Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia: |
A disciplina será realizada em duas modalidades: (1) Atividades de Campo em grupos; ou (2) Atividades de Campo, individualmente. Cada discente foi previamente consultado(a) para escolher a modalidade que prefere participar, em comum acordo com seu(sua) orientador(a). A lista de discentes em cada modalidade encontra-se na Tabela 02, do Anexo 01. Em ambas as modalidades, serão discutidos táxons ou áreas de estudo, apresentando métodos e técnicas utilizados considerando possíveis vieses e possibilidades da aplicação disto em atividades de campo. Alternativamente, outros pesquisadores poderão ser convidados para apresentar palestras sobre esta temática, ficando os docentes que convidaram pesquisadores externos responsáveis pela mediação destas palestras. A ética em pesquisas que envolvam atividades de campo também será abordada.
Modalidade 1: Atividades de Campo, em grupos. Para esta modalidade, todos os(as) discentes participarão de atividades presenciais, em Floriano, desenvolvendo atividades interdisciplinares, envolvendo o estudo de táxons de plantas, animais invertebrados e vertebrados. Para esta modalidade, um plano de atividades pode ser encontrado no Anexo I, deste plano de disciplinas.
Modalidade 2: Atividades de Campo, individualmente, sob supervisão direta de orientadores. Todos os(as) discentes que optarem por esta modalidade deverão discutir com seu(sua) orientador(a) um plano de atividades de campo e/ou laboratório que contemplem a natureza de seus projetos de dissertação de mestrado, incluindo atividades de campo.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: independente da modalidade escolhida, TODOS(AS) OS(AS) DISCENTES matriculados(as) na disciplina deverão participar das atividades descritas no Anexo I e que ocorrerão no Campus Amílcar Ferreira Sobral CAFS, em Floriano, nos dias 14 e 15 de junho de 2023.
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Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
NOTA 1. Percentual de presença nas atividades programadas para a disciplina. Toda aula terá presença aferida pelo(a) docente ministrante.
NOTA 2. Avaliação por cada docente ministrante do desempenho de discentes nas atividades propostas. Docentes deverão tomar nota de atividades ou indicativo de inatividade discente que impliquem em redução de nota, para fins de clareza desta nota.
NOTA 3. Avaliação do relatório final da disciplina, por pelo menos um(a) docente. Caso dois docentes avaliem o relatório, esta nota corresponderá à média aritmética destas notas. Preferencialmente, deverão avaliar cada relatório o(a) docente cujo objeto de estudo seja mais próximo ao tema do relatório escolhido pelos(as) discentes autores do relatório. Instruções para o relatório: O relatório consistirá em um projeto desenvolvido, individualmente ou em dupla, necessariamente utilizando dados coletados ao longo da disciplina. Por exemplo: os(as) discentes que desenvolverão atividades na Modalidade 1, poderão escolher quaisquer das variáveis coletadas para propor um projeto e discorrer sobre estas ideias ao longo do relatório. Desta forma, o relatório não consistirá na descrição de todas as atividades desenvolvidas na disciplina, mas apenas a descrição das atividades desenvolvidas na disciplina que compuseram a coleta, análise e discussão dos dados escolhidos para o tema do relatório. Assim, o(a) discente deverá seguir um modelo de resumo expandido para um evento científico, incluindo os tópicos descritos abaixo. Introdução: Deve introduzir o problema da pesquisa, trazer bases conceituais e teóricas, incluindo bibliografia. Contém a justificativa, a pergunta e os objetivos da pesquisa. Material e Métodos: Explicitar os métodos de coleta e de análise de dados. Resultados e Discussão: Apresentar os resultados obtidos (incluindo figuras, tabelas e gráficos) e discuti-los diante do que já foi publicado sobre o tema. Conclusões: Deve sintetizar a resposta à pergunta da pesquisa e discorrer sobre o atendimento do objetivo proposto. Referências: Ver modelo para publicação de artigo, capítulo de livro, revista eletrônica e etc., do periódico Zootaxa (https://mapress.com/zootaxa/support/reference.pdf). Note que a Zootaxa possui modelos disponíveis em gerenciadores de referências (ex.: Mendeley), o que facilita seu uso. Recomendação: Discentes devem sair de sua zona de conforto e procurar desenvolver projetos com organismos que não componham a sua área primária de estudo. Discentes que tenham dúvidas quanto ao que fazer, devem discutir suas ideias com seus(suas) orientadores(as).
