O USO DO PLOSSACARÍDEO SULFATADO DA DIGENEA SIMPLEX (PLS) COMO TERAPIA ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA DE CROHN EXPERIMENTAL INDUZIDA POR TNBS EM RATOS
Digenea simplex, Doença de Crohn, Inflamação
O conjunto de seres vivos classificados como algas apresentam-se com características bastante diferenciadas. Algas como as macroalgas marinhas podem ser consideradas como uma fonte potencial de nutrientes devido possuírem grandes quantidades de carboidratos e proteínas. Os polissacarídeos sulfatados (carboidratos) de algas vermelhas tem sido extensivamente estudados. Recentemente estudos experimentais demonstraram que o polissacarídeo sulfatado da Digenea simplex, um tipo de alga vermelha, foi capaz de diminuir parâmetros agudos da inflamação sistêmica em modelos de inflamação e nocicepção. Tendo-se conhecimento desse potencial da Digenea simplex, torna-se viável a avaliação da atividade anti-inflamatória deste carboidrato no modelo da Doença de Crohn, bem como avaliar sua participação na proteção da mucosa intestinal. A Doença de Crohn, caracteriza-se por um processo inflamatório crônico transmural, persistente ou recidivante, de intensidade variável, não curável por tratamento clínico ou cirúrgico e que acomete o trato gastrointestinal de forma uni ou multifocal. Devido as condições apresentadas por tal patologia e sabendo-se que o polissacarídeo representa uma importante ferramenta contra processos inflamatórios sistêmicos, se faz pertinente este estudo no tratamento pré-clínico da Doença de Crohn