Metodologia: |
Geral Desenvolver estudos, reflexões e vivências sobre as relações étnico-raciais, gênero e diversidade no Brasil, destacando os elementos históricos, sociais, políticos, culturais e epistemológicos que envolvem as questões da raça, racismo, do preconceito, discriminação e desigualdades no mercado de trabalho, bem como as diretrizes para a educação das relações étnico-raciais e a política de valorização e promoção dos direitos da população negra, indígena, GLBTQIAPN+ e das mulheres. Específicos Fazer uma contextualização histórica acerca dos conceitos de racismo, preconceito, discriminação, segregação e relações étnico-raciais; Estudar os conceitos de cultura, raça, etnia, gênero e sexualidade; Conhecer os movimentos sociais que lutam e atuam no Brasil com as questões negra, indígena, GLBTQIAPN+ e das mulheres; Refletir sobre as diretrizes curriculares para a educação das relações étnicoraciais, valorização e promoção da população negra, indígena, LGBTQIAPN+ e das mulheres. Unidade I CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ACERCA DOS CONCEITOS DE RACISMO, PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO, SEGREGAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Unidade II ESTUDO DO CONCEITO DE CULTURA, GÊNERO E SEXUALIDADE Unidade III MOVIMENTOS SOCIAIS E AS QUESTÕES NEGRAS, INDÍGENAS, LGBTQIAPN+ E DAS MULHERES Unidade IV DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORACIAIS E AS POLÍTICAS DE VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA POPULAÇÃO NEGRA, INDÍGENA, LGBTQIAPN+ E DAS MULHERES As atividades da componente considerarão alguns princípios importantes no processo de ensino e aprendizagem: a experiência previa da turma, a realização de vivências, o reconhecimento e o pertencimento étnico-racial, a visão crítico-reflexiva dos conteúdos, a contextualização histórico-social, a dimensão da participação e do diálogo, a perspectiva decolonial e antirracista na abordagem epistemológica, a produção e sistematização individual coletiva dos conhecimentos. |
Bibliografia:
| BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Silvio Luiz. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. COTRIM, Luisa Rabioglio; TEIXEIRA, Marilane Oliveira; PRONI, Marcelo Weishaupt. Desigualdade de gênero no mercado de trabalho formal no Brasil. Texto para Discussão. Unicamp. IE, Campinas, n. 383, jun. 2020. DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. 1ª ed, São Paulo: Bomtempo, 2016. FERNANDES, Florestan. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. São Paulo: Ática, 1978. LIMA, Firmino A. Teoria da Discriminação nas Relações de Trabalho. São Paulo: Campus, 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Alex Sandro Macedo e outros. Desenvolvimento e Empreendedorismo Afro-Brasileiro. Florianópolis - SC. Ed. Atilénde, 2014. ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia de Bolso, 2013. BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório do Comitê Nacional para preparação da participação brasileira na III Conferência Mundial das Nações Unidas contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. Durban, 31 ago./7 set. 2001. CARNEIRO, Sueli. Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011. CUNHA JUNIOR, Henrique. Tecnologias africanas na formação histórica do Brasil. Rio de Janeiro. 2010. FERREIRA, Aparecida de Jesus (Org.). Relações étnico-raciais, de gênero e sexualidade: perspectivas contemporâneas. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2014. GUIMARÃES, Antônio Sérgio A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Fundação de apoio à Universidade de 101 São Paulo, 2002. HASENBALG, Carlos A. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1979. HOOKS, Bell. Aprendendo a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. LIMA, Kátia Regina de Souza. Desafios éticos e políticos da luta de classes e o mito da democracia racial em Florestan Fernandes. Florianópolis, v. 20, n. 3, p. 353-362, set./dez. 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-02592017v20n3p353. LOPES, José Sérgio L.; HEREDIA, Beatriz Maria. (Orgs.). Movimentos Sociais e esfera pública: o mundo da participação. Burocracia, confrontos, aprendizados inesperados. Rio de Janeiro: CBAE, 2014. MADEIRA, Zelma; GOMES, Daiane D. Oliveira. Persistentes desigualdades raciais e resistências negras no Brasil contemporâneo. Serviço Social & Sociedade, n. 133, p. 463-479, 2018. MELLO, Luciana Garcia. O mito da democracia racial e a relação entre raça e política no Brasil: reflexões a partir de Carlos Hasenbalg. Argumentos, v.15, n.2, p.197-221. MEYER, Dagmar; SOARES, Rosângela (Org.). Corpo, gênero e sexualidade. Porto alegre: Mediação, 2004. RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhias das Letras, 2019. RIBEIRO, Matilde. Políticas de promoção da igualdade racial no Brasil (1986-2010). Rio de Janeiro: Gramond, 2014. PETIT, Sandra Haydée. Pretagogia: pertencimento, corpo-dança afro ancestral e tradição oral: contribuições do legado africano para a implementação da Lei nº 10.639/03. Fortaleza: EdUECE, 2015. SANTOS, Renato Emerson. (Org.). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: o negro na geografia do Brasil. 2 ed. Belo Horizonte: Gutemberg, 2009 |