EFEITO ANALGÉSICO DA CETAMINA VIA ORAL EM CADELAS SUBMETIDAS À OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA
ANALGESIA, CIRURGIA, DOR.
A OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA (OSH) TEM GRANDE DESTAQUE NA ROTINA CLINICA CIRÚRGICA DE ANIMAIS DE COMPANHIA, SENDO SUAS PRINCIPAIS INDICAÇÕES O CONTROLE DA NATALIDADE, PARTOS DISTÓCICOS, PREVENÇÃO DE TUMORES MAMÁRIOS, ESTROS PROLONGADOS, TRATAMENTO DE ENFERMIDADES OVARIANAS, UTERINAS E VAGINAIS. A OSH causa ESTÍMULO DOLOROSO MESMO SOB EFEITO ANESTÉSICO. A ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA É CONSIDERADA NOS DIAS ATUAIS UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO, POIS QUANDO ADEQUADA, CONTRIBUI PARA O RESTABELECIMENTO PRECOCE, REDUZ A PERMANÊNCIA HOSPITALAR E RESTRINGE A INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES. OBJETIVOU-SE DETERMINAR O POTENCIAL ANALGÉSICO DA CETAMINA POR VIA ORAL EM CADELAS SUBMETIDAS À OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA, DE FORMA SEGURA, EFICIENTE E DE FÁCIL ADMINISTRAÇÃO, BEM COMO A OCORRÊNCIA DE EFEITOS ADVERSOS NESSES ANIMAIS. O EXPERIMENTO FOI REALIZADO NO SETOR DE CIRURGIA DE CÃES E GATOS DO HOSPITAL VETERINÁRIO (HV), DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) – CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TERESINA. FORAM UTILIZADAS 49 CADELAS ADULTAS E DIVIDIDAS EM 7 GRUPOS (GMT – MELOXICAN E TRAMADOL; GCS – CETAMINA S; GCR – CETAMINA RACÊMICA; GMCS – MELOXICAN E CETAMINA S; GMCR – MELOXICAN E CETAMINA RACÊMICA; GTCS – TRAMADOL E CETAMINA S; GTCR – TRAMADOL E CETAMINA RACÊMICA).OS PARÂMETROS AVALIADOS FORAM FREQUÊNCIAS CARDÍACA E RESPIRATÓRIA, TEMPERATURA RETAL, GLICOSE E AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL COM A UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE DOR DA UNIVERSIDADE DE MELBOURNE, TODOS ESTES PARÂMETROS FORAM COLETADOS EM MOMENTOS DETERMINADOS.NÃO FOI VISUALIZADA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE OS GRUPOS ESTUDADOS. CONCLUI-SE QUE A CETAMINA S E RACÊMICA são EFETIVAs NO CONTROLE DA ANALGESIA EM PROCEDIMENTOS CIRURGICOS DE OSH EM CADELAS PELA VIA ORAL.