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IRLANA MARIA DA SILVA CUNHA
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Alho (Allium sativum l.) como aditivo zootécnico para suínos na fase de creche
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Orientador : LEONARDO ATTA FARIAS
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Data: 15/12/2017
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O trabalho foi realizado com o objetivo de analisar o efeito dos diferentes níveis de concentração de extrato líquido de alho sobre hemograma, parâmetros fisiológicos e ganho de peso dos suínos na fase de creche. Foi realizada uma revisão de literatura sobre o uso dos aditivos, características do alho, a utilização do alho na dieta animal e variáveis como: hemograma, conforto térmico e parâmetros fisiológicos. Foram utilizados 24 animais do cruzamento da raça Large White e Landrace distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Utilizou-se quatro baias, onde estavam distribuídos aleatoriamente em seis animais por baia, sendo estes as repetições. Foram coletados os parâmetros hematológicos, fisiológicos, ambientais e ganho de peso médio dos animais. Houve um efeito significativo no hemograma para as taxas de neutrófilos segmentados, linfócitos, eosinófilos e monócitos. Conclui-se que houve efeito do extrato líquido de alho como aditivo zootécnico sobre as variáveis estudadas.
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MARTA MARIA SOARES DE FREITAS ALMEIDA
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Suplementação de Ovelhas Santa Inês com Glicerina Bruta antes e durante a Estação de Monta
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Orientador : LEILSON ROCHA BEZERRA
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Data: 14/12/2017
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Objetivou-se avaliar a suplementação com glicerina bruta antes (flushing) e durante a estação de monta de ovelhas Santa Inês sob os parâmetros reprodutivos, fisiológicos, hematológicos e bioquímicos. Foram utilizadas 24 ovelhas, entre um e seis anos de idade, com peso corporal (PC) médio de 40 kg, sendo 12 nulíparas e 12 multíparas, não gestantes e clinicamente saudáveis, recebendo três dietas contendo 0, 5 e 10% de glicerina bruta. O experimento durou 63 dias, sendo dividido em três etapas de 21 dias. Na primeira e segunda etapa os animais receberam o flushing e na segunda e terceira foi feita a avaliação da atividade reprodutiva. Foram avaliadas as variáveis ambientais, parâmetros fisiológicos como temperatura retal (TR) e frequência respiratória (FR), hemograma, glicose, triglicérides, colesterol, ureia, creatinina e AST. A inclusão da glicerina bruta (GB) não apresentou efeito significativo (P>0,05) para peso corporal, escore de condição corporal (ECC), estro, prolificidade, FR e TR. Houve efeito significativo no hemograma, dosagens de colesterol, ureia, triglicérides e AST, ordem de parto em função do peso corporal e ECC, efeito das semanas sob o estro e prolificidade. O peso corporal apresentou aumento nas três últimas semanas e o ECC maiores valores na quarta, sexta e nona semana. A frequência respiratória foi influenciada pelo turno (P<0,05), apresentando maior média à tarde e também pelas semanas, com média elevada na quinta semana. Foi observado significância (P<0,05), para os valores hematológicos (He, Hb, VCM, CHCM, LE, SEG, LIN e Plt) e para os valores do perfil bioquímico (glicose, triglicérides, colesterol, ureia e AST). Conclui-se que a inclusão de níveis de glicerina bruta (0, 5, 10%) na dieta de ovelhas da raça Santa Inês, alteraram os parâmetros fisiológicos, hematológicos e bioquímicos desses animais, porém, tais variações foram pequenas, permanecendo, esses valores dentro da normalidade para espécie, sendo recomendado o nível de até 10% de inclusão em suplementos para ovelhas Santa Inês antes e durante a estação de monta.
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JÉSSIKA TAIANE RIBEIRO DE SOUZA
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Lipase e emulsionante em dieta para frangos de corte
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Orientador : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: 30/11/2017
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Objetivou-se avaliar o efeito da adição de lipase e emulsionante na dieta sobre a digestibilidade de nutrientes e desempenho de frangos de corte. Foram realizados dois experimentos, um ensaio de digestibilidade e outro de desempenho. Para análise de desempenho, utilizou-se 600 pintos de corte, machos da linhagem Ross com 1 dia de idade. As aves foram pesadas e distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos com oito repetições, 15 aves cada. Os tratamentos propostos foram; T1 dieta basal (DB) sem lipase e sem emulsionante; T2 (CP) com 100g/t de lipase na ração, T3 (CP) com 250g/t de emulsionante na ração, T4 (CP) com 50g/t de lipase + 125g/t de emulsionante na ração, onde permaneceram de 1 a 21 dias de idade, após essa fase as aves, as oito repetições de cada tratamento receberam duas dietas, quatro repetições sem adição de emulsionante e quatro repetições com a adição de emulsionante, para avaliar o efeito residual dos quatro tratamentos aplicados na fase de 1 a 21dias e a interação com os dois tratamentos aplicados na fase de 21 a 42 dias de idade. Em cada fase (pré-inicial, inicial, crescimento e final), os pintos e as rações de cada boxe foram pesados, para a obtenção dos parâmetros zootécnicos (peso corporal, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e rendimento de carcaça). Para o ensaio de digestibilidade, utilizou-se 280 pintos de corte, machos da linhagem Ross a com 8 dias de idade, os pintos foram alojados em gaiolas de ensaio de metabolizabilidade em aviário experimental. Foram pesados e distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e sete repetições constituído por oito aves, totalizando 28 parcelas experimentais. Os tratamentos propostos foram semelhantes aos do ensaio de desempenho. As aves passaram por um período de 5 dias de adaptação as instalações e ração, e 4 dias de coleta total de excretas. Não houve efeito significativo (P>0,05) para os parâmetros avaliados. O uso de lipase e emulsionante na dieta não prejudica desempenho de frangos de corte de 1 a 21 de idade. A adição de emulsionante em dietas para frangos de 22 a 42 dias de idade prejudicou o ganho de peso e rendimento de fígado.
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MARCELA RIBEIRO SANTIAGO
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Transferência de imunidade passiva em cordeiros mestiços (Santa Inês x Dorper) criados extensivamente no semiárido brasileiro.
