Introdução: A diabetes mellitus é um problema de saúde pública, sua complicação mais comum é a neuropatia periférica diabética (NPD), que aumenta o risco de úlceras do pé diabético, amputações de membros inferiores e promove alterações no sistema nervoso culminado com déficit no equilíbrio e risco aumentado de quedas. Objetivo: Avaliar o equilíbrio estático, de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2, com e sem NPD. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional, para o qual serão recrutados 60 indivíduos com idade entre 60 e 90 anos, alocados em três grupos. O primeiro grupo (G1) será composto por indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 com neuropatia periférica, o segundo grupo (G2) por indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 sem neuropatia periférica e o terceiro (G3) será o grupo controle, com indivíduos sem diabetes. Os critérios de inclusão para o G1 e G2 são indivíduos que possuam diagnóstico de diabetes tipo 2, não apresentem amputação e/ou diagnóstico prévio de disfunções do sistema nervoso que ocasionem déficit de equilíbrio, exceto neuropatia periférica diabética. A avaliação do equilíbrio será realizada utilizando a plataforma de força, um instrumento capaz de medir os três componentes da força, Fx, Fy e Fz, correspondendo respectivamente às direções anteroposterior, mediolateral e vertical. Para a avaliação estabilométrica os voluntários realizarão dois blocos de tarefas sobre a plataforma de força: apoio bipodal com olhos abertos (BEO) e apoio bipodal com olhos fechados (BEC) por 120 segundos e o padrão das oscilações do CoP serão averiguados no domínio do tempo, da frequência e pela análise espectral. Após a coleta os dados serão armazenados e receberão tratamento estatístico para comparação intergrupo dos resultados obtidos. A pesquisa segue os preceitos éticos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), contando com a prévia autorização do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí.