Neste trabalho, a proteção anticorrosiva do aço 316L foi promovida por um polímero eletrossintetizado obtido a partir do líquido da casca da castanha de caju técnico (t-LCC). Técnicas espectroscópicas confirmaram a formação do polímero. O polímero foi disperso no solvente acetato de etila e usado para formar revestimentos em substratos de aço 316L. As amostras revestidas foram submetidas a testes eletroquímicos em ambiente salino. O eletrodo revestido com polímero poli(t-LCC) foi exposto ao meio
corrosivo por 24 dias, e foi observada proteção superior à corrosão em comparação com a amostra não revestida. As medidas de potencial de circuito aberto mostraram que a amostra revestida possui um potencial de corrosão mais positivo quando comparada com o substrato não revestido. Os resultados da espectroscopia de impedância eletroquímica mostraram que a resistência de polarização (Rp) do eletrodo revestido registrou 1,0 MΩ.cm 2 após 24 dias de exposição. Uma diminuição na resistência à polarização foi observada com o tempo de exposição devido à presença de micro poros no revestimento t-LCC. As curvas de polarização mostraram que o eletrodo revestido com poli(t-LCC) possui menor densidade de corrente de corrosão e potencial de corrosão menos negativo do que o eletrodo de aço não revestido. Portanto, o t-LCC
favorece a fabricação de revestimentos finos de poli(t-LCC) para fins de proteção contra corrosão, além de ser um material de baixo custo e fonte renovável.