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MARCEL LEINER DE SÁ
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SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO h-MoO3 SINTETIZADO PELO MÉTODO DE MICROONDAS: DEPENDÊNCIA DO TEMPO SOB MORFOLOGIA, PROPRIEDADES ÓPTICAS E CATALÍTICAS
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Orientador : MARIA RITA DE MORAIS CHAVES SANTOS
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Data: 20/12/2019
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Nas últimas duas décadas, a literatura cientifica tem apresentado um crescente interesse em abordar os problemas ambientais oriundos da poluição de águas residuais, em particular: têxteis, corantes e tintas; que produzem grandes quantidades destes tipos de resíduos líquidos. O processo de adsorção tem sido muito utilizado para minimizar o impacto que esses resíduos vêm provocando no meio ambiente. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo a investigação da capacidade de adsorção de microcristais de h-MoO3 sintetizado pelo método microondas hidrotermal frente aos corantes azul de metileno (AM) e alaranjando de metila (AMe) em meio aquoso. O material foi sintetizado através da adição de 5 mL de ácido nítrico concentrado – HNO3 com 2 mmol de heptamolibdato de amônio – AHM ((NH4)6Mo7O24.4H2O, em seguida essa solução foi inserida em um copo de teflon e submetido a síntese usando microondas nos tempos de 30, 60, 120 e 180 min. Os pós sintetizados foram confirmados por difração de raios X (DRX), espectroscopia Raman, espectroscopia vibracional no infravermelho (IV) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados experimentais foram ajustados, no estudo cinético de adsorção, para o modelo pseudo-segunda ordem com os valores de R2 = 0,9980 e 0,9997 para o AM e AMe respectivamente. Para diferentes temperaturas (298 K, 308 K e 318 K), o processo de adsorção foi favorável e espontâneo. Os dados experimentais foram melhores ajustados para o azul de metileno com a isoterma de Langmuir, onde qmax foi de 336,7003 mg g-1 e para o alaranjando de metila com a isoterma de Temkin, onde qmax foi de 656,93 mg g-1 para amostra de h-MoO3-1h a 318 K. Assim, esses microcristais são materiais promissores na adsorção de poluentes orgânicos tanto para classe de corantes catiônicos quanto a aniônicos.
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KELSON SILVA DE ALMEIDA
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DESENVOLVIMENTO DE ADOQUIM CERÂMICO COM RESÍDUOS DE GESSO E GRANITO
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Orientador : JOSE MILTON ELIAS DE MATOS
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Data: 19/12/2019
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O presente estudo teve por objetivo o desenvolvimento de adoquim cerâmico com a incorporação de resíduos de gesso de revestimento e granito utilizado em beneficiamento comercial. No Brasil, o adoquim ainda é pouco utilizado comercialmente em relação a outros produtos de cerâmica vermelha, mas possui diversas possibilidades de utilização como revestimento. A pesquisa foi dividida em três etapas: revisão, análise da argila e produção do adoquim. A etapa de revisão buscou apresentar uma visão geral sobre os efeitos da utilização dos resíduos industriais, gesso de revestimento e granito em indústria de cerâmica vermelha, apresentando também resultados de trabalhos executados nesta área. A etapa de análise da argila teve por objetivo caracterizar uma jazida de argila localizada na região central do estado do Piauí, para viabilizar a utilização da mesma como matéria prima cerâmica. A etapa de produção de adoquim comparou a influência da adição de gesso de revestimento e granito nas características e propriedades em relação ao produto sem nenhum acréscimo de resíduos. A argila, o gesso e o granito utilizados na pesquisa são provenientes do município de Oeiras, localizado na região central do estado do Piauí. Inicialmente, as matérias primas foram submetidas a ensaios para determinação granulométrica, composição química, identificação de fases cristalinas e análise de plasticidade da argila. Em seguida, foram confeccionados corpos de prova por prensagem uniaxial de 30 MPa com adição de percentuais de 5%, 10% de resíduos em relação à argila, além da massa padrão. Posteriormente, foram secos em estufa a 110 °C e depois foi realizada a queima a 900 °C, 1000 °C e 1100 °C. Determinou-se, então, a resistência à compressão, porosidade aparente, retração linear de queima, absorção de água, índice e resistência à abrasão, além de análise mineralógica, macroestrutural e microestrutural por microscópio eletrônico de varredura. Os resultados das análises indicaram que os resíduos de gesso e granito, com porcentagens de 5%, possuem características adequadas à adição em cerâmica vermelha para a produção de adoquim e tem possibilidade de utilização como pavimento em interiores e áreas externas em praças e locais com tráfego leve.