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Orientador : TANIA VASCONCELOS CAVALCANTE
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Data: 31/10/2017
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O presente estudo teve objetivo de investigar fatores capazes de influenciar a TIP e a correlação da turvação ou não do teste de sulfato de zinco (TSZ) com a dosagem das Ig mensuradas por espectrofotometria e refratometria digital Brix% em cordeiros mestiços sob regime de criação extensiva, comum no nordeste brasileiro nas 12 e 24 horas pós nascimento. Foram utilizados 29 cordeiros, observado os fatores relacionados a ovelha e ao cordeiro em fichas individuais de cada ovelha e sua cria, classificado com boa vitalidade o que se manteve ativo e letárgicos os cordeiros com mais lentidão ambos apresentarem nas 24 horas de vida, categoria da ovelha, idade da ovelha, idade gestacional, horário do parto, tipo de parto, peso do cordeiro, sexo, ingestão do colostro após o nascimento (minutos). Amostras de sangue dos cordeiros nascidos, foi por venopunção da jugular externa, utilizando tubos a vácuo de 5mL sem anticoagulante e agulhas descartáveis. O soro foi obtido nas 12 e 24 horas por centrifugação após refração, foi utilizada imediato para análise a campo no Brix%, outra parte, armazenado e conservado em congelação a -20ºC até o momento das análises laboratoriais pela espectrofotometria TSZ. Análise de variância, foi pelo teste de Tukey 5% observando variação significativa comparando as médias do Brix% e as Ig (mg/dl) TZS. Em relação aos parâmetros de turvação (TSZ) ou não (qualitativos) e os valores (quantitativos) foram correlacionados com Brix% pelo coeficiente de correlação de postos de Spearman (r). Feita as análises, observou no Brix%, menor valor estimado foi 6,4% e o maior 12,8% nas 12 horas. Em relação aos resultados quantitativos e qualitativos do TSZ, foi observado que os valores acima de 100 mg/dl a mistura mantinham-se turva e que abaixo de 100 mg/dl a mistura não alterava. Os valores máximos e mínimos para 12 e 24 horas obtidos pelo TSZ foram (1316,36mg/dL – 34,9mg/dL) e (1174,54mg/dL – 34,9mg/dL) respectivamente, valor abaixo de 100 mg/dl era considerada FTIP, deste modo, foi observado a correlação entre a turvação do TSZ e o Brix% nos soros de cordeiros colhidos nas 12 e 24 horas pós nascimento, o TSZ na maioria das amostras reagiram ao padrão de turvação, resultando a correlação Spearman r referindo aos testes Brix% e TSZ tanto qualitativo e quantitativo nas 12 horas ambos tiveram uma maior correlação do que nas 24 horas, e que nas 24 horas apenas da refratometria Brix% houve um bom resultado. Dessa forma, baseado nos resultados TSZQualit/TSZQuant, TSZQuali/Refratometria Brix% e TSZQuanti/ Refratometria Brix% nas 12 horas (p <0,05), observou uma maior correlação do que nas 24 horas (p > 0,05). Reforçando que Brix% utilizada para avaliação FTIP em cordeiros nas 12 horas, possibilita maior confiabilidade. Pode se concluir a TIP não é influenciada pelo fatores que foram relacionados. E que se houver uma intensificação na vigilância do homem nos cordeiros após o nascimento até ingerirem o colostro tem maior sobrevivência. E que houve correlação positiva do refratômetro Brix% com o Teste TSZ tanto quantitativo como qualitativo nas 12 horas, podendo este, ser uma ferramenta útil e de fácil uso ao campo e confiável para a observação da TIP durante as 12 horas de vida do cordeiro.
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GLADIANE DOS SANTOS NUNES
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Qualidade Microbiológica e Perfil de Resistência aos Antimicrobianos do Queijo de Coalho Artesanalmente Produzido
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Orientador : ANTONIO AUGUSTO NASCIMENTO MACHADO JUNIOR
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Data: 31/08/2017
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O queijo de coalho é um alimento de grande consumo na região Nordeste do Brasil, assume destacada relevância social e econômica. Apresenta-se nas formas de fabricação industrial e artesanal, esta última é mais consumida, segundo os consumidores, por ser mais saborosa, saudável, manter as caraterísticas regionais e possuírem preço mais acessível. A fabricação artesanal do queijo de coalho é feita comumente em pequenas queijarias, a partir do leite cru e sob condições insatisfatórias de higiene. Portanto a contaminação microbiológica deste produto assume destacada relevância para a saúde pública, pelo risco de causar doenças transmitidas por alimentos. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade microbiológica do queijo de coalho artesanal comercializado em supermercados, padaria e feira livre de Bom Jesus-PI. Para a pesquisa foram adquiridas 30 amostras de queijo de coalho artesanal, as quais foram mantidas na embalagem de compra e encaminhadas, em caixa isotérmica com gelo, ao laboratório de Microbiologia de Alimentos, da Universidade Federal do Piauí, Campus Profa. Cinobelina Elvas, situado no mesmo município. As amostras foram analisadas quanto a contagem de bactérias aeróbias mesófilas, contagem de bolores e leveduras, determinação do número mais provável de coliformes totais e termotolerantes, confirmação de Escherichia coli, pesquisa de Salmonella spp., detecção de Staphylococcus spp. e Staphylococcus coagulase positiva. Houve crescimento de bactérias aeróbias mesófilas em 100% das amostras, de bolores e leveduras em 73,33% (22/30). Coliformes totais em 100% das amostras e coliformes termotolerantes em 60% (18/30), confirmação de Escherichia coli em 46,67% (14/30). Foram isolados Staphylococcus spp. em 100% das amostras e Staphylococcus coagulase positiva em 96,67% (29/30) das amostras analisadas. A presença de Salmonella spp. não foi constatada nas amostras analisadas. Assim, o queijo de coalho de artesanal comercializado em Bom Jesus-PI além de apresentarem qualidade microbiológica insatisfatória, pode servir de veículo de transmissão de bactérias resistentes a diferentes agentes antimicrobianos.
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JOHNNY IGLESIAS MENDES ARAUJO
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ESTUDO GENÉTICO DA RESISTÊNCIA À VERMINOSES GASTRINTESTINAIS EM OVINOS TROPICAIS
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Orientador : JOSE LINDENBERG ROCHA SARMENTO
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Data: 31/08/2017
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Objetivou-se com esta pesquisa determinar a característica resistência à verminose (RV) em ovinos Santa Inês a partir de diferentes características relacionadas e estimar os componentes de (co)variâncias e parâmetros genéticos para a característica RV proposta. Foram utilizadas informações de 221 ovinos Santa Inês, com registros na Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos, pertencentes a cinco criatórios localizados na região Meio-norte do Brasil. A característica RV foi definida com auxílio da análise de agrupamento não hierárquica utilizando o algoritmo K-means, a partir das combinações das características FAMACHA©, ovos por grama de fezes (OPG), hematócrito (HCT), contagem de células brancas (WBC), contagem de células vermelhas (RBC), hemoglobina (HGB), plaquetas (PLT), hemoglobina corpuscular médio (MCH), volume corpuscular médio (MCV), concentração de hemoglobina corpuscular média (MCHC), escore da condição corporal (ECC), altura da cernelha (AC) e atura da garupa (AG), o que foi denominado de análise completa, e considerando apenas as combinações entre FAMACHA©, OPG, HCT e ECC, chamada de análise reduzida. Foram formados três grupos, em que o agrupamento na análise completa, um grupo foi composto por 170 animais, chamados de resistentes, um segundo grupo composto por 42 animais, denominados de resistência intermediária e, por último, o terceiro grupo composto por 9 animais, denominados de sensíveis, determinando-se, assim, a característica resistência com três níveis: resistência, resistência intermediária e sensíveis. Na reduzida, os animais foram agrupados da mesma forma. O grupo que os animais apresentaram menores valores para OPG e FAMACHA© e maiores valores para as características sanguíneas (HCT, WBC, RBC, HGB, PLT, MCH, MCV e MCHC) e morfométricas (ECC, AC e AG) foram classificados como animais resistentes. O grupo que os animais apresentaram maiores valores para OPG e FAMACHA© e menores valores para as variáveis sanguíneas foram classificados como sensíveis. E o grupo de animais que apresentaram valores entre os dois grupos (resistente e sensível), foram classificados como de resistência intermediária. Os resultados da análise completa e reduzida foram equivalentes, de forma que os mesmos animais que foram agrupados por meio da análise completa foram os mesmo verificados com a análise reduzida. A partir deste resultado, realizou-se a análise genética, assumindo a classificação realizada com base na análise reduzida como sendo a característica RV com os fenótipos 1 (resistentes), 2 (resistência intermediária) e 3 (sensíveis). Um modelo animal bayesiano de limiar em análises uni e multicaracterística foi utilizado para estimar os componentes de (co)variâncias e parâmetros genéticos. As variâncias genéticas e as herdabilidades estimadas para as características por meio da análise multicaracterística foram superiores às obtidas na análise unicaracterística. As herdabilidades para RV foi de média a alta magnitude (0,33, na análise unicaracterística e passando para 0,52 na multicaracterística), indicando a possibilidade de ganhos genéticos satisfatórios a partir da seleção fenotípica. As correlações genéticas de maior magnitude foram entre as características FAMACHA© e RV (0,79), OPG e RV (0,90) e RV e HCT (-0,80). Para as estimativas das correlações ambientais a de maior magnitude foram entre FAMACHA© e HCT (-0,61) e OPG e RV (0,91). É possível identificar os animais quanto à resistência à verminoses gastrintestinais em rebanhos de ovinos utilizando apenas medidas de OPG, FAMACHA©. Assim, ganhos genéticos podem ser alcançados a partir da seleção direta para RV e seleção indireta por meio da característica OPG.
