Elisa Cevasco. Departamento de Letras. USP). 12 p.
WOODWARD, Katrhyn. Identidade e diferença. Uma introdução teórica e conceitual. In: Tomaz Tadeu Silva (org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais, Petrópolis: Vozes, 2000, p. 7-72.
UNIDADE II
Cultura, identidade e politica: olhares a partir de perspectivas pós-coloniais, afrocentradas, decoloniais e contracolonais
Desenvolvimento: aulas expositivas e dissertativas, de forma a coordenar abordagens afins agrupando obras (4 sessões = 16 horas)
Referências
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade como crítica do paradigma hegemônico ocidental: introdução a uma Ideia. Ensaios Filosóficos, Volume XIV– Dezembro/2016, 10 p (T 1)
BRAGA, Marcio André. Identidade étnica e os índios no Brasil. DIMENSÕES, vol. 18, 2006, p. 172-185 (T 2)
BUTLER, Judith. Corpos que ainda importam. In: COLLING, Leandro (Org.) Dissidências sexuais e de gênero. Salvador : EDUFBA, 2016, p. 19-42(T 3)
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados , 17 (49) • Dez 2003, p. 117-132 (T 4)
CARVALHO, José Jorge de. Canibalização e espetacularização das culturas populares na América Latina. Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 14, vol. 21 (1), 2010, p. 39-76 (T 5)
GONZÀLES, Lélia. A categoria politico cultural da amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 93-3, jna./jun.1988, p. 68-81(T 6)
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. cap. 2, p. 73-118. .(T 7)
SANTOS, Antônio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In: OLIVA, Anderson Ribeiro et al. Tecendo redes antirracistas, Áfricas, Brasis, Portugal. Belo Horizonte: Autêntica, 2019, p. 20-32(T 8)
RESTEPRO, Eduardo. Sobre os Estudos Culturais na América Latina. Educação. Porto Alegre, v. 38, n. 1, jan./abr. 2015, p. 21-31(T 9)
SEGATO, Rita Laura. Colonialidad y patriarcado moderno. In: La guerra contra las mujeres. Madri: Traficantes de Sueños, 1916, p. 109-126(T 10)
Referências complementares/aprofundamento
DUSSEL, Enrique. Cultura imperial, cultura ilustrada e libertação da cultura popular l. In: Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 121-152.(T 3)
FANON, Franz. Pele negra máscaras brancas. EDUFBA Salvador, 2008
HALL, Stuart. Que negro é esse na cultura negra? In: SOVIK, Liv. (org.). Da diáspora. Identidades e mediações culturias. Stuart Hall. Belo Horizonte: Editora UFMG/Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003, p. 335-352
M´BEMBE, Achille. Afropolitanimso. Ákeis, v. 4, n. 2, jul.dez. 2015 p. 68-71
MIGNOLO, Walter. “America Latina” y el primer reordenamiento del mundo moderno/colonial. In: _____. La ideia de América Latina: La herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2007, p. 75-116
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. EPISTEMOLOGIAS DO SUL, Foz do Iguaçu/PR, 1(1), p. 12-32, 2017
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. cap. 2, p. 73-118.
UNIDADE III
Cultura, Identidades e Políticas Públicas: América Latina e Brasil
Desenvolvimento: aulas expositivas e dissertativas sobre o campo das políticas de cultura, em especial, no Brasil e na América Latina (4 sessões = 16 horas)
Referências básicas:
CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBa, 2007, p. 87-107. (T1)
CALABRE, Lia. História das políticas culturais na América Latina: um estudo comparativo de Brasil, Argentina, México e Colômbia. Escritos. Revista da Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013, p. 323-345 Disponível em: http://escritos.rb.gov.br/numero07/sumario07.php (T2)
CANCLINI, Néstor Garcia. Introducción. Politicas culturales y crisis del desarrolho: um balanço latinoamericano. En: ______. (Ed.) Políticas culturales en la America Latina, México: Editorial Grijaldo, 1990, p. 13-61 (T3)
COIMBRA, Kary Emanuelle do Reis; MORAES, Maria Dione Carvalho de. Eleições presidenciais 2018 e gestão Bolsonaro: o não lugar da cultura Argumentum, v 11, 2019, .p. 140-156. (T4)
GUERREIRO, Gabriela de Grande.Capítulo. Democratização da cultura e democracia cultural. In:________. As crises passam e a cultura fica? Uma análise do papel do Estado face ao direito de participação na vida cultural nas democracias brasileira e portuguesa, Dissertação de Mestraao em Direito, Universidade do Porto-Portugal. Porto, Agosto de 2017, p. 62-75 (T 5)
HALL, Stuart. Questão multicultural. In: SOVIK. Liv (org.). Da diáspora. Identidade e mediações culturais Belo Horizonre: ED. UFMG; Brasília: Representação da Unesco no Brasil, 2003, p. 51-100. (T 6)
RUBIM, Antônio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBa, 2007, p 12-36 (7)
VICH, Victor. Desculturalizar a cultura: Desafios atuais das políticas culturais. pragMATIZES - Revista Latino Americana de Estudos em Cultura. Ano 5, número 8, semestral, out/2014 a mar/ 2015, p. 10-21 (T8)
Leituras complementares/aprofundamento
BRASIL/MINISTERIO DA CULTURA. Estruturação, institucionalização e implementação do SNC. Brasília: MinC, dezembro de 2001, p 26-48.
