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Banca de DEFESA: ANTONIO DE SOUSA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO DE SOUSA JUNIOR
DATA: 28/10/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório da Pós-Gradução
TÍTULO:

Utilização do captopril na produção in vitro de embriões bovinos


PALAVRAS-CHAVES:

Andiotensina II

Blastocisto

FIV


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Reprodução Animal
ESPECIALIDADE: Ginecologia e Andrologia Animal
RESUMO:

O captopril é um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA), que impede a angiotensina I (Ang. I) de ser convertida em angiotensina II (Ang. II). A Ang. II é capaz de reverter o efeito inibitório das células foliculares sobre a maturação nuclear de oócitos bovinos in vitro e melhora a maturação citoplasmática do oócito. Possivelmente a Ang. II atue nas células foliculares desencadeando uma reação em cascata que leva a ativação de outros fatores que irão atuar no oócito, permitindo assim o reinício da meiose. Entretanto esse mecanismo intrafolicular não é bem compreendido. Objetivou-se com pesquisa avaliar o efeito do captopril na maturação in vitro (MIV) dos complexos cumulus-oócito (CCOs), bem como na produção in vitro de embriões bovinos. No primeiro experimento foram utilizados CCOs de fêmeas bovinas provenientes de abatedouros do município de Teresina-PI. Dos CCOs capturados 1627 foram classificados de graus I e II, de acordo com a qualidade morfológica, e submetidos ao processo de MIV, distribuídos em quatro grupos experimentais: G1 (n=264) – controle; G2 (n=460) - 5µM de captopril; G3 (n=444) - 10µM de captopril; e G4 (n=459) 15µM de captopril. E incubados por 22 horas em estufa com atmosfera de 5% de CO2. Após 22 horas, os CCOs, foram avaliados para a determinação da taxa de maturação. As taxas de maturação foram: G1 - controle 60,39% (120/212),; G2 - 5µM de captopril 61,38 % (240/396); G3 - 10µM de captopril 65,06% (174/329) e G4 -15µM de captopril 63,48% (207/355). Os resultados demonstram que não houve diferença estatística significativa (P>0,05) entre os tratamentos. No segundo experimento CCOs maturados em meios contendo 0; 5, 10 e 15µM de captopril. Posteriormente, os CCOs maturados foram fertilizados in vitro e co-incubados em temperatura de 38,5ºC por 20 horas, em 5% de CO2. Após a fertilização in vitro (FIV), 472  presumíveis zigotos foram cultivados em meio  e mantidos em estufa à temperatura de 38,5ºC, em 5% de CO2, durante 7 dias. No quinto dia de cultivo foi realizado o feeding (troca de 50% do meio). A avaliação da taxa de clivagem foi observada 48 horas após a fertilização e a formação de blastocisto 168 horas após. No segundo experimento a taxa de clivagem foi de G1 - 61,84% (47/76); G2 - 71,00% (71/100); G3 - 68,87% (73/106); e no G4 - 56,90% (66/116). O total de embriões viáveis foi de 37; 48; 53 e 62, respectivamente para os grupos experimentais G1, G2 , G3 e G4. A taxa de maturação, clivagem e desenvolvimento embrionário foram comparados pelo teste do χ2, para P<0,05. A suplementação de captopril no meio de maturação não melhorou a extrusão do primeiro corpúsculo polar, a taxa de clivagem, bem como, a quantidade e a qualidade de embriões viáveis.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 422864 - JOSE ADALMIR TORRES DE SOUZA
Interno - 423174 - AMILTON PAULO RAPOSO COSTA
Externo à Instituição - FELIPE DE JESUS MORAES JUNIOR - UEMA
Externo à Instituição - ISOLDA MÁRCIA ROCHA DO NASCIMENTO - UFPI
Externo à Instituição - RICARDO DE MACÊDO CHAVES - UEMA
Notícia cadastrada em: 13/10/2014 17:04
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