Cetamina transdérmica em cães
analgesia, antagonista NMDA, escala de dor, microemulsão.
Em virtude das consequências perniciosas do estresse, recomenda-se a administração de analgésicos a todos os animais submetidos a procedimentos cirúrgicos para o alívio da dor pós-operatória. Objetivou-se avaliar o potencial analgésico da cetamina S+ via transdérmica em doses subanestésicas, em cadelas submetidas à ovariohisterectomia eletiva, bem como a ocorrência de efeitos adversos nesses animais. O experimento in vivo foi realizado no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus. Foram utilizadas 18 cadelas adultas e divididas em três grupos (GCT3 – cetamina S+ 3 mg/kg;GCT5 – cetamina S+ 5 mg/kg; GCMT – meloxicam e tramadol). Foram avaliados parâmetros fisiológicos, metabólicos, eletrocardiográficos e avaliação comportamental com a utilização da Escala de Dor de Glasgow modificada. Todos estes parâmetros foram aferidos em momentos pré determinados. Foi realizado resgate analgésico em dois animais do GCMT e, como efeito adverso, foi observado vômito e sedação moderada no GCT5. Não houve diferenças significativas entre os grupos avaliados, utilizando-se a escala de dor de Glasgow modificada. Conclui-se que a cetamina S+ foi efetiva no controle da dor em procedimentos cirúrgicos de ovariohisterectomia em cadelas pela via transdérmica, sem promover alterações clinicamente importantes nos parâmetros fisiológicos, metabólicos, eletrocardiográficos e comportamentais desses animais.