PENETRAÇÃO BACTERIANA NA INTERFACE IMPLANTE PILAR DAS CONEXÕES CONE MORSE COM INDEXAÇÃO
microinfiltração bacteriana, implante dentário, microgap
O presente estudo microbiológico in vitro, investigará a infiltração bacteriana na interface implante/pilar em diferentes sistemas de conexões Cone Morse, utilizando pilares protéticos com e sem indexação. A amostra consistirá de 40 implantes osseointegráveis de titânio e 40 pilares protéticos de 2 marcas comerciais distintas. Os conjuntos implantes/pilares serão divididos em 2 grupos (n=20) pertencentes a cada um dos sistemas: Titamax EX ® (Neodent) e Black Fix® (Titanium fix). Cada grupo será subdividido (n=10) em função da variação do pilar protético. Será inoculado 0,1μl com 2,41x106 UFC/ml de suspensão de S. sanguinis no interior dos implantes, com auxílio de micropipeta. Após a inoculação, os pilares protéticos serão cuidadosamente instalados, com o torque recomendado pelos fabricantes. Depois da aplicação do torque, um swab estéril será passado em toda a superfície dos corpos de prova, para garantir que não haverá contaminação externa (teste controle negativo). Todos os corpos de prova e seus respectivos swab serão acondicionados em tubo de ensaio caldo BHI (Brain Heart Infusion). Os meios serão avaliados para observar possível contaminação após 24 h, 48 h, 5, 7 e 14 dias. Observações a olho nu serão realizadas a fim de verificar a presença de contaminação visível, a partir da turbidez do caldo. O processamento e a análise dos dados serão realizados através do programa SSPS®, versão 20.0. Se verificado a normalidade da amostra será utilizado teste paramétrico. No caso de ausência de normalidade será utilizado teste não paramétrico. O nível de significância será de p< 0,05.