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Banca de DEFESA: KYRIA JAYANNE CLIMACO CRUZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KYRIA JAYANNE CLIMACO CRUZ
DATA: 29/06/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Francisca Elima Cavalcante Luz- Departamento de Nutrição
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE AS CONCENTRAÇÕES DE MINERAIS (MAGNÉSIO, ZINCO E SELÊNIO) E MARCADORES METABÓLICOS DOS FENÓTIPOS OBESIDADE METABOLICAMENTE SAUDÁVEL E OBESIDADE METABOLICAMENTE NÃO SAUDÁVEL
PALAVRAS-CHAVES: Obesidade. Obesidade metabolicamente saudável. Magnésio. Zinco. Selênio.
PÁGINAS: 219
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

CRUZ, K. J. C. Associação entre as concentrações de minerais (magnésio, zinco e selênio) e marcadores metabólicos dos fenótipos obesidade metabolicamente saudável e obesidade metabolicamente não saudável. 2019. Tese - Programa de Pós-graduação em Alimentos e Nutrição, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI.
INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos têm identificado um subconjunto da população obesa com fenótipo metabólico benéfico, conhecido como obesidade metabolicamente saudável. Por outro lado, quando ocorre disfunção do tecido adiposo e acúmulo de gordura intra-abdominal, o indivíduo obeso apresenta fenótipo metabolicamente não saudável. Atualmente, pesquisadores têm mostrado interesse pela avaliação de micronutrientes nos dois tipos de fenótipos da obesidade. OBJETIVO: Avaliar a associação entre as concentrações de minerais (magnésio, zinco e selênio) e marcadores metabólicos dos fenótipos obesidade metabolicamente saudável e obesidade metabolicamente não saudável. MÉTODOS: Foi conduzido estudo transversal com 140 mulheres, que foram distribuídas em três grupos: grupo experimental I (obesas metabolicamente saudáveis, n=35), grupo experimental II (obesas metabolicamente não saudáveis, n=28) e grupo controle (mulheres saudáveis, n=77). Foram aferidos peso corporal, estatura e circunferências da cintura, do quadril e do pescoço. Índice de massa corpórea, relação cintura-quadril, relação cintura-estatura e índices de adiposidade foram calculados. As determinações das concentrações séricas de glicose e insulina de jejum foram realizadas pelos métodos enzimático colorimétrico e quimioluminescência, respectivamente. As análises das concentrações plasmáticas de hemoglobina glicada foram conduzidas por meio do método de cromatografia de troca iônica. Os lipídios séricos foram analisados segundo método enzimático colorimétrico. Os índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment Insulin Resistance), HOMA-β, índices de Castelli I e II foram calculados. A pressão arterial foi aferida. A avaliação das concentrações de cortisol sérico e leptina plasmática foi realizada pelo método de eletroquimioluminescência e radioimunoensaio, respectivamente. As concentrações plasmáticas de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) foram determinadas seguindo a metodologia descrita por Ohkawa, Ohishi e Yagi (1979), com adaptações. A atividade das enzimas superóxido dismutase eritrocitária e glutationa peroxidase eritrocitária foi avaliada em analisador bioquímico automático. As concentrações séricas dos hormônios TSH, T3 e T4 livres foram determinadas por quimioluminescência. A análise da ingestão de energia, macronutrientes magnésio, zinco e selênio foi realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o software Nutwin, versão 1.5. As concentrações plasmáticas, eritrocitárias e urinárias dos minerais foram determinadas em espectrômetro de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente. RESULTADOS: Os valores de insulina de jejum, HOMA-IR, HOMA-β, triglicerídeos, VLDL, HDL-colesterol, índice de Castelli I e pressão arterial sistólica foram semelhantes entre o grupo controle e as mulheres obesas metabolicamente saudáveis e estas ainda tinham valores reduzidos destes parâmetros em relação às obesas não saudáveis, com exceção do HDL-colesterol, que se encontrava elevado. Ambos os grupos dos fenótipos obesos possuiam valores elevados de TBARS e leptina e reduzidos da enzima superóxido dismutase, quando comparados ao grupo controle. No entanto, somente as obesas não saudáveis mostraram valores elevados da fração não-HDL-colesterol e do índice de Castelli II, em relação às participantes eutróficas. As pacientes obesas apresentaram concentrações plasmáticas e
eritrocitárias reduzidas dos minerais e valores urinários elevados, em relação ao grupo controle, independente do fenótipo saudável ou não saudável. Houve correlação significativa entre as concentrações dos minerais e marcadores metabólicos dos fenótipos metabolicamente saudáveis e não saudáveis. CONCLUSÃO: O estudo revela a influência da deficiência nestes minerais em distúrbios metabólicos presentes na obesidade, a exemplo da resistência à insulina, dislipidemias, estresse oxidativo e alterações nos hormônios tireoidianos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 028.061.464-02 - ALESSANDRO DE LIMA - IFPI
Presidente - 1356863 - DILINA DO NASCIMENTO MARREIRO
Externo à Instituição - FABIANA POLTRONIERI - SENAI
Externo à Instituição - LUCIANA ROSSI MARQUES - UAN
Interno - 1167710 - MARIA DO CARMO DE CARVALHO E MARTINS
Externo à Instituição - SILVIA MARICA FRANCISCATO COZZOLINO - USP
Externo ao Programa - 714.494.263-87 - VLADIMIR COSTA SILVA - UFPI
Notícia cadastrada em: 17/06/2019 10:57
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