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MIRNA SALES LOIOLA ROSA
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CLARIFICAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE USADO COM O USO DE MATERIAIS ADSORVENTES
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Orientador : JOSE RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR
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Data: 18/12/2019
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Os materiais adsorventes, tais como, argilas, casca de arroz, bagaço de cana de açúcar, quitosana, celulose, dentre outros, apresentam estruturas morfológicas porosas de adsorção de corantes por ocorrência de alta área superficial específica dessas estruturas. Além disso, apresentam superfícies carregadas negativamente que também favorecem o processo de adsorção de contaminantes orgânicos e inorgânicos catiônicos. Logo, estes materiais vêm sendo estudado no tratamento de óleo lubrificante usado. Neste contexto, este trabalho tem como um dos objetivos caracterizar os materiais adsorventes, argila natural, argila tratada com KOH, argila tratada com H2SO4, melamina e melamina sílica por DRX, FTIR, SSA e análise térmica. Observar a sua mudança estrutural e correlacionar suas estruturas com a capacidade de clarificação do óleo lubrificante usado. A capacidade de clarificação do óleo lubrificante usado pelos materiais adsorventes foi confirmada por colorimetria e UV-VIS, onde as amostras de argila ácida e melamina sílica obtiveram os melhores resultados, devido sua elevada área superficial específica.
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FERNANDO DE MATOS BORGES
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Polianidrido derivado de óleo de babaçu com potencial aplicação como biomaterial e em blendas poliméricas
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Orientador : JOSE MILTON ELIAS DE MATOS
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Data: 16/12/2019
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O presente trabalho apresenta resultados de possíveis aplicações de um material polimérico obtido a partir do óleo de babaçu, a qual é uma matéria prima abundante e renovável, via reação de transesterificação com o glicerol. A reação ocorreu na temperatura de 140 °C com agitação constante e utilizando LiOH como catalizador. A formação do produto desejado, monoacilglicerídeo (MAG), foi realizada por espectroscopia de infravermelho e ressonância magnética nuclear. Utilizando o MAG foi sintetizado dois polímeros por reação de policondensação em fusão, o PMAB e o PDMA. O PMAB foi produzido com MAG e anidrido maleico na razão estequiométrica de 1:5 e o PDMA com anidrido dicloromaleico na razão estequiométrica de 1:1. O PMAB foi caracterizado por infravermelho, ressonância magnética nuclear de carbono, análise térmica, difratômetria de Raio-X e microscopia eletrônica de varredura e o PDMA foi caracterizado por infravermelho. O PMAB foi avaliado como excipiente de comprimido para liberação controlada de fármaco e observou-se que o PMAB resultou na liberação do fármaco no mínimo 20% mais lenta. Fez-se ainda uma análise citotóxica do PAMB e observou-se que o mesmo promoveu o crescimento celular em até 50%. O PDMA foi avaliado em blenda polimérica com PANI no estado oxidativo isolante e foi observado que a blenda apresentou perfil semicondutor, apresentando impedância real de 24x10-2, cerca de cinco ordens de grandeza a menos que a impedância da PANI.
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GEYSIVANA KÉSSYA GARCIA CARVALHO
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SÍNTESE DE BIOCERÂMICAS DE FOSFATOS DE CÁLCIO PELO MÉTODO PECHINI VISANDO APLICAÇÕES BIOMÉDICAS
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Orientador : ALUSKA DO NASCIMENTO SIMOES BRAGA
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Data: 11/12/2019
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Os fosfatos de cálcio (CaPs) destacam-se em meio aos demais biocerâmicos por sua vasta aplicação no campo da biomedicina, as fases mais utilizadas são hidroxiapatita e beta fosfato tricálcico em virtude da similaridade que com osso natural. Atualmente existe variados métodos de obtenção dos CaPs, sínteses desenvolvidas por meio de rotas químicas, como por exemplo, reação em estado sólido, hidrólise, processo hidrotermal, precipitação química e desenvolvimento em sol-gel, está ultima deu origem ao método Pechini. As abordagens do método Pechini atraem muita atenção devido às suas vantagens, que incluem, mistura molecular homogênea, partículas nanocristalinas, baixa temperatura de processamento, capacidade de gerar partículas nanométricas e por sua simplicidade de realização. Apesar de tais atrativos, tal método é pouco discutido para a síntese de pós de HAp. Assim, este trabalho tem como objetivo estudar a influência da variação de alguns dos parâmetros na síntese, tais como: razão ácido cítrico por cátions metálicos (AC/CM) e da razão entre ácido cítrico por etileno glicol (AC/EG). Os resultados DRX, FTIR e EDS, confirmaram a presença apenas das fases HAp e β-TCP, não existindo nenhuma outra fase de impurezas. O MEV exibiu a morfologia de pó aglomerado de formato irregular. Através da TG e DTG foi constatada a perda de massa em aproximadamente 26% há temperaturas até 1000°C. O teste de bacteriológico realizado foi satisfatório pois as amostras tinha porcentagem acima 25% de inibição para crescimento das bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli.
