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Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIELA LUSTOSA SAID

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA LUSTOSA SAID
DATA: 26/10/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Hospital Universitário no Campus Universitário Ministro Petrônio Portela, Bairro Ininga
TÍTULO: Perfil Clínico-Epidemiológico dos Pacientes com Reumatismo Crônico Pós Chikungunya Atendidos em um Hospital Universitário.
PALAVRAS-CHAVES: Chikungunya, dor crônica, marcadores inflamatórios
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Morfologia
SUBÁREA: Histologia
RESUMO:

INTRODUÇÂO: A infecção pelo Chikungunya vírus (CHIKV) tem se tornado um importante problema de saúde pública nos países onde ocorrem as epidemias. Caracterizada clinicamente por febre e dor articular debilitante na fase aguda, pode evoluir para cronificação da doença com dor persistente e incapacitante. OBJETIVOS: Estabelecer o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com reumatismo crônico pós-Chikungunya (CHIK) atendidos em um Hospital Universitário. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado no ambulatório de reumatologia do HU-UFPI entre janeiro a julho de 2018 com pacientes com suspeita de reumatismo crônico pós-CHIK. Foram coletados dados através de um questionário e amostras de sangue foram colhidas para a confirmação diagnóstica por sorologia ELISA e para a dosagem de marcadores inflamatórios (VHS e PCR). Foram incluídos 24 pacientes que tiveram sorologia confirmada para CHIKV. RESULTADOS: Dentre os pacientes com confirmação sorológica para CHIKV, observou-se persistência de imunoglobulina de fase aguda (IgM) nos pacientes. A maioria dos pacientes foi do sexo feminino (83%), e a média da idade dos pacientes foi 56,2 ± 12, com prevalência entre a faixa etária de 40 a 59 anos (54%). A maior parte foi de cor da pele parda (83%), com ensino fundamental incompleto (46%) e proveniente de Teresina (96%). O tempo médio de evolução da artralgia crônica pós-CHIKV foi de 14,32 ± 6,5 meses, com média de intensidade da dor (EVA 0-10) de 6,5 ± 2,32, e a articulação mais acometida foi o tornozelo. Marcadores inflamatórios, VHS e PCR, tiveram média de 25,15 ± 21,15 e 11,01± 27,68, respectivamente. Foi verificada associação estatisticamente significante entre VHS e PCR e intensidade da dor (p= 0,005 e p=0,025), sendo que no sexo feminino tanto a intensidade da dor (p= 0,009) como os valores dos marcadores inflamatórios estavam aumentados, em relação ao sexo masculino. CONCLUSÃO: O reumatismo crônico pós-CHIK nos pacientes atendidos no HU-UFPI é mais frequente em mulheres, com faixa etária entre 40 a 59 anos, com intensidade de dor e marcadores inflamatórios aumentados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2572995 - AIRTON MENDES CONDE JUNIOR
Externo ao Programa - 4167496 - CATARINA FERNANDES PIRES
Externo ao Programa - 422813 - MARIA DO SOCORRO TEIXEIRA MOREIRA ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 28/09/2018 10:34
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