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GLAUCIA BRANDÃO FAGUNDES
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Viabilidade Neonatal de Cordeiros através da Avaliação Clínica e Metabólica
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Orientador : TANIA VASCONCELOS CAVALCANTE
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Data: 31/08/2017
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Objetivou-se avaliar a influência do sexo, tipo de parto e nascimento nas respostas fisiológicas adaptativas; bem como, validar o Analisador Accutrend® em dois momentos neonatais para obtenção de um intervalo de medição para a glicose e lactato no plasma de cordeiros. As variáveis Apgar e os parâmetros vitais foram medidos aos 15-60 minutos, 12- 24 horas logo após 112 amostras sanguíneas foram colhidas em dois momentos 15-60 minutos para as medições plasmáticas de glicose e lactato no aparelho Accutrend e espectrofotômetro. Sem diferença significativa no escore Apgar nos momentos. A FC foi significativa elevada no primeiro momento com posterior decréscimo ás 12-24horas de vida em função ao sexo decorrente ao menor estimulo do miocárdio, no nascimento em virtude o tamanho do coração e o tipo de parto com evidência de homeostase. A FR foi significativa em função do parto que podem ser decorrentes a irregularidades dos movimentos respiratórios. A TR se manteve estabilidade significativa ao longo dos momentos em função do nascimento e sexo; que se deveu a diferenças na capacidade termorreguladora e de metabolismo. O peso houve um incremento significativo em cordeiros de parto simples; decorrente ao restrito crescimento intrauterino. Portanto o Accutrend® pode ser usado para medir a glicose e lactato. Com intervalos de medição significativo e semelhante ao método de referência. Conclui-se que ocorreu a estabilização gradativa ao longo das 24 horas; confirmando, a precisão do Accutrend® durante o período neonatal.
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ELIZANGELA SOARES MENEZES
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Genotipagem, cinética e parâmetros ruminais em ovinos alimentados com dietas contendo glicerina bruta oriunda da produção de biodiesel a partir de óleos de fritural
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Orientador : JACIRA NEVES DA COSTA TORREAO
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Data: 31/08/2017
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Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação da glicerina bruta (GB) a partir de óleo residuais de fritura sobre a riqueza e composição da comunidade bacteriana, consumo, cinética e parâmetros ruminais em ovinos deslanados. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí, UFPI – CPCE. Foram utilizados quatro ovinos fistulados, com aproximadamente 54,5 ± 3,5 kg, dois anos de idade, distribuídos em um quadrado latino 4 × 4, cada período experimental foi constituído por 10 dias de adaptação e 5 dias de coleta de dados. Utilizou-se níveis crescentes de glicerina bruta de 0, 2,5, 5 e 7,5% com base na MS total da ração, em dietas isoproteicas, tendo como base volumosa o capim elefante (Pennisetum purpureum Schum), na proporção de 60%. Para a análise molecular da diversidade genética bacteriana ruminal obteve-se a fração líquida do conteúdo ruminal através da filtragem da digesta, coletada na porção ventral do rúmen antes da alimentação matinal no 15º dia de cada período experimental. Para a extração do DNA bacteriano foi utilizado um protocolo modificado descrito por Handelsman et al. (1998) e por Truett et al. (2000), sendo a sua quantificação e pureza determinada pela a espectrofotometria. O DNA extraído foi submetido a uma seleção em relação a concentração do fragmento por corrida em gel de agarose low melting 1%, sendo em seguida, produtos da amplificação da reação em cadeia da polimerase (Polymerase Chain Reaction - PCR) usados para determinar a diversidade genética por meio de sequências específicas do gene RNA ribossomal 16S obtidos de primers universais e específicos de cepas bacterianas. Para determinar a degradabilidade foi usada a técnica in situ, com sacos de TNT, sendo avaliados os tempos 0, 3, 6, 12, 18, 24, 48 e 72 horas de permanência no rúmen. Contrastes ortogonais foram testados para efeitos linear e quadrático, sendo estes significativos quando o P ≤0,05 e considerado tendência quando P≤0,10. As dietas com GB não interferiram no consumo de MS e PB, entretanto, observou-se um efeito linear crescente no consumo de EE. Não houve interação do tempo em relação aos tratamentos sobre o pH, porém observou-se uma tendência linear crescente do pH após a inclusão da GB e valores mínimos deste parâmetro entre 2 e 4 horas pós-prandial (5,83 e 5,87, respectivamente). A fermentação ruminal foi alterada apresentando efeito quadrático na concentração de nitrogênio amoniacal, com valor mínimo de 8mg/dL ao nível de 4,11% de inclusão da GB (P<0,05). Constatou-se um efeito linear decrescente para o desaparecimento da fração potencialmente solúvel (B) (P<0,05) e tendência linear decrescente para degradabilidade potencial (DP) da MS (P≤0,10). A degradabilidade efetiva (DE) da MS a taxa de passagem de 8% h-1 aumentou linearmente(P<0,05), enquanto observou-se uma tendência linear decrescente (P≤0,10) da DE a uma taxa de passagem de 5%.h-1 e da fração indegradável (ID). Em relação a cinética da degradabilidade da proteína bruta (PB), foi verificado efeito linear crescente (P<0,05) da taxa degradação “c” da fração potencialmente solúvel e da DE em todos os tempos de passagem, enquanto e do tempo de colonização (TC) dos microrganismos diminuiu linearmente. Os resultados deste trabalho indicam que a suplementação em até 7,5% de GB em ovinos Santa Inês não causa efeitos negativos sobre o consumo e os parâmetros de fermentação ruminal, melhorando a degradação efetiva dos nutrientes.
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LUZIANE SÁTIRO MARTINS
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Óleo de buriti em dietas para frangos de corte: desempenho e características da carne
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Orientador : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: 31/08/2017
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Foram realizados dois ensaios, um determinou a composição e energia metabolizável do óleo de buriti(OB) e o outro avaliou a inclusão de 2% de óleo de buriti nas dietas em diferentes tempos (fases de criação) sobre o desempenho e qualidade da carne de frangos de corte. No primeiro foram utilizados 48 frangos de corte alimentados com dieta referência e dieta teste (inclusão de 10% de óleo de buriti), seguindo metodologia de coleta total de excretas para determinação da energia metabolizável e analisados os teores de ácidos graxos do óleo de buriti e. No segundo, 200 frangos de corte com 21 dias de idade, machos, da linhagem Ross, foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso com 4 tratamentos (tempo de inclusão de 2% de OB – zero, uma, duas ou três semanas) e 5 repetições de 10 aves cada. Aos 42 dias foram avaliados o desempenho, três aves de cada parcela foram abatidas para determinação do rendimento de carcaça e corte, e o peito e sobre-coxa foram separados para determinação da cor e força de cisalhamento. A energia metabolizável do óleo de buriti foi 6854 kcal/kg de MN, e o mesmo apresentou alto teor de ácido oleico. A inclusão do óleo de buriti apresentou efeito significativo para conversão alimentar, rendimento de coxa e força de cisalhamento. A inclusão de óleo de buriti em dietas por até três semanas melhora o desempenho e afeta a qualidade da carne de frangos de corte.
