SOCIOPOETIZANDO A FILOSOFIA DE JOVENS SOBRE AS VIOLÊNCIAS E A RELAÇÃO COM A CONVIVÊNCIA NA ESCOLA, EM TERESINA - PI
Palavras-chave: Violências. Convivência. Jovens. Escola Pública. Sociopoética.
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo geral de analisar a filosofia dos jovens presentes na produção dos confetos (conceitos + afetos) sobre as violências na relação com a convivência na escola, no Centro Estadual de Educação Profissional “Prefeito João Mendes Olímpio de Melo” PREMEN-NORTE, em Teresina/PI. A análise dos confetos sobre este tema-gerador possibilitou a observação de vários aspectos do nosso sistema educacional, que foram possibilitados através da concretização dos objetivos específicos: a) Identificar o que os jovens pensam sobre a relação entre as violências e a convivência na escola; b) Favorecer a criação de outros modos de pensar a relação entre as violências e a convivência na escola; c) Identificar as implicações da relação entre as violências e a convivência na escola na vida destes jovens e d) Perceber o que pode o corpo dos jovens na relação entre as violências e a convivência na escola. Foram referenciais para a construção desta pesquisa: Abromovay (2006), Bourdieu (1997), Foucault (1987), Maffesoli (1987) no que trata das violências. Na produção dos dados, utilizei a abordagem Sociopoética com as leituras de Deleuze (1992), Gauthier (1999, 2003, 2013), Adad (2005, 2011, 2012), Petit (2012, 2013) dentre outros. A sociopoética realiza-se com o corpo todo e por meio da formação do grupo-pesquisador, com vivencias em oficinas. No percurso, utilizou-se do diário de itinerância e de técnicas artísticas na construção do conhecimento coletivo tendo em vista o tema-gerador. O grupo-pesquisador era formado por 11 (onze) jovens alunos da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio integrados a Cursos técnicos de Eventos, de Produção de Moda, Contabilidade, Meio Ambiente e Recursos Humanos. A produção dos dados foi realizada com a técnica do Parangolé que se subdivide em duas partes: Os Retalhos e o Parangolé das Violências na sua relação com a Convivência na escola. Esta pesquisa trouxe como resultado a produção de confetos heterogêneos e desterritorializados repletos de subjetividades e expressividade sobre as violências e a sua relação com a convivência na escola, cartografada em duas linhas do pensamento do grupo-pesquisador: Tipos de violências e seus efeitos no corpo dos jovens e na Convivência na Escola e Os Sentidos da Convivência na Relação com as Violências.