INTRODUÇÃO: A nova cepa do coronavírus, levou ao surgimento da COVID-19, doença de repercussão multissistêmica. Ela apresenta diferentes severidades, onde nos casos mais graves pode resultar em insuficiência respiratória e choque cardiogênico. A fraqueza muscular decorrente do processo infeccioso e de internação, gera sarcopenia em músculos da respiração bem como músculos da motricidade. Conhecer a funcionalidade pós cenário de doença respondem questionamentos quanto ao retorno das atividades cotidianas. OBJETIVO: Avaliar a relação entre testes funcionais e testes de desempenho cardiopulmonar em indivíduos pós-infecção por COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo, do tipo corte transversal. Foram avaliados pacientes entre 18 à 59 anos, de ambos os sexos, com histórico de infecção por COVID-19, não tabagistas e excluídos aqueles que realizaram reabilitação cardiopulmonar pós-infecção, com doença pulmonar prévia, doenças crônicas, obesos e praticantes de atividade física. Os participantes realizaram sete testes; O TSL1, Manovacuometria, TUG, TD2, Ventilometria, PFE e TC6. RESULTADOS: Foram selecionados 59 participantes, sendo excluídos 9. Desse total 52% eram homens e 48% eram mulheres. Os resultados correlacionando TC6 e CVL mostraram valores diretos, de força média e significativos (r=0,3493 e p=0,0134), bem como TC6 e PFE (r=0,4086 e p=0,0035). Os maiores valores de R2 foram entre TUG e
PiMax (R2=0,2407 e p=0,0004), e TC6 e PFE (R2=0,1492 e p=0,0038). CONCLUSÃO: Portanto, esse estudo fornece evidências quanto a relação de testes respiratórios e funcionais em pacientes pós-COVID-19, mostrando correlações significativas em diferentes variáveis como em TSL1 e CVL, TC6 e PFE, e TUG e PiMax.