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IANETE LIMA BATISTA
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Comportamento ingestivo, parâmetros fisiológicos, hematológicos, bioquímicos e ruminais em cabras alimentadas com dietas contendo vagem da faveira (Parkia platycephala Benth)
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Data: 30/08/2017
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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da substituição do milho pela faveira (Parkia platycephala Benth) sobre o comportamento ingestivo, variáveis fisiológicas, hematológicas, bioquímicas e os aspectos físico-químicos e microbiológicos do fluido ruminal de cabras em lactação. Foram utilizadas oito cabras Anglo-Nubianas, multíparas, com peso corporal médio de 44,5 ± 6,3 kg e, aproximadamente, quatro anos de idade, estando aos 50 dias de lactação, recebendo quatro dietas contendo 0%, 33%, 67% e 100% de faveira (%MS e clinicamente saudáveis. O experimento durou cerca de 80 dias, dividido em 4 períodos de 20 dias, sendo 15 dias para adaptação e 5 dias para coleta de dados. Distribuídas aleatoriamente em quadrado latino duplo 4 × 4 simultâneo. A avaliação do comportamento ingestivo ocorreu no 19º e 20º dia experimental, sendo registrado o tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio. Foram verificadas observações por três períodos, das 10 ás 12h, 14 ás 16h e 18 ás 20h, determinando-se o número de mastigações merícicas, bolo ruminal e o tempo gasto para ruminação de cada bolo. Para aferir as frequências respiratórias e cardíacas, utilizou-se um estetoscópio, e para a temperatura retal um termômetro clínico digital. Foram registradas as variáveis ambientais temperatura ambiente, umidade relativa e temperatura de globo negro com auxílio de termo higrômetro. A avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos ocorreu no 16º, 18º e 20º dia experimental, pela manhã antes dos animais serem alimentados. As amostras de fluido ruminal para avaliação das características físico-químicos e microbiológicos, foram realizadas por meio de sondagem orofágica. Os dados foram testados para efeitos linear e quadrático e aplicado teste de média Tukey, sendo estes significativos quando o P≤0,05. Para números por período e tempo despendido em ruminação, apresentou efeito quadrático decrescente (P=0,11). Com a inclusão da faveira apresentou também efeito linear decrescente para mastigações merícicas: número de mastigações por dia (P=0,05) e número de mastigações por minuto (P=0,05). Para a concentração de hemoglobina corpuscular média houve efeito quadrático crescente (P=0,005). No metabolismo mineral o cálcio obteve um efeito linear crescente (P<0,05). Para densidade dos protozoários, foi constatado significância (P<0,05), com (P=0,02). Os aspectos bioquímicos do fluido ruminal, apresentou efeito significativo efeito linear crescente (P= 0,003) para reação em azul de metileno. Conclui-se que a inclusão da faveira na dieta pode substituir o milho em 100%, uma vez que não foram alteradas ás variáveis comportamento ingestivo, parâmetros fisiológicos, hematológicos, bioquímicos, físico-químicos e microbiológicos do fluido ruminal dos animais.
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HUDBLAN HUDSON DE MIRANDA
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Farelo da vagem de faveria (Parkia platycephala Benth) na alimentação de cabras em lactação
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Orientador : MARCOS JACOME DE ARAUJO
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Data: 30/08/2017
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Objetivou-se avaliar a substituição do milho pelo farelo da vagem de faveira (Parkia platycephala Benth) sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal, bioquímica sérica, produção, composição e análise sensorial do leite de cabras. Foram utilizadas oito cabras Anglo-Nubianas, multíparas, com peso corporal médio de 44,5 ± 6,3 kg e, aproximadamente, quatro anos de idade, estando aos 50 dias de lactação. Os animais foram alocados em baias individuais de 1,6 m2, distribuídas em quadrado latino duplo (4 × 4), com quatro tratamentos, sendo: 0, 33,3 66,7 e 100% de substituição do milho pela vagem de faveira (%MS) e quatro períodos com duração de 20 dias cada período (15 de adaptação e cinco dias de coleta de dados). As dietas foram constituídas por feno de Panicum maximum cv Áries), farelo de soja, milho moído, farelo da vagem de faveira e suplemento mineral. As cabras foram alimentadas duas vezes ao dia, logo após a ordenha (8:00 e 17:00 horas). A fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) foi utilizada para estimativa da produção fecal. Para a avaliação do leite, amostras foram colhidas nos três últimos dias de cada período experimental. Para avaliar o grau de aceitação do leite foi realizada uma análise descritiva quantitativa e testes hedônicos. As amostras de sangue foram coletadas no 1º, 3º e 5º dias de coleta, sempre antes dos animais receberem a alimentação da manhã. A coleta foi realizada por punção da veia jungular para realização das análises bioquímicas do soro. O consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e a fibra em detergente ácido (FDA), carboidratos totais (CT), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (CNDT) não foram afetados pela inclusão da vagem de faveira, porém, o consumo de extrato etéreo (EE) diminuiu linearmente (P <0,0004). A digestibilidade da MS, EE NDT não foram afetados pelos tratamentos, no entanto, a digestibilidade da MO (P=0,02), PB (P=0,02) e FDA (P=0,0054) sofreram efeitos quadráticos, já a digestibilidade da FDN diminuiu linearmente (P=0,001) e a dos CNF aumentou linearmente (P=0,0001). O pH, a concentração dos ácidos acético (A), propiônico (P), butiríco, relação A:P e a proporção de metano (mol%) não foram influenciadas pelos tratamentos, no entanto, os ácidos isobutírico (P=0,01), isovalérico (0,006) e AGCR (P=0,005) diminuíram linearmente, enquanto o valérico (P= 0,03) se aumentou linearmente. Na análise da bioquímica sérica, as concentrações de ureia, creatinina, proteínas totais, colesterol total e os triglicerídeos não foram influenciados pelos níveis de faveira. Já as concentrações de glicose (P=0,002) e Ca (P=0,01) aumentaram linearmente e as concentrações de P foram afetadas quadraticamente, sendo a menor concentração de 5,5 mg/dL ao nível de 61% de substituição do milho pela faveira. A produção de leite, produção corrigida para 4% de gordura e para sólidos totais, a composição química e a análise sensorial não foram influenciadas pelos níveis de faveira. Em conclusão, o milho pode ser substituído totalmente (100%) pelo farelo da vagem de faveira, sem causar nenhum prejuízo aos animais.