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JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA LIBÓRIO DOURADO
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DESEMPENHO DE ARGAMASSAS À BASE DE CIMENTO COM REFORÇO DE FIBRA DE COCO BABAÇU
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Orientador : VALDECI BOSCO DOS SANTOS
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Data: 10/12/2019
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Mundialmente, é preocupante o aumento do consumo de matérias primas não-renováveis e de geração de resíduos industriais. A construção civil desempenha um papel essencial no desenvolvimento econômico do Brasil, e pesquisas científicas nesta área têm procurado contribuir através principalmente da diminuição da utilização de matéria-prima não renovável e, simultaneamente, o reaproveitamento de resíduos, transformando-os em subprodutos. Neste contexto, uma alternativa de fibra natural presente no Brasil e muito abundante no Estado do Piauí são as fibras de coco babaçu, ainda pouco exploradas na indústria de construção civil. O presente trabalho visou desenvolver uma argamassa reforçada com fibra de coco babaçu, com potencial uso na área de construção civil. Para isto, foi realizada a caracterização química e física das fibras de epicarpo de coco babaçu tratadas quimicamente (NaOH), assim como a produção e caracterização (física e mecânica) das argamassas reforçadas com três teores (0,6%, 1,0% e 1,4%) de fibras de coco babaçu. A título de comparação, argamassas convencionais também foram preparadas e caracterizadas. Os resultados obtidos para essas fibras, demonstraram que o tratamento alcalino aplicado foi eficaz para a interação das mesmas com a argamassa em estudo. Após a incorporação dos três teores das fibras de coco babaçu às argamassas, notou-se: uniformidade na consistência das massas, baixas taxas de percentagem de teor de umidade, absorção de água e de vazios e excelente adesão interfacial entre fibra e argamassa. As adições das fibras também contribuíram diretamente para o aumento da resistência à compressão e à tração da argamassa, sendo mais satisfatórios os resultados quando houve a adição de 0,6 e 1% de fibras. Assim sendo, conclui-se que a adição de fibra de coco babaçu é um aditivo em potencial para a melhoria das propriedades físicas e mecânicas de argamassa.
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EDNO DA SILVEIRA COSTA
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ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO DA NITRETAÇÃO EM FERRAMENTAS DE ESTAMPAGEM FABRICADAS EM AÇOS AISI M2 E D2 UTILIZADAS NA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO DE PREGOS
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Orientador : ROMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
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Data: 29/11/2019
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A crescente necessidade de aumentar a produtividade, tem alavancado o desenvolvimento de novos aços e novos tratamentos que possam melhorar o desempenho e a vida útil de ferramentas. Tratamentos de superfície assistidos por plasma têm se destacado nesse contexto. Trabalhos anteriores têm demostrado que esses revestimentos são eficientes no aumento da dureza, resistência ao desgaste e resistência a corrosão de diversos tipos de aços. Nesse sentido, amostras e ferramentas de aços AISI M2 e D2 termicamente tratadas foram submetidas aos processos de nitretação convencional, em gaiola catódica e tratamento duplex com o objetivo de avaliar a viabilidade da aplicação dessas técnicas em punções de estampagem de pregos. O desempenho das ferramentas foi avaliado por meio de testes em serviço e as amostras foram caracterizadas por ensaio de microdureza, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de raios-X(DRX). O tratamento duplex dos dois aços alcançou as maiores microdurezas superficiais, porém o desempenho produtivo das ferramentas não foi satisfatório. O uso da nitretação a plasma se mostrou viável para os dois aços, destacando-se os fatos de que as ferramentas confeccionadas em aço AISI D2 nitretadas obtiveram os maiores ganhos de produtividade em relação a ferramenta não nitretada e a redução do custo atual de produção em 26% com o uso da nitretação convencional na ferramenta de aço AISI M2 a 480ºC por 4 horas, proporcionou o melhor custo-benefício.
