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Banca de DEFESA: NÁGILA IANE PACHECO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NÁGILA IANE PACHECO
DATA: 13/02/2025
HORA: 08:30
LOCAL: Sala 407
TÍTULO: NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS INCORPORADAS COM MEROPENEM – DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CONTRA ISOLADOS CLÍNICOS MULTIRRESISTENTES
PALAVRAS-CHAVES: Complexo polieletrolítico; Nanopartículas poliméricas; Multirresistência; Carbapenêmicos
PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Biomedicina
RESUMO:

A resistência de bactérias patogênicas aos agentes antimicrobianos está evoluindo desde o advento da terapia antimicrobiana e continua sendo um grave problema na prática clínica. É imprescindível o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos, que pode ser baseado em produtos naturais, que são compostos químicos originários da fauna e flora, a fonte primordial para a descoberta de novas moléculas bioativas, importante nos campos da ciência e tecnologia. Entre os numerosos polissacarídeos da natureza, a goma do cajueiro e a goma do angico vermelho se destacam como heteropolissacarídeos ácidos, e caracterizam-se por serem solúveis em água, com potencial para aplicações biomédicas e farmacológicas, incluindo a síntese de nanopartículas. Os β-lactâmicos possuem um papel importante dentre os agentes antimicrobianos, entre os carbapenêmicos mais utilizados está o meropenem, antimicrobiano eficaz de amplo-espectro, usado para tratar infecções hospitalares complicadas. O objetivo desse estudo foi realizar complexação polieletrolítica com a goma do angico quaternizada e a goma do cajueiro carboximetilada, para incorporação do meropenem, bem como avaliar o potencial antibacteriano das nanopartículas, e a toxicidade. Foram sintetizados 18 sistemas, caracterizados por DLS, PDI e potencial Zeta. Após estas primeiras análises, alguns sistemas foram escolhidos para avaliação da estabilidade, caracterização por FTIR, microscopia eletrônica de varredura e de força atômica, avaliação da atividade antibacteriana, contra isolados clínicos multirresistentes, de acordo com a CLSI (2024), além da avaliação do perfil hemolítico. O melhor sistema apresentou tamanho de 56,24 ± 4,67 nm, PDI de 0,198, potencial zeta de +10,6 mV, morfologia esférica e potencial antibacteriano contra Acinetobacter baumannii produtora de carbapenemase (VIM), Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (NDM) e beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) e Pseudomonas aeruginosa multidroga resistente. Quanto ao potencial hemolítico, os sistemas nanoestruturados avaliados apresentaram 20,15% a 1,49% de hemólise na maior concentração (256 μg/mL), enquanto o meropenem livre promoveu cerca de 35% de hemólise na mesma concentração. Com os resultados obtidos até o momento, foi possível observar que a concentração e a ordem de adição dos polímeros influenciam na nanopartícula obtida, e que os sistemas obtidos possuem potencial antibacteriano, contra cepas hospitalares resistentes, com menor toxicidade, em relação ao fármaco livre, no modelo estudado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 995.***.***-68 - ALYNE RODRIGUES DE ARAUJO - UFPI
Interno - 1718303 - DURCILENE ALVES DA SILVA
Externo ao Programa - 2988366 - SÁVIA FRANCISCA LOPES DIAS
Externo à Instituição - 040.***.***-50 - ANTÔNIA CARLA DE JESUS OLIVEIRA - UFPE
Notícia cadastrada em: 29/01/2025 15:13
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