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Banca de DEFESA: SHEILA VIANA CASTELO BRANCO GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHEILA VIANA CASTELO BRANCO GONÇALVES
DATA: 30/08/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do Conselho Departamental, no Centro de Ciências da Saúde, situado na Avenida Frei Serafim, Nº
TÍTULO:

 

 

Tratamento da leishmaniose cutânea com termoterapia no Brasil: estudo de eficácia e segurança.


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

Leishmaniose cutânea. Leishmania. Tratamento. Termoterapia. Hipertermia terapêutica.

 


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Os antimoniais pentavalentes permanecem como as drogas padronizadas no tratamento da leishmaniose cutânea no Brasil. O alto custo, a dificuldade de administração, o tempo de tratamento, a toxicidade e o aumento da morbidade são fatores limitantes no uso dessas medicações. A busca por melhores opções terapêuticas continua a ser um desafio. Por esta razão, avaliamos a eficácia e a segurança da termoterapia com radiofrequência no tratamento da leishmaniose cutânea localizada no Brasil. Pacientes e métodos: Foi realizado um ensaio clínico aberto não comparativo conduzido no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, em Teresina, Piauí, Brasil, no período de abril a setembro de 2015, com um total de 15 pacientes que tiveram o diagnóstico de leishmaniose cutânea confirmados parasitologicamente. Aqueles com infecção secundária nas lesões receberam antibiótico previamente. Foram excluídos do estudo pacientes com lesões na mucosa oral ou nasal, mais de dez lesões, lesões localizadas no nariz, nos lábios e nos olhos ou adjacente a esses locais e imunossuprimidos. Uma única sessão de termoterapia com radiofrequência (aparelho ThermoMed) a 50ºC por 30 segundos foi aplicada na lesão e em sua borda. Quando havia mais de uma lesão no mesmo paciente, apenas a maior era tratada inicialmente. Caso após 30 dias não demonstrasse evidências de cicatrização, a lesão menor também recebia a termoterapia. A cura clínica foi definida como cicatrização visível até três meses após a aplicação do tratamento. Os pacientes foram acompanhados durante seis meses e não houve perda de seguimento. Resultados: Um total de 23 lesões foram acompanhadas em 15 pacientes e somente duas evoluíram para cura sem necessidade de receber tratamento. Houve completa cicatrização das lesões em 13 dos 15 pacientes (86,67%). Os principais efeitos colaterais descritos foram prurido, ardência e dor. Apenas um paciente apresentou bolhas no local da aplicação. A área de reepitelização de mais da metade dos pacientes ficou com excelente aspecto. Cicatriz hipercrômica foi observada em 35% das lesões e somente uma paciente com duas lesões evoluiu com hipocromia no local do tratamento.  Conclusão: A leishmaniose cutânea localizada pode ser tratada com uma única aplicação de termoterapia com radiofrequência de maneira segura, eficaz, com bom resultado cosmético, sem a toxicidade e os efeitos colaterais do tratamento tradicional com os antimoniais pentavalentes.

 

 

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423457 - CARLOS HENRIQUE NERY COSTA
Externo ao Programa - 2476629 - ANA LUCIA FRANCA DA COSTA
Externo à Instituição - GUSTAVO ADOLFO SIERRA ROMERO - UnB
Notícia cadastrada em: 22/08/2016 11:58
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