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GABRIELA CELSO MELO SOARES DE VASCONCELOS
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DESENVOLVIMENTO DE ECOCOMPÓSITO DE POLIETILENO VERDE E CORTIÇA PARA APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
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Orientador : RENATA BARBOSA
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Data: 20/11/2019
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Neste estudo, foram desenvolvidos ecocompósitos de polietileno verde de alta densidade (PEV), cortiça natural em pó (CP) (5, 10 e 15%) e compatibilizante a base de anidrido maleico (PEgMA) (5%) com o objetivo de avaliar o potencial desses materiais para aplicações na construção civil. Os compósitos foram produzidos em extrusora dupla rosca corrotacional e moldados via injeção. A caracterização foi dividida em três etapas. Inicialmente os compósitos foram avaliados por meio do comportamento mecânico, térmico e acústico, termogravimetria e morfologia. Em um segundo momento, foram avaliados quanto aos efeitos intemperismo natural sobre as propriedades morfológicas e mecânicas sob tração. Nesta etapa os ecocompósitos foram expostos à degradação abiótica na cidade de Teresina-PI durante dois distintos períodos de 90 dias: um considerado de altas precipitações pluviométricas e outro considerado seco, como forma de avaliar os efeitos das condições climáticas extremas. Por fim, foi avaliada a aplicação do material como placas de forro em protótipos de construções provisórias com intuito de estudar o desempenho do compósito quanto ao conforto térmico. Os resultados de termogravimetria mostraram que a cortiça apresentou estabilidade térmica para as condições de processamento aplicadas e quando adicionada aos ecocompósitos reduziu discretamente a estabilidade térmica dos sistemas quando ao polietileno. O uso do compatibilizante não afetou de forma significativa a estabilidade térmica e a temperatura de degradação dos compósitos. Os ecocompósitos produzidos apresentaram aspecto brilhoso, superfície homogênea e alteração da pigmentação original do polímero em virtude da adição da cortiça. A incorporação do agente de acoplamento foi responsável pelo aumento da intensidade do brilho e pelo escurecimento da tonalidade. Os valores de coeficiente de absorção sonora indicaram que os ecocompósitos são bons absorvedores de som entre 500 e 1200 Hz, em especial àqueles com maior percentual de cortiça. A incorporação do PEgMA reduziu a capacidade de absorção sonora dos ecocompósitos. A microscopia eletrônica de varredura das amostras não envelhecidas indicou que a incorporação de cortiça reduziu a capacidade de deformação, ocorrência amenizada nas amostras tratadas com agente de acoplamento e que, apesar da existência de vazios e aglomerados, foi possível observar boa dispersão da cortiça na matriz termoplástica. Após os períodos de exposições, as micrografias revelaram que não houve exposição da cortiça na superfície das amostras, no entanto, a alta incidência de radiação ultravioleta provocou alterações de cor na superfície, surgimento de fissuras e a perda de brilho dos ecocompósitos. Em relação às propriedades mecânicas das amostras não envelhecidas, os ecocompósitos compatibilizados apresentaram melhor resistência a tração. Para as amostras envelhecidas durante 45 dias e 90 dias, em cada período de exposição, os resultados de resistência à tração e deformação elástica dos ecocompósitos não compatibilizados sofreram redução. Entretanto, a presença do PEgMA auxiliou na manutenção do desempenho mecânico. Os ecocompósitos utilizados nos protótipos apresentaram bom desempenho térmico, proporcionando diminuição da temperatura interna da estrutura construída, sendo uma proposta viável para aplicações na construção civil.
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MARCUS VINICIUS BESERRA DOS SANTOS
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Desenvolvimento de Scaffolds a Base de Hidroxiapatita e Gomas Naturais
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Orientador : EDSON CAVALCANTI DA SILVA FILHO
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Data: 30/08/2019
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Avanços nas estratégias para tratamentos de defeitos ósseos tem passado pelo desenvolvimento de novos materiais, a exemplos dos scaffolds. Dentre os materiais utilizados na confecção dos scaffolds, a hidroxiapatita (HAp) sintética consegue simular a HAp encontrada no tecido ósseo humano, sendo utilizada na síntese de scaffolds. Substituições iônicas têm sido empregadas para aprimorar as características da HAp sintetizada, entre elas pode-se citar a troca iônica de íons Ca2+ por Ce3+. Biopolímeros, como a goma do cajueiro (GC) e a goma gelana (GG), tem potencializado a utilização da HAp agindo com agente estruturante na modelagem para o desenvolvimento dos scaffolds. Assim, o trabalho se desenvolveu, inicialmente, com estudo prospectivo e tecnológico acerca da síntese de scaffolds com hidroxiapatita para aplicação na regeneração óssea, procurando entender, através das publicações de artigos e de patentes, rotas de sínteses, materiais utilizados, caracterizações utilizadas, entre outras informações que nortearam a parte experimental. A segunda parte do estudo ocorreu com o desenvolvimento de três scaffolds baseado na combinação de hidroxiapatita e goma gelana, com variação de composição através da presença/ausência de goma do cajueiro e dopagem com íons Ce3+, obtendo-se os scaffolds SH, SCH e SHG. O estudo prospectivo mostrou que o desenvolvimento de scaffolds é recente, iniciando cerca de 30 anos atrás, com caracterizações físico-química, morfológica e mecânica sempre aparecendo na descrição dos scaffolds. Na parte experimental, as caracterizações confirmaram a síntese da HAp, como também mostraram as variações nas composições. A microscopia revelou a existência dos poros além de revelar a morfologia dos scaffolds. Testes mecânicos mostraram que os scaffolds possuem resistência à compressão semelhante à força do osso esponjoso e a de alguns aloenxertos usados em procedimentos cirúrgicos. Testes in vitro mostraram que o scaffold não são tóxicos, revelando potencial para aplicação em engenharia de tecido ósseo.
