|
Descrição |
|
|
-
HELYSSON ASSUNÇÃO FRANÇA
-
A IRONIA DO CONCEITO DE IRONIA DE KIERKGAARD E SUAS IMPLICAÇÕES ÉTICAS
-
Orientador : LUIZIR DE OLIVEIRA
-
Data: 27/09/2018
-
Mostrar Resumo
-
O objetivo deste trabalho é compreender a importância de Sócrates na obra de Kierkegaard e analisar as implicações éticas decorrentes da ironia. Para tanto utilizar-se-á principalmente a obra O conceito de ironia. Abordar-se-á a ironia e a ética, bem como as interpretações de Kierkegaard e Hegel sobre Sócrates. A proposta tentará comparar as variadas interpretações para melhor compreender o porquê Kierkegaard utilizou Sócrates como modelo em toda sua obra. Primeiramente, será analisada a figura de Sócrates por seus principais intérpretes. Para tal fim, recorreremos a Xenofonte, Platão e Aristófanes. No entanto, vamos investigar a interpretação do próprio Kierkegaard em relação a cada um deles. Irá se utilizar a obra O conceito de ironia como principal fonte, porque em tal escrito aparece claramente as leituras que Kierkegaard faz sobre Sócrates. Contudo, também se fará referências diretas ao texto Apologia de Sócrates de Platão, Apologia de Sócrates de Xenofonte e As nuvens de Aristófanes. No entanto essas leituras servirão apenas de apoio a obra O conceito de ironia. No segundo capítulo, veremos a análise de Hegel sobre Sócrates uma vez que esta também foi interpretada por Kierkegaard no conceito de ironia onde trava um constante diálogo. O objetivo é analisar a importância de Sócrates para Hegel e quais os pontos em que ele concorda e discorda da interpretação de Kierkegaard. Já no terceiro momento deste trabalho, tentaremos demonstrar a relação entre a ironia e a ética, a importância da ironia como caminho para a ética enquanto formação do indivíduo singular.
|
|
|
-
LUIS MAGNO VERAS OLIVEIRA
-
CONTINGÊNCIA E LIBERDADE NA REPRESENTAÇÃO RELIGIOSA DA OBRA FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO DE HEGEL
-
Data: 25/09/2018
-
Mostrar Resumo
-
O objetivo deste trabalho é apresentar as representações religiosas, a dialética da religião, na Fenomenologia do espírito, a partir da compreensão do movimento dialético da contingência e a liberdade, na Ciência da Lógica, segundo a Dialética das modalidades. Entende-se também que este devir histórico do espírito religioso efetiva uma determinação religiosa, porém, que tem como sentido teleológico a efetividade da religião segundo a constituição de uma eticidade dada na representação do Absoluto. Na Ciência da lógica, Hegel mostra o caminho dialético da contingência e a liberdade como dialética da modalidade, pelo qual o Absoluto se expõe segundo a modalidade formal, modalidade efetiva e a modalidade absoluta, isto é, o espírito que se expressa como contingência, possibilidade, efetividade e necessidade. No entanto, esta dissertação defende que mesmo não sendo de forma clara, a contingência e a liberdade, participam no processo de formação da consciência religiosa na obra Fenomenologia do espírito, no desdobramento do movimento do espírito representativo por meio da “Religião natural”, da “Religião da arte” e da “Religião revelada”. Neste sentido, para comprovação desta interpretação, será promovido uma aproximação destes momentos da dialética da representação religiosa, na Fenomenologia do espírito, conforme a apresentação no segundo capítulo, com a dialética modal, conforme a Ciência da lógica, segundo exposto no primeiro capítulo. Portanto, esta relação, da dialética modal com a dialética da religião, ostenta apontar uma semelhança que demonstra o devir dialético da contingência e a liberdade manifestadas na dialética da representação religiosa, segundo a principal obra de Hegel em Iena, no ano de 1807. Por fim, exibir-se-á que esta presença da dialética modal, o devir da contingência e a liberdade na dialética da religião, tem por resultado teleológico um devir ético revelado pela representação religiosa. De modo que, a determinação imediata da representação religiosa por meio de figuras divinas históricas, enquanto fruto do espírito dado como elemento contingente, transcorre o mesmo caminho que a dialética modal experimenta, porém, entende-se que a representatividade efetivada na realização dos momentos da consciência religiosa (Religião natural, Religião da arte, Religião revelada), tem como fundamento um operador modal ético: a eticidade (Sittlichkeit).
