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Banca de DEFESA: ROMILDO ALVES EPAMINONDAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROMILDO ALVES EPAMINONDAS
DATA: 29/02/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 369- Espaço Integrado I/ CCHL.
TÍTULO: Os Desafios à Implementação da Progressão Parcial como Política de Gestão no Instituto Federal do Piauí
PALAVRAS-CHAVES: Repetência. Evasão. Progressão parcial. Política educacional.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta pesquisa teve como objetivo geral, compreender como tem se desenvolvido a operacionalização do regime de progressão parcial enquanto política educacional e de gestão para correção de fluxo dos cursos técnicos do Instituto Federal do Piauí - IFPI. Com essa finalidade, investigou-se dois Campi da instituição, situados ao sul do Estado do Piauí que, como os demais 16, a partir 2020 estariam legalmente obrigados a ofertar o Regime de Progressão Parcial aos estudantes dos Cursos Técnico Integrados ao Médio e Concomitante/Subsequente. Os objetivos específicos deste trabalho são: identificar quais são os objetivos, regras e normas do Regime de Progressão no IFPI; identificar os atores locais responsáveis pela operacionalização dessa política nos campi; compreender como os atores responsáveis pela implementação dessa política interpretam seus objetivos no contexto da sua operacionalização, bem como as dificuldades e potencialidades dessa política; e compreender como os atores responsáveis pela implementação dessa política interpretam seus objetivos no contexto da operacionalização. A pesquisa partiu do pressuposto de que a superação do insucesso escolar tem ganhado cada vez mais força na agenda das políticas públicas educacionais. Em vista disso, políticas de não retenção têm sido desenvolvidas na Educação Básica com o objetivo de mitigar os efeitos da reprovação, e consequentemente corrigir o fluxo escolar. No âmbito do Instituto Federal do Piauí - IFPI, a principal política de não retenção se apresenta na forma da Progressão Parcial. Com o surgimento dessa nova política educacional, algumas questões de ordem prática, normativas e teóricas, se colocam como desafios a serem superados pelos implementadores. Diante disso, a questão norteadora da pesquisa se baseia na seguinte indagação: como tem se desenvolvido a operacionalização do regime de progressão parcial enquanto política educacional e de gestão para correção de fluxo dos cursos técnicos integrados ao ensino médio? Como método de estudo para o desenvolvimento desta pesquisa, optou-se por uma abordagem qualitativa por intermédio do estudo de caso. Para a coleta de dados, os instrumentos selecionados foram a análise de documentos, incluindo-se as normas gerais e específicas (resoluções normativas), atas; observação e entrevistas. Essas entrevistas foram realizadas de forma virtual, utilizando-se a plataforma Google meet. Os resultados evidenciam que os desafios à implantação da progressão parcial compreendem situações tanto de ordem prática, quanto atitudinais, uma vez que, segundo a visão dos implementadores, não há professores em número suficientes, o tempo para planejamento e execução das tarefas é exíguo, assim como falta uma adesão mais efetiva dos participantes do regime de PP. Embora tenha se constatado também, segundo os argumentos dos implementadores, que a política tem se mostrado eficiente no propósito de corrigir o fluxo e recuperar parcialmente a aprendizagem. Estes resultados podem contribuir tanto no desenvolvimento de outras pesquisas acadêmicas acerca da Progressão Parcial (percepção dos discentes e impacto na aprendizagem), quanto podem incentivar a elaboração de estratégias que possam mitigar, ou até eliminar os problemas de implementação da política educacional analisada.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 823.563.003-68 - ANA KEULY LUZ BEZERRA - UFPI
Externo à Instituição - DIEGO DE QUEIROZ MACHADO - UFC
Presidente - 016.322.523-09 - RAFAEL FERNANDES DE MESQUITA - UFPI
Notícia cadastrada em: 07/02/2024 16:52
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