A Cybersickness resulta do conflito vestíbulo-visual, ou seja, a incoerência entre as sensações relacionadas com movimento real, no ambiente virtual, e os estímulos visuais. Em resposta ao meio virtual, no indivíduo que desenvolve essa alteração, pode-se observar desconfortos, tais como aumento da salivação, tontura, enjôo, dentre outros. Este estudo tem como objetivo analisar o controle de inibição do Movimento Ocular Sacádico (MOS) na indução da Cybersickness por meio da imersão virtual 3D. Foi utilizado o Motion Sickness Susceptibility Questionnaire (MSSQ) para estabelecer a predisposição da participante à Cinetose, o Sickness Susceptibility Questionnaire (SSQ) para quantificar os sinais e sintomas de dividir em GC (Grupo controle) e GCS (Grupo Cybersickness) e o MSSQ para ver a propensão do indivíduo à Cinetose e realizado o EEGq durante a realização da tarefa Go-No Go na barra de diodos emissores de luz (LED), antes e depois à IV 3D (Imersão Virtual 3D). Os resultados parciais demonstraram que houve um aumento significativo da Potência Absoluta de Teta em ambos os grupos comparando os momentos antes e depois. Assim, observou-se também uma diferença significativa do GCS em relação GC, analisando-se o aumento da Potência Absoluta de Teta.