objetivou-se avaliar se diferentes balanços eletrolíticos dietéticos interferem no desempenho zootécnico e consumo de água, nos parâmetros ósseos e na histomorfometria do intestino delgado de frangos de corte de 1 a 21 dias, criados em condições de estresse natural por calor. 420 aves foram distribuídas em 35 boxes experimentais, com 5 tratamentos (110, 175, 240, 305 e 370 mEq de BED/kg de ração) e 7 repetições de 12 aves cada. As dietas foram formuladas para atender as exigências nutricionais em duas fases (1 a 7 e 8 a 21 dias), exceto para a sódio, cloro e potássio que foram ajustados para definição dos balanços eletrolíticos testados. Para obtenção dos níveis de BED, foram adicionadas às dietas, cloreto de amônia (NH4Cl), carbonato de potássio (K2CO3) e/ou bicarbonato de sódio (NaHCO3), em substituição ao material inerte. Foram aferidas, a temperatura, umidade relativa do ar e a temperatura de globo negro (TGN) no interior do galpão. Aos 21 dias foram avaliados, o consumo de água, o desempenho zootécnico (consumo de ração - CR, ganho de peso - GP, conversão alimentar - CA), os parâmetros ósseos (peso do osso fresco - POF, peso do osso seco - POS, comprimento do osso - CO, matéria mineral - MM, Índice de Seedor – ISEED, força de quebra - FQ do osso tibiotarso) e a histomorfometria do intestino delgado (altura do vilo - AV, largura do vilo -LV, altura da cripta - AC, largura da cripta - LC, relação vilo:cripta - RV:C, muscular interna - MI e muscular externa - ME do dudeno, jejuno e íleo). Houve diferença significativa para o consumo de ração (CR) com efeito quadrático em função dos diferentes balanços eletrolíticos e não houve efeito significativo para consumo de água (CAg), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) para frangos de corte de 1 a 7 dias de idade. Não houve diferença significativa para o consumo de água (CAg), consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade em função dos diferentes balanços eletrolíticos dietéticos. Não houve efeito significativo para o peso do osso fresco (POF), peso do osso seco (POS), comprimento do osso (CO), matéria mineral (MM), Índice de Seedor (ISEED) e resistência óssea (RO) do osso tibiotarso de frangos de corte alimentados com diferentes balanços eletrolíticos dietéticos. Os diferentes balanços eletrolíticos dietéticos estudados não interferiram nas variáveis do duodeno, mas influenciaram , a altura do vilo e relação vilo:cripta do jejuno e altura e largura do vilo e relação vilo:cripta do íleo. O BED de 238,37 mEq/kg aumentou o consumo de ração, mas não melhorou o ganho de peso e conversão alimentar. Elevar o BED para 370 mEq/kg não alteram aos parâmetros ósseos. O valor de BED a partir de 265 mEq/kg aumentou a área de absorção de nutrientes no jejuno e íleo.