Adaptar-se às mudanças econômicas, tecnológicas e sociais e atingir os objetivos
organizacionais, planejar e gerenciar a carreira profissional, ao longo da vida, tem se tornado um
desafio cada vez maior. Com isso, as habilidades transversais têm ganhado maior importância nos
últimos anos. Na perspectiva de a gestão do conhecimento contribuir com o desenvolvimento
organizacional por meio das competências transversais, o objetivo geral, aqui, consiste em analisar a
relação entre a gestão do conhecimento e o desenvolvimento de competências transversais no
Instituição Federal do Pará - IFPA. O tipo de pesquisa apoia-se na visão positivista da ciência que se
fundamenta na ontologia realista e na epistemologia objetivista. A abordagem metodológica é a
quantitativa que busca entender como os dados coletados se relacionam com uma teoria pré-existente,
permitindo testar ou validar essa teoria com base nos resultados obtidos e, classifica-se como
descritiva. Esse tipo de pesquisa investiga as conexões entre as variáveis que o pesquisador quer
compreender e emprega descrições para avaliar a intensidade dessas relações baseadas em amostras
representativas de uma população. A amostra foi composta por servidores técnicos administrativos e
docentes do IFPA, que se disponibilizaram a responder ao questionário. Para isso, o instrumento de
coleta de dados proposto para a pesquisa teve o formato de questionário SurveyMonkey. O
questionário utilizou escala Likert de 5 pontos para as variáveis competências transversais e
profissionais, e de 7 pontos para as variáveis de Gestão do Conhecimento. Os resultados das hipóteses
H1, H2 e H3 corroboram a visão predominante na literatura de que a gestão do conhecimento tem um
impacto positivo no desenvolvimento de competências transversais. Isso indica que a aplicação do
conhecimento é um elemento essencial para o desenvolvimento de competências transversais.
Contudo, um achado importante que merece destaque é a necessidade de suporte organizacional para
a aplicação do conhecimento. Assim, é fundamental investir em políticas de gestão de pessoas que se
concentrem na aplicação e compartilhamento do conhecimento. Esse investimento facilitará o
desenvolvimento de competências transversais que estejam alinhadas com os objetivos estratégicos
da instituição, sem deixar de valorizar os servidores.