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Banca de DEFESA: MARIA SUELEUDA PEREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA SUELEUDA PEREIRA DA SILVA
DATA: 23/02/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE DEFESA PPGED
TÍTULO: EDUCAÇÃO DO CAMPO: contributos da prática educativa para construção da identidade dos educandos/as ao campo.
PALAVRAS-CHAVES: Educação do campo. Prática educativa. Identidade. Pertencimento.
PÁGINAS: 135
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

 

O modelo de Educação oficial pensada para as populações do campo acentuou a histórica desigualdade social e educacional no Brasil, contrastando com os modos de vida, com os saberes do povo e com a dinamicidade do dia-a-dia camponês. É nesse contexto que surge a Educação no e do Campo como estratégia de transformação social, cultural e humana da população camponesa, incorporando instrumentos de mobilização necessários para fazer ecoar as vozes das populações que vislumbram superar a visão negativa de campo e para serem reconhecidas pelas suas especificidades, identidade e dinâmica, pela sua rica diversidade, e pela efetiva capacidade de contribuir para reafirmar o pertencimento com o seu lugar. A partir dessas reflexões estabelecemos a seguinte questão problema: Como as práticas educativas desenvolvidas na Ecoescola Thomas a Kempis contribuem para construção da identidade camponesa dos educandos/as? A pesquisa tem como objetivo, analisar as contribuições da prática educativa desenvolvida no contexto da Educação do Campo para construção da identidade camponesa dos educandos/as. Para a fundamentação das discussões sobre Educação do Campo dialogamos com: Caldart (1997), Fernandes (2002), Molina (2004),  Arroyo (2005), dentre outros. Sobre Práticas Educativas: Freire (1985), Franco (2012), Paludo (2012), Charlot (2013), dentre outros. Acerca da Identidade nos fundamentamos em: Gadotti (1995), Hall (1992), Woordward (2000), Balman (2005), entre outros. A pesquisa foi desenvolvida na Ecoescola Thomas a Kempis, da zona rural do município de Pedro II, e constituir-se como pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso referenciado em Yin (2015). Recorremos à entrevista semiestruturada, a observação e ao questionário como dispositivos para produção dos dados empíricos. Em seguida foram organizados em eixos categoriais, para posteriormente ser analisados com o apoio da técnica de análise de conteúdo com base em Bardin (1977). O estudo aponta que o processo educativo desenvolvido na Ecoescola demonstra que o fazer metodológico considera a relação dialógica constante entre teoria e prática, favorecendo aos educandos/as refletir criticamente acerca dos elementos que a escola entende ser fundamental para a construção da identidade camponesa.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2175251 - JOSANIA LIMA PORTELA CARVALHEDO
Interno - 1167868 - ANTONIA EDNA BRITO
Interno - 1703312 - ELMO DE SOUZA LIMA
Externo à Instituição - LUCINEIDE BARROS MEDEIROS - UESPI
Externo à Instituição - MARIA DO SOCORRO SILVA - UFCG
Notícia cadastrada em: 17/02/2017 09:09
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