Com a evolução das tecnologias e das modernas formas de comunicação o eleitor se viu imerso em uma quantidade significativamente maior de informações quanto à arranjos políticos, sendo cada vez mais influenciado de forma indiscriminada por estes meios de convencimento eleitoral. Dessa forma torna-se pertinente a análise deste cenário como ponto reflexo no processo eleitoral brasileiro, onde o presente trabalho busca fazer uma análise mais direcionada do caso analisando o cenário político entre os anos de 2010 a 2014, fazendo um aporte das manifestações ocorridas no Brasil no ano de 2013 verificando quais as consequências políticas produzidas por essas manifestações sociais. A partir da discussão da literatura se pôde notar que a mídia proporcionou aos eleitores uma quantidade diversificada de conteúdo sobre política, e que embora variados, possuem alcance considerável de pessoas permitindo acesso direto às celeumas institucionais de um sistema democrático. Sendo assim, busca-se obter resposta sobre qual a relação que os modernos meios de comunicação têm com a formação da opinião pública e a possível influência nas percepções sobre as instituições políticas. Partindo dessa ideia se pode analisar a formação da agenda-setting bem como framing e priming que possuem uma forte relação já que o último diz respeito direto aos efeitos que as mídias exercem sobre o indivíduo. Para a realização da presente pesquisa, a metodologia utilizada combina uma abordagem qualitativa à uma análise descritiva dos estudos feitos pelo ESEB (Estudo Eleitoral Brasileiro) aliando o survey às coordenadas captadas pelo CESOP (Centro de Estudos de Opinião Pública) e os níveis de ICS (Índice de Confiança Social) realizado anualmente pela pesquisa IBOPE entre os períodos de 2010 à 2014.