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Banca de QUALIFICAÇÃO: VICENTE DE PAULA SOUSA JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VICENTE DE PAULA SOUSA JUNIOR
DATA: 03/07/2024
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/fvb-khvi-uvx
TÍTULO: Complexo de Campo Maior: As dinâmicas de uso e cobertura da terra na Floresta Tropical Sazonalmente Seca
PALAVRAS-CHAVES: Sensoriamento Remoto. Desflorestamento. Biomassa. Caatinga. SDTF.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Este estudo investiga as dinâmicas da paisagem do Complexo Campo Maior (CMC) na floresta tropical seca da Caatinga brasileira, empregando métodos de sensoriamento remoto para analisar as mudanças de uso e cobertura da terra (LULC) e suas variações na biomassa acima do solo (AGB). A caracterização do regime de chuvas emerge como crucial para mapeamentos LULC precisos, especialmente no contexto de florestas tropicais sazonalmente secas (SDTF). Expandindo a investigação, o estudo quantifica a AGB em mosaicos agrícolas–pastorais no CMC. O objetivo principal é compreender a interação entre chuvas, deflorestamento e as alterações na biomassa nessa região. Utilizando a plataforma Google Earth Engine (GEE), dados de chuvas da coleção CHIRPS são extraídos, e mapas LULC são gerados utilizando imagens do Landsat 8 e um classificador Random Forest. A distribuição temporal das chuvas é examinada, destacando os meses de junho a outubro com a menor média de chuvas. O ano de 2019 se destaca pelo maior número de dias consecutivos com chuvas abaixo de 5 mm. O desflorestamento atinge o pico em 2018 (20,19%), contrastando com 2020, que exibe a menor proporção de desflorestamento (11,95%) e a maior taxa de regeneração (20,33%). Aproveitando o processamento de nuvens via sensoriamento remoto e índices de vegetação, são identificadas variações significativas nos valores de AGB entre diferentes classes de uso e cobertura da terra ao longo da última década. Os valores de biomassa variam amplamente, de 0 a 20 Mg.ha-1 (mínimo), 53 a 419 Mg.ha-1 (máximo) e 19 a 57 Mg.ha-1 (média). Áreas de plantação florestal, pastagem, cana-de-açúcar e soja exibem diferenças notáveis nos valores de AGB. Nas áreas de formação florestal, os valores de AGB variam aproximadamente de 0 a 278 Mg.ha-1, com um valor médio anual de 56,44 Mg.ha-1. Essas percepções fornecem informações valiosas para proprietários rurais e autoridades governamentais, orientando decisões relacionadas à gestão agrícola, práticas de irrigação, conservação da biodiversidade e restauração ambiental no território semiárido no contexto das mudanças climáticas globais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2098982 - GIOVANA MIRA DE ESPINDOLA
Interno - 1046342 - ELAINE APARECIDA DA SILVA
Externo ao Programa - 2284564 - SONIA MARIA RIBEIRO DE SOUZA
Externo à Instituição - Carolina Moutinho Duque de Pinho - UFABC
Notícia cadastrada em: 18/06/2024 11:15
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