|
|
|
-
THIAGO AYRES DE MENEZES SILVA
-
DA PRODUÇÃO DA VERDADE AO CONTROLE DO CORPO O Dispositivo de Sexualidade e sua relação com o Biopoder
-
Orientador : LUIZIR DE OLIVEIRA
-
Data: 17/09/2018
-
Mostrar Resumo
-
De que forma os diferentes mecanismos que produziram um discurso oficial sobre a verdade do sexo se relacionaram com certas técnicas de controle dos corpos de indivíduos e de populações? É essa pergunta que a presente dissertação tem por objetivo abordar. Amparado no trabalho de Michel Foucault, essa pesquisa visa compreender o que o filósofo apresentou como dispositivo de sexualidade para que se possa entender de que forma diversos elementos, discursivos e não-discursivos, se relacionaram para que fosse possível a elaboração de um saber sobre a verdade do sexo. A partir daí, será analisado a contribuição desse dispositivo para a consolidação do Biopoder, um regime no qual o poder investe sobre o próprio corpo daqueles que busca sujeitar através de duas tecnologias que atuam em âmbitos distintos, com diferentes métodos e diferentes finalidades: as Disciplinas, mecanismo de poder que visa padronizar as condutas individuais tendo em vista uma norma, que pode funcionar como modelo a ser referido, limite mínimo a ser considerado ou média a ser respeitada; e a Biopolítica,técnica de consideração de problemas que caracterizam os homens enquanto organismos viventes e insere os problemas característicos dos mesmos nos cálculos de poder através, por exemplo, dos dispositivos de segurança. Dessa forma, essa pesquisa busca compreender o papel que cabe ao dispositivo de sexualidade no interior do Biopoder para que se possam conceber possíveis formas de resistência ao mesmo.
|
|
|
-
IVAN LÁZARO BRITO E SILVA
-
A COMUNIDADE QUE VEM: TEORIA DO PODER DESTITUINTE EM GIORGIO AGAMBEN
-
Orientador : FABIO ABREU DOS PASSOS
-
Data: 06/09/2018
-
Mostrar Resumo
-
Esta pesquisa tem como objeto apresentar a obra “A Comunidade que vem”, de Giorgio Agamben, como uma iniciativa filosófica para apontar, preliminarmente, uma teoria do “poder destituinte”; fruto de uma crítica ao “poder constituinte”, que permeia o modo de vida político-jurídico da contemporaneidade democrática. A “comunidade que vem” é pensada como o oposto principiológico da perspectiva sempre conceitual e indiferente do poder constituinte fundamentado no paradigma moderno da biopolítica – política de governabilidade da vida biológica -, na violência como aplicação e manutenção dos corpos políticos, e que traz à tona a condição de Homo sacer dos membros da comunidade sob sua esfera de poder, condição evidente quando e onde há uma situação de exceção do poder – quando o poder legal é suspenso -, fazendo permanecer a pura aplicação da força de contensão. E, além disso, propor a vida monacal como exemplo prático de comunidade vivida fora de um jugo de poder soberano, onde a vida é autossuficiente como prática regular conduzida individualmente sem intermediações a poderes superiores, sem fundamentos absolutos irrevogáveis.