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CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO
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Estratégias de Conservação de Palma Forrageira
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Orientador : RICARDO LOIOLA EDVAN
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Data: 31/07/2017
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Objetivou-se avaliar estratégias de conservação de Palma Forrageira submetidas a diferentes períodos de armazenamento pós-colheita e na forma de silagem. Foi utilizado três variedades de palma forrageira: Nopalea cochinillifera, variedades Doce Miúda e Doce Baiana, e Opuntia tuna, variedade Orelha de Elefante Mexicana (OEM). As palmas foram coletas após 2 anos do plantio em condições de sequeiro, onde foram colhidas e armazenadas em galpão ventilado, em paletes de madeira, amontoados com 200 cladódios. Com o excedente do material na colheita, foram confeccionadas silagens de palma. No primeiro experimento o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 5 (variedades de palma forrageira x períodos de armazenamentos 0, 15, 30, 45 e 60 dias), com três repetições em que avaliou os períodos de armazenamentos das variedades de palma forrageira. Para a análise de perda de água, não houve efeito (P>0,0978) para interação dos fatores (variedades de palma x períodos de armazenamento), onde variedade Doce Baiana apresentou maior perda de água ao longo do tempo. Para a composição química pós-colheita, houve efeito de interação (P<0,05) para todas as variáveis avaliadas, com exceção para fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), Carboidratos Não Fibrosos (CNF), Lignina, Hemicelulose e Celulose. Quanto à composição de macronutrientes e micronutrientes, houve efeito (P<0,05) para interação dos fatores apenas para as variáveis Cobre (Cu) e Zinco (Zn). No segundo experimento utilizou um delineamento inteiramente casualizado, com 12 tratamentos, os tratamentos corresponderam à combinação de diferentes variedades de palma forrageira e períodos de armazenamento e suas silagens, com três repetições. Para a composição química nos períodos armazenamento em comparação com a silagem, houve diferença significativa entre as variedades de palma forrageira. Para as perdas por gases e efluentes das silagens de palma, não houve diferença (P>0,05) entre as variedades, entretanto para RMS, a variedade Doce Baiana apresentou menor teor (90,60). Houve efeito de interação entre os fatores massa (in natura e silagem) e variedades de palma forrageira (Doce Miúda, Doce Baiana e OEM) para pH e capacidade tampão (CT). Na estabilidade em aerobiose, houve efeito de interação (P<0,0073) entre os fatores (variedades de palma forrageira × tempo de exposição ao ar) somente para a temperatura superficial das silagens. As variedades de palma forrageira Doce Miúda e Orelha de Elefante Mexicana armazenadas até 60 dias pós-colheita e na forma de silagem, não apresentam perdas relevantes na qualidade nutricional, indicadas como boas estratégias de conservação de forragem para alimentação animal.
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NHAIRA MAIA VILARINHO
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PELVIMETRIA EM GADO CURRALEIRO PÉ-DURO
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Orientador : GUILHERME JOSE BOLZANI DE CAMPOS FERREIRA
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Data: 26/07/2017
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A pelve é considerada um complexo osteoligamentoso de múltiplas funções, tendo o estudo das dimensões pélvicas denominado pelvimetria, obtidas de forma direta a partir de mensurações internas da pelve, realizada através de um equipamento conhecido como pelvímetro; e de forma indireta baseando-se em correlações entre as medidas corporais e pélvicas externas e internas. Objetivou-se com este trabalho mensurar os diâmetros pélvicos da raça Curraleiro Pé-Duro, estimar as correlações entre as medidas, e utilizar a análise de componentes principais para reduzir a dimensionalidade do conjunto dos dados, realizou-se o agrupamento de indivíduos mais semelhantes através desse resultado. Foram analisados o peso, medidas corporais: altura de cernelha, comprimento do animal, largura torácica, profundidade torácica, área torácica; mensurações pélvicas externas: biilíaca externa, biisquíatica externo, ilioisquiática externa direita e esquerda; e pélvicas internas: biilíaca dorsal, ventral, média, biisquiatica interna e sacro-púbica; e da área pélvica retângulo envolvente e elipse pélvica. Foram mensuradas 148 fêmeas da raça Curraleiro Pé-Duro, utilizando o pelvímetro de Rice para pelvimetria interna. Os dados foram analisados sob aspecto descritivo, coeficiente de correlação de Pearson, usado para medir o grau de associação entre as medidas uma a uma. Devido ao número de variáveis analisado foi utilizado a técnica de análise de componente principal, executadas com o auxílio do PROC PRINCOMP do SAS, agrupados conforme a categoria do peso do animal.
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MARIA SANTOS OLIVEIRA
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QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DA CARNE MOÍDA BOVINA COMERCIALIZADA EM BOM JESUS-PI
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Orientador : ANTONIO AUGUSTO NASCIMENTO MACHADO JUNIOR
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Data: 12/05/2017
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A análise laboratorial da carne moída permite a obtenção de informações sobre a sua qualidade, condições de higiene de produção e de conservação, e possibilita estimar riscos associados ao seu consumo. De modo geral, as análises para avaliação da carne abrangem provas físico-químicas e microbiológicas. As provas físico-químicas possibilitam conhecer o estado de conservação da carne moída, por meio das modificações provocadas pela degradação de proteínas e lipídeos, pela ação de agentes naturais e de enzimas hidrolíticas endógenas presentes na carne. As microbiológicas permitem detectar microrganismos indicadores da higiene de produção e patógenos capazes de provocar surtos de doenças transmitidas pelos alimentos (DTAs). A combinação de diferentes técnicas e o uso de parâmetros específicos estabelecidos servem para determinar se o produto atende às exigências da legislação e se está apto ao consumo. As técnicas de análise de carne moída são uma importante ferramenta para o controle de qualidade da carne e para a prevenção de surtos de DTAs, uma vez que norteiam a adoção de melhorias nas condições de produção, conservação e comercialização.
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BARBARA SILVEIRA LEANDRO DE LIMA
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Caracterização Forrageira de Três Variedades de Palma Cultivadas com Doses de Fósforo no Sul do Piauí
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Data: 31/03/2017
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A palma forrageira tem grande diversidade de uso, porem pouco cultivada no Piauí, com isso objetivou-se avaliar o crescimento, produção, composição química e degradabilidade in situ de diferentes variedades de palma forrageira sob efeito de diferentes doses de adubação fosfatada nas condições do semiárido piauiense. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas no espaço, sendo que as parcelas compreendem três variedades de palma forrageira (palma doce miúda, e doce baiana (Nopalea cochenillifera) e a palma orelha de elefante mexicana - OEM (Opuntia tuna) e as subparcelas representam quatro doses de adubo fosfatado (0 kg P ha-1; 30 kg P ha-1; 60 kg P ha-1; e 90 kg P ha-1), foram avaliados os número de cladódios, altura da planta, comprimento, largura e perímetro e espessura dos cladódios. Evidenciou-se efeito significativo (P<0,05) para todas as variáveis com relação às variedades de palmas, enquanto a dose houve significância linear crescente, para as variáveis massa verde de forragem por planta, massa verde de forragem total, número de cladódios. Foi observado que não houve efeito na interação dos fatores para todas as variáveis estudadas. A produtividade da palma foi influenciada (P<0,05) pelas dosagens da adubação fosfatada, obtendo-se de 74,93 toneladas de matéria verde por hectare e 46,61 quilos de matéria verde por planta hectare com aplicação de 90 kg P ha-1. A palma forrageira corresponde positivamente a adubação fosfatada, para as variáveis de massa verde de forragem por planta, massa verde de forragem total, e número de cladódios, onde os maiores valores foram encontrados com a adubação de 90 kg P ha-1. Para eficiência agronômica as mais indicadas para a região são OEM e Miúda, que respondem satisfatoriamente ao clima, a variedade Baiana não apresentou uma eficiência agronômica positiva em relação ao aumento na dosagem de P no solo. Em relação à composição química houve efeito (P<0,05) para interação dos fatores (dose fosfatada x variedades) para as variáveis avaliadas (MS, MM, MO, PB, FDA, HEM, LIG, CEL, CNF e CHOT), com exceção do extrato etéreo (EE) e fibra indigestível em detergente neutro (FDN). O EE apresentou diferença (P<0,0001) para as variedades de palma forrageira e a FDA obteve efeito (P<0,0032) para as doses de fósforo. Verificou-se, que a OEM apresentou o maior valor médio da fração (a em g kg-1 de MS), em relação a doce miúda, e baixo valores de c, que é a taxa de degradação da fração b (g kg-1 de MS). Uma menor taxa de degradação da fração b (g kg-1 de MS por hora) da MS dessas forrageiras reflete um melhor aproveitamento da forrageira pelo animal. Para a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), em função dos períodos de incubação, as variedades apresentaram o mesmo comportamento, o pico foi em seis horas e a estabilidade a partir das doze horas. Com base nos resultados obtidos e nas condições do presente experimento, conclui-se que a OEM e Miúda, são plantas indicadas a alimentação animal e respondem positivamente a adubação fosfatada.
