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Banca de DEFESA: PRISCYLA MARIA VIEIRA MENDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCYLA MARIA VIEIRA MENDES
DATA: 09/05/2017
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório Prof.ª Francisca Elima Cavalcante Luz, Departamento de Nutrição da UFPI
TÍTULO: Biomarcadores de avaliação do magnésio em mulheres com câncer de mama
PALAVRAS-CHAVES: Câncer de Mama. Magnésio. Estado nutricional.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
SUBÁREA: Bioquímica da Nutrição
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A patogênese do câncer de mama é de etiologia complexa, com mecanismos ainda não totalmente esclarecidos, envolvendo a participação de minerais, a exemplo do magnésio, na progressão do tumor, provavelmente em decorrência da sua mobilização do sangue e de tecidos não-neoplásicos para as células cancerígenas. OBJETIVO: O estudo avaliou o teor de magnésio na dieta e parâmetros bioquímicos do mineral em mulheres com câncer de mama. MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo 60 mulheres, na faixa etária entre 29 e 69 anos, distribuídas em dois grupos: grupo caso (mulheres com câncer de mama, n=30) e grupo controle (mulheres sem câncer de mama, n=30). Foram realizadas medidas do peso corporal, estatura e circunferência da cintura, bem como analisadas a ingestão de magnésio e parâmetros bioquímicos do mineral e no grupo caso foi incluída a informação acerca do tipo e do grau histológico do tumor mamário. A análise da ingestão de magnésio foi realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o programa Dietpro clínico, versão 5i. As concentrações do magnésio plasmático, ionizado, eritrocitário e urinário foram determinadas segundo o método de espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente. Os dados foram analisados no programa estatístico GraphPrad Prism®, versão 6.01. RESULTADOS: O grupo caso apresentou valores médios do índice de massa corpórea e da circunferência da cintura elevados, sendo o tumor mamário do tipo carcinoma ductal invasivo o mais frequentemente encontrado. Os valores médios da quantidade de magnésio nas dietas estavam abaixo da recomendação, sem diferença estatística entre os grupos estudados (p>0,05). As concentrações de magnésio plasmático, ionizado e eritrocitário das mulheres com câncer de mama estavam reduzidas em relação ao grupo controle (p<0,0001). A excreção urinária estava elevada, com diferença significativa entre os grupos (p<0,0001) e o clearance do mineral também estava elevado no grupo caso (p<0,0001). Houve correlação negativa entre o magnésio plasmático e o clearance de magnésio e o magnésio urinário apenas no grupo controle (p>0,05). CONCLUSÃO: A partir dos resultados deste estudo, pode-se concluir que as mulheres com câncer de mama apresentam comprometimento na homeostase do magnésio, caracterizada pela sua redução na dieta, no plasma, nos eritrócitos e aumento na urina.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1794569 - ADRIANA DE AZEVEDO PAIVA
Presidente - 1356863 - DILINA DO NASCIMENTO MARREIRO
Externo à Instituição - Gilberto Simeone Henriques - UFMG
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Notícia cadastrada em: 19/04/2017 16:30
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