|
|
|
-
MAUROZAN SOARES TEIXEIRA
-
O conceito de experiênca em John Dewey: contribuições para uma epistemologia naturalizada
-
Orientador : EDNA MARIA MAGALHAES DO NASCIMENTO
-
Data: 29/08/2018
-
Mostrar Resumo
-
Esta Dissertação de Mestrado tem como objetivo investigar o conceito de experiência em John Dewey, sobretudo, as contribuições que este filósofo apresenta para uma epistemologia naturalizada. É a partir da noção de experiência no pragmatismo deweyano, enquanto uma atividade de cunho evolucionista, no qual organismos fisiológicos, seja o homem, sejam os animais inferiores, empenham-se em adaptações ao ambiente para manter o processo da vida, que se busca compreender o significado de uma epistemologia naturalizada no pensamento de Dewey. Considerando esta perspectiva naturalista adotada por Dewey, discutiremos a relação de continuidade e não separação entre filosofia e ciência, tendo em vista que o próprio autor discute em sua obra Experiência e Natureza (1980) que a filosofia não está separada da experiência. Esta concepção sustenta que a inteligência humana vai encontrando as melhores soluções necessárias ao processo de adaptação e readaptação ao meio que vive, sendo assim, o conhecimento para o filósofo norte-americano parte do processo experiencial, tendo na experiência o principal sustentáculo. Sabe-se que para Dewey não faz sentido falar de uma experiência transcendental; ao contrário, sua vertente naturalista descreve o cérebro e o sistema nervoso enquanto órgãos de ação e padecimento; agem sobre o meio e sofrem ações externas. Com base neste quadro de referência, busca-se conhecer e caracterizar a concepção de conhecimento sustentada por Dewey. A partir desta descrição naturalista, se quer investigar o conceito de “experiência” enquanto categoria básica da obra de Dewey do livro Experience and Nature [Experiência e Natureza] (1925). Considerando na acepção de Dewey o caráter temporal das coisas experienciadas, segundo o qual não se concebe noções como a “transcendência” do conhecimento, a investigação se concentrará no estudo do conceito de experiência e das características de uma epistemologia naturalista. Esta pesquisa também será norteada pela caracterização que Dewey faz em relação ao pragmatismo, identificando sua especificidade ligada à noção de experiência e o naturalismo.
|
|
|
-
GILDEON OLIVEIRA DO VALE
-
ARISTÓTELES PARA OS NOSSOS DIAS? UMA ANÁLISE DA APROPRIAÇÃO DA ÉTICA ARISTOTÉLICA DAS VIRTUDES POR ALASDAIR MACINTYRE
-
Orientador : HELDER BUENOS AIRES DE CARVALHO
-
Data: 03/08/2018
-
Mostrar Resumo
-
A presente dissertação tem por objetivo analisar os limites e o alcance da apropriação da ética aristotélica das virtudes realizada por Alasdair MacIntyre. Para tanto, consideramos o diagnóstico macintyriano da desordem na linguagem e nas práticas morais característica da modernidade e elegemos tradição, comunidade e racionalidade prática como alicerces da resposta de MacIntyre ao referido cenário e da sua apropriação da ética aristotélica das virtudes.
|
|
|
-
SILMARA KARINE MENDES DOS SANTOS
-
AS IMPLICAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E ÉTICAS DA CIÊNCIA MODERNA EM JEAN LADRÍÈRE
-
Orientador : GUSTAVO SILVANO BATISTA
-
Data: 24/05/2018
-
Mostrar Resumo
-
O presente trabalho pretende realizar uma investigação sobre a relação entre filosofia e ciência na perspectiva do filósofo Jean Ladrière. Para tanto, torna-se necessário que apresentemos brevemente o ponto de partida do filósofo que redefine as diretrizes de ambas partindo de uma crítica as concepções de ciência e filosofia tais como foram desenvolvidas na tradição moderna pelo filósofo Descartes (1596-1650) e posteriormente posta por Husserl (1859- 1938), que segundo ele, desenvolveram a filosofia como fundamentação da ciência e a ciência dita positiva como ciência da exterioridade (espaço). Esta concepção de ciência, segundo Ladrière, não pode ser mais considerada na modernidade, isso porque, restringi o papel da ciência e entrelaça-o com o da filosofia, pois a ciência deixou de ser apenas o conhecimento dos objetos de um domínio da experiência para direcionar-se também ao conhecimento das próprias operações pelas quais tal domínio pode ser reconhecido. Desta forma, se a fundamentação da ciência não está mais pautada na filosofia e sim dentro de seu próprio eixo, resta, segundo Ladrière, refazermos suas diretrizes, alcançando um “saber radical”, no qual, cada uma entenderia a singularidade e a totalidade do mundo de forma simultânea em seu próprio âmbito, o que consiste em um desafio a ser trabalhado pelo filósofo.