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FABRICIO BRANDAO PEREIRA
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Desempenho, Características da Carcaça e Qualidade da Carne de Búfalos Murrah Alimentados com Palma Forrageira mais Semente de Algodão Substituindo Dieta de Alto Concentrado
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Orientador : LEILSON ROCHA BEZERRA
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Data: 23/03/2017
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O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho, as características de carcaça e a qualidade da carne de búfalos Murrah (Bubalus bubalis) alimentadas com diferentes níveis de palma forrageira + semente de algodão, substituindo completamente dietas com de alto grão. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Experiência Animal do Protocolo nº 210/16. Vinte e quatro búfalos machos da raça Murrah, não castrados com idade entre 8 e 10 meses e peso corporal 300 ± 14,1 kg (média ± DP) foram uados. Os tratamentos consistiram de quatro níveis de palma forrageira + semente de algodão (0, 33, 66 e 100% no total DM) substituindo dietas de alto grão. Houve incremento quadrático (P <0,001) do consumo de matéria seca com a inclusão dos diferentes níveis de palma forrageira + semente de algodão substituindo dietas com alto teor de grão. A substituição de dietas de alto grão por forragem de palma + semente de algodão reduziu linearmente o peso corporal final (P <0,001), ganho de peso total (P <0,001), ganho de peso médio diário (P <0,001), peso de carcaça fria e rendimento (P < 0,001), peso de carcaça quente e rendimento (P <0,001), peso de carcaça fria e rendimento (P <0,001). A palma forrageira associado ao caroço de algodão substituindo dietas de alto grão reduziu linearmente a força de cisalhamento (P = 0,003) e os índices de coloração, vermelho a* (P <0,001), amarelo b* (P = 0,007) e cromo C* (P <0,001) e apresentou um efeito quadrático negativo para a variável luminosidade L* (P = 0,004). No entanto, não houve efeito (P > 0,05) para perdas de resfriamento, perda de peso de cozimento, capacidade de retenção de água, pH a 0 e 24 horas pós-morte e umidade, matéria seca, proteína, lipídeos e minerais da carne de búfalo. A substituição de dietas com alto teor de concentrado por palma forrageira + semente de algodão não alterou os atributos sensoriais do aroma da carne de búfalo (P = 0,951), sabor (P = 0,296), maciez (P = 0,418), suculência (P = 0,556) e aceitação global P = 0,374). O uso de palma forrageira associada à substituição de sementes de algodão por dietas com alto teor de concentrado diminui o desempenho e as características de carcaça de búfalos Murrah em confinamento, porém melhora a coloração da carne sem alterar os atributos sensoriais.
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PAULO HENRIQUE AMARAL ARAÚJO DE SOUSA
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA PALMEIRA BURITI (Mauritia Flexuosa LINNAEUS FILIUS) PARA A PRODUÇÃO DE PÓLEN APÍCOLA
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Orientador : SINEVALDO GONCALVES DE MOURA
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Data: 24/02/2017
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Objetivou-se com essa pesquisa avaliar: comportamento forrageiro de Apis mellifera na palmeira do buriti (Mauritia flexuosa L. f) e o desenvolvimento de enxames de Apis mellifera em área de transição caatinga-cerrado. O trabalho foi dividido em dois experimentos, executados em duas áreas localizada em ecótono de transição caatinga-cerrado, no município de Santa Luz – PI, sendo o primeiro em uma área representativa de buriti, nos meses de agosto a outubro de 2015, e o segundo experimento em uma área de caatinga distante 15 km da primeira, realizado entre os meses de junho de 2016 a janeiro de 2017. Para avaliação do comportamento forrageiro das abelhas foram observadas, com auxílio de um binóculo, as seguintes variáveis: números de abelhas (NA) na inflorescência das palmeiras; números de flores visitadas (NFV) e o tempo gasto em segundo (TG(s)) entre a chegada e partida na inflorescência. Considerando três abelhas forrageadora por palmeira, observadas nos primeiros 10 minutos de cada hora, das 05:00 as 18:00 horas. Para esta avaliação foram instalados cinco enxames de Apis mellífera nas proximidades da área experimental, tendo o pólen coletado pelas abelhas, interceptados na entrada da colmeia em coletores do tipo frontal durante três dias consecutivos por semana. As variáveis dos elementos climáticos foram coletadas com um auxílio de termo higrômetro a cada hora. Já no segundo experimento, para a avaliação do desenvolvimento das colônias, foi adotado a metodologia de Al-Tikritycet al. (1971) na qual o fracionamento do quadro de mapeamento se constituiu em áreas de 4cm2 para a contagem do número de secções, sendo estimadas as áreas construídas dos favos para crias de operária (ovo, larva e pupa) e zangão (ovo-larva e pupa) e dos alimentos (mel e pólen), sendo que cada mapeamento foi realizado em 15 colmeias no dia 22 de cada mês, totalizando oito meses de mapeamento, entre agosto de 2016 a janeiro de 2017 divididos, em função da ocorrência de chuvas, em dois períodos distintos, um seco (de junho a setembro) e outro chuvoso (de outubro de 2016 a janeiro de 2017). As variáveis dos elementos climáticos foram coletadas com um auxílio de termo higrômetros instalados nas 15 colmeias e coletadas semanalmente. As colmeias tiveram ao longo do período experimental, o manejo usual em apiários comerciais: revisão de colmeias e fornecimento de água e alimentação de manutenção. Em relação ao comportamento de forrageamento conclui-se que Apis mellifera forrageiam o pólen da palmeira do buriti, com picos de forrageamento às oito e dezessete horas, de forma que essa atividade é dependente dos fatores abióticos, como temperaturas e baixa umidade durante o período de florescimento da mesma (agosto a novembro); a migração de colmeias de Apis mellifera para áreas de buriti nos meses de escassez de alimento, na caatinga, representa uma boa alternativa de manutenção da oferta de proteína para os enxames. Em relação ao experimento de avaliação do desenvolvimento dos enxames em área de caatinga, conclui-se que: As temperaturas médias ambiente na área experimental se mantiveram iguais no período seco e chuvoso com medias de 28,01±0,7ºC; contribuindo para a manutenção das temperaturas na área de crias em faixas compatíveis de desenvolvimento pleno, com médias de 33,65 ± 2,37 ºC durante todo o período experimental. O início do período chuvoso afetou positivamente a entrada de pólen com aumento significativo das áreas de cria e melhoria na população dos enxames, uma vez que observou-se: 1- diferenças significativa entre os períodos estudados para as variáveis pólen, ovo, larva pupa; 2- O coeficiente de correlação entre áreas médias de pólen e as variáveis ovo, larva e pupa foi positiva e significativa e 3- A análise de componentes principais do mapeamento, aponta pelo menos dois componentes derivados por rotação varimax, onde o primeiro componente concentrou 46,21% da variância total e o segundo 20,79%, acumulando 67,00% na variância total, com maiores autovalores extraídos, no componente um, para a variável pólen, seguidos das áreas de cria (ovo, pupa e larva).