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FABRÍCIA DE CASTRO SILVA
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A VERSATILIDADE DOS MATERIAIS ARGILOSOS COMO SUPORTE PARA MOLÉCULAS ORGÂNICAS EM DIFERENTES APLICAÇÕES
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Orientador : EDSON CAVALCANTI DA SILVA FILHO
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Data: 29/08/2019
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A presente tese ressalta a importância das argilas, destacando sua versatilidade na encapsulação de moléculas orgânicas por adsorção. Os materiais foram investigados estrutural e morfologicamente, além disso, teste de descoloração foram utilizados para avaliar a eficiência da fotoproteção dos pigmentos híbridos propostos. Para o encapsulamento de ureia nas argilas sepiolita e palygorskita (fibrosas) observou-se interações superficiais e no interior dos canais, enquanto isso na montmorilonita (lamelar) o aumento do espaçamento basal 11,45 para 14,88 Å sugere que o encapsulamento ocorre no espaço interlamelar, sendo promissor para aplicação em nutrição animal. No caso dos pigmentos híbridos baseados em argila Hectorita (modificadas ou não com CTAB e Pectina), os efeitos de fotoproteção da argila sobre o corante alizarina foram devidamente comprovados a partir do teste de envelhecimento por luz, sendo a organofuncionalização com CTAB mais eficiente na fotoproteção do corante. Uma investigação mais aprofundada sobre uso das argilas hectorita e caulina na condensação peptídica mediante ativação térmica também foi realizada, numa proposta de Química Prebiótica. A hectorita, devido sua característica expansiva, mostrou-se mais atraente na promoção de um ambiente favorável para pré-concentração e condensação peptídica, indicando a possível formação do dímero cíclico de alanina. Por fim comprovou-se a versatilidade de diferentes argilas em ampla gama de aplicações.
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LUZANA LEITE BRASILEIRO
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Utilização de resíduos poliméricos como modificadores das propriedades do ligante asfáltico
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Orientador : JOSE MILTON ELIAS DE MATOS
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Data: 05/07/2019
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Nos últimos anos o número de veículos por cidadão, a velocidade e a carga do tráfego aumentaram drasticamente. Aliado a isso, as grandes variações de temperatura que os pavimentos sofrem contribuem para a sua deterioração. Países da união européia, como por exemplo, a Espanha, possui verões com temperaturas muito altas (acima de 45˚C) e invernos rigorosos com temperaturas abaixo de 0˚C, de forma similar ocorre com o Brasil, que possui uma grande extensão territorial e temperaturas bastante variáveis entre uma região e outra. Essa sobrecarga repentina e não planejada, juntamente com as variações de temperatura reduzem consideravelmente a vida útil dos pavimentos e aumentam os custos de manutenção e os riscos para os usuários. A fim de melhorar o desempenho dos pavimentos asfálticos e proporcionar uma maior resistência às ações de carga e temperatura, estudiosos vêm buscando nas ultimas décadas melhorar as propriedades dos ligantes asfálticos a partir da adição de polímeros. O uso de polímeros sintéticos proporciona múltiplas melhorias nas propriedades dos ligantes convencionais, porém o elevado custo torna a solução impraticável, não promovendo a sua disseminação no mercado, restringindo o seu uso a estradas de tráfego de alto volume e à camadas superficiais do revestimento betuminoso. Uma alternativa para viabilizar a utilização de Betumes Modificados com Polímeros (PMBs) seria a utilização de polímeros procedentes de resíduos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar uma investigação sobre os polímeros provenientes de resíduos que existem em maior disponibilidade, o processo de modificação do ligante e as propriedades dos PMBs fabricados com estes resíduos, para enfim eleger a solução mais viável e, posteriormente, fabricar o PMB e analisar suas propriedades mecânicas, reológicas e de estabilidade. Ensaios mecânicos e testes reológicos foram realizados e os resultados encontrados demonstram que o polietileno e a borracha de pneus são a melhor solução para proporcionar combinadamente melhorias para o pavimento tanto em altas quanto em baixas temperaturas, com ganhos nas propriedades mecânicas e reológicas, quando comparados ao ligante convencional e, dependendo da quantidade adicionada ao ligante, pode originar PMBs estáveis às condições de armazenamento sob agitação, proporcionando assim, a fabricação de PMBs de custo mais acessível, quando comparado ao PMB fabricado com polímero sintéticos.