|
|
|
-
RAFAEL SILVA SOUSA
-
A RESPOSTA POPPERIANA PARA AS TESES HOLÍSTICAS DE DUHEM E QUINE
-
Orientador : GERSON ALBUQUERQUE DE ARAUJO NETO
-
Data: 27/04/2018
-
Mostrar Resumo
-
O presente trabalho pretende abordar – através dos pensamentos de Duhem (1861- 1916), Quine (1908-2000) e Popper (1902-1994) – importantes considerações na área da filosofia da ciência. Por meio da apresentação das teses holísticas elaboradas por Duhem e Quine, que consideram não uma hipótese tomada individualmente o elemento necessário para a realização de um teste de uma teoria, mas a conjunção dessa hipótese com uma grande variedade de hipóteses auxiliares muitas vezes implícitas, faremos uma distinção entre o holismo introduzido por Duhem e Quine. Popper surgirá nessa dissertação em consequência dos desafios que o holismo coloca em seu critério de falseabilidade das teorias científicas; portanto, esse trabalho também envolverá a tese falsificacionista de Popper como critério de demarcação entre ciência e as chamadas pseudo-ciências, além de problemas no tocante da condição empírica de enunciados singulares e o modo como são testados. Por último, a partir do que foi visto em Duhem, Quine e em Popper, será realizado um confronto entre a tese falsificacionista de Popper com as teses holísticas apresentadas por Duhem e Quine para apontar que Popper esteve ciente das dificuldades implantadas pelo holismo.
|
|
|
-
EDUARDO JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA
-
O PROBLEMA DA DEMARCAÇÃO NO PENSAMENTO DE KARL POPPER
-
Orientador : GERSON ALBUQUERQUE DE ARAUJO NETO
-
Data: 26/04/2018
-
Mostrar Resumo
-
O presente trabalho, se presta ao papel de traçar de maneira que fique claro, ao observador mais desatento, aquilo que Popper pensou, ao desenvolver sua teoria, acerca de um critério que pudesse demarcar, os limites da ciência de um lado, e o que ele chamou de pseudociência do outro. Para tanto, nossa tarefa de esclarecer por onde nos conduz o pensamento de Karl Popper, rumo a esta pretendida tarefa, começa por situar este pensador e suas ideias num cenário adverso, rodeado por amigos que se mostraram contrários ao seu pensamento. Traçar este cenário histórico é de suma importância, para situar em que contexto se desenvolve sua teoria, e que influências sofreu para que chegasse a esse momento. Feito isso caminhamos por uma via que certamente nos levará ao coração da teoria Popperiana acerca da demarcação, que critérios metodológicos, ou que procedimentos são por ele adotados e sugeridos, para o atingimento da meta pretendida; a tarefa, que já foi objeto de interesse e empenho de tantos pensadores, agora é pretendida por este Austríaco, certo ele está, de que seu critério, é sem dúvida o que há de mais apropriado para tanto.
|
|
|
-
JOSÉ ROBERTO CARVALHO DA SILVA
-
DA DIFERENÇA ENTRE DOMESTICAÇÃO E CULTIVO EM NIETZSCHE: Novos horizontes para a formação do homem.