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ANDRÉ CAMPÊLO ARAUJO
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EXPRESSÃO GÊNICA, DESEMPENHO, PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS EM FUNÇÃO DO BALANÇO DE ELETRÓLITOS DIETÉTICOS EM FRANGOS DE CORTE NA FASE INICIAL
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Orientador : KATIENE REGIA SILVA SOUSA
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Data: 17/02/2017
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A evolução da avicultura teve como resultado um frango de corte de crescimento rápido, em contrapartida, surgiram diversas dificuldades no que diz respeito ao metabolismo e manejo das aves, destacando-se entre elas a resposta ao estresse por calor. Tem-se evidenciado o efeito do balanço eletrolítico dietético (BED) sobre o desempenho, rendimento, parâmetros sanguíneos, ósseos, fisiológicos e da cama de frangos de corte, entretanto, não foram encontrados estudos relacionados a expressão de genes ativos em função de níveis diferentes de eletrólitos em dietas para frangos de corte. Dessa forma, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito de níveis de BED sobre o desempenho, expressão de genes relacionados ao equilíbrio ácido-básico, a absorção e ao transporte de nutrientes, além de parâmetros fisiológicos e comportamentais em frangos de corte na fase inicial criados em clima quente. O experimento foi realizado no setor de Avicultura do Colégio Técnico de Bom Jesus – CTBJ, pertencente à Universidade Federal do Piauí, no município de Bom Jesus-PI. Utilizou-se 245 pintos machos da linhagem Cobb na fase de 1 a 21 dias de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco níveis de BED (110, 175, 240, 305 e 370 mEq/Kg) e 7 repetições de 7 aves cada. Foram avaliados o Consumo de Ração (CR), Ganho de Peso (GP), Conversão Alimentar (CA), Consumo de Ração Diário (CRD), Ganho de Peso Diário (GPD), parâmetros comportamentais a partir de um etograma com base na atividade, ociosidade e movimentos agonísticos, os parâmetros fisiológicos temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC) e temperatura superficial média (TSM). e a análise da expressão dos genes ATP1A1, CHP1, SLC1A1, SLC5A1, SLC7A6, SLC7A7, SLC9A1, SLC12A2, SLC24A3 e SLC26A4 no fígado, intestino e rim por meio da metodologia RT-qPCR. Houve efeito linear para a conversão alimentar (p=0,048) dos frangos aos 7 dias e efeito quadrático para o ganho de peso e a conversão alimentar (p=0,036 e 0,012, respectivamente) aos 21 dias de idade. No que diz respeito à comparação de médias, houve efeito significativo (p<0,05) para a conversão alimentar, sendo os níveis de 370 e 110 mEq/Kg que apresentaram as menores médias aos 7 e 21 dias, respectivamente. Não houve efeito significativo dos níveis de BED sobre as médias do consumo de ração diario e ganho de peso diário nas aves; no entanto, houve efeito quadrático (p=0,0399) para o ganho de peso diário dos frangos aos 21 dias de idade. Houve efeito significativo (p<0,05) dos níveis de BED sobre frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura superficial média. Os parâmetros comportamentos “Ativo”, “Comer”, e “Respiração Ofegante ” apresentaram diferença significativa (p<0,05) em função do BED. Os genes ATP1A1, SLC1A1, SLC7A6, SLC12A2, SLC26A4, CHP1 e SLC9A1 no fígado, dos genes ATP1A1, SLC7A6, SLC24A3 e SLC26A4 no intestino e; para o rim, os genes SLC24A3, SLC5A1 e SLC26A4 e . O BED da dieta pode afetar o desempenho frangos de corte aos 7 e 21 dias e a expressão de genes relacionados ao equilíbrio ácido-básico, absorção e transporte de aminoácidos.
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DIEGO SOUSA AMORIM
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AGROESTOLOGIA DO GERGELIM EM COMPARAÇÃO A ESPÉCIES USUAIS
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Orientador : RICARDO LOIOLA EDVAN
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Data: 16/02/2017
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Objetivou-se avaliar a agroestologia do gergelim em comparação a espécies usuais. Realizou-se dois experimentos: no primeiro foi avaliado as características agronômicas, morfométricas e composição química utilizando o delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro espécies forrageiras diferentes e as subparcelas por dois períodos de avaliação (safra 2014 e safra 2016). As espécies forrageiras utilizadas foram: milho (Zea mays L.) cv. Bandeirante, girassol (Helianthus annuus L.) cv. BRS 324, milheto (Pennisetum glaucum) cv. BRS 1501 e gergelim (Sesamum indicum) cv. CNPA G2. No segundo experimento foras avaliada as perdas (gases e efluentes), qualidade fermentativa, composição química e degradabilidade in situ das silagens utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de quatro silagens: silagem de milho, silagem de milheto, silagem de girassol e silagem de gergelim. As ensilagens foram feitas em silos experimentais de 3 Kg em que a abertura foi realizada após 28 dias. Nas silagens foram determinadas as perdas, valores pH e nitrogênio amoniacal e composição química. A degradabilidade in situ foi conduzida utilizando um esquema de parcelas subdivididas, com três ovinos Santa Inês fistulados no rumem, os animais representavam os blocos e as silagens representavam os tratamentos. Os dados das características agronômicas das espécies forrageiras e o pH, nitrogênio amoniacal, composição química e degradabilidade ruminal das silagens foram analisados pelo teste de Tukey a 5% significância. O milho, gergelim e milheto apresentaram melhores caracterizações morfológicas. A produção de massa verde e seca de forragem o milho e gergelim apresentaram maiores produções em comparação as demais espécies. Para a composição química, os melhores resultados foram encontrados para gergelim e milho. Para perdas por gases (PG) (P=0,0256) as diferentes silagens avaliadas apresentaram diferença (P<0,05), onde as silagens de girassol e milho obtiveram maiores percentuais de perdas por gases. As perdas por efluentes (PE) (P<0,0001) houve diferença, onde a silagem de milheto apresentou maior perda por efluentes. No entanto, para recuperação da matéria seca variou de 70,02 a 96,56% para as silagens de gergelim e milho respectivamente. Os teores de matéria seca (MS) (P=0,0002) nas silagens variaram de 280,00 a 429,40 g kg-1, não havendo diferença entre as silagens de milheto, girassol e gergelim. Para a fração solúvel (A) (P<0,0001) da matéria seca a silagem de milho apresentou os maiores valores, enquanto as silagens de girassol e gergelim. As silagens não diferiram entre si para fração solúvel (A) (P=0,2083) da PB. A silagem de gergelim apresentou valores de perdas (gases e efluentes) e parâmetros fermentativos semelhantes aos encontrados na silagem de milho. A silagem de gergelim PB, EE e NDT superiores as silagens de milho e milheto. O gergelim pode ser uma alternativa que proporcione maior segurança alimentar na forma de silagem para os rebanhos.
