A partir da reestruturação do sistema de controle interno do poder executivo federal ocorrido após a promulgação da Constituição Federal de 1988, as unidades de auditorias internas se constituíram em um importante componente do controle interno, cuja atuação através de orientações e recomendações tem por objetivo agregar valor e diminuir os riscos da gestão. Neste sentido, o presente trabalho pretende analisar quais fatores determinam a decisão do gestor de não atender a uma recomendação de auditoria. Trata-se de um estudo de caso sobre o Instituto Federal do Pará (IFPA) e as hipóteses a serem testadas consideram que decisão sobre a implementação está relacionada com entendimento do gestor acerca da relevância da atuação do órgão para o aperfeiçoamento da gestão ou a possibilidade do gestor sofrer influencias de fatores de ordem política, econômica, institucional, gerencial ou sancionatória. A metodologia utilizada será a análise de conteúdo em relatórios de monitoramento elaborados pela Auditoria Interna do IFPA e entrevista semi estruturada, que se ampara nos estudos de Oliver (1991), que determinou quais as respostas estratégicas das instituições quando submetidas à pressão por conformidade.