Catalisadores Grubbs de primeira e segunda geração (G1 e G2) foram aplicados na metátese de olefina da piperina com razões catalisador:substrato de 1:1, 1:10 ou 1:100 mol, a 50 ºC por 48h, sob atmosfera de N2(g), em CHCl3. G2 apresentou atividade formando o 1,8-di(piperidin-1-il)octa-2,6-dieno-1,8-diona (Dímero 1), produto da metátese de olefinas. Com G1 no entanto, foi observada apenas o isômero denominado iso-piperina. Apesar do substrato possuir olefinas internas (olefinas não-terminais), o grupo volumoso N-heterocíclico de G2 foi compensado por seu forte deslocamento eletrônico. A relação catalisador:substrato de 1:10 mol foi a condição otimizada. Os produtos de metátese e isomerização de olefinas foram medidos usando espectroscopia de CG-EM e 1H NMR. A fim de melhorar a ação do G1, novas condições e aditivos foram aplicados, e os resultados comparados com a literatura, com foco na ação desses catalisadores em moléculas com duplas ligações terminais. Investigou-se o potencial mutagênico e recombinogênico da Piperina em diferentes concentrações bem como o efeito deste fitogênico sobre os danos induzidos ao DNA pela Doxorrubicina (DXR-0,125 mg/mL) quando ambas são administradas em cotratamento por meio do teste SMART em D. melanogaster. Na avaliação da atividade antimutagênica e efeito modulador da ação mutagênica da DXR quando ambas as drogas foram administradas
simultaneamente, observa-se que a piperina apresentou atividade moduladora sobre o efeito genotóxico da DXR e em todas as concentrações testadas observou-se a diminuição significativa do número de manchas simples pequenas, manchas simples grandes e manchas gêmeas.