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MARILENE DOS SANTOS MACIEL
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Comportamento Ingestivo e suas Correlações de Vacas Lactantes em Pastagem Tropical com Balanço Cátion-aniônico na Dieta
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Data: 16/02/2017
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Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo de vacas lactantes em pastagem tropical submetida a níveis de balanço cátion-aniônico da dieta. O experimento foi conduzido no Campus Dep. Jesualdo Calvacanti Barros, situada em Corrente/PI. Foram utilizadas 10 vacas lactantes ¾ Holandesa x ¼ Gir Leiteiro, no terço médio de lactação, com idade média de 70 meses e peso corporal médio de 400 kg que serão distribuídas em cinco tratamentos, em delineamento experimental de quadrado latino 5x5, com dois quadrados simultâneos. Os tratamentos foram constituídos de níveis de balanço catiônico: +237 – Dieta com balanço cátion-aniônico (BCAD) de +237 mEq na MS do suplemento; +258 – Dieta com BCAD de +258 mEq na MS do suplemento; +294 – Dieta com BCAD de +294 mEq na MS do suplemento; +347 – Dieta com BCAD de +347 mEq na MS do suplemento; +419 – Dieta com BCAD de +419 mEq na MS do suplemento. O experimento teve duração de 75 dias, sendo cinco períodos de 15 dias. A avaliação do comportamento ingestivo foi realizada no 14° de cada período, sendo feitas avaliações a cada cinco minutos por um período de 24 horas, durante cinco períodos totalizando 120 horas. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio de análises de variância e regressão a 0,05. O comportamento ingestivo, aspectos de bocados, aspectos de ruminação e eficiências do comportamento ingestivo não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de BCAD da dieta. Os períodos discretos do comportamento ingestivo não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de pelos níveis de BCAD da dieta, com exceção, o número de períodos de ruminação (P˂0,05) que apresentou efeito quadrático, sendo o ponto máximo ao nível de BCAD +347. Os níveis de BCAD não exerceram efeitos sobre as atividades do comportamento ingestivo de vacas lactantes em pastagem, sugerindo que a formulação de dietas com até 38% de concentrado, sendo duas frações diárias, são autoreguladoras na capacidade de manter o tamponamento ruminal e consequentemente a saúde do rúmen.
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MARIO ALVES BARBOSA JUNIOR
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Níveis de Oferta da Dieta em Cordeiros Confinados sem Volumoso
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Data: 15/02/2017
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Objetivou-se avaliar a viabilidade econômica da produção de borregos Santa Inês castrados alimentados sem volumoso com níveis de oferta da dieta, assim como as correlações entre as variáveis produtivas e nutricionais. O trabalho de produção foi realizado em duas etapas: elaboração de projeto com quantitativo de 100 borregos por sistema nutricional para a análise econômica. No Laboratório de Ensaios Nutricionais em Animais (LENA) no Campus Deputado Jesualdo Cavalcanti Barros da Universidade Estadual do Piauí, localizada em Corrente-PI e realização do experimento estudando o efeito do nível de oferta da dieta em borregos confinados. Foram utilizados 50 repetições, sendo cada repetição composta por um ovino macho castrado da raça Santa Inês, com peso corporal médio de 20,0 ± 4,38 kg e idade de quatro meses. Foi utilizado o delineamento inteiramente ao acaso. O fornecimento da dieta foi, diariamente, às 07:30 e 15:45 horas, e os animais foram identificados por meio de brincos plásticos numerados, e posteriormente, alocados em baias individuais de 1,0 m x 1,0 m, contendo comedouros e bebedouros individuais tipo balde. A dieta foi composta apenas por ingredientes concentrados, sendo utilizado o milho grão moído, torta de algodão farelada e premix vitamínico-mineral-tamponante, sendo balanceado para mantença e ganho de 325 g/dia para o tratamento ad libitum . As correlações foram feitas por meio de análise de correlações lineares de Pearson e teste “t”, e processadas pelo programa SAEG-Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas, sendo consideradas significativas quando P<0,05. Foram utilizados os seguintes parâmetros: consumo, digestibilidade, desempenho. O custo com aquisição de animais não apresentou diferença significativas (P>0,05). O valor presente líquido e a taxa interna de retorno diferiram estatisticamente (P>0,05). O consumo e digestibilidade de nutrientes demonstraram está correlacionada com o peso corporal. Ovinos confinados alimentados com dieta sem volumoso é viável e competitivo no mercado considerando o cenário em que foi avaliado, o ideal é a utilização da alimentação ad libitum e animais com um preço de venda de carcaça no valor de R$ 20,00. Os piores valores de taxa interna de retorno e valor presente líquido foram no tratamento com oferta de 80%, com medidas de 17,23 e -1,25 respectivamente. Consumos de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, carboidratos não fibrosos, fibra em detergente neutro corrigido para proteína e extrato etéreo não apresentaram correlações com o peso corporal final (PCf) (P>0,05) de borregos confinados sem volumoso. Houve correlação positiva com digestibilidade de matéria seca, digestibilidade matéria orgânica, digestibilidade de proteína bruta e nutrientes digestíveis totais com PCf (P<0,05) em borregos confinados. Os consumos dos nutrientes não correlacionaram com as digestibilidade aparentes em dietas sem volumoso para borregos em terminação (P>0,05). Houve diferenças estatísticas (P<0,05) com a diminuição do nível da dieta, que implicou em diminuição no ganho médio diário e consequentemente, aumento nos dias em confinamento em relação ao tratamento com fornecimento ad libitum. Contudo, o consumo não correlacionou com a digestibilidade aparente em borregos confinados alimentados com dieta sem volumoso.
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CIBELLE BORGES FIGUEIREDO
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BALANÇO CÁTION ANIÔNICO NA DIETA PRODUÇÃO PARA VACAS LACTANTES EM PASTAGEM TROPICAL
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Data: 15/02/2017
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Objetivou-se avaliar o efeito do balanço catiônico da dieta (+237, +258, +294, +347, +419 mEq.kg-1 de MS), por meio da inclusão do bicarbonato de sódio (NaHCO3) na dieta de vacas lactantes em pastagem tropical, verificando parâmetros nutricionais e metabólicos, bem como sua adequação bioeconômica. O balanço cátion-aniônico dietético (BCAD), também conhecido por diferença cátion aniônica da dieta (DCAD), balanço eletrolítico (BE) ou balanço iônico da dieta (BID), representa a diferença entre os cátions e os ânions presentes na dieta, podendo ser calculado em mEq de (Na + K) – (Cl + SO4) por quilograma de matéria seca (MS). Sua principal ação é atuar na regulação do equilíbrio ácido-base, ou seja, na regulação da concentração do íon hidrogênio nos líquidos corporais. O equilíbrio ácido-base de vacas pode ser modificado por mudanças no balanço cátion aniônico da dieta, mesmo dentro de uma variação positiva. Isso pode levar a diferenças significativas no desempenho animal. BCAD tem um efeito significativo sobre uma variedade de indicadores de desempenho, incluindo CMS, produção de leite corrigido para 3,5% de gordura, composição do leite, os parâmetros ruminais, digestibilidade do alimento, e eficiência alimentar. E as mudanças no pH ruminal e as concentrações de AGV sugerem que são respostas do BCAD em função da melhoria da fermentação ruminal. Relatam ainda que a digestibilidade da fibra é marcadamente aumentada com a elevação da concentração do BCAD, resultando em um aumento da digestibilidade da MS e o provável fornecimento de energia a mais.
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