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VALDIVÂNIA ALBUQUERQUE DO NASCIMENTO
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SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO DE CaMoO4 E CAPACIDADE DE REMOÇÃO DO FÁRMACO DOXAZOSINA EM MEIO AQUOSO
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Orientador : MARIA RITA DE MORAIS CHAVES SANTOS
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Data: 08/04/2019
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O problema de poluição provocada por produtos farmacêuticos, de limpeza e de cuidados pessoais (PPCPs) tem crescido, tornando-se cada vez mais grave, portanto, o interesse em investigar um método simples, rápido e efetivo para purificar águas contaminadas. A técnica de adsorção em fase sólida está chamando a atenção para a remoção de PPCPs de águas residuais. Este trabalho objetiva-se a sintetizar, caracterizar molibdato de cálcio (CaMoO 4 ) e determinar a capacidade de remoção do fármaco doxazosina em meio aquoso. Foram realizadas análises de Difração de Raios X (DRX), Refinamento Rietveld, Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Espectroscopia Raman, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia de Raios X por Dispersão de Energia (EDS) e Teste de remoção do fármaco doxazosina. O resultado de DRX confirmou a estrutura tetragonal do pó obtido. No resultado obtido por FTIR foi possível observar as bandas das ligações das estruturas formadoras de CaMoO 4 , localizadas em 3380, 1635, 780 e 428cm -1 . Pelo Raman, verificou-se a presença de modos vibracionais referente a estrutura tetragonal de CaMoO 4 . A morfologia visualizada no MEV foi esférica. O estudo da capacidade de remoção do fármaco doxazosina foi preliminarmente feito usando uma estrutura de CaMoO 4 e investigando fatores que influenciam a remoção do fármaco, como concentração, pH, tempo de contato, temperatura e dosagens. Os resultados mostram que a capacidade de remoção do fármaco foi de 154 mg g -1 em meio aquoso. A isoterma de adsorção e a cinética de adsorção indicaram que a remoção do fármaco doxazosina segue o modelo de Tenkim e cinética de pseudo-segunda ordem e a capacidade de remoção do fármaco inicia o equilíbrio entre 4-5 minutos. O estudo de regeneração do adsorvente mostrou a capacidade de utilizar o material em cerca de três ciclos de adsorção/dessorção, com capacidade de remoção igual a 154 mg g -1 (1° ciclo), 45,8 mg g -1 (2° ciclo) e 15,2 mg g -1 (3° ciclo). Investigações indicam que CaMoO 4 é um material potencial para adsorvente, tendo capacidade de remover o fármaco doxazosina em meio aquoso.
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ISAIAS DAMASCENO DA CONCEICAO
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AVALIAÇÃO DA MODIFICAÇÃO SUPERFICIAL POR PLASMA DE FILMES PLANOS DE POLIETILENO VERDE DE ALTA DENSIDADE COM ARGILA VERMICULITA EXPANDIDA
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Orientador : ROMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
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Data: 31/01/2019
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Com o intuído de melhorar as propriedades de adesão de filmes poliméricos, frequentemente, aplica-se tratamentos com plasma, com a ampla utilização de gás oxigênio (O2) para a modificação superficial. O presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de compósitos por extrusão de filmes planos, utilizando a matriz polimérica de Polietileno (PE) Verde de Alta Densidade com carga de Argila Vermiculita Expandida, nos teores de 1, 3 e 6%. Os filmes foram submetidos a duas condições de tratamento, para a condição 1, foi aplicado tratamento superficial a plasma com atmosfera de oxigênio e para a condição 2, foi realizado a aplicação de um pré-tratamento com atmosfera de argônio (Ar) e hidrogênio (H2), com posterior aplicação de O2. Após as análises dos resultados obtidos, foi possível observar que o ângulo de contato do polímero puro não tratado exibiu as características de superfície hidrofóbica e com a incorporação de argila vermiculita ocorreu uma diminuição do ângulo de contato, tornando-a uma superfície hidrofílica e consequentemente apresentando maior molhabilidade, além disto, o ângulo de contato foi reduzido com a aplicação de plasma de O2, devido a inserção de espécies oxigenadas. Com a aplicação da condição 2 e sob a variação de tempo de exposição do ensaio, o ângulo de contato diminuiu de forma mais expressiva já com o tratamento com 10 minutos do que com 20 minutos, neste último havendo pouca alteração quando comparado ao tratamento 10 minutos, este comportamento podendo estar relacionado ao maior tempo de exposição ao plasma que pode ter saturado a superfície do polímero já por 10 minutos de tratamento. Por meio dos difratogramas, foram observadas poucas alterações significativas com a aplicação do plasma, no entanto, ocorreram pequenos deslocamentos dos picos para as composições com 6% de vermiculita para as duas condições, o que pode indicar que as alterações ocorreram apenas na superfície do material. O comportamento mecânico, por meio dos resultados de resistência à tração, indicou que a exposição ao plasma provocou um aumento na resistência a tração máxima no material e a adição de argila vermiculita diminui a tensão máxima suportada, principalmente para a composição com 3% de argila. Além disto, ocorreram pequenas alterações no alongamento dos filmes do polímero puro e com 1% de argila após os tratamentos, enquanto o alongamento do PE puro aumentou com a aplicação da condição 1 e se tornou mais significativo o aumento para a condição 2. A análise morfológica das amostras indicaram que a rugosidade da superfície dos filmes tratado apresentaram um grande aumento em comparação com os filmes não tratados, com maior destaque para a composição de PE puro e PE + 6VMT. Por fim, estes resultados indicam melhoria nas propriedades adesivas do polímero.