BRASIL/MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano Nacional de Cultura. Diretrizes Gerais. 2ª. Edição Revista e Atualizada. Brasília, MinC, agosto de 2008.
Referências complementares
BOTELHO, Isaura. Uma rápida reflexão sobre o MinC entre 2003 e 2011. In: BARROS, José Marcio; OLIVEIRA JUNIOR, José. (orgs.) Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural, Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural, 2011, p. 69-80.
DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016
HAN, Byung-Chul. Inter, multi e transculturalidade. In:_______. Hiperculturalidade. Cultura e globalização. Petrópolis-RJ: Vozes, 2019, p. 861-941
UNIDADE IV
Cultura e identidade: múltiplos olhares em pesquisas .
Desenvolvimento: Espaços de Diálogos (ED´s) no formato de seminários apresentados por mestrando/as e doutorando/as, sobre temas relacionados às suas pesquisas e debatidos em sala de aula, em abordagens diversas. (3 sessões = 12 h)
Espaços de Diálogos (ED´s)
ED 1- Processo de patrimonialização do Marabaixo em Macapá
ABREU, Regina. Patrimonialização das diferenças e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil. In: TARDY, Cécile; DODEBEI, Vera (dir.). Memória e novos patrimônios. Nouvelle édition [en ligne]. Marseille: OpenEdition Press, 2015. Disponivel em: .http://books.openedition.org/oep/417
TARTAGLI, Ednaldo. O ciclo do Marabaixo macapaense: discursos, lutas e representação social. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 19(1), 2018, p. 32-50
VASSALO, Jaqueline. Mujeres e património cultural: el desafio de preservar lo que se invisibiliza.. Revista do Instituto de estudos Brasileiros, n.. 71, 2018, p 80-90
ED 2- Feminismos e juventudes na Marcha das Margaridas
AKOTIRENE, Carla. Cruzando o Atlântico em memória da interseccionalidade. In: ________. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro/Pólen, 2019, p. 13-33
MONCAYO, Márgara Millán. Feminismos, postcolonialidad, descolonización: ¿del centro a los Márgenes? Andamios, vol.8 no.17 México sep./dic. 2011, p. 11-36
SIBERT, Iridiani Graciele; GUEDES, Lizandra; MAFORT, Kelli Mafort. Por um feminismo camponês e popular. Outras Palavras. 15 p. Publicado em 29/08/2022 às 18:41 - Atualizado 23/12/2022 às 19:43. Disponível em: Por um feminismo camponês e popular - Outras Palavras
ED 3- Necropolitica e juventudes negras em Teresina-PI
FOUCAULT, Michel. Direito de morte e poder sobre a vida. In: _____ História da sexualidade I- Vontade de saber. Rio de janeiro; Graal, 1982, p 125-152
FOUCAULT, Michel. Aula de 17 de marro de 1976. In: _______ Em defesa da sociedade. Curso no College de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 200S p. 285-316
WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi; MARCHT, Laura Mallmann; MELLO, Letícia de Mello. Necropolítica: racismo e políticas de morte no \Brasil contemporâneo. Revista de Direito da Cidade. Vol. 12, n. 2, 2020, p.1053-1083
ED 4- Cenários juvenis em famílias usuárias do credito fundiário em Caxias-MA
FERNANDES, Bernardo Mançano. O MST e as reformas agrárias do Brasil. Boletim DATALUTA – n Dezembro de 2008, 10 p..
OLIVEIRA, Alexandra Maria de. Capítulo 2- A “reforma agrária de mercado” do Banco Mundial In: ________. A contra-reforma agrária do Banco Mundial e os camponeses no Ceará – Brasil. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Geografia Humana, do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005, .p. 70-131
SAUER, Sérgio. Reforma agrária de mercado” no Brasil: um sonho que se tornou dívida. Estud. Soc. e Agric., Rio de Janeiro, vol. 18, n. 1, 2010, p. 98-126
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Processo de avaliação:
Este programa de trabalho requer disciplina intelectual no processo de leitura e debates em sala de aula, observância de horários, e compromisso, por meio de:
-Aulas expositivas e discursivas, com base na bibliografia apresentada; trabalhos em grupos, em sala de aula, com apresentação e debates; apresentação/participação nos debates nos “Espaços de Diálogo” (seminários).
O processo de avaliação compreenderá freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença e da participação qualificada nas aulas e nos trabalhos, que poderão incluir prova e/ou trabalhos escritos e fichamentos de textos.
Um desenvolvimento satisfatório desta proposta implica leitura da bibliografia básica, obrigatória, por cada discente, como indicada no programa. Poderão ocorrer alterações, a critério da professora.
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OUTRAS LEITURAS (aprofundamento e complementares)
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. Introdução. In: A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FJN, Ed. Massangana/São Paulo: Cortez, 1999, p.19-38.
ALEXANDER, Jeffrey; SMITH, Philip. Sociología cultural o sociología de la cultura? Hacia un programa fuerte para la segunda tentativa de la sociologia. Region y Sociedad, v. 8, n. 21, 2001, p. 219-226
ALVES, Paulo Cesar (org). Cultura. Multiplas leituras .Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010.
ALVES, Paulo Cesar. (Org). Cultura. Múltiplas leituras. Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010
ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento Arruda. A sociologia da cultura: interpretações e reconstruções. In: ALVES, Paulo Cesar (org). Cultura. Múltiplas leituras. Bauru-SP: EdUSC; Salvador: EdUFBa, 2010, p. 93-114.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política v. 2, p. 89-117, 2013
BARTOLOMÈ, Miguel Alberto. Etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político. Mana, 12 (1), 2006, p. 39-68
BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p. 51-67.
BECKER, Howard S. Mundos artísticos e tipos sociais. In: VELHO, Gilberto (Org.). Arte e sociedade. Ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967, 9-26
BOURDIEU, Pierre. Reprodução cultural e reprodução social. In: _____. A economia das trocas simbólicas. São Paulo; Perspectiva, 1987, p 295-336
BOURDIEU. Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BOURDIEU. Pierre. Identidade e representação. Elementos para uma reflexão crítica sobre a idéia de região. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p. 107-132.
BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Companhia das letras, São Paulo: 1998.
CANCLINI, Néstor Garcia. Definiciones en transición. En: _____. Estudios Latinoamericanos sobre cultura y transformaciones sociales en tiempos de globalización. Buenos Aires: CLACSO, 2001, p. 57-67
CANCLINI, Nestor García. Cap. V- La puesta en escena de lo popular. In: Culturas hibridas. Estratégias para entrar e salir de la modernidad. Miguel Hidalgo, México D.F.: Grijalbo, 1989, p. 191-236
CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ. 1995.
CANCLINI, Néstor García. El malestar en los estudios culturales. Fractal, México, ano 2, v. 2, nº 6, p. 45-60, jul/sept. Disponível em: http://www.mxfractal.org/F6cancli.html
CANCLINI, Néstor Garcia. La mejor política cultural es la que no existe? Revista TELOS, 59. .Revista de Pensamiento, Sociedad y Tecnología, abril-junho/2004, p. 1-5 | Abril - Junio 2004. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com
CANCLINI, Néstor Garcia. Últimos desafíos de las políticas culturales. Revista TELOS, 61 (Revista de Pensamiento, Sociedad y Tecnología), Octubre - Diciembre 2004, p. 1-6. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com
CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos. Belo Horizonta: Editora Itatiaia, 2000.
CARVALHO, José Jorge de. As duas faces da tradição. O clássico e o popular na modernidade latino-americana. SÉRIE ANTROPOLOGIA 109. Brasília, UnB, 1991, 28 p.
CASTELLS, Manuel. Paraísos comunais: identidade e significado nas sociedades em rede. In: _____. O poder da identidade (A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 2), 2000, p. 21-92
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; MENDIETA, Eduardo (Coord.) Teorías sin disciplina (latinoamericanismo, poscolonialidad y globalización en debate). México: Miguel Ángel Porrúa, 1998
CERTEAU, Michel. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2012
CHAUÌ, Marilena. Cultura política e política cultural. Estudos Avançados, 23, 1995, p. 72-84.
COLLING, Leandro. A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade. Revista Sala Preta, vol. 18, n. 1, 2018, p. 1-16. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/download/125684/141503/
COLLING, Leandro. Mais definições em trânsito (Teoria Queer). 3 p. Disponível em: http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/TEORIAQUEER.pdf
CUCHE. Denis. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2000.
DABUL, Ligia. Experiências criativas sob o olhar sociológico. ; ponto-e-vírgula, 2, 2007, p. 56-67.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. E-books. Brasil.com, 2003. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/socespetaculo.pdf
DUSSEl, Enrique. Estética e ser. En: ______ Historia de la filosofía latinoamericana y filosofía de la liberación, Bogotá: Nueva America, 1994, p. 289-296
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