-
Data: 29/03/2018
-
Mostrar Resumo
-
O propósito desta dissertação é distinguir dois tipos de formação no pensamento de Friedrich Nietzsche. Trata-se da diferença entre domesticação e cultivo. São diferentes maneiras de lidar com o elemento bárbaro e animalesco do humano – suas pulsões, paixões e instintos, cujo substrato é o corpo. Para Nietzsche, como mostram as teses da Genealogia da Moral, domesticação não é superação da barbárie, mas seu adoecimento, por meio do qual as pulsões do corpo são castigadas para obedecerem à moral da negação de si e do mundo. Esta negação, por sua vez, não é ação livre, mas reação produzida pelo ressentimento dos fracos, que desejam se vingar dos danos sofridos pela ação dos fortes. Os fracos desejam dominar a barbárie, mas são impotentes diante de sua força hierárquica, então com ressentimento eles a anarquizam, até ficar totalmente fraca e submetida aos seus valores, como Deus, pecado, resignação, culpa e além-mundo. Por outro lado, o cultivo e a cultura, ao contrário da domesticação e da civilização, são a verdadeira superação da barbárie, na qual as pulsões do corpo não são negadas e oprimidas, mas devidamente orientadas para a criação. Ou seja, o que distingue o cultivo é precisamente sua habilidade com as próprias pulsões, ao contrário da reação ressentida, violenta e despreparada da domesticação. Desse modo, é preciso pensar o cultivo não só como educação diferente e libertadora, mas como proposta que deve ser levada a sério com a crise da domesticação e dos seus valores na modernidade, crise que Nietzsche chama de niilismo ou “morte de Deus”. Como superação do niilismo, o cultivo é associado ao estabelecimento de novos valores, que deverão afirmar e gratificar tudo o que foi caluniado pela domesticação, como a vida, o corpo, o devir, a autoafirmação, o orgulho, a terra e o mundo. Por fim, demonstra-se como essa afirmação conduz alguém a “tornar-se o que se é”. Isso deve iniciar com o cultivo de uma perspectiva capaz de hierarquizar as pulsões para o acúmulo de forças; esta hierarquização, por sua vez, não se diferencia de um processo seletivo por parte do “indivíduo”, que deve incorporar tudo o que for significativo para alimentar a força organizadora da própria potência criativa, como também saber negar tudo que deseja dissipá-la. Ou seja, o cultivo não pretende a negação das pulsões, mas o domínio sobre elas, um Sim e um Não, para que sirvam à criação. No entanto, sua hierarquia é diferente daquela bárbara e violenta, pois não prejudica – como a que ensejou o ressentimento nos fracos – mas sim dar o benefí- cio, de modo que seu acúmulo de forças busca a própria dissipação em proveito dos outros, numa demonstração de generosidade e riqueza. Em suma, o cultivo busca a nobreza de espírito que se doa, cujo efeito sobre os outros não é o ressentimento, mas seu contrário, a gratidão.
|
|
|
-
GENIVALDO DO NASCIMENTO PEREIRA
-
A FUNDAMENTAÇÃO ONTOLÓGICA DO PRINCÍPIO RESPONSABILIDADE DE HANS JONAS E A QUESTÃO DA FALÁCIA NATURALISTA
-
Data: 26/03/2018
-
Mostrar Resumo
-
Este trabalho constitui uma investigação da contraposição de Jonas ao legado moderno em matéria de fundamentação da ética. Para Jonas, na modernidade se deu o estabelecimento de dois dogmas, a saber: o de que não há nenhuma verdade metafísica e a impossibilidade de se estabelecer um caminho válido do ser ao dever. De acordo com sua visão, esse segundo dogma ainda não havia sido enfrentado seriamente. Em oposição a ambos, de modo mais específico ao segundo, é proposto um caminho de superação do dualismo mediante uma ontologia geral do ser real, lançando mão da metafísica e postulando um caminho plausível do ser ao dever. Ao tomar esse caminho, além de se opor ao legado moderno, Jonas assumiu o risco de incorrer na falácia naturalista, risco iminente para todos que se aventurarem a fazer o mesmo trajeto. Com esta investigação, busca-se evidenciar a plausibilidade da proposta jonasiana.
|
|