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LINDALVA DE MOURA ROCHA
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DESENVOLVIMENTO DE UM EXTRATO VEGETAL EM PO A BASE DE AMÊNDOAS DE BABAÇU (Orbignya speciosa) USANDO POLÍMEROS COMO ESTABILIZANTES.
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Orientador : LIVIO CESAR CUNHA NUNES
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Data: 31/01/2019
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Os polímeros possuem vasto campo de aplicação e uma desta encontra-se na indústria de alimentos, na qual se faz o uso de alguns aditivos poliméricos com a finalidade de melhorar as características reológicas, químicas e sensoriais dos seus produtos alimentícios. O babaçu é uma palmeira extrativista brasileira, as suas potencialidades são inúmeras e um dos produtos que pode ser aproveitado do Babaçu é o “extrato aquoso de amêndoa de babaçu”, também conhecido no Norte e Nordeste do Brasil como “leite de coco babaçu”. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um extrato de amêndoas de coco babaçu (Orbignya phalerata Martius) em pó puro e com adição de polímeros. O estudo apresentou resultados de caracterização texturométricas, composição alimentar (umidade, cinzas, proteínas, carboidratos, lipídios, cinzas), físico-químicos, microbiológicas, difração de Raios-X, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e as caracterizações Térmica (TG) e Termogravimetria Derivada (DTG). As técnicas de secagem por liofilização e atomização por spray-dryer foram empregadas para a obtenção do extrato de amêndoas de coco babaçu (Orbignya phalerata Martius) em pó, já os polímeros utilizados foram a maltodextrina, goma xantana, carboximetilcelulose e ciclodextrina com concentrações de 5, 3, 3 e 1% respectivamente. Os resultados alcançados revelam que a utilização dos polímeros como aditivos alimentar mostraram ser promissores quanto ao seu emprego e que a secagem por liofilização apresentou ser mais viável para a desenvolvimento do extrato em pó.
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NAASSON MATHEUS PEREIRA BALICA
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Estudo da Zircônia dopada com ferro para aplicações odontológicas
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Orientador : RAFAELA LUIZ PEREIRA SANTOS
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Data: 31/01/2019
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A introdução da zircônia (ZrO2) como material odontológico representa um grande avanço quando comparado aos demais materiais tradicionalmente utilizados para esta finalidade. Este material destaca-se, devido suas ótimas propriedades tais como resistência mecânica e biocompatibilidade. No entanto, existem limitações quanto a sua coloração branca e alta opacidade, não sendo possível mimetizar as características da dentição humana, afetando assim o conceito estético desses materiais e diminuindo o conforto do paciente. Assim, houve a necessidade de dopagem da zircônia com um agente pigmentante (Fe2O3), através do método de precursores poliméricos (método Pechini), que é indicado pela literatura como mais adequado devido a suas várias vantagens, como: homogeneidade, variação de cores, além de mistura eficiente sem a necessidade de etapas subsequentes. Portanto, este trabalho propõe desenvolver pós de zircônia pré-coloridas através do método Pechini, dopando-o com ferro em diferentes concentrações (0,25; 0,5; 1; 2 e 3 mol %) e posteriormente, calciná-los a temperatura de 1000 °C, com a finalidade de obter a mistura química mais efetiva, próxima da tonalidade da dentina humana. O material foi avaliado através de algumas caracterizações como: Difração de Raios-X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Raman, Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS), teste de toxicidade e avaliação colorimétrica, confirmando a presença do ferro dentro da microestrutura da zircônia e suas modificações causadas no material. De acordo com os resultados, o tamanho médio de cristalitos dos pós sintetizados aumentaram de 35,45 para 48,97 nm, com relação aos parâmetros de rede houve uma diminuição de 5,1608 para 4,3592 Å, com o aumento da concentração de ferro. O EDS indicou a presença de ferro em todas as amostras, com variadas concentrações do pigmentante. Os resultados alcançados indicam que o método utilizado foi efetivo para a produção de pós de zircônia com variados nuances de cores, para efetivo uso desses materiais em próteses dentárias, possuindo um grande potencial para aplicações odontológicas.
