Notícias

Banca de DEFESA: CLARISSY ANDRADE COSTA MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSY ANDRADE COSTA MEDEIROS
DATA: 19/01/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE AGENTES DA CROMOBLASTOMICOSE À PILOCARPINA E A SUA COMBINAÇÃO COM ANTIFÚNGICOS
PALAVRAS-CHAVES: Alcaloide imidazólico, terbinafina, posaconazol, combinação de fármacos, reposicionamento de fármacos, Fonsecaea spp.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:
A Cromoblastomicose (CBM) é definida como uma infecção fúngica subcutânea resultante da implantação traumática de fungos negros. A eficácia da terapia para a CBM está relacionada à gravidade e ao tempo de evolução da doença, ao agente etiológico e às complicações do paciente. É considerada, por isso, uma micose de difícil tratamento e apresenta grande índice de recidivas. Nesse sentido, a combinação de fármacos e o reposicionamento são úteis e podem contribuir para o tratamento. O uso de plantas medicinais é uma prática realizada desde os primórdios da civilização e hoje vem sendo uma grande aliada para a medicina moderna. Uma das substâncias de destaque encontradas nas plantas são os alcaloides, os quais estão presentes em grande quantidade no Pilocarpus microphyllus, popularmente conhecido como Jaborandi. Dentre estes alcaloides, a pilocarpina é empregada na clínica há muitos anos no tratamento do glaucoma e em casos de xerostomia. Pelo fato desse composto possuir um grupamento funcional semelhante ao dos fármacos antifúngicos azólicos, essa substância pode apresentar efeito antifúngico. Visto que a pilocarpina foi estudada anteriormente e apresentou ação contra outros fungos, é esperado que ela demonstre atividade antifúngica contra os agentes da CBM. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antifúngica in vitro da pilocarpina, bem como combinada com antifúngicos disponíveis no mercado (itraconazol, posaconazol, Terbinafina e anfotericina B) frente a agentes da cromoblastomicose. O teste de susceptibilidade fúngica foi realizado por meio da técnica de microdiluição em caldo preconizada pelo documento M38-A2 do Clinical and Laboratory Standards Institute. A interação entre a pilocarpina e os antifúngicos foi avaliado pelo método de tabuleiro de xadrez. Para determinar o tipo de interação entre os fármacos, o Índice Fracionário de Concentração Inibitória foi obtido. A pilocarpina não foi capaz de inibir os fungos (n = 14) na faixa de concentração testada (CIM>256μg/mL). Entretanto, as combinações terbinafina/pilocarpina e posaconazol/ pilocarpina demonstram sinergismo contra oito dos quatorze isolados testados. As combinações itraconazol/pilocarpina e anfotericina/ pilocarpina foram sinérgicas para apenas seis e cinco dos quatorze isolados, respectivamente. Não houve antagonismo entre as interações avaliadas. Com base nos resultados apresentados, pode-se concluir que as melhores combinações foram entre a pilocarpina e os antifúngicos terbinafina e posaconazol, as quais obtiveram os melhores resultados, o que pode ser promissor para o tratamento da cromoblastomicose.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2147346 - TATIANE CAROLINE DABOIT
Externo ao Programa - 841.003.203-10 - LEIZ MARIA COSTA VERAS - UFPI
Externo ao Programa - 995.992.603-68 - ALYNE RODRIGUES DE ARAUJO - UFPI
Notícia cadastrada em: 17/12/2020 15:23
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb05.ufpi.br.instancia1 03/11/2024 16:47