NOTA 4. Avaliação do vídeo de divulgação produzido pelos(as) discentes e que reflita o resumo expandido proposto. Esta avaliação será feita pelo(s) orientador(es) do(s) discente(s) autor(es) do vídeo. Esta nota corresponderá à média aritmética destas duas notas (se dois orientadores) ou a própria nota (se feito por um único discente ou dois discentes com o mesmo orientador). Instruções para o vídeo: cada discente ou dupla deverá produzir um vídeo curto (de 3 a 10 minutos), de maneira bastante didática, apresentando os resultados do relatório desenvolvido. Propõe-se que este vídeo seja semelhante ao que é exigido por editais e agências de fomento para o relatório final de projetos de pesquisa (ex.: https://youtu.be/LozL4rSBqF0), como ações de divulgação das ações realizadas. Assim, os(as) discentes devem produzir vídeos e imagens ao longo da disciplina, para utilizarem este material nos vídeos produzidos.
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Horário de atendimento:
| 08:00 - 12:00; 14:00 - 18:00h |
Bibliografia:
| Bibliografia básica: CULLEN, J.; RUDRAN, R. & VALLADARES-PADUA, C. 2004. Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: Editora da UFPR. 652p. GOTELLI, N.J. & ELLISON, M.A. 2011. Princípios de estatística em ecologia. Porto Alegre: Artmed. 528p. KREBS, C.J. 1999. Ecological Methodology. Menlo Park: Addison Wesley Longman, Inc. 620p. MAGURRAN, A. 2004. Measuring biological diversity. Blackwell Publishing Company, Oxford. 264p. PARANHOS, J.D.N.; CARVALHO, L.S. & LIMA, M.S.C.S. 2015. Métodos de Sistemática Zoológica. 1. ed. Teresina: EDUFPI. 270p. SOUTHWOOD, T.R.E. & HENDERSON, P.A. 2002. Ecological methods. Oxford: Blackwell Science Ltda, 592p.
Bibliografia complementar: BROWER, J.E.; ZAR, J.H. & von ENDE, C.N. 1998. Field and laboratory methods for general ecology. Boston: McGraw-Hill Publications. 288p. CEMAVE / IBAMA. 1994. Manual de anilhamento de aves silvestres. Ibama. Brasília. 146 p. CHAZDON, R.L. & WHITMORE, T.C. 2002. Foundations of Tropical Forest Biology. Chicago: The university of Chicago Press. 862p. HAIRSTON, N.G. 1996. Ecological experiments: purpose, design, and execution. Cambridge: Cambridge University Press. 390p. LIMA, M.S.C.S.; CARVALHO, L.S. & PREZOTO, F. (Orgs.) 2015. Métodos em ecologia e comportamento animal. 1. ed. Teresina: EDUFPI. 132p. MARTIN, R.E.; PINE, R.H. & DE BLASE, A.F. 2001. A manual of Mammalogy with keys to families of the world. Third edition. Waveland Press, Inc. Long Grove, Illinois. 333p. MAGURRAN, A. 1988. Ecological Diversity and its Measurement. Londres: Croom Helm. 179p. PICKETT, S.T.A.; KOLASA, J. & JONES C.G. 1994. Ecological Understanding. San Diego: Academic Press. 206p. ROSENBERG, N.J.; BLAD, B.L. & VERMA, S.B. 1983. Microclimate: The biological environment. Nova Iorque: John Wiley & Sons. 495p. WILSON, D.E.; COLE, F.R.; NICHOLS, J.D.; RUDRAN, R. & FOSTER, M.S. 1996. Measuring and Monitoring Biodiversity. Standart Methods for Mammals. Washington DC: The Smithsonian Institution Press. 609 p. ZAR, J.H. 1999. Bioestatistical Analysis. Englewood Cliffs: Prentice-hall Inc. 663p.
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