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MARCOS VINICIUS SOARES SENNA
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DEPOSIÇÃO DE FILMES CARBONOSOS EM AÇO AISI D6 ATRAVÉS DA TÉCNICA DE GAIOLA CATÓDICA
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Orientador : ROMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
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Data: 31/01/2019
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Neste trabalho, filmes finos de carbono tipo diamante foram depositados em substratos de aço ferramenta AISI D6 por meio da técnica de deposição a plasma com gaiola catódica de grafita, com o objetivo de avaliar a influência dos parâmetros de tratamento, tais como a duração do tratamento e a polarização das amostras. As amostras tratadas foram avaliadas em termos de morfologia e estrutura por Difração de Raios-X (DRX), Espectroscopia Raman e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS). Assim, a análise por DRX demonstrou que nas amostras tratadas com alumina durante menos tempo, 4 e 5 horas, surgiram novos picos característicos de grafite e diamante com maior intensidade, porém quando não foi utilizado a alumina, apresentaram menor intensidade para os picos de ferrita (α-Fe) e também o surgimento de um pico de grafite hexagonal (G-2H). A Espectroscopia Raman apresentou algumas bandas D e G referentes ao grafite em todas as amostras, os tratamentos que não utilizaram alumina, apresentaram mais ligações sp3 características de filmes DLC. Os resultados de espectroscopia das amostras tratadas sobre a alumina apresentaram uma maior quantidade de carbono para a amostra 4 horas, cerca de 65,0%, enquanto que para as que não utilizaram alumina, a amostra 4 horas foi a que apresentou um maior percentual, 58,6% de carbono. Já pelo MEV foi possível observar que os filmes tratados com alumina apresentaram aspecto mais rugoso com espaços vazios nas microestruturas, já os tratados sem alumina, apresentaram menor rugosidade e aspecto mais uniforme das partículas, indicando maior difusão. No entanto, quando se pretende alcançar uma maior camada de filme, os tratamentos com alumina apresentaram resultados mais expressivos, pois as camadas ficaram mais espessas.
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FERDINANDO MARCO RODRIGUES BORGES
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NITRETAÇÃO A PLASMA DE JUNTAS SOLDADAS DE AÇOS SUPERDUPLEX
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Orientador : ROMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
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Data: 23/01/2019
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Os aços inoxidáveis superduplex (AISD) apresentam em sua microestrutura as fases ferrita e austenita, de modo a conciliar boas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão. Estes materiais possuem grande aplicação na indústria de extração de petróleo e na petroquímica. Quando estão sujeitos a estas aplicações, os dutos de AISD sofrem desgastes. Dentre os tipos, pode-se citar o proveniente do atrito de cabos que levam ferramentas para o interior de poços. Levando em consideração a soldagem dos aços superduplex, a suscetibilidade ao desgaste e à corrosão podem aumentar. Valores de energia de soldagem acima de 1,5 KJ/mm ocasionam o desbalanceamento de fases, prejudicando as propriedades citadas. A ZTA (zona termicamente afetada) da solda destes aços é a região mais suscetível à degradação e fragilização devido ao crescimento do grão ferrítico e possível surgimento de precipitados deletérios. Neste contexto, este trabalho tem como um dos objetivos nitretar a junta soldada do aço SAF 2507 e correlacionar a microestrutura com a dureza superficial e com a resistência à corrosão. Para alcançar os resultados, amostras de junta soldada foram nitretadas a plasma utilizando as técnicas de nitretação convencional (NC) e em gaiola catódica (NGC) na temperatura de 400 ⁰C. Em decorrência, as amostras nitretadas com o uso da gaiola catódica apresentaram maiores e mais uniformes valores de microdureza.
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