Avaliou-se o efeito de doses de ureia e tempo de amonização sobre o valor nutritivo do feno e pré-secado de folhas de pindoba de babaçu. Esta pesquisa foi realizada no Departamento de Zootecnia na Universidade Federal do Piauí. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x (3 x 3 +1), sendo folhas fenadas e pré-secadas submetidas a 3 (três) tratamentos de amonização (2, 4 e 6 % de ureia com base na MS) durante 3 (três) tempos de reação da amônia (15, 25, 35 dias) e a testemunha, com e repetições por tratamento. Foram considerados os constituintes químicos matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), hemicelulose (HEM), lignina, e cinza. Foram avaliados os parâmetros de degradação no rúmen, degradação potencial (DP) e degradabilidade efetiva (DE). O feno de folhas de pindoba de babaçu apresentou maior teor de PB quando amonizado com 6% de ureia, inclusive com teor proteico superior às folhas pré-secadas e amonizadas. Quando do fracionamento proteico do feno, houve aumento da fração solúvel (fração A) com a elevação na proporção de ureia no tratamento por amonização, o que não ocorreu ao pré-secado. Os constituintes químicos fibrosos FDN e FDA não se alteraram em função dos tratamentos.