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Banca de DEFESA: CLÁUDIA LÚCIA ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLÁUDIA LÚCIA ALVES
DATA: 21/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Defesas do PPGEd
TÍTULO:

A ETNOMATEMÁTICA APLICADA A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NAS ESCOLAS FAMÍLIAS AGRÍCOLAS DO PIAUÍ


PALAVRAS-CHAVES:

Etnomatemática. Ensino de Matemática. Pedagogia da Alternância. Prática Educativ


PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Métodos e Técnicas de Ensino
RESUMO:

O ensino de Matemática na educação básica tem despertado interesse dos docentes e pesquisadores da área, face às problemáticas evidenciadas no cotidiano da sala de aula e nos exames nacionais de avaliação como a evasão, carência de docentes habilitados, obstáculos no ensino-aprendizagem, descontextualização dos conteúdos dentre outros. Ações têm sido desenvolvidas com o intuito de suplantar tais problemáticas, que vão desde a oferta de cursos de graduação modulados à atividades de formação continuada para docentes e produção de material didático adaptados a realidades específicas. Nesse contexto, emergem propostas como a aplicação dos princípios pedagógicos da Etnomatemática em articulação com os pressupostos teórico-metodológicos da Pedagogia da Alternância, visando à relação teoria-prática no ensino-aprendizagem em Matemática. A pesquisa tem como problema o seguinte enunciado: Como os princípios pedagógicos da Etnomatemática se articulam com os pressupostos teóricos-metodológicos da Pedagogia da Alternância nas Escola Famílias Agrícolas do Piauí? Seu objetivo geral é investigar como os princípios da Etnomatemática se articulam com os pressupostos teórico-metodológicos no contexto da Pedagogia da Alternância, em Escolas Famílias Agrícolas do Piauí. Especificamente visa: a) caracterizar o ensino de Matemática na Escola Família Agrícola; b) identificar as formas de abordagens da Etnomatemática na Escola Família Agrícola; c) descrever como a Etnomatemática pode potencializar os processos de contextualização da prática educativa de Matemática nas Escolas Famílias Agrícolas. A pesquisa está embasada em teóricos como: Freire (1996), D’Ambrósio (1997, 1996), Valente (1999), Calaça (2010), Sousa (2010), Fiorentini (1995), Mendes (2009), Sarmento (2011), Gimonet(2007), Zamberllan (1995), Calliari (2002), Jesus (2011) e Begnami (2012) dentre outros. O estudo é descritivo de natureza qualitativa. Para a coleta de dados foram utilizados o questionário, a entrevista semiestruturada e a observação. A análise qualitativa dos dados se desenvolveu a partir de duas categorias: Ensino de Matemática e Prática Educativa, e suas respectivas subcategorias tendo como referência a análise de conteúdo de Bardain (1997). A coleta de dados do estudo empírico ocorreu nas Escolas Famílias Agrícolas de ensino médio do (a): Soínho, Baixão do Carlos, Santa Ângela, Montes Claros e Serra da Capivara. Os sujeitos deste estudo foram professores que ministram a disciplina Matemática nessas escolas no contexto da Pedagogia da Alternância. A partir dos dados produzidos percebemos que a compreensão dos interlocutores desta pesquisa a cerca da educação do campo, refere-se a uma educação relacionada com a realidade do aluno, da família e comunidade que o cerca, valorizando os saberes oriundos da sua cultura, da sua vivência, exigindo assim, um ensino de Matemática que seja feito de forma contextualizado, trabalhado a partir do conhecimento empírico que o aluno traz consigo, procurando compreender o saber/fazer deste sujeito, proporcionando uma construção e reconstrução do conhecimento, uma vez que nesta condições a relação teoria-prática está em permanente interação; a Etnomatemática surge como mais um auxílio ao ensino dessa disciplina, que vem se mostrando ao longo dos anos como a grande vilã no que se refere a aprovação/reprovação e evasão dos alunos nas instituições de ensino, em especial aos alunos do campo. Assim, tanto a proposta metodológica da Etnomatemática quanto da Pedagogia da Alternância buscam um novo fazer nas práticas da educação campesina, haja vista, que ambas valorizam os saberes oriundos do sujeito do campo. No que se refere ao ensino da Matemática, é a passagem de uma Matemática da prática para uma Matemática da teoria.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1349937 - JOSE AUGUSTO DE CARVALHO MENDES SOBRINHO
Interno - 3167693 - MARIA DA GLORIA SOARES BARBOSA LIMA
Externo ao Programa - 423606 - GILVAN LIMA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - ADEMIR DAMASIO - UNESC
Notícia cadastrada em: 09/01/2014 16:42
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