Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEORGE LUCAS DA SILVA OLIVEIRA SOARES
DATA: 10/01/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto - Google meet -> http://meet.google.com/txr-yizc-kic
TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO LÍQUIDO DA CASTANHA DE CAJÚ TÉCNICO (LCCT) COMO FLUIDO DE CORTE APLICADO VIA TÉCNICA MQL NO TORNEAMENTO DO AÇO AISI 1045
PALAVRAS-CHAVES: Torneamento; Líquido da Castanha de Caju (LCC); Técnica MQL; Aço AISI 1045
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Mecânica
SUBÁREA: Processos de Fabricação
ESPECIALIDADE: Processos de Fabricação, Seleção Econômica
RESUMO:
O desenvolvimento de fluidos de corte é crucial para otimizar a eficiência, a qualidade e a sustentabilidade dos processos de manufatura. Esses fluidos reduzem atrito e calor, prolongam a vida útil das ferramentas, melhoram a qualidade superficial das peças e garantem maior precisão e produtividade. Recentemente, fluidos à base de óleos vegetais têm se destacado como alternativa sustentável aos óleos minerais, por serem biodegradáveis e oferecerem excelente desempenho em lubrificação e refrigeração. A escolha adequada do fluido, considerando suas propriedades e aplicações, é essencial para melhorar o desempenho do processo e reduzir custos. Assim, a pesquisa por fluidos de base vegetal permanece fundamental para combinar alta performance e responsabilidade ambiental na manufatura. Nesse contexto, esse trabalho busca analisar a utilização do fluido vegetal do Líquido da Castanha de Caju, em estado técnico, LCCt, aplicado via técnica MQL no torneamento do aço AISI 1045 em estado normalizado e endurecido. A adição de nanopartículas de Al2O3 ao LCCt também foi avaliada. Além disso, para fins de comparação, foram realizados testes em condições a seco e com a utilização de um fluido de corte integral comercialmente disponível (Vascomill). Para o aço em estado endurecido foram analisados os avanços de 0,11 mm/rev e 0,23 mm/ver e 0,23 mm/rev e 0,35 mm/rev para o normalizado. Os parâmetros de saída avaliados foram a rugosidade da superfície usinada (parâmetro Ra), corrente elétrica da máquina-ferramenta e os cavacos gerados durante o processo. Para os ensaios de torneamento do material em estado endurecido, o desgaste da ferramenta de corte e seus mecanismos foram avaliados via microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados demonstraram que o LCCt contribuiu para melhorar o acabamento superficial das peças e reduzir a corrente elétrica requerida pela máquina-ferramenta, independentemente do avanço, estado do material ou adição de nanopartículas. A análise dos cavacos sugere que a utilização do LCCt apresenta resultados semelhantes ou até superiores em comparação ao fluido de corte comercialmente disponível em termos de lubrificação e refrigeração. No torneamento de aço endurecido, o LCCt sem partículas sólidas reduziu o desgaste de flanco em relação ao óleo industrial e à condição a seco, enquanto o LCCt com Al2O3 apresentou desempenho semelhante ao óleo industrial. Assim, o LCCt se mostra uma alternativa eficaz e sustentável aos fluidos de corte industriais aplicados via técnica MQL, com vantagens em custo e impacto ambiental.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2340334 - RAPHAEL LIMA DE PAIVA
Interno - 1229211 - MARCOS GUILHERME CARVALHO BRAULIO BARBOSA
Externo à Instituição - 344.535.318-26 - DÉBORAH DE